Finalmente consegui atualizar aqui, ficaram com saudades?

꧁Desejo uma ótima leitura para todos꧂

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Às nove da noite, Yibo está no seu quarto sentado na cama concentrado lendo um livro esperando Zhan chegar, enquanto Seungyoun e Sungjoo já estavam se preparando para ir embora.

De repente, a porta foi aberta e Zhan entrou jogando suas coisas de lado e foi direto para Yibo e o abraçou fortemente enquanto enterra seu rosto no pescoço.

Yibo se assustou um pouco, pois não estava esperando por isso.

"Senti tanto sua falta…" Zhan choramingou enquanto passava seu nariz no pescoço alheio.

Yibo deixou o livro de lado e olhou para Seungyoun e Sungjoo que pararam de fazer suas coisas e estavam olhando para eles com um sorriso no rosto. Yibo sentiu seu rosto esquentar, segurou Zhan pelo ombro para afastar e olhar para ele.

"Zhange, nós não estamos sozinhos… pare com isso" Yibo sussurrou.

Zhan virou seu rosto para o lado e deu um olhar mortal para os meninos fazendo eles entenderem que já era para terem saído.

"Bom, já estamos nos retirando… vamos Sungjoo, o casal precisa de privacidade agora" Seungyoun segurou o pulso de Sungjoo e puxou até a porta.

"Obrigado!" Zhan disse entre os dentes.

Eles saíram do quarto e Zhan olhou para Yibo novamente.

"Está tudo bem? Eles fizeram alguma coisa com você?" Zhan perguntou segurando o rosto dele.

"Não, foi tudo bem, eles me respeitam apesar de serem um pouco atrevidos e me ajudaram muito hoje também" Yibo respondeu.

"Que bom meu amor, eu senti tanto sua falta…" Zhan sussurrou.

"Eu também senti…"

Passou os braços em volta do pescoço dele e puxou para um beijo. Segurou o rosto de Zhan para se afastar do beijo.

"Coelhinho, eu quero te falar uma coisa boa que aconteceu hoje" diz animado, tinha um lindo sorriso no rosto. 

"O que foi minha vida?"

Zhan abriu um sorriso também enquanto acaricia os cabelos castanhos.

"Hoje senti meus dedos se moverem, dessa vez foram dois…" Yibo respondeu dando uma risadinha.

"Sério? Que coisa boa meu amor" sorriu orgulhoso para ele e o abraçou fortemente mais uma vez. 

"Sim coelhinho, a minha mãe e Seungyoun ge estavam comigo quando aconteceu, eu estou tão ansioso pra te mostrar também, olha…"

Olhou para o seu pé, assim como Zhan fez. Se concentrou e tentou movê-los, mas dessa vez não conseguiu, eles estavam completamente paralisados.

Logo seus olhos encheram de lágrimas e seu sorriso fechou.

Zhan imediatamente abraçou ele contra o peito e deu um beijo na cabeça. "Shhh, está tudo bem meu amor, eles vão se mover de novo… não chore" esfrega as costas dele para acalmá-lo.

Yibo se aconchegou ainda mais com seu rosto no peito alheio abraçando a cintura, soltou uma respiração profunda para se acalmar e não chorar, mas ainda continua fungando.

(...)

“Xiao Zhan!”

Já se passavam das duas horas da manhã e Yibo estava de mau humor enquanto tentava se ajustar pela quinta vez na cama, tentando ficar em uma posição confortável para dormir.

"Você quer seu outro travesseiro?" Zhan perguntou gentilmente enquanto passava a mão nos cabelos de Yibo para trás, beijando sua bochecha rosada e quente.

“Não, nada está ajudando!” Yibo choramingou puxando seu cobertor e jogou para longe com raiva. “Está muito quente!”

“Ah meu anjinho” Zhan afastou o cobertor e o substituiu por um mais leve, ajustou o ar condicionado para ficar o quarto mais gelado.

Zhan estremeceu um pouco de frio, mas suportou ficar assim para ajudar Yibo, logo começou a massagear a parte inferior das costas dele. “O que posso fazer para ajudá-lo a dormir?”

"Não sei!" Yibo exclamou antes de começar a soluçar enquanto enterrava o rosto no travesseiro. "Eu só quero dormir!"

Yibo soluçou e fungou enquanto Zhan massageava suas costas, manuseando seus nós, antes de voltar sua atenção para seus pés inchados. Yibo enxugou suas lágrimas enquanto sentia o cheiro natural de Zhan, era tão reconfortante. Ele suspirou enquanto Zhan massageava suas costas, quadris e barriga.

“Você é tão forte e incrível, meu anjinho” Zhan sussurrou enquanto continuava amassando o corpo cansado e exausto de Yibo.

"Você é tão resiliente... eu gostaria de poder fazer mais..." ele beijou a curva do pescoço de Yibo, uma tática que sabia funcionar bem para distrair de seu desconforto.

"O que eu posso fazer? Me diga…” ele beijou a nuca de Yibo.

Yibo não disse nada, apenas gemia baixinho enquanto arrastava sua bunda na crescente ereção de Zhan, choramingando carentemente.

Sem perder mais tempo, Zhan os livrou das suas calças e ajustou Yibo de lado. Yibo suspirou quando o pênis de Zhan se alinhou com sua entrada e o empurrou para dentro, enchendo-o lentamente até que ele chegasse ao fundo.

“Fique assim” Yibo murmurou enquanto sentia Zhan balançar de  dentro e para fora dele repetidamente, fazendo-o se sentir flutuante, movendo sua atenção para longe de seu desconforto e para a maneira como sua mancha ficava mais molhada e seu corpo ficava quente e formigando com cada impulso suave.

“Deus, você é tão lindo” a voz de Zhan era ofegante e Yibo gostou da forma como seus braços apertaram em torno de sua barriga enquanto ele continuava penetrando. "Você é tão apertado, tão delicioso…hm" gemeu, agarrou o membro de Yibo e massageou-o enquanto move seus quadris ao mesmo tempo.

“Você pode…” Yibo mordeu os lábios quando um pensamento repentino passou por sua mente.

"O que?" Zhan beijou o ombro de Yibo e empurrou nele novamente.

“Você pode... continuar, mesmo que eu... adormeça” Yibo sussurrou, suas bochechas ficaram mais vermelhas de vergonha por ter pedido algo assim.

Os movimentos de Zhan pararam e Yibo imediatamente se arrependeu de suas palavras.

"Sério?" Zhan perguntou.

“Mn” Yibo assentiu, repentinamente animado com o pensamento e a forma como o cheiro de Zhan ficou espesso de desejo.

"Foda-se..." Zhan sibilou animado e estalou os quadris com mais força e foi mais fundo, fazendo Yibo gemer mais alto.

"Ahh d-devagar c-coelhinho…"

"Desculpa meu anjinho, me empolguei, agora tente dormir..." Zhan deu um beijo na sua têmpora enquanto abraçava em volta do seu busto e continuou a estocar em Yibo, mas dessa vez foi mais lento.

Os movimentos repetitivos começaram a atrair os olhos de Yibo até que ele estivesse adormecendo, sentindo-se cheio e confortável.

(...)

Enquanto isso, no apartamento dos Xiao's, Cheng estava no banheiro sentado no chão embaixo do chuveiro que saia água gelada, ele chorava muito, o chão tinha rastro de sangue descendo pelo ralo, havia uma gilete na sua mão, Cheng tinha cortado seus braços novamente, não aguentava mais ficar daquele jeito, não queria mais viver, queria ser livre dessa dor do seu peito.

"Não tenho ninguém para me ajudar… ninguém me ama…" soluçou baixinho.

Após falar isso, resolveu se levantar do chão, mesmo sentindo muita dor no seu corpo e sentindo fraco por perder muito sangue, desligou o chuveiro e saiu voltando para o quarto, calçou os seus tênis e pegou um casaco, vestiu sem se importar com as roupas molhadas.

Cheng resmungou algo enquanto gemia, pois, o tecido do casaco grudou nos cortes dos seus braços.

Ele não queria perder mais tempo, então foi até a porta do seu quarto e abriu lentamente para não acordar a sua irmã que dormia no quarto à frente. Em passos leves foi para a sala, virou a chave da porta, abriu e saiu deixando ela aberta.

Descendo para a saída do apartamento, se deparou com o vigia do prédio que estava fumando na rua. Cheng, no mesmo instante, se escondeu atrás de uma parede para não ser visto. Quando o vigia voltou para dentro, Cheng soltou um suspiro um pouco aliviado e continuou andando até uma ponte ali perto do apartamento.

Cheng andava sem direção, ele parou e olhou para baixo para ver a altura. O rio embaixo estava um pouco agitado por causa do vento, batia nas pedras com força, a ponte era muito alta também, ficou um pouco assustado, mas para tirar a sua dor, aquilo é o suficiente.

"Isso vai ser rápido, assim que eu tiver contato com essas pedras morrerei na hora… é o que eu espero"

Olhou para os lados lentamente e não tinha ninguém em volta. Respirou profundamente antes de se apoiar na ponte, passou uma perna e depois a outra, virou de costas para a ponte lentamente segurando firme nas bordas e fechou os olhos sentindo uma forte onda de vento para o seu rosto, estava muito frio.

No fundo, ele estava torcendo para que aparecesse alguém e o tirasse dali e dizer-lhe que ainda tinha esperança.

"Cheng ninguém te ama, pula, assim vai ficar tudo bem" sussurrou para si mesmo enquanto se lembrava dos seus 3 anos de namoro com Haikuan.

Cheng sabia de tudo que ele fazia, mas continuou amando, mesmo não merecendo. Uma angústia tomou conta do seu peito, não parecia ter fim, olhou para o seu braço, vendo os cortes que simbolizavam cada traição que ele já teve.

Inclinou o seu corpo um pouco para frente olhando para aquele rio agitado, o vento que sentia soprar no seu rosto. Quando ia se preparando para pular…

"Eu não faria isso se fosse você…"

De repente, ouviu uma voz suave e masculina, abriu os olhos e olhou para o lado esquerdo, viu um homem fechando à porta do carro e veio andando devagar na sua direção.

"Por favor… vai embora, não tenho ninguém para me ajudar…" solucou.

"Estou aqui exatamente para isso, eu quero te ajudar…" andou mais alguns passos até ele.

Cheng estava muito atordoado, não sabia o que fazer, ele não conseguia enxergar o rosto desse homem, estava um pouco escuro na direção que ele vinha. Olhou para baixo novamente.

Soltou um suspiro e soltou a borda para se virar de frente novamente, mas seus pés escorregaram e ele começou a cair.

O homem correu a tempo, segurou o seu braço fazendo ele gemer de dor por causa dos cortes.

"Não tente se soltar da minha mão, vou te puxar de volta" o homem disse alvoroçado usando força para puxá-lo. Ele estava com medo de não conseguir.

Cheng rapidamente segurou o braço do homem com a outra mão enquanto lhe puxava.

O homem passou o braço em volta do busto de Cheng e puxou com mais força fazendo ele desequilibrar para trás e caírem no chão. Cheng ficou em cima e o homem embaixo segurando a sua cintura. Abriram os olhos em simultâneo, e perceberam que os seus rostos estavam muito próximos. Cheng sentiu a respiração acelerada e quente no seu rosto, assim como o homem que não tirava os seus olhos dos dele.

Cheng piscou algumas vezes voltando a si, começou a se afastar do homem e ficou em pé. O homem também se levantou e olhou preocupado para o jovem à sua frente.

"Está tudo bem? Você se machucou?" Perguntou enquanto olhava Cheng passando a mão no braço.

"Me deixe ver o seu braço" segurou o seu pulso e puxou a manga do casaco. Mirando para a luz do poste viu vários cortes no braço dele e ficou chocado, perguntou para si mesmo o que aconteceu.

Imediatamente Cheng puxou o seu braço de volta e cobriu com o casaco mais uma vez.

"Estou bem e obrigado pela sua ajuda" ia andando de novo, mas a sua visão ficou embaçada e cambaleou para trás. O seu corpo havia perdido muito sangue alguns minutos mais cedo.

O homem rapidamente amparou ele.

"Você não está bem, vou te levar para o hospital.." diz enquanto o pega nos braços.

"Não quero voltar para lá" soluçou escondendo o seu rosto no peito do homem.

"Shh está tudo bem, não precisa chorar… vou te levar para o meu apartamento, está muito tarde pra você ficar aqui, você precisa descansar bem. Não se preocupe" disse, pegou a chave do carro e travou.

Segurou Cheng nos braços corretamente e andou até o prédio ali próximo. Subiu ao seu apartamento e entrou indo direto para seu quarto, deixou Cheng na cama e foi procurar algumas roupas secas para ele vestir.

"Vista isso"

Colocou as roupas ao lado dele, pegou um travesseiro e um cobertor para ele, pois iria deixar Cheng no seu quarto enquanto ele ficaria no sofá da sala.

"Depois vou limpar seus braços antes que infeccionem, ainda mais…" disse e saiu do quarto para que Cheng se sentisse confortável para se vestir.

Cheng olhou para as roupas ao seu lado e suspirou.

Minutos depois, o homem voltou ao seu quarto, tinha uma bandeja na mão com um lanche para Cheng. Ao entrar, se depara com o mesmo já trocado de roupa e deitado na sua cama.

"Está tudo bem?"

Se aproximou lentamente dele, na intenção de não assustá-lo ainda mais. 

Cheng olha para ele e assentiu.

O homem sorri para ele, deixa a bandeja na cama e pega a sua maleta de pronto socorro e se senta ao lado dele. "Posso ver seus braços?"

Cheng olha para os seus braços enquanto pensa em mostrar ou não. Desviou o olhar para o homem que esperava, então mostrou, eles estavam bem inflamados. 

"Você é médico?" Cheng perguntou enquanto olhava para a limpeza que o outro já começava a fazer.

"Sim, sou pediatra" respondeu abrindo um sorriso fofo em seus lábios grossos e rosados enquanto passava algodão com um remédio anti inflamatório em cima dos cortes lentamente.

"Oh!" Cheng assentiu e olhou para ele, que afastava alguns fios castanhos claros da testa e colocava atrás da orelha.

O homem levantou os seus olhos castanhos escuros para Cheng também enquanto enfaixava os braços.

"Pronto, agora vou deixar você descansar" quebrou a troca de olhares e ia saindo do quarto, quando ouviu a voz de Cheng.

"Posso saber como é seu nome?" Cheng perguntou.

"Meu nome é Yubin" respondeu e saiu.

Cheng olhou para a porta do quarto se fechando, se deitou olhando para o seu braço e tocou no enfaixe.

(...)

No dia seguinte…

Passavam das sete da manhã quando os olhos de Yibo abriram, podia sentir que sua bunda estava dolorosa e ele podia sentir o gozo seco, o bolo escorregadio na parte interna de suas coxas. Ele sorriu de satisfação sendo abraçado por Zhan. De repente, Yibo voltou a se esfregar nele.

“A-anjinho…” Zhan acordou gemendo ao sentir a bunda de Yibo ainda esfregando contra seu pau. “Você está tentando me matar?”

“Vamos fazer isso de novo” Yibo disse, levando sua mão para trás e alcançando o membro de Zhan.

"Que tal um bom dia primeiro?" Zhan deu uma risada.

Yibo podia senti-lo se movendo e se acariciando até a ereção completa.

“Minha manhã só será boa depois de uma boa foda… coelhinho”

Zhan riu. 

"Oh meu Deus! Quando foi que o meu anjinho inocente ficou tão impuro?"

"É tudo culpa sua, você que me ensinou" Yibo respondeu fazendo um beicinho.

"Como eu devo assumir as minhas responsabilidades?" Zhan perguntou enquanto passava sua mão no quadril alheio para cintura.

"Faça sexo comigo novamente, agora" ordenou fazendo uma cara emburrada.

"Olha só! Estou namorando um pirralho travesso…" riu e deu um beijo no pescoço.

"Agora que você percebeu!" Yibo ri olhando para ele. 

"Não!" Zhan respondeu simplesmente e deu um selinho rápido nos lábios.

"Então entra em mim logo, Zhange… não aguento esperar mais!"

Yibo arqueou as costas impacientemente, levando sua mão à nuca de Zhan e virou o rosto para o lado, colando sua testa na mandíbula alheia, gemeu e mordeu o lábio quando Zhan empurrou para dentro dele mais uma vez.

"Vai mais rápido… coelhinho… quero sentir você…" Yibo gemeu.

Zhan passou o braço embaixo do joelho e levantou a perna dele, e começou a mover seus quadris mais rápido batendo várias vezes no ponto doce, mas estava sendo cuidadoso para não machucar o bebê e Yibo.

Uma hora mais tarde, foram ao banheiro e fizeram mais algumas rodadas dentro da banheira, em seguida tomaram banho refrescante e fizeram sua rotina matinal.

Após vestirem uma roupa confortável, Zhan deu um remédio para enjoo a Yibo e foram para sala de jantar tomar um café da manhã reforçado, com a Sra. Wang. Fazia alguns dias que eles não iam fazer companhia a ela na mesa.

"Mamãe, onde está kuan ge? Ele não vem tomar café da manhã com a gente?" Yibo perguntou e bebeu seu suco.

"Ah não meu bebê, ele viajou hoje mais cedo para resolver um problema da empresa" a Sra Wang respondeu.

Zhan levou a xícara aos lábios e agradeceu aos céus em pensamento por isso, não queria ver ele tão cedo. Porque se o visse, iria matá-lo ali mesmo.

"Ah entendo, espero que ele consiga resolver isso logo" Yibo murmurou e olhou para Zhan que estava em silêncio enquanto comia.

(...)

Como é sábado, Yibo queria ficar agarradinho em Zhan o tempo todo. Depois que terminaram de tomar o café da manhã, Zhan foi para sala com Yibo nos braços e sentou no sofá com ele no colo. Yibo ficou com a cabeça deitada no seu ombro de olhos fechados enquanto sentia as mãos de Zhan massagear seu corpo fazendo-o relaxar totalmente. 

A Sra Wang foi até a sala onde eles estavam empurrando a cadeira de Yibo, deixou ao lado do sofá e sentou na poltrona e sorriu enquanto os olhavam fazendo carinho um no outro. Logo veio a lembrança de quando seu marido fazia isso também, no tempo em que ela estava grávida de Yibo.

De repente, ouviram o celular de Zhan tocar.

Zhan pegou seu celular do bolso e viu uma mensagem de um amigo, pedindo para que ele ocupasse o lugar dele no hospital, pois estava doente. Zhan suspirou e olhou para Yibo, que estava tão confortável em seus braços.

Ele segurou o rosto de Yibo e o fez olhar para ele. "Meu amorzinho, me desculpa… mas eu preciso ir ao hospital hoje"

Yibo fez um beicinho triste, pois queria estar com Zhan o dia todo.

"Oh minha vida não fica assim, eu juro que estarei em casa antes das quatro horas…" deu um beijo na testa.

"Meu bebê, você não vai estar sozinho, mamãe está aqui com você" a Sra Wang disse se aproximando deles.

Yibo ficou calado enquanto olhava para Zhan ainda com um beicinho triste nos lábios, mas ele entendeu que Zhan precisava ir.

Zhan deu um selinho rápido no beicinho e se levantou com ele em seus braços sentando-o de volta no sofá para que ele pudesse ir vestir uma roupa decente. 

A Sra Wang sentou ao lado de Yibo e trouxe a sua cabeça para o ombro e o abraçou enquanto acariciava seu rosto. 

A preocupação de Zhan, é que não daria tempo chamar os meninos para cuidar do seu namorado, ele estava muito atrasado. Mas a Sra. Wang e Yifen se ofereceram para ajudá-lo no que for preciso e que ele não precisaria se preocupar. Então Zhan se despediu deles e foi para o hospital.

(...)

Yibo e a Sra. Wang ainda estavam sentados no sofá da sala olhando revistas e discutindo para ver qual seria o projeto do quarto do bebê.

Yibo queria um quarto mais simples, todo branco com alguns detalhes em bege.

E a Sra Wang queria um quarto de príncipe, cor azul-escuro e branco com desenhos de coroas douradas.

Estava difícil deles chegarem a um acordo, se Zhan estivesse ali, tudo seria diferente.

Minutos depois, Yifen veio até a Sra Wang.

"Senhora, poderia me ajudar com aquele macarrão cremoso, eu não sei como a senhora faz…"

"Claro, mas isso é muito fácil…" a Sra Wang disse para ela, em seguida olhou para Yibo. "filho, volto logo para vermos isso…" apontou para a imagem do quarto que ela queria.

"Mamãe, ainda tem outros projetos para vermos…" Yibo disse.

"Verdade filho, se precisar de alguma coisa… chame a mamãe" a Sra Wang deu um beijo rápido na testa dele.

Yibo assentiu e elas foram para a cozinha.

Ele continuou dando mais uma olhada nas revistas.

Não demorou muito, ouviu-se a campainha tocar.

"Yifen…" Yibo chamou, mas não respondeu.

"Mamãe…" chamou, mas também não respondeu.

Bufou aborrecido, pois ninguém estava ouvindo ele chamar.

A campainha tocou duas vezes seguidas.

"Já vai, pra que tanta pressa?"

Ele resmunga jogando as revistas ao seu lado no sofá, se arrastou um pouco para a beirada do sofá, esticou o braço e puxou a cadeira para mais perto, usou as forças dos braços e se levantou sentando rapidamente na beirada da cadeira, se arrastou um pouco mais e deitou sua cabeça no apoio fechando os olhos soltando um suspiro cansado enquanto encostava a mão na barriga.

"Uhf, está… tudo bem… A-Yuan… conseguimos..." sussurrou extremamente cansado.

A campainha tocou novamente, dessa vez foi várias vezes seguidas…

Ele bufou novamente abrindo os olhos, pegou o controlador e fez a cadeira andar até a porta e abriu. Logo revirou os olhos, pois não queria ver aquela pessoa, era uma visita desagradável.

"Oi coisinha fofa" Xuan lu se inclinou para ele e apertou as bochechas com muita força.

Ela tinha um sorriso cínico no rosto.

Yibo gemeu de dor, segurou nos pulsos dela e a afastou. Levou a mão nas bochechas e massageou.

"O que você faz aqui?" Yibo perguntou.

"Vim conversar com o meu irmão" passou por ele entrando na sala e sentou no sofá, sem ser convidada. "Onde está ele?"

"Ele está no hospital, vai embora…" Yibo abriu completamente a porta e vai até ela.

Xuan lu olhou para ele, fingindo estar triste. "Oh! Xiao Zhan teve coragem de deixar o seu anjinho aqui sozinho, num final de semana?" 

"Não é da sua conta, agora sai da minha casa…" Yibo disse aumentando a voz.

Logo fez uma careta, pois começou a sentir um desconforto, o seu bebê estava ficando agitado também.

Xuan Lu se levantou pegando seu braço. "Olha aqui, seu inválido maldito, eu acho melhor você abaixar o seu tom de voz comigo, senão vou bater em você" ameaçou apertando o braço dele com força.

"Me solta, você está me machucando" Yibo tentou puxar o seu braço da mão dela.

"É pra machucar mesmo, seu inválido nojento" Xuan Lu cerrou os dentes enquanto olhava nos olhos dele, mas logo soltou limpando sua mão na roupa.

Yibo segurou seu braço que apareceu manchinhas vermelhas e começou a massagear.

"Eu não vou embora enquanto o meu irmão não voltar…" Xuan Lu jogou as revistas no chão e sentou novamente colocando os pés no sofá e olhou para ele novamente, prestando atenção no seu corpo largo.

"Você não anda nem um pouquinho? Olha, você está muito gordo, precisa fazer exercícios físicos para estar em forma como eu…" deslizou a mão na sua cintura fina.

"Você deve saber que o meu irmão odeia pessoas fora de forma… aliás eu não vejo por qual razão ele continua com você, só pode estar cego…" revirou os olhos enquanto balançava a cabeça "ah já sei, ele deve estar com você por causa do seu dinheiro…"

Yibo não disse nada por enquanto, estava tentando controlar as suas emoções para não prejudicar o seu bebê, e também estava se controlando para não voar nela e arrancar aquilo que ela chama de cabelos. 

Xuan Lu continuou falando.

"Bem que você poderia ser útil uma vez na vida e trazer um suco pra mim também né, eu sou a visita aqui"

Yibo cerrou os punhos segurando os braços da cadeira com força, a sua raiva por ela só estava aumentando. "Não querida, eu não sou obrigado a fazer nada pra você… pode ir embora da minha casa? Você não é nada aqui"

"Olha só, o anjo que falava sempre que ajudava todo mundo tá mostrando sua verdadeira face, cadê a sua 'humildade' agora, anjinho?"

Yibo ia responder, mas sentiu o seu desconforto ficar maior, então colocou a mão sobre a sua barriga enquanto soltava um gemido baixo.

Xuan Lu ouviu o gemido e olhou para a mão de Yibo que estava na própria barriga e franziu a testa quando percebeu a protuberância.

"O que isso na sua barriga? É uma bolha?"

Se levantou novamente e estendeu a mão para encostar nele. 

Yibo imediatamente deu um tapa forte impedindo que ela encostasse na sua barriga.

"Não encoste essa sua mão em mim" gritou enfurecido e fez a cadeira andar um pouco para trás para se afastar dela.

"O que você tem aí?" Segurou o braço da cadeira fazendo ela parar e colocou sua mão sobre a barriga dele.

Xuan Lu arregalou os olhos, pois sentiu um chutinho rápido vindo da barriga dele.

De repente, podia jurar ter ouvido Yibo rosnar, era como um leão prestes a atacar. Ela olhou nos olhos dele e viu que suas pupilas estavam como um felino e estavam cheios de raiva.

Quando ia se distanciando dele, Yibo foi rápido e a agarrou pelos cabelos, a fazendo se ajoelhar no chão. Rapidamente a sua mão foi ao pescoço dela. 

"Ahh… o que você está fazendo?… me solta…" Xuan Lu gritou segurando o pulso de Yibo para se soltar. Ele era mais forte do que ela pensava.

"Eu avisei para não colocar essa mão em mim…" Yibo disse entre os dentes enquanto apertava o pescoço dela com mais força fincando as unhas na pele.

"Xuan lu, o seu irmão me ama de verdade, assim como eu amo ele. Ele nunca me viu assim como você me ver e ainda mais por dinheiro, eu não ligo para isso. Você nunca conheceu um amor de verdade, por isso desconta nas pessoas ao seu redor que não tem nada a ver com isso. Eu não sou culpado por você ter perdido seus pais, não sou culpado por você estar bebendo. Xuan Lu entenda, não só foi você que os perdeu, você tem seus irmãos, eles sofreram com isso também, eles te amam, assim como a Ziyi… por que você os trata assim?" Yibo gritou, lágrimas saiam dos seus olhos.

As suas unhas continuavam entrando na pele do pescoço alheio que começava a sair sangue.

"Não… é da sua… conta, seu maldi… ahh" Xuan lu gemeu alto sentindo as unhas rasgando sua pele. A sua respiração já estava falhando por causa do aperto. O seu rosto já estava muito vermelho.

"Se é assim, você precisa aprender a respeitar os outros e não julgá-los sem motivo". Yibo gritou e com a outra mão deu um tapa que rasgou um lado do rosto dela com as unhas.

Xuan lu gritou com o tapa e caiu no chão segurando o seu rosto que saía sangue.

No entanto, Yibo sentiu seu corpo fraquejar se inclinando para frente.

A Sra Wang e Yifen estavam terminando de fazer o macarrão quando ouviram os gritos de Xuan lu e de Yibo na sala. Imediatamente deixaram as coisas no balcão e correram para sala.

"Yibo!" As duas gritaram quando viram Yibo caindo da cadeira.

Yifen correu a tempo, o abraçou por trás e puxou para apoiar as costas na cadeira novamente.

"Fica calmo, está tudo bem agora…" Yifen disse com a voz calma e segurou sua mão coberta de sangue.

Ao ouvir a voz dela, Yibo se inclinou para o lado e deitou sua cabeça no ombro dela, ele estava muito nervoso e sentia seu corpo tremendo, fechou os olhos para tentar se acalmar. "Yifen, eu…" sua voz saiu muito fraca.

"Shh… " afastou os cabelos da testa e colocou atrás da orelha "vamos sair daqui agora…" arrumou ele corretamente na cadeira e puxou as costas um pouco para trás, pegou os punhos e empurrou para a cozinha.

Chegando na cozinha, ela deixou Yibo no canto e foi colocar um pouco de água para ele. Se aproximou dele novamente e levou o copo em sua boca.

"Yibo, beba um pouco"

Yibo abriu os olhos e bebeu a água.

Após fazer Yibo beber a água, Yifen encharcou um pano e começou a limpar as mãos dele cuidadosamente.

Enquanto isso na sala, a Sra Wang foi até Xuan Lu e a ajudou a se levantar e sentam no sofá. Logo ela arregalou os olhos quando viu seu rosto rasgado, assim como o pescoço.

"O que aconteceu aqui?" Sra Wang perguntou desesperada.

"Senhora, o seu filho é completamente louco…" Xuan lu disse deixando lágrimas sair de seus olhos, seu rosto estava ardendo muito. "Olha o que ele fez…"

"O que você fez com ele?" A Sra Wang perguntou entre os dentes.

"Eu não fiz nada…" Xuan Lu respondeu olhando a Sra Wang. "Senhora Lee, eu juro…"

"Eu conheço muito bem o meu filho, ele não faria isso por nada… vamos Xuan lu, fale a verdade… o que você fez com ele?" A Sra Wang perguntou elevando a sua voz. 

"Eu… eu… apenas queria saber o que ele tinha na barriga, tentei colocar a minha mão sobre ela e ele me atacou" Xuan lu respondeu e fechou os olhos sentindo o seu rosto arder.

Ao ouvir o que Xuan Lu falou, a Sra Wang entendeu o porque seu filho fez isso. Com certeza ele fez isso, pois queria proteger o seu bebê.

Yibo a viu como uma ameaça para o bebê.

"Aí tá doendo…" Xuan lu gemeu fechando os seus olhos com força.

A Sra Wang saiu dos seus pensamentos e olhou para ela novamente. 

"Vou chamar a polícia…" a Sra Wang se levanta do sofá para pegar o telefone, mas é impedida, pois seu braço é agarrado por Xuan Lu.

"Não senhora, polícia não… por favor" disse, nervosa.

A Sra Wang voltou a se sentar e olhou para ela.

"Xuan lu, o que você estava tentando fazer com o meu filho? Ele pode morrer por sua causa…" a Sra Wang disse com a voz trêmula. 

Xuan Lu arregalou os olhos, chocada, quando ouviu o que a Sra Wang falou. Logo ela se levantou e se ajoelhou aos pés da Sra Wang juntando as mãos.

"Por favor não… não pode ser…"

"Xuan Lu…" a Sra Wang tentou falar.

"Me desculpe senhora Lee, eu não queria… estou completamente arrependida, eu não posso carregar o peso de mais uma morte nas minhas costas, por favor não" Xuan Lu disse desesperada.

A Sra Wang ergueu os olhos para ela.

(...)

Voltando para a cozinha, Yifen estava muito preocupada ao ver Yibo cada vez mais pálido enquanto gemia, parecia ser gemidos de muita dor, ele segurava o lado da barriga enquanto fechava os olhos com força e a outra mão apertava bem forte o braço da cadeira, para tentar suportar.

"Yibo, você está sentindo alguma dor?" Yifen encosta sua mão sobre a dele.

Yibo não estava entendendo nada do que estava acontecendo com o bebê, ele estava mais agitado que o normal. Ao ouvir a voz de Yifen, Yibo abriu os olhos olhando para ela: "Yifen, o que está acontecendo? O meu... bebê… ahhh" gemeu alto quando sentiu uma pontada estranha e mais forte. Era muito insuportável, ele jurava que não iria aguentar por muito tempo.

"Ah meu Deus!" se desesperou e pegou o telefone da cozinha para ligar para Wenhan.

Encontrou o número que já estava salvo, caso precisasse de avisar a ele sobre Yibo, esperou atender enquanto passava a mão na testa suada de Yibo.

Poucos minutos depois, ela encerrou a ligação e olhou para Yibo que estava desfalecendo cada vez mais.

"Vai ficar tudo bem… ele já está vindo, aguenta mais um pouco"

Não demorou muito, Wenhan chegou à mansão e viu que a porta já estava aberta, então entrou, viu a Sra Wang discutindo com Xuan lu na sala, logo em seguida viu que Yifen já estava esperando na entrada da cozinha chamando-o.

Ele foi até lá e se deparou com Yibo gemendo de dor. Se aproximou dele. "Yibo?" segurou seu queixo enquanto pegava uma lanterninha clínica do bolso e apontou para os olhos de Yibo. "Yibo, você consegue me ouvir?"

Yibo se sentia ainda mais fraco, sua visão estava embaçada, entendia o que Wenhan perguntou, mas não tinha forças para responder, então desmaiou.

"Onde é o quarto dele?" Wenhan perguntou se Inclinando para Yibo e o pegou nos braços.

"Por aqui…"

Começou a andar em direção ao quarto, Wenhan a acompanhou. Chegando ao quarto, ela abriu a porta para que Wenhan passasse com Yibo. Wenhan deitou Yibo na cama e tirou a sua mochila das costas, abriu para pegar seus equipamentos. Examinou Yibo encostando sua mão sobre a barriga dele, podia sentir cada chute do bebê, pegou o seu estetoscópio para saber o que exatamente estava acontecendo e colocou sobre o local.

O bebê estava mais inquieto que o normal. O coraçãozinho estava muito acelerado. Wenhan imediatamente preparou uma injeção e injetou no braço de Yibo para aliviar as dores e acalmar o bebê. Torcendo para dar um resultado bom, Yibo não ter mais um aborto e nem levando ele a morte também.

"Você sabe se ele vem se estressando muito, depois da última consulta?" Wenhan perguntou para Yifen.

"Pelo que eu vi, sim…algumas vezes, mas hoje foi pior…" Yifen respondeu, ela estava muito preocupada com a condição de Yibo.

Yibo empalidecia cada vez mais.

"Yibo, o Yang avisou para você não fazer isso…" Wenhan pensou colocando sua mão sobre a testa de Yibo. 

"Porque? O que pode acontecer com o Yibo?" Yifen pergunta, apreensiva.

"Yifen, eu preciso conversar com Zhan primeiro, ele precisa estar a par da situação… eu acho que ele pode te falar depois. O que eu posso dizer pra você é que havendo muito estresse na gravidez, o feto fica em constante estado de alerta e entra em sofrimento. Percebendo-se sob constante ameaça, ele pode disparar prematuramente os mecanismos do parto, em busca de alívio." Wenhan respondeu.

"Meu Deus, então o bebê pode nascer antes dos nove meses?" Yifen perguntou e olhou para Yibo.

"Tudo indica que sim, ainda mais sendo uma gravidez de risco, precisamos ficar alertas, ele não pode ficar sozinho em nenhum momento… bom, preciso ir… caso aconteça algo de novo, me avise virei correndo" Wenhan disse e começou a arrumar suas coisas dentro da mochila, pegou um potinho de cápsulas e entregou a ela. "Faça ele tomar isso, assim que acordar"

Yifen assentiu.

Wenhan saiu do quarto, deixando Yifen sozinha com o Yibo. Ela se aproxima da cama, se ajoelhando ao lado de Yibo e passa sua mão no rosto pálido dele enquanto segurava a mão. "Vou ficar aqui com você, está tudo bem…" sussurrou próximo ao ouvido.

(...)

"Xiao Zhan.." Wenhan disse assim que viu Zhan organizando alguns papéis sobre a mesa de reunião.

Zhan parou de fazer o que estava fazendo e olhou para ele. "O que é?" Perguntou secamente.

"Eu preciso conversar com você, é algo sério" Wenhan disse.

Zhan suspirou e terminou de organizar todos os papéis, o diretor havia mandado ele fazer. Após isso, os dois vão ao refeitório e se sentam.

"Fala" Zhan disse.

"Yibo não é um homem normal, Zhan, ele pode te dar filhos…" Wenhan começou a falar.

"Sim, disso eu sei e daí?" Zhan interrompeu.

"A gravidez do homem não é igual à da mulher. Principalmente ele que é cadeirante. Aconteceu algo com o Yibo hoje, ele terá que passar por uma cesariana um tanto complicada, claro que ambas as vidas podem estar em perigo…"

Zhan olhou para ele franzindo o cenho enquanto tentava entender o que Wenhan queria dizer, então deixou ele continuar falando.

"Olha Zhan, dizem que os homens são fortes para tudo, mas com certeza não suportariam as dores do parto e ainda mais quando é de risco como a de Yibo, porém alguns suportam e isso pode ser uma verdadeira bênção do céu." Wenhan disse.

"O que aconteceu com Yibo?" Zhan perguntou, nervoso.

"Eu não sei ao certo, a Yifen apenas me falou que ele atacou uma garota em casa." Wenhan respondeu.

Zhan levantou uma sobrancelha perguntando para si mesmo o que fizeram com o Yibo para ele agir assim?

"Bom, voltando ao assunto, agora mais do que nunca precisamos ficar alertas, pode vir o pior…"

"Você está tentando me dizer que posso perder o meu Yibo nessa operação?"

De repente, Zhan sentiu-se tonto em apenas imaginar isso.

"Possivelmente…" Wenhan respondeu.

"Era como se eu soubesse que isso iria acontecer" Zhan pensou sentindo seus olhos encherem de lágrimas, ao ouvir essa resposta, seu coração apertou.

"Eu sei que Yibo é um homem forte, então eu não acho que seja o caso, mas se ele continuar levando uma vida cheia de estresse e se esforçar demais ao se levantar da cadeira sozinho, por exemplo… talvez ele possa m…" Wenhan ia terminar de falar, mas Zhan interrompeu novamente.

"Não diga isso, eu entendi!", uma lágrima silenciosa escapou para sua bochecha. "Eu vou cuidar do meu Yibo! Isso não vai acontecer", ele disse com a voz trêmula.

O pensamento de perdê-lo era tão aterrorizante e doloroso.

"Ele não pode fazer esforços Zhan, Yibo está com seis meses de grávidez, ele está muito próximo de dar à luz. Zhan, a partir de agora você tem que escolher entre sua família e o hospital. Ambos precisam de você, então você tem que escolher, Zhan" Wenhan disse.

"Eu cuido disso" Zhan enxugou as lágrimas.

"Agora com essa nova situação de Yibo, você precisa saber que o bebê pode nascer um mês antes" Wenhan disse.

"Apenas 7 meses." Zhan murmurou.

"Sim, eu te aconselho cancelar o seu trabalho durante esses dias restantes, ele e seu filho precisam de você lá com eles, você precisa ser muito forte por eles agora…" Wenhan disse ao se levantar e colocou a mão no ombro de Zhan um pouco e foi embora.

Zhan ficou olhando para as mãos e balançou a cabeça em concordância. Olhou para o relógio, ainda faltava uma hora para voltar para casa, mas não queria perder mais tempo, então levantou e correu para a sua sala. Como não tinha mais pacientes para ele atender, arrumou suas coisas rápido e saiu da sua sala correndo.

De repente, ouviu a voz do diretor atrás dele.

"Xiao Zhan, onde pensa que vai?"

Zhan parou no lugar e olhou para ele.

"Senhor, o meu namorado precisa de mim… ele está passando mal, preciso ficar com ele, por favor deixe-me cuidar dele"

"Não, o hospital está cheio hoje… precisamos de você aqui no plantão de hoje a noite", disse o diretor.

"Mas senhor, é final de semana e eu não me preparei pra ficar a noite…estou apenas no lugar de um colega e estou sem pacient…"

"Isso não importa" elevou seu tom de voz, o interrompendo "temos muito trabalho hoje, você pode ajudar alguém em outra área, amanhã você voltará para casa" o diretor disse e voltou para a sala.

"Maldito" Zhan suspirou descansando as costas na parede e deslizou até o chão levando as mãos à cabeça.

"O que será que aconteceu? Meu Yibo nunca foi de atacar ninguém assim" murmurou para si mesmo. "Quem é essa pessoa? Quando descobrir eu vou matá-la com as minhas próprias mãos" cerrou os punhos com força. 

Pegou o celular do bolso e procurou o número de Seungyoun, pediu para que ele fosse à mansão para ficar com Yibo enquanto ele estivesse no hospital e pediu para que ele avisasse o que exatamente aconteceu.

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