DOIS MESES, desde que concordei em deixar o Carter se aproxima de mim, e está sendo muito difícil ter-lo tão perto. Todos os dias envia mensagens, além de me busca no restaurante todo santo dia, claro que estou adorando isso até porque meus hormônios estão uns demônios, e infernizar  a vida do meu ogro está sendo uma terapia.

-- Viajando ai é?
-- Estou saboreando minha vingança!
-- Coitado do Carter, essas mudanças de humores... são horríveis!
-- Coitado nada, dona Rosa...
-- Já sei... por acaso esqueceu o que passei?... não amiga eu não esqueci, ele está realmente arrependido, e te ama!
-- Não sei...
-- Me diz duas coisas, o perdoou?
-- Sim, não tenho magoa pelo que fez...
-- Então porque está fazendo cu doce, se o ama?
-- Ãh?
-- Isso mesmo, por mais que esteja disposto a fazer tudo para que obtenha o seu perdão, o tempo fazera com que se canse amiga!

A maluca tem razão, mas vou deixar acontecer.

-- Vamos perdida no espaço?
-- Ele já chegou?
-- Não ouviu... deixa para lá!

Saímos do escritório, encontrando o Ed subindo a escada.

-- Sua carona chegou, até amanhã garotas! -- Diz depositando um beijo em minha testa.
-- Até! -- Respondemos.
-- Eu consolaria ele, se não amasse teu irmão! -- Sussura observando o mesmo entra onde saímos.
-- Deixa Ricke só imaginar o que acabou de dizer!
-- Eii...
-- Vamos logo!

Minha barriga está tendo uma festa de borboletas dançando, só em vê o amor da minha vida. Ele está lindo, como sempre, ando quase correndo para seu carro.

-- Cuidado, Elisa, pode caí... e acho que melhor para de trabalhar...
-- Já quê manda em mim, Carter?
-- N-Não é isso... Elisa, só estou preocupado...
-- Eu sei... me desculpe!
-- NOSSA, dona ogra esta pedindo desculpas...Carter es um homem  privilegiado!
-- Então vou aproveitar e convida-lá para jantar, quem sabe ela aceita, né Rosa?
-- Engraçadinhos, eu estou aqui... e aceito o convite! -- Digo entrando no carro.
-- Sério? -- Pergunta incrédulo.
-- Se me pergunta, mais uma vez... vai ouvir um não!

O caminho todo conversamos sobre o bebê e como foi nosso dia, e como sempre Rosa faz ciúmes no Ogro, dizendo o quanto tem cuidado comigo, e sua resposta sempre é "ÓTIMO" curto e grosso, porém muda logo de assunto para não discutimos.

-- Vou me arruma... -- Digo assim que chegamos.
-- Não se preocupe, não quero que corra... te espero na sala!
-- Carter, vai jantar com a gente?
-- Adoraria, mas vou janta com a Elisa, fora!

Pela cara da minha irmã amou a idéia, subo logo, tomo banho e coloco um vestido soltinho Rosa com uma sandália baixa dourada, como tinha escovado meu cabelo pela manhã não quis molha-lo, até porque iria demorar mais, com uma leve maquiagem feita, desço.

-- Esta linda!
-- Obrigada, mas estou me achando uma melancia!
-- Não está não, a gravidez a deixou muito linda!
-- Está me deixando sem graça, Ogro... vamos?

Sem responde fomos para o carro. O restaurante estava lotado, mas como empresário, Carter sempre tem uma mesa disponível.

-- Sabe, tem uma coisa importante que não conversamos!
-- Qual seria, senhor!
-- Agora são duas!
-- Wow...
-- Pare de me chamar de Carter ou Senhor, sabe que isso me irrita... vindo de você , e o mais importante... é que não decidimos o nome da nossa princesa!
-- Sophie!
-- Você já tinha escolhido... e não me contou...
-- Desculpa... se  não gosta,  podemos mudar!
-- Mudaria por uma opinião, minha?
-- Claro, sei que era para termos escolhido...
-- É lindo o nome, amei... Sophie,  nossa princesinha!
-- Gostou mesmo?
-- Claro, eu nem tinha pensado em um nome!

O janta foi maravilhoso, ele disse que gostatia muito de vê o quarto que montei, e o quanto  deseja ir as compras para nossa filha, isso aqueceu ainda mais. No entanto algo, na verdade alguém me chamou atenção. Meghan jantando com duas mulheres.

-- Elisa, está me ouvindo?
-- Não ouvi...

Respondo, e o mesmo olha para direção da bruxa, ficando pálido.

-- Vamos! -- Diz acenando para o garçom. -- A conta, por favor!

Apois  paga saímos, mas infelizmente somos barrados no meio do caminho.

-- Como ousa ter engravidado outra, Carlos!
-- Meghan, sabe que não gosto de escândalos...
-- Foda-se, e você sabe muito bem que isso, não é justo! -- Diz apontando para meu ventre. -- Me deve um filho...
-- Não, ele não deve, e acho bom esquecer essa maluquice, você procurou... agora aguente as consequências.
-- Carlos... -- Choramingou.
-- Não, Meghan, nos deixe em paz!

A bruxa olha para minga barriga e o em cara novamente.

-- Pode ter certeza, que vai me paga muito caro... pelo passado e por hoje!

Sinto um calafrio.

-- Vamos?

Não respondeu,  e me agarrou pela cintura saindo dali o mais rápido possível.

-- Não vou permitir que nada aconteça a vocês!
-- Confio em você!
-- Fico feliz em ouvir isso... o que mais desejo é teu perdão!
-- Já o tem!

Parou me encontrando no carro, passa várias vezes a mão no cabelo em sinal de nervosismo, e com olhos cheios de lágrimas.

-- Não brinca... isso é...

Me agarra e sou surpreendida com o seus lábios nos meus, corre ponto com saudades, mas se afasta.

-- Me desculpem eu não deve...
-- Eu queria, e estou morrendo de saudades de você, Ogro!
-- Meus Deus, mulher!