CAPÍTULO 5 - Atualizado
A noite de ontem deixou-me sem sono, tenho muitas duvidas em relação a esse contrato de casamento, mas o que me tirou o sono na verdade foi o beijo, talvez aja uma possibilidade de nos ama com o tempo, e forma uma família e quem sabe ser feliz. Droga, estou criando esperança, e isso está fora de questão.
-- Bom dia, senhorita! -- Fala uma mulher, que deve ser a enfermeira de Alice.
-- Bom dia, quero ter uma conversar com você, no escritório! - Diz Henrique, entrando na cozinha.
-- Mas tenho que passa algumas coisas para a enfermeira!
-- Ela esta com as prescrições médica, Elisa, o que você pode passar para ela? -- Pergunta irritado, peço licença para ela e vamos para o escritório.
-- Que mal humor e esse?
-- Vou logo ao ponto! -- Responde, fico sem entender -- Sente-se e me responda, como você pagou o hospital?
Gelei na hora, o que digo.
-- Carlos se ofereceu a pagar, quando conversamos! - Minto, ele me observa com a mão no queixo.
-- Esta mentindo, Elisa! - Convicto.
-- Porque, estaria mentindo?
-- Ele precisa de uma boa aparência para sociedade, e também se livra da maluca que vivi indo no escritório, um casamento será muito conveniente, mas você... eu não quero acreditar que seja por dinheiro! -- Responde, me analisando.
Tenho que ser dissimulada e mentirosa agora, ninguém pode saber do contrato, por enquanto. Hora do show.
-- Você... esta me chamando de vagabunda interesseira Henrique, é isso que pensa de mim? - Digo, fingindo indignação.
-- Não coloque palavras em minha boca! - Responde, massageando as têmporas tentando se acalmar -- Só e muita coincidência, não? - Da uma pausa, respirar profundamente -- Precisamos de dinheiro, mas podemos ir morar com nossos avós, posso arrumar outro emprego lá na cidade para pagar o tratamento de Alice... daremos um jeito! -- Responde, engulo em seco.
Nunca permitiria que ele deixasse o emprego tão sonhado, nem sacrificar a saúde da Alice e muito menos perder a casa.
-- Nos gostamos, Henrique, como você mesmo falou e só uma grande coincidência!
-- Elisa, eu nunca vou me perdoar, se estiver casando por nós! - Afirma, e sai do escritório.
Uma solitária lagrima cai, eu nunca me conduzi na vida sozinha e agora terei que aprender, não permitirei meu irmão leva o peso da culpa.
-- Elisa? -- Chama alguém que neste momento, não gostaria de vê, e ainda na cadeira me viro para ele, o mesmo me observa -- Você esta bem?
-- Era para está?
-- Vamos, prefiro que conversa em outro lugar, por isso a chamei para um café! - Responde.
Sairmos do escritório, e como é cedo Alice esta dormindo, e Henrique na cozinha conversando com a enfermeira, fingiu não me ver, isso doí muito.
Silencio total no carro, não trocamos nenhuma palavra durante o caminho, suspiro frustada quando chegamos no lugar, uma cafeteria muito sofisticado e calmo.
-- Vamos nos sentar ali! -- Fala me levando ao local, no mesmo estante somos atendidos. -- Um café forte sem açúcar, um croissant e suco de laranja! -- Faz o pedido, como sempre sem educação.
-- Só isso senhor? - Pergunta o garçom, o ogro o ignora.
-- Mais alguma coisa, Elisa? -- Me pergunta, e o ignoro.
-- Só isso, obrigado! -- Respondo ao garçom, dando ênfase no obrigado e o ogro dá um sorrisinho de lado.
-- Isso vai ser interessante! - Fala debochado.
Como gosto de importuna-lo.
-- Posso saber, o que vai ser interessante?
-- Essa relação! - Responde, recostando-se na cadeira, e com a mão no queixo fixando seu olhar em mim.
Seus olhos me atraem de uma forma. Não posso!
-- Vamos logo ao que interessa!
-- Primeiro, quem manda sou eu, mulher não dá ordens a não ser aos empregados! -- Quando vou questionar, levanta a mão em sinal de alerta - Segundo, estou casando por precisar de uma esposa, não quero ser incomodado com delírios românticos...
E interrompido pelo Garçom.
-- Senhor seu pedido, licença! -- Fala nos servir, logo se retira.
-- Continuando, não espere de mim amor nem agora e nem nunca, seremos só marido e mulher! -- Fala friamente, e toma seu café.
O pouco de esperança que acordei hoje se dissiparam. Tenho com todas as minhas forças, evitar criar sentimento por ele. Espero conseguir!
-- Eu não espero nada de você, vamos logo aos termos do contrato, foi para isso que me trouxe aqui! - Falo friamente, começando a comer.
-- O que assinou no hospital, foi nosso contrato de casamento!
-- Então, já estamos casados?
-- Não, esse contrato será nosso acordo nupcial, o mesmo tem quatro clausulas, a primeira; teremos que mora juntos e o casamento ser consumado, para não ave anulação, afinal seremos marido e mulher, a segunda; não poderá ter relação sexual fora do casamento, a não ser... que não esteja cumprindo com suas obrigações na cama, a terceira; na hipótese de um dos dois anular o contrato, ficara com o debito de 1 milhão para com ao outro! -- Responde e termina seu café.
-- Posso negociar?
-- Fique a vontade!
-- Gostaria de cumpri a primeira clausula, depois do casamento, pois quero ficar um pouco mais com meus irmãos?
-- Concordo, ate porque não á quero infeliz Elisa, isso é um acordo com objetivo de supri nossas necessidades, es uma mulher solteira e eu preciso casar, tenho bastante dinheiro e você precisa, não tem que se envergonhar por esta casando por conveniência! -- Responde com sinceridade.
-- Tem uma quarta clausula, estou enganada?
-- Pensei que não iria perguntar, a quarta e ultima é em relação a nossa comunhão de bens, você terá direito a tudo que é meu, porem só em quanto estiver casada comigo, sendo assim casaremos no civil amanhã!
-- Amanhã?
-- Sim, mando uma mensagem avisando a hora que passarei para te pega no Bistrô, não se preocupe com a hora, será rápido!
-- Pensei que séria um casamento tradicional, mesmo sendo por contrato!
-- Será, mas como a senhorita já está usufruindo de meus bens, vou adiantar a parte democrática perante a lei, o casamento religioso vai demorar um pouco mais, porém já será uma mulher casada!
-- Então a parti de amanhã serei casada, e se me separar, sairei com uma mão na frente e outra atrás, e ainda te devendo um milhão, uau... muito esperto!
-- Alguma duvida? -- Pergunta arrogantemente.
-- Já que estaremos presos em prazo indeterminado, pensa em constituir uma família?
-- Se esta se referindo a filhos, fica a seu critério, é seu corpo que vai passar por mudanças, porem se estiver pensando em me conquistar com isso esta enganada, posso te oferecer uma família, mas nunca o amor! - Responde sem emoção.
-- Não quero ser mãe, é tudo que deveria saber?
-- Sim, por enquanto!
Como já terminamos, ele paga a conta e vamos para o carro. Seguimos para minha casa.
-- Trancou a faculdade, porquê? - Pergunta, como se estivesse preocupado com isso.
-- Por quê esta interessado?
-- Tudo relacionado a você me interessa, seremos casados não inimigos, por isso temos que aprender a conviver! - Responde, seu celular toca o interrompendo -- Sim?... Podem colocar-la para fora!...Não permitam isso!...Ok!
Termina a ligação e desliga. Noto que me olha de lado algumas vezes enquanto dirigi, mas não perco tempo, minha curiosidade fala mais algo, de querer saber quem é a mulher.
-- Quem é a mulher que te incomoda tanto?
-- Como voc... seu irmão? -- Pergunta exasperado.
-- Ele conversou comigo hoje, esta desconfiado pela coincidência de você precisar casar e se livra de uma mulher e eu do dinheiro!
-- Não se preocupe com ela, não é importante! -- Responde, vejo que ela meche com ele de alguma forma, ai tem coisa.
-- E não estou, mas se quer sigilo, seja discreto com suas mulheres!
-- Claro que serei!
-- Chegamos! - Falo tirando o cinto, incapaz de olha-lo.
Não sei o motivo, mas só de pensar na possibilidade dele ter outras mulheres me irrita, então quando estou prestes a sair do carro sou puxada para um beijo, infelizmente me deixo leva, suas mãos me puxam para mais pertos e quando estamos quase sem ar, me solta. Estou ofegante.
-- Porque você...
-- Você também queria, e já disse para se acostumar! -- Responde e saio do carro sem respostas para dá.
Entro em casa sem olhar para trás, mas ouvi seu carro ir embora. Confusa é como está me deixando, com seus beijos, suas mãos, seu cheiro amadeirado. Droga... minha carência está me deixando em maus lençóis.
-- Que cara e essa? - Pergunta Alice, tirando-me de meus devaneios.
-- Estou pensando, em como nossa vida mudou! - Respondo indo para perto dela na sala.
-- É... mudou muito! - Diz tristemente.
O silêncio predominou. Suspiro exasperada.
-- Você não esta feliz! -- Fala convicta
Caramba como meus irmãos me conhecem.
-- Por que diz isso?
-- Elisa, olha para você... nem parece que encontrou o amor da sua vida, já te vi com olhos brilhantes lendo um livro de matemática, e não os vejo agora!
-- Só estou preocupada!
-- Não acredito nisso! - Responde triste, traz sua cadeira para mais perto de mim e paga em minhas mãos -- Você não tem que mentir para mim!
-- Não estou mentindo, realmente estou preocupada, tenho muita coisa para resolver e ainda tem a faculdade que tranquei, você sabe como amo estudar!
-- Vocês dois estão se sacrificando por mim, e eu nem posso ajudar!
-- Não e sacrifício nenhum, e nosso papel como seus irmãos mais velhos, mas as coisas vão melhorar!
-- Você ama o Carlos? -- Pergunta Alice, abro um falso sorriso.
-- Claro!
-- Ele é um gato, mas me contam... beija bem, você já beijou né? - Pergunta animada.
-- Também acho ele um gato, mesmo sendo um ogro, e como beija bem! - Respondo sincera, e caímos na risada.
-- Encontrou seu príncipe encantado Fiona!
-- É o que parece!
Rimos ainda mais.
-- Nossa, quanta alegria, posso saber? -- Pergunta Henrique.
-- Fiona encontrou seu príncipe, o Shrek! - Responde Alice rindo.
-- É o que parece, só espero que nossa princesa Fiona seja feliz com o ogro! --Fala Henrique sincero.
-- Serei se vocês estiverem ao meu lado!
-- Sempre estarei ao seu lado, independente de suas escolhas! -- Responde Henrique e me abraça, tenho impressão de que ele sabe.
-- Eu quero abraço também! - Pedi Alice, se juntando a nós.
-- Que tal irmos almoçar no Bistrô?
-- Podemos? -- Pergunta Alice.
-- Se o grandão aqui nos levar!
-- Dois contra um, sempre perco! -- Responde Henrique.
E maravilhoso está com eles, não sei como suportarei viver com o ogro, mas sei onde poderei encontra alegria nos dias difíceis. No restaurante foi ótimo, meus amigos estavam de folga menos o Paulo.
-- Você não descansa?
-- Não posso, meu pai esta doente, então temos que trabalhar! - Responde Paulo.
-- Temos?
-- Elisa, não sabe que sou dono? que dizer meu pai é o dono, eu e meu irmão mais velho seremos um dia, espero que demore muito para isso acontecer! - Responde triste.
-- Não sabia que o senhor Edward é teu irmão, espero que seu pai melhore logo!
-- Eu também, não aguento meu irmão de mal humor! -- Responde rindo e se retira.
Nosso almoço foi calmo, mas tivermos que voltar logo para a medicação de Alice, o que eu não esperava era vê meu futuro marido ogro acompanhado por uma mulher muito bonita, não sei porque isso me incomodou, acho que por esta sendo enganada, ele me vê, mas finge não ter visto -- que idiota, a mulher alisava seu braço, pareciam dois namorados, e desse jeito que está sendo discretos, por sorte meus irmãos não viram, porem Paulo sim e dele recebo um olha de reprovação.
-- Vamos logo, se não a Alice vai toma o remédio fora de horário!
-- Esta bem? -- Pergunta Henrique.
-- Sim, vamos! -- Respondo me levando.
-- Calma garota, temos que paga a conta! - Fala Henrique, estranhando minha atitude.
-- Não precisa, o Paulo coloca na minha conta!
-- Sendo assim, vamos! -- Responde retirando Alice.
Depois de colocar Alice no carro, seguimos para casa.
Filho da mãe já esta colocando chifres em mim, mas vai ter troco se ele pensa que sou boba esta enganado, nunca fui de balada, tudo tem sua primeira vez, hoje e o dia perfeito para isso, já que é meu último dia de solteira.
-- Você esta com cara estranha! - Diz Alice.
-- Estou pensando em sair para dança hoje!
-- Você oquê? -- Pergunta uníssono Alice e Henrique.
-- Gente, para quê tanto espanto?
-- Alice cadê nossa irmã? -- Pergunta Henrique.
-- Não sei, acho que foi abduzida! -- Responde rindo.
-- Ei... vocês dois parar com isso, quero me diverti antes de ser uma mulher casada!
-- Tem razão, pois pode ter certeza que o seu ogro não vai permitir saídas! -- Diz Henrique.
Chegamos rápido em casa e corro para o quarto, separo uma roupa descolada, mas muito comportada, então desço com várias roupas para a especialista Alice escolher o meu look, roupa escolhida sapato também falta os amigos.
-- Alô, Rosa sou eu Elisa!
-- Oi garota, meu celular tem identificado de chamada sabia? -- Responde rindo.
-- O que acha de irmos para algum lugar, dança e beber até amanhecer?
-- Acho que salvei o nome no numero errado, Você e Elisa de onde querida? -- Pergunta brincando.
-- Até você?
-- Elisa você nunca saiu para dança ou bebe, pelo menos foi o que sua irmã me falou!
-- Verdade, mas quero aproveita antes de casar!
-- Intendi, então vou sim, não perderei essa oportunidade de sair com minha amiga, ah, fala com Paulo, ele conhece um lugar top! - Diz muito animada.
-- Tá vou sim!
-- Olha teu irmão vai? - Pergunta.
Esta na cara que os dois se gostaram.
-- Não, ele vai fica com a Alice!
-- Que pena!
-- Você vai ter outras oportunidades!
-- Acha que ele esta afim?
-- Eu tenho certeza, mas você tem que parar de comer muito, ele não gosta!
-- Serio? -- Pergunta assustada, dou uma gargalhada - Sua palhaça!
-- Você é linda, ele gosta do seu jeito!
-- Obrigada, mas vai logo ligar para os meninos! - Diz fingindo irritação e desliga.
Foi o que fiz, liguei para o Richard e o Paulo, eles também perguntaram se era mesmo eu os chamando para sair. Com tudo pronto e combinado para minha primeira saída a noite, desço para preparar o jantar. Depois de pronto, subo para tomo banho, ficando só de roupão desço para jantar.
-- Aff, esta doente? -- Pergunta Henrique.
-- Não!
-- Então, porque esta de roupão?
-- Eu vou me arrumar no quarto de Alice, depois do jantar!
-- Olha tem gente animada aqui, a mamãe iria ficar feliz em te vê assim! -- Diz Alice.
-- Meu Deus, não é certo eu sair, vou cancelar com o pessoal, eu não acred...
-- Ei... nada disso, eles com certeza estão feliz em vê você feliz, vivendo a vida como deve ser! -- Responde Henrique.
-- Mas só tem dois meses, do acidente!
-- Verdade, no entanto por mais duro que seja o que vou disser, mas infelizmente nossos pais morreram e nós não... vida e curta para vivermos de luto, temos que seguir em frente, e tentar ser feliz! -- Responde Alice, segurando minha mão.
-- Verdade, fico aliviada!
-- Alice está bom toda razão, temos que seguir em frente! - Diz Henrique.
Terminamos o jantar o Henrique fica para lava a louça, engraçado e que queria saber porque o ogro nem apareceu para se explicar, muito menos ligou ou mandou uma mensagem, deve esta curtindo sua companhia, que idiota!
Alice está me ajudar na produção, ela e sempre jeitosa e sabe o que faz, eu nem me reconheci no espelho.
-- Nossa...
-- Você já é linda, agora esta maravilhosa! - Fala Alice, animada.
-- Obrigada irmã, você também!
-- Uauuu... -- Fala Rosa entrando no quarto. - Amiga, você vai destruir corações hoje!
Rimos todas.
-- Não acredito que vou perde isso! - Diz triste Alice.
-- Que isso gata, vamos ter mais! - Fala Rosa.
-- Espero, se depois de casar o ogro não me trancar na torre! -- Respondo e as duas gargalham.
-- Então esteio isso de casar? - Pergunta Rosa.
-- É sim!
-- Bem que queria, ser trancada por ogro bonitão, com todo respeito amiga! -- Responde Rosa -- Vamos que os garotos estão esperando!
Quando entramos na sala, todos os três ficam de boca aberta ao me verem. Meu irmão quase não me deixou sair, e os meninos ficaram dizendo que iriam matar qualquer um que chegasse perto de mim ou de Rosa, o lugar que Paulo nos trouxe é top mesmo, formos Vips. Privilégio em ter amigo rico.
-- Vão bebe oquê meninas? -- Pergunta Paulo.
-- Eu não sei, é minha primeira vez!
-- Drink de fruta! - Responde Rosa.
-- Então Drinks de frutas para as mocinhas aqui, vamos Paulo pega? -- Pergunta Richad se levantado.
-- Vai com Rosa na outra rodada, eu vou com Elisa, quero cerveja! - Responde Paulo, e os outros saem para o bar -- Eu vi tudo no restaurante hoje, ele foi um babaca!
-- Porque diz isso, o que aconteceu, depois que saímos?
-- Eles se beijaram, mas ele me pareceu irritado! Responde, e sinto um aperto no peito.
-- Não conta do beijo para eles! - Digo ao vê meus outros amigos voltando.
-- Olha aqui! -- Fala Rosa, ao me entrega o drink.
Viro tudo de uma vez.
-- Não precisa fazer isso! - Diz Paulo, e meus amigos me encaram.
-- Desembucha, o que estão escondendo? -- Pergunta Richad e Paulo me olha pedindo permissão para falar e dou.
-- Carlos estava no restaurante hoje com uma mulher, e Elisa está almoçando com os irmão! -- Responde ele.
-- Que idiota, pensei que ele ia lá só para vê você! --Diz irritada Rosa.
-- Não acredito que pensou isso?
-- Quem não, todos nós pensamos, na verdade... todos do Bistrô!
-- Você tem que falar com ele, tem que ter uma explicação! -- Fala Richard.
-- Não quero que meus irmãos saibam disso, posso conta com vocês?
-- Tá certo, por mim tudo bem! -- Responde Paulo.
-- Tudo bem, né Richard? - Pergunta Rosa, e o mesmo concorda.
-- Então vamos bebe, porque hoje e dia de curti! -- Responde Rosa animada. -- E que o ogro foda-se!
Bebemos e rimos como loucos, Rosa e Richard são ótimos dançarinos, ele dançou com umas cinco meninas, tirando Rosa e eu. Paulo não ficou para trás, e ainda me puxou para pista .
-- Ei, vai fica bêbada se não dança! -- Fala Paulo, me puxando.
-- Não sou boa dançarina!
-- Não importa! -- Responde ele, nós dançamos como loucos, eu não sabia que sairia tão bem. -- Garota você e mentirosa, porque dança demais!
-- Acho que o balé ajudou, mas você dança muito!
-- Agora é minha vez... quero dança com a Elisa! - Diz Richad, quase gritando para nos dois ouvir.
-- Toda sua! -- Responde Paulo, e o vejo puxa Rosa para dança, e sorrio.
-- Que sorriso e esse garota? -- Pergunta Richard.
-- Estou feliz!
-- Isso e bom! -- Responde rindo, e quando ele me rodopio, gelo.
Ao vê o ogro com uma outra mulher, essa e morena, a alegria que estava sentindo, foi ralo a abaixo.
-- Quero bebe mais, vamos!
-- Vamos! -- Responde Richad, me puxando para o bar. -- Uma cerveja e um drink de fruta!
Quando o barmen entrega, viro meu copo.
-- Mais dois desse!
-- Ei, esta querendo ficar bêbada? -- Pergunta Richard, confuso com minha reação.
-- Sim, estou! - Respondo, virando o segundo copo, e já fico alegrinha demais.
-- Vamos para a mesa! -- Fala Richad me puxando.
-- Não Richad... eu quero dança, tenho que curti hoje, depois de amanhã o Shrek vai me tranca na torre! - Falo, Richard não intende o que digo e ri.
-- Você esta muito louca Elisa, vamos!
-- Não, olha tenho mais um drink aqui! - Mostrei o copo em minha mão, e mais uma vez viro com tudo.
-- Você esta fazendo papel de boba! -- Diz meu amigo.
-- Como?
-- Vi ele com a morena, melhor irmos embora!
-- Acha que estou bebendo por causa dele? Se ele pode curtir a despedida de solteiro, também posso!
-- Esta magoada, por vê quem ama te traindo assim! - Responde, acabo gargalhando, não amo o ogro -- Vem sentar, que vou chama os outros!
Sou deixada na mesa onde estamos, enquanto sai a procura de nossos amigos.
-- O que pensa que esta fazendo? -- Sussurra alguém em meu ouvido.
Me arrepio toda, ah droga essa voz... ele sai de tras de mim e senta a minha frente, nos encaramos.
-- Estou curtindo, é cego?
-- Você esta bêbada! - Rosna, muito irritado.
-- Está irritadinho, senhor Carter?
-- Você está me irritando, dona Elisa!
-- Uau... então sai logo daqui, não deixe de curti sua noite, pois seu dia deve ter sido muuuito cansativo!
-- Meu dia foi entediante, e minha noite você já estragou! -- Responde sério, e uma raiva me sobe - Vamos, te deixo em casa!
-- Não mesmo Shrek!
-- Quem? -- Pergunta ele confuso e gargalho. -- Você esta muito bêbada, vem!
Tenta me levantar, mas não deixo.
-- Ei... me solta, quem você pensa que é?
-- Eu... sou seu noivo! -- Rosna.
-- Uiiii... Mas não parecia comprometido hoje no almoço e muito menos agora, cara você enjoa rápido... duas num dia, espero que enjoe de mim logo, e peça anulação!
-- Esta bêbada, não vou discutir isso aqui então...
Meus amigos aparecem, já era hora.
-- Carlos nós a levamos! -- Fala Richard, serio o interrompendo.
-- Pode fica e termina sua noite querido, não irei com você! - Digo, e puxo meu braço, quase caiu.
-- Epaa... - Me segue a tempo o ogro.
-- Me solta, seu idiota!
Tento me soltar, mas ele está firme segurando meu braço.
-- Acha que me engana, com todo esse fingimento?
-- Não, tenho certeza que esta muito bêbada, e vai acabar se prejudicando com o que fala! - Responde, acabo engolindo em seco.
CRETINO, esta me ameaçando, seria capaz? Meu Deus, Alice perderia o tratamento, a casa dos nossos pais e ainda ficaria o devendo.
-- Elisa, é melhor ir com Carlos! - Diz Rosa, apenas assenti.
-- Amanhã nos vemos! - Fala Paulo.
Nem consegui me despedi de meus amigos, pois ele me arrancou para fora, e me colocou no carro, atacou meu cinto, não nos falamos durante todo o caminho. chegarmos em casa, tudo apagado, com certeza todos já foram dormir.
-- Eu te ajudo, cadê a chave? -- Pergunta me ajudando a sair do carro, o entrego as chaves, o mesmo abre a porta e me ajudar a entrar. -- Onde fica seu quarto? Pergunta, e o olho feio. -- Não vou fazer nada!
-- Primeira a esquerda!
Sou levada até meu quarto, com cuidado sou deitada na cama.
-- Você é um ogro Shrek, não um príncipe!
Ele me olha estranho, dá um sorrisinho de lado, mas não consigo fica de olhos abertos e apago.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro