CAPÍTULO 3 - Atualizado
Esta chovendo lá fora, não quero e nem vou sair da cama, a não ser para visita a Alice no Hospital, nossa manhã nunca mais será a mesma.
Me escolhi no cobertor, para ameniza o frio.
-- Elisa? -- Chama Henrique, abrindo a porta do quarto.
-- Me deixa dormi, Henrique!
-- Você não esta dormindo, temos que nos despedimos de nossos avós, o táxi já chega!
-- Tá Rick!
-- Rick? - Pergunta, curioso.
Saio da coberta .
-- E, cansei do seu nome grande!
-- Gostei! - Diz, e sai.
Levanto e faço minha higiene pessoal troco de roupa e desço para me despedi.
-- Minha querida! -- Fala vó, me puxando para um abraço.
-- Dê um abraço, nesse velho! - Pedi, vô - Será um prazer, ter vocês morando conosco!
-- Espero não precisa, sei que nos ama, mas essa casa e tudo que eles queriam, não vou deixa ninguém nos tire! -- Responde Henrique, não entendo.
-- Tudo bem meu filho, mas estaremos lá se precisarem! -- Responde vó.
-- Sempre precisamos vó, amamos vocês! - Respondo, no mesmo estante em que o táxi buzina.
Henrique ao ajudam com as malas, nos despedimos. Não perco tempo, logo pressiono meu irmão.
-- Que história e essa, de não deixa ninguém tira a casa de nós?
-- Você escuta demais! -- Responde.
-- E você, esta escondendo as coisas de mim... Henrique!
-- Eu prefiro, Rick! -- Fala debochando.
-- Me fale a verdade, estamos junto nessa lembra? - Digo, ele respira exasperado.
-- Tá, senta! - Responde, derrotado indicando o sofá a frente - A casa não foi liquidada, a viagem era um pretexto para eles conversa conosco lá, assim disse o vô, o pai iria entrega ao banco a casa, pois não estava conseguindo mais pagar!
-- Como assim? Ele não falou nada, se não eu teria ajudado!
-- Eu também não sabia, sempre o ajudei com as despesas! -- Responde.
-- Você e eu... podemos paga as parcelas, podemos fazer um acordo com o banco!
-- Para isso temos que atualizar o pagamento das parcelas não pagas, digo... um ano! -- Responde.
-- Um ano? UM ANO? É muito dinheiro, nem com minha poupança e a sua dá!
-- Não, não dá... são 30 mil, além dos juros, não consigo empréstimo pessoal agora! -- Responde.
-- E agora Rick, ainda tem o hospital para paga, Alice precisa de fisioterapia... e eu não quero sair daqui, era o sonho de mamãe essa casa e eu imagino o quanto foi difícil ela desisti!
-- Por isso vou dá um jeito, volto amanhã a trabalhar, falarei com o senhor Carlos, talvez ele me ajude! -- Responde.
-- É... quem sabe, vou trabalhar amanhã também, então falarei com o gerente se pode me dá um aumento, se não terei que procurar mais outro emprego!
-- Não vou permitir você larga a faculdade Elisa! - Rosna, sério -- Acho melhor irmos vê a Alice! - Fala, levantando-se.
O restante do dia passou voando, fiz companhia a Alice, a coitada nem sabe dos problemas que estamos enfrentando. Henrique foi tentar alguma solução em relação a casa, amanhã trancarei a faculdade, com esse dinheiro já posso ajudar Alice com o tratamento.
Deixo o hospital no fim do dia, quando chego em casa faço a janta para comermos, trabalho a um bom tempo no restaurante aprendi algumas coisas, depois da minha amizade com o cozinheiro, agora sei uns truques.
-- Que cheiro bom! -- Fala, Henrique assim que entra.
-- Estou cozinhando!
-- Você!
-- Após, sente-se e aprecie o jantar!
-- Mãe, iria fica orgulhosa de você, eu estou!
-- Eu sei, nunca mostrei ou disse que sabia cozinha, pois nunca deixava ninguém na sua cozinha! - Aperto sua mão - Obrigada, eu também estou orgulhosa, por você está conosco, sendo o homem da casa!
-- A melhor irmã do mundo! - Diz, me puxando para um abraço.
-- Alice, terá alta semana que vem!
-- Sério?
-- Sério, falei com o médico dela!
-- Ótimo, uma boa noticia em nossas vidas!
-- Henrique?
-- Hummm!
-- Temos que contratar um fisioterapeuta!
-- É verdade, tenho um amigo que vai nos dá desconto!
-- Eu pago o tratamento dela! - no mesmo estante, sou julgada por olhos azuis - já decidi, vou trancar a...
-- Não! - Rosna irritado.
-- Rick, por favor?
-- Falta tão pouco... - Diz nervoso, passando as mãos no cabelo - Farei o quê for preciso, para não tranca a faculdade.
-- Obrigada por pensar em mim, mas não é meu pai, e sou adulta para tomar minhas próprias decisões.
-- Verdade, não sou seu pai, no entanto, me sinto na obrigação de cuidar de você é Alice! - Fala se levantando.
-- Mas, eu também me sinto na obrigação de cuida de vocês!
-- Deixe as preocupações comigo!
-- Não vou deixar você sozinho, estamos juntos nisso Henrique Mitchel!
-- Se importa em limpar a cozinha sozinha? - Pergunta, tristemente se retira.
-- Não. - Sai num sussurro.
Limpei a cozinha, fui para o quarto prepara minha bolsa, a amanhã vou trabalhar, isso me anima um pouco, pelo menos não ficarei muito tempo sozinha, ter feito amizades foi muito bom, eles mostraram que se importam comigo principalmente a dupla Rosa e Richad são um amor, e ainda tem Paulo.
(...)
Amanheceu sem chuva, hoje minha vida começa com outro ritmo, os pesadelos continuam. Depois do banho troco de roupa e desço para fazer o café da manhã, Henrique deve esta no quarto ainda, mas não demora muito para descer.
-- Uau... bom dia, princesa! --- Fala Henrique, admirando a mesa posta.
-- Bom dia Rick!
-- Isso e bom, não irei morrer de fome! - Responde, parece calmo depois de ontem.
-- Parece que não, mas me conta o que resolveu, vai falar, hoje com seu chefe?
-- Não quis esperar, ontem mesmo falei, ele disse que eu fosse vê o prazo que o banco vai dá, e ainda falou que talvez conseguisse quitar tudo!
-- Por que não me deu essa notícia ontem?
-- Iria... mas me irritou, com a historia da faculdade, e também animado com sua comida, que aliás parabéns é maravilhosa, quem te ensinou?
-- Com um chefe de cozinha tá!
-- Xiii... vai fica metida Elisa? -- Pergunta rindo.
-- Deixa de graça, e termina para lavar a louça!
-- Caramba, sabia que iria sobra para mim!
Quando chego no trabalho, todos me abraçam e falam que posso contar com eles, isso foi muito bom, meus amigos me paparicaram bastante, até me fizeram rir, convidei eles para jantar lá em casa hoje.
Estou atendendo meu último cliente, quando certa pessoa entra no restaurante, estranho esta aqui, nunca veio no fim de tarde.
-- Boa tarde, senhor!
-- Quero um petisco de queijos, e vinho para acompanhar! -- Pede o ogro, sem me olha.
-- Sim senhor, já volto! -- Me retiro.
-- Aquele não é o senhor ogro? isso me faz lembra que tem algo a me conta! -- Questiona Rosa.
-- É sim, mas deixe-me leva isso! -- Respondo pegando os petiscos e o vinho.
-- Aqui senhor! - Lhe servi.
-- Tenho uma proposta para você! - Diz, sem mais ou menos.
Dessa vez me olha profundamente, com seus olhos negros lindos, lindos? Estou ficando maluca, mas não entendi o que disse-me.
-- Oi? O que disse?
-- Tenho uma proposta para você! -- Repeti cinicamente.
-- Com todo respeito, mas o que o senhor tem a proporcionar, não me interessa! -- Quando estou saindo, sou segurada discretamente.
-- Nem o tratamento da sua irmã ou quitação da casa dos seus pais, ate onde sei tudo isso interessa. - Responde, meu sangue ferve de raiva, como ele pode ser tão cruel.
-- O senhor não tem vergonha de se aproveita, do sofrimento alheio?
-- Não, estarei lhe esperando no estacionamento! -- Responde friamente, e beberica o vinho.
-- licença, senhor! -- Me retiro rapidamente.
-- Você esta pálida, se senti bem? -- Pergunta Paulo.
-- Estou sim, Paulo como vou prepara nosso janta lá em casa, posso sair agora?
-- Agora? Já terminou o cliente, sabe que ele não aceita ninguém! -- Responde.
-- Por favor? Diga que não estou bem.
-- Tudo bem, fica tranquila!
Me retiro para o vestuário feminino, tomo banho e troco de roupa, tudo apressadamente, depois sigo correndo para o carro, não quero saber qual proposta indecente esse infeliz tenha.
Chegando no carro, sou impedida de abri a porta.
-- Não vai fugir, antes de ouvi o que tenho á propor! - Rosna irritado.
-- Não me interessa, já falei! - Falo, tentando me desvencilhar dele.
Segurando-me forte pelos ombros -- sem machucar -- sou colocada de frente ao mesmo, com pouca distância entre nós.
Que olhos são esses? Tenho que para de admirar os olhos desse idiota.
-- Me solte, seu louco!
-- Não, e vai me ouvi. Seu irmão falou que estão com problemas! -- Diz sem emoção, eu só ouvia calada -- Dinheiro eu tenho de sobra, posso paga a dívida do banco, e quita a casa, e creio ser o mais importante... o hospital e todo tratamento da sua irmã!
-- E para isso, terei que fazer o quê? -- Pergunto com deboche.
-- Casar comigo!
-- Esta louco mesmo, ou bêbado? - Digo, horrorizada com a situação.
-- Nem um dos dois, senhorita, estou simplesmente te oferecendo uma troca de interesses, preciso casar, e você de dinheiro! -- Responde com sorriso cínico, e dou uma gargalhada, de nervosa.
-- Você quer, me comprar? - Pergunto ironicamente.
-- Não se trata de uma venda, senhoria, mas de um casamento por conveniência! -- Responde me soltando - Você tem até segunda para me dá a resposta... e Elisa, descrição
-- Se eu não aceitar?
-- Acredito que já saber, o que acontecerá! - Responde, entra no carro.
Observo, seu carro ir, com lágrimas nos olhos. Depois de um certo tempo, mais calma, entro no meu.
Quando chego em casa, corro para cozinha, faço lasanha, por ser uma ótima opção rápida. Enquanto esta no forno, vou logo me trocar, coloco um vestido verde muito lindo que ganhei de aniversário do meu pai, neste momento a campainha toca, corro para atender.
-- Espero que seja massa! - Diz, Rosa.
-- Entrem logo, cadê Paulo?
-- Ele foi comprar alguma coisa, não entendi o quê! -- Responde Richard, entramos.
-- Vou desligar o forno, fiquem a vontade! - Falo, indo para a cozinha.
-- Elisa? - Ouso, Henrique me chama -- Opa, temos visita!
-- Estou na cozinha, se não se importa, con... convidei! -- Falo, indo ao seu encontro, me surpreendo ao vê-lo acompanhado -- Seja bem vindo, senhor Carter, Rick esses são Rosa e Richad eles trabalham comigo!
Salva pelo gongo, a campainha toca, vou atender.
-- Cheguei, trouxe flores para a bela e vinho para as feras! -- Fala Paulo, todo engraçado, não tinha visto esse jeito dele.
Meus amigos aplaudem, meu irmão rir, já o ogro faz uma carranca, ponto para mim.
-- Obrigada, entra! - Falo pegando as flores -- Gente vamos logo comer, como dizia as vezes minha mãe..."comer frio, desanima o paladar "!
-- Você esta bem? - Preocupa-se Henrique.
_ Estou sim, vamos!
Encontro o pessoal na sala de jantar, no entanto, sou obriga a colocar outro prato a mesa, para o ogro idiota.
-- Obrigada, querida! -- Agradece o ogro, me deixando sem palavras, QUERIDA e por cima agradeceu... ai tem coisa, esse fingido não me engana.
-- Elisa eu sei que não tem motivos para comemorar, mas gostaria de fazer um pedido! -- Fala Paulo, me deixando sem graça
Todos param de comer e o fitam, principalmente Henrique e o ogro, que supreendentemente falam uníssono.
-- Que pedido? -- Os dois e se entre olharam.
-- Calma... eu só quero pedi para Elisa fica no meu lugar, como gerente do restaurante! - Responde, ficando visto o alívio na afeição do ogro.
-- Você merece, Elisa! -- Fala Henrique, todos concordam.
-- Não acredito, mas claro que sim, e você ?
-- Eu serei subgerente, vocês não vão se livra de mim! -- Responde Paulo.
-- Então um brinde, a nossa amiga querida! -- Fala Rosa.
-- À Elisa! - brindamos.
-- Não só pelo cargo merecido, mas também pelo tempero bom! - Diz, Richard animado, se vira para meu irmão - Henrique, você deixa eu casar com sua irmã?
O ogro se engasga, todos riem.
-- O senhor esta bem? -- Pergunta Henrique, ele assente.
-- Vocês beberam, antes de vim?
-- Vamos lá, linda e ainda cozinha muito bem, só pode ser cheia de pretendentes, amiga! -- Fala Rosa rindo.
-- Ei... Antes de dá a mão dela, vocês tem que saber que é muito chata, teimosa e ronca muito, eu nem consigo dormi! - Fala Henrique, brincando.
-- Que mentira, seu Rick, para com isso!
-- Ah, você e perfeita demais, tem que ter um defeito! - Diz, Paulo entrando na brincadeira.
-- Não, ela não tem, sempre foi a princesinha perfeita do papai! -- Responde Henrique brincando, e me fez lembrar o que Alice disse a uns dias atrás.
-- Princesa é? - Pergunta Richad, com cara de safado. Todos irem, menos um.
-- Você quem é perfeito demais, senhor Henrique!
-- Obaaa... Lindo e perfeito? -- Pergunta Rosa, animadamente.
-- E disponível!
-- Elisa! - Reclama, Rick.
-- E você está? -- Pergunta o ogro, todos me olham, fico sem graça.
-- Estou oquê?
-- Disponível, né amiga! -- Responde Rosa .
-- No momento solteira, mas não disponível!
-- Gente, já demoramos muito aqui conversando, mas se derem licença, vamos resolver umas coisas no escritório, Senhor Carlos! -- Fala Henrique, saindo da sala de jantar.
-- Elisa, obrigado pelo janta, sua comida é ótima, parabéns... mais uma vez pela promoção no trabalho! -- Responde o ogro, e sai junto com meu irmão.
-- Me conta logo! -- Fala Rosa.
-- Eu também quero saber, o que seu cliente exigente, esta fazendo em sua casa? -- Pergunta Paulo.
-- Ele se Chama Carlos Carter, chefe do Henrique, só descobri na festa que meu Irmão me levou, antes do acidente!
-- Pela cara, e as reações dele com nossas brincadeiras, esta interessado em você! -- Fala Richard.
-- Também acho! -- Concorda Paulo - Pelo nome, o conheço de algum lugar!
-- Vocês acham demais!
-- Ta bom, agora cadê a sobremesa? -- Pergunta Rosa.
-- Vocês me tiram do sério, acabei esquecendo, mas tem brownie com sorvete de baunilha!
-- OBAAAA... -- Grita Rosa.
-- Vamos para cozinha.
-- Lembrei... ele estudou com meu irmão!
A Rosa, não parava de grita, e os loucos também, até parecem que nunca comeram sobremesa.
-- Que gritaria e essa? -- Pergunta Henrique, na porta da cozinha com o ogro do lado.
-- Sobremesa! -- Responde Rosa.
-- Brownie com sorvete de baunilha a la Elisa! -- Responde brincando, Paulo.
-- Essa minha irmã, está me surpreendendo! -- Diz Henrique.
-- Já pode casar Elisa, pretendentes não falta pelo que vi! -- Fala o ogro, com sarcasmo.
-- Eu quem diga! -- Fala Henrique rindo.
-- Não, não tenho pretendentes, são meus amigos!
-- Ótimo então, posso ser o primeiro a se candidatar! -- Responde o ogro.
Folgado e imbecil.
-- Quero bolo de noiva! -- Fala Paulo, com graça.
-- Boa noite para vocês, a sobremesa fica para próxima! - Diz ironicamente o ogro, meu irmão o acompanham até aporta.
-- O que nós falamos? Caidinho! -- Fala Rosa, não sabendo ela que e tudo fingimento do idiota.
-- Rosa, sabe muito bem, que ele não é nada educado, e sim um arrogante metido!
-- As pessoas mudam, quando amam! -- Responde Paulo.
-- Verdade, mas sendo sincero, prefiro ter essa chance de conquistar seu coração, Elisa Mitchel! - Declara, Richard .
-- Me desculpe, mas não dá... gosto muito de você, Richard, como amigo!
-- Que falta de sorte minha! - Diz com sinceridade
-- Tem sobremesa para mim? - Pergunta, Henrique se juntando a nós.
Senta ao lado de Rosa, a mesma se aproveita servindo meu irmão, ainda exagera dando na boca dele.
-- Obrigada senhorita! - Agradece, Rick.
-- Acho que alguém, já não esta querendo fica só! - Comento, todos riem.
A noite foi maravilhosa, sei que é o que meus pais queriam, que vivêssemos um pouco mais a companhia uns dos outros, acredito que em breve Alice estará conosco.
Conversamos até uma certa hora. Nos despedimos, pois amanhã tem trabalho para todos, essa noite selou nossa amizade, eu, Rick, Richad, Paulo e a Rosa, que com certeza sera minha cunhada.
Já em meu quarto, vou direto para o banho, coloco uma roupa confortável e deito me, quando meu celular toca, mensagem.
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De: Descolhecido
Para: Elisa Mitchell
Mesmo com essa promoção, não ira conseguir.
Até segunda!
Sr Carlos Carter.
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-- Ogro desgraçado!
Como conseguiu meu número -- já imagino, com o dinheiro que ele tem, deve ter comprado alguém, e só o que aquele idiota sabe fazer compra pessoas.
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