CAPÍTULO 37 - PENÚLTIMO
Me perdoe a demora, tive problemas com a net, espero que gostem do final😢.
Boa leitura...
Depois que a louca me "examinou" as dores só pioram. Com dificuldade consigo me sentar, vasculho o quarto novamente verificando se tem alguma coisa para me defender, porém nada.
--Ah...Ah... meu Deus!
A dor fui dilacerante, estou tão fraca que minha visão está turva, e é nesse momento que sinto algo quente descer, no mesmo estante passo a mão no meio das pernas... sangue.
-- Minha filha... não, não, não... por favor...
Meu corpo está muito cansado e fraco, então deito novamente sento impossível suportar as dores. Não entendo o porquê da felicidade permanecer, eu só queria ter minha filha em paz, ter o meu ogro comigo. Lágrimas lavam meu rosto, não posso perde-la, não posso morrer.
A porta é aberta.
-- Chegou a hora, querida!
-- Por... favor... não...
-- Será rápido!
Vejo-a separando os materiais cirúrgicos em uma mesinha.
-- Caralho, será que meu bebê está vivo? -- Se espanta com meu sangramento.
-- Me... tira...
Boom!
A porta é arrombada, e em segundos está cheio de policiais no quarto apontando armas para Meghan.
-- Se entregue ou dou ordem que atirarem!
-- Eu a mato primeiro!
Mesmo com dificuldade consigo ve-la apontando a arma para mim, pela sua cara tenho certeza que eu ou ela sairá morta daqui. Nesse momento só tenho uma opção é ora, suplicar por um milagre.
Por favor senhor, que minha filha viva!
Por favor senhor, que minha filha viva!
Por favor senhor, que minha filha viva!
-- Senhora, melhor se entrega...
-- Nunca... vai morrer, vadia!
Fecho os olhos antes de ouvir um tiro, gelo por completo.
-- Esta tudo bem, senhora Carter, seu Marisa a espera lá fora!
Meu marido, como queria!
Não aguento mais, meu corpo pesa, estou sentindo meu corpo desfalecer, mas antes da escuridão vim, meu corpo e levado para fora, claridade incômoda meus olhos, e audível o som de sirenes e gritos desesperados próximos, sinto-me ser colocada em uma maca, e neste momento abraços me puxam, minha visão está embaçada ainda nada é nítido só borrões, mas a voz é irreconhecível.
-- Não me deixe... por favor... -- Sinto suas lágrimas.
-- Senhor precisamos leva-la, seu estado é grave!
-- Eu vou junto!
-- Senh...
-- E minha mulher, eu vou.
-- Só não atrapalhe.
Sinto-me ser colocada no soro, e examinada ainda na ambulância. Mãos seguram a minha, sei que e ele... meu ogro, as lágrimas correm pelo meu rosto, devo estar em alguma forma de demência, pois meu corpo não reage, tendo aperta sua mão em resposta, mas nada, não sei de onde veio a força, no entanto consigo falar, na verdade dou um sussurro quase inaudível por causa da máscara de oxigênio.
-- Car-los...
-- Eu te amo, já estarmos chegando... v-vai fica tudo bem!
Sinto seus lábios em meu rosto, beijando todo ele.
-- Sal-ve...no-ssa...fi-lha...
-- Não me faça prometer isso, Elisa... por favor!
-- Te-amo... -- É tudo que consigo, até a escuridão me leva.
Carlos Carter ...
Pii...
-- ELISAAA...
-- Parada cardiaca, se afaste senhor!
-- Não me deixe, está ouvindo Elisa? Não me deixe!
-- Senhor preciso que se acalme. -- Pede outro paramédico.
Bip, Bip...
-- Ela volto!
-- Se prepara para sair, chegamos!
Neste estande fico estático ouvindo os paramédicos.
-- Precisamos que se afaste, senhor!
-- Bloco cirúrgico pronto, vamos... vamos...
Desesperado observo leva-la para o hospital a dentro na maca, eu simplesmente sem forças caiu de joelhos no chão em plantos, não me importando quem veja, minha dor é maior que qualquer sentimento.
Não sei a quanto tempo estou assim, até ser abraçado.
-- Ela é forte... tem que ser! -- Reconheço, Alice.
-- Vem, levanta! -- Henrique me ajuda.
-- Sinto que estou morrendo, não posso perde-la!
-- Nenhum de nós podemos! -- Seu irmão diz.
-- Se aquela louca não estivesse morta, a mataria com minhas próprias mãos!
Passa algumas horas e minha mãe e irmã, chegam em prantos, todos choram, e meu consciente só faz uma prese repetidamente a cada segundo.
Vai fica tudo bem! Vai fica tudo bem! Vai fica tudo bem!
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