Capítulo 1
No silêncio, quando estou voltando pra casa e estou sozinha
(Quiet when I'm coming home and I'm on my own)
Eu poderia mentir, dizer que eu gosto assim, gosto assim
(I could lie, say I like it like that, like it like that)
Eu poderia mentir, dizer que eu gosto assim, gosto assim
(I could lie, say I like it like that, like it like that)
When the party's over - Billie Eilish
⚠️⚠️🚨🚨 Aviso essa história não é para menores de idade, contém violência, assassinato e pode conter palavras de baixo calão.
Essa é uma história para maiores de 18+.
Felicity:
Acordei com o corpo todo dolorido, eu dormi novamente na sala revisando alguns casos que estavamos investigando ultimamente.
Escutei o meu celular tocando, perdido em algum lugar no meio dessa papelada toda.
Levantei do sofá escutando os meus ossos estalarem.
Estiquei o corpo e comecei a procurar o celular.
Depois de alguns minutos o achei debaixo de algumas pastas na mesa de centro, era só o despertador.
Deixei o celular na mesinha de centro.
Suspirei frustada, fui para o quarto pegando a minha roupa e fui para o banheiro já fazendo minha higiene matinal e tomando um banho.
Após o banho peguei uma camiseta cinza do Led- Zeppelin, uma calça jeans preta com rasgos no joelhos, meus tênis Al star pretos e peguei a minha jaqueta de couro marrom que era do meu pai e eu amava muito, pois Londres tem um tempo maluco.
Coloquei o coldre de ombros antes de vestir a jaqueta e peguei as pistolas colocando no coldre.
Saí do quarto indo para a cozinha pequena preparei um café puro na cafeteira e peguei um pacote de biscoitos amanteigados já comendo, pois se não eu me atrasaria para o trabalho e só Deus sabe, como o meu parceiro de trabalho vulgo meu amigo falaria na minha cabeça.
Tomara que seja um dia tranquilo e com casos que não sejam tão complicado de resolver, o último foi muito difícil e levou a morte de 8 pessoas inocentes.
Saio dos meus pensamentos lavo o que sujei, pego uma mochila grande e coloco organizado todas as pastas que trouxe para trabalhar em casa.
Coloco o celular e o carregador no bolso lateral da mochila.
Pego as chaves, a carteira, o meu distintivo e o capacete da minha bicicleta.
Saio de casa e tranco tudo, o vizinho misterioso estava saindo também e acenou para mim eu dei um aceno e vou em direção a garagem.
Suspirei fundo, pois será um longo dia hoje.
Comecei a pedalar mesmo estando exausta e querendo voltar para casa e dormir pelas próximas 72hras eu sei que não poderia.
Fui pedalando até Scotland Yard e nem notei quando cheguei no trabalho.
Tenho a sensação que não vou sair tão cedo hoje.
Estacionei a minha bicicleta no local apropriado e prendi com o cadeado, guardei a chave na mochila e entrei no prédio.
Meu parceiro estava na recepção com dois copos de café na mão.
Ele me viu e arqueou uma sombrancelha.
Me entregou um copo de café que eu bebi um pouco.
- Bom dia! Você está horrível. - disse Alan.
- Mal dia! E horrível é você, como diz Alina filhote de cruz credo. - disse eu levemente mal humorada.
- Quanto mal humor essa hora da manhã? Acordou com o pé esquerdo hoje? - disse Alan.
Ignorei e comecei a caminhar em direção a minha mesa sendo seguida pelo o idiota do Alan rindo.
Ele me trata como uma sobrinha às vezes, afinal o meu pai foi tutor dele quando entrou no departamento.
Me sentei ligando o computador e pegando as pastas da mochila como meu humor estava uma beleza hoje a maioria dos meus colegas não se aproximava comecei a estudar as papeladas que estavam na minha mesa.
Nem notando o tempo passar.
Escutei Alan me chamando.
- Vamos ruivinha, o chefe está nos chamando. - disse Alan sério.
- Ok vamos lá! - disse eu.
Minha cabeça começou latejar para o chefe está chamando na sala dele isso nunca é bom sinal.
Contei até 10 para tentar me acalmar.
Entrei na sala do chefe atrás do Alan.
- Bom dia detetive Cooper e Price tenho um caso grande para vocês investigarem hoje, então preciso que entreguem todos os casos em aberto que estão trabalhando para os seus colegas. - Disse Stuart.
- Sim senhor! - disse eu e Alan juntos.
- Qual é o caso tão grave que precisará de todo tempo disponível chefe? - disse Alan.
- Não será um caso fácil, foi encontrado um corpo em Whitechapel estripado com um corte desde a garganta até próximo a região pélvica, o que sabemos é que é uma mulher entre 20 há 30 anos, que era uma profissional do sexo, não sabemos ainda seu nome, somente que esse assassino se inspirou totalmente no modus operante do Jack estripador, não vemos um caso assim em séculos e isso é preocupante, pois não tinha câmeras de segurança naquela região. - disse Stuart.
Sabia que seria um grande caso e a mídia cairia em cima.
Eu estou sentindo uma enorme enxaqueca chegando.
Eu e Alan saímos da sala do chefe, fomos para o carro de Alan e ele começou a dirigir até o local.
Ao chegar no local e se aproximar da cena do crime tanto eu quanto Alan ficamos abismados.
Apesar de trabalhar muito tempo como detetive não estava preparada para ver algo tão brutal é o ser humano não tem mais como surpreender em questão de crueldade.
Ao se aproximar do corpo o meu vizinho misterioso estava lá fiquei surpresa em descobrir que ele é um médico legista.
- Qual são suas observações Sr. Lancaster? - disse Alan.
- Mulher entre 20 há 30 anos, pesando 55Kg, medindo 1,62cm, com cabelo preto, olhos pretos. Aparentemente além de ter sido estripada teve a arcada dentária arrancada com uma precisão cirúrgica. Os dedos aparentemente ainda possuem digital. E pelas informações que foi colhida com a pessoa que achou o corpo ela era uma profissional do sexo. Não tem sinais de que ela foi estrupada então esse assassino não tem motivações sexuais. - disse Lancaster.
Sério primeira vez que escuto o sobrenome dele apesar de ser meu vizinho não sabia nem o nome ou o sobrenome dele até esse momento.
Ele faz os alarmes de perigo no meu cérebro apitarem e isso me deixa tensa.
- Mais alguma observação Sr. Lancaster? - disse eu.
- Sim! As perfurações em seu corpo foram extremamente precisas e bem cirúrgicas, sinal que ou o assassino já trabalhou na área da saúde ou esse não é o primeiro assassinato, não encontrei digitais, mas a resíduo de couro nas unhas da vítima sinal que ela tentou impedir o ataque. - disse Lancaster.
- Obrigada Sr. Lancaster! - disse eu se afastando.
- Quer colher o testemunho da pessoa que encontrou o corpo? Ou prefere que eu faça isso. - disse Alan.
- Melhor você. Eu preciso olhar bem a cena e preciso me concentrar. - disse eu.
Alan se afastou e se aproximou dos polícias que estava com um rapaz provavelmente a pessoa que achou o corpo tirei os fones de ouvido que ficam sempre no bolso da jaqueta conectei no celular e liguei uma música na playlist.
Sempre a música me ajudou a concentrar principalmente a música clássica foi assim que aprendi a tocar violino e violão cello.
Comecei a observar ao meu redor.
Pensando o que motivou e deu o gatilho para o assassino cometer o ato.
A maioria dos serial killer's precisava de um gatilho inicial para começar a deixar o seu pior lado vim a tona.
Algo me dizia que esse caso é diferente e minha intuição nunca falhou não acho que seja somente uma inspiração em Jack Estripador algo mais complexo está acontecendo.
Observei bem os detalhes e algo me chamou a atenção há 200 metros da vítima tinha algo que com toda certeza passou desapercebido pelos meus colegas de trabalho um tipo de tecido muito comum em ser usado como gravata ou lenço de bolso para homens.
Peguei uma luva e um saco de provas.
Não diria nada e iria analisar no laboratório que tenho montado em casa.
- Felicity? - disse Alan tocando no meu ombro.
- Sim? - disse eu tirando os fones e guardando.
- Encontrou algo na cena de crime? - disse Alan.
- Por enquanto não. Vamos para o distrito temos um relatório a fazer e trabalho a fazer até a autópsia completa ser feita. - disse eu.
- Claro! - disse Alan.
Caminhamos até o carro de Alan e ele começou a dirigir.
Não demorou tanto a chegar e sabia que não voltaria no horário para casa novamente.
Fui para a mesa e comecei a fazer o relatório.
O tempo passou e era começo da noite quando chegou o relatório da autópsia.
Realmente era couro nas unhas da vítima um couro comum que poderia ser de qualquer coisa que vai couro.
Suspirei frustada pois seria difícil.
Indetificaram a vítima.
Lupita Vasconcelos uma mulher de 26 anos, espanhola que estava aqui em Londres há 3 anos. Não tem parentes vivos.
Minha cabeça estava explodindo.
Tentando desvendar o motivo e seu modus operante ser tão parecido de um caso que nunca foi desvendado.
Era quase 22hras quando terminei de ler o relatório.
Peguei as pastas que levaria para casa e guardei na mochila eu estava exausta até para pensar então iria dar o dia por encerrado.
Desliguei o computador, peguei minha mochila e caminhei até na minha bicicleta.
Coloquei o capacete, comecei a pedalar pelas ruas quase vazias de Londres até chegar em casa.
Quando estava guardando a bicicleta o vizinho misterioso apareceu na calçada.
Ele tinha acabado de estacionar um carro preto provavelmente um SUV.
- Boa noite vizinha! - disse Lancaster.
- Boa noite vizinho! - disse eu.
- Acabei de perceber que até o momento não me apresentei, meu nome é Isaac Lancaster e poderia saber o nome de uma das minhas colegas de trabalho? - disse Isaac.
- Felicity Price. Realmente não havíamos nos apresentando. Bom eu tenho que entrar. Boa noite! - disse eu.
- Boa noite Srta. Price! - disse Isaac.
Entrei e tranquei a porta conferindo duas vezes para ter certeza que eu havia trancando a porta.
Aquele homem me causava arrepios e eu preferia seguir minha intuição, apesar dele ser um homem muito bonito mais sinceramente quero o máximo de distância dele.
Coloquei minha mochila ao lado do sofá.
Fui para cozinha e peguei uma das marmitas que já deixo pronta e colocando no microondas para esquentar.
Minha cabeça não saia do caso de hoje e para eu dormir tenho certeza que terei que tocar um pouco de violino para relaxar eu tinha 2 um ficava no trabalho e o outro em casa.
Escutei o barulho do microondas.
Me sentei na pequena mesa que tinha na cozinha e comecei a comer o meu jantar.
Após o jantar lavei o que sujei e fui para a sala pegando o violino que ficava em cima da pequena estante que tinha na sala.
Comecei a tocar.
Aos poucos meus pensamentos desaseleraram e comecei a acalmar e pensar menos no meu trabalho.
Após tocar a música completa resolvi ler alguns relatórios.
Quando o sono começou a ficar intenso guardei tudo.
Conferi se tudo no andar de baixo estava trancando e se tudo no lado de cima estava trancando.
Fui para o meu quarto.
Peguei somente uma camiseta grande que tinha no guarda roupa.
Fui o banheiro e fiz minha higiene pessoal.
Troquei de roupa.
Voltei para o quarto apagando tudo me aproximei da cama e liguei o abajur deixei o minha pistola no coldre embaixo ao travesseiro já que tinha a mania de dormir com as mãos embaixo do travesseiro seria de fácil acesso caso precisasse.
Me deitei, me cobri com o cobertor e virei de bruços colocando as minhas mãos embaixo do travesseiro, quando comecei a adormecer sentia que estava sendo observada e um arrepio na coluna, mas o cansaço estava tão grande que adormeci logo não tendo idéia do que espreita lá fora.
Oi pessoal, vocês vem muito por aqui?
Então né dei uma sumida a inspiração foi de arrasta para cima e muitas das minhas histórias ficaram paradas até que a sem vergonha voltou kkkkKKK
Me contem o que acham do capítulo de hoje?
Alguma teoria do que vem por aí?
Não?
Só te digo desconfie até do ar que respira, pois ninguém nessa história vai ser confiável.
Alguma teoria sobre esse vizinho misterioso quer com a protagonista?
Para vocês terem ideia de tão ruim eu estou esse capítulo tem uns quase 2 meses pronto só faltava revisar kkkk só tava me faltando coragem e falta de vergonha na cara.
Dedico esse capítulo as 2 pessoas que sempre me acompanham no meu processo de criação e surtos
Hive10 e TatianeKonan elas sabem como eu surto a cada fase da criação de cada obra e as levo a surtarem comigo então meu muito obrigada por aturar uma pessoa ansiosa como eu.
Até a próxima pessoal!
Votem e comentem, pois me ajudam no feedback do q está ou não bom.
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