CAPÍTULO 28
-- Não acredito!
-- O quê aconteceu, está sentindo alguma coisa? -- Perguntou Alice.
Não acredito, porque ele fez isso? Para quem disse que me ama ontem, mudou seus sentimentos rápidos demais. Se está me doendo?MUITOOO... ELE NÃO ME QUÊ!
-- ELISA, você está me assustando, o que tem nesse papel?
-- O ogro me pediu o divórcio!
-- Isso é bom... eita, irmã... não é nada bom, não para seu coração, sinto muito!
Me sento no sofá pasma, a notícia devia ser boa, pois ele não assinou o meu pedido, mas providenciou um. No entanto, qual sua justificativa para isso? Será que teve pena de mim?
-- Quem trouxe?
-- O seu advogado, agora pouco, acho que quer logo se ver livre!
-- Talvez a Carla o obrigou, pelo bebê... se bem que acredito que ele te ama!
-- Não acredito nisso, talvez Carla o obrigou... ela disse que poderia confiar nela... mas a própria não sabe do contrato, ou sabe?
-- O que é isso na sua mão e que caras são essas?
-- O Carlos pediu o divórcio a Elisa.
-- Ele pediu? Isso é... isso é surreal. -- Diz não crendo. -- Deixe-me vê!
-- Ai, meu Deus... quero vomita... -- Aviso correndo para o banheiro.
Coloco tudo para fora, estou tremendamente infeliz, agora não sei o que quero, não sei se realmente desejo a separação, estou confusa. Entretanto é real, o divórcio é real.
Sinto lágrimas pelo rosto, juntamente com a dor em meu peito.
Eu sabia que não me amava... sabia!
Sentada no chão do banheiro, chorando a dor da perda.
-- Elisa, o advogado... me ligou, e ... -- Tosse forçadamente, e continua. -- ele disse que o Carter quer o mais rápido possível...
-- Não se preocupe comigo, Rick, assinarei hoje mesmo!
Depois que sair do banheiro, encontrei meus irmãos e cunhada na cozinha, nada animados, provavelmente por mim, pela minha dor.
Vejo os documentos e pego-os.
-- Você não precisa fazer isso agora! -- Diz meu irmão.
-- Quanto mais rápido melhor, né isso?
-- Amiga, tenha calma... pelo bebê!
-- É por ele mesmo, eu... eu quero paz... eu quero ser feliz... será impossível isso? -- Digo assinando o fim do meu casamento.
Todos estão mudos até Antônia, na qual não a tinha visto antes, estava triste por mim.
Este foi mais um dia em que eu quardo para a colecao dos dias infelizes da Elisa Mitchel.
O caminho do trabalho foi, os serviços feitos e a volta para casa foi tudo no automático, todos claro que ficaram preocupados, porém não quis comentar, e já tinha pedido descrição para a maluca da minha amiga para não abri a boca, que por incrível que pareça... cumpriu, aleluia!
O jantar foi silencioso ninguém quis comenta nada, ótimo... não quero pena deles também.
Subi cedo para o banho e cama, e ai para piorar o restinho, chega uma bomba.
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Para: Elisa De: Cadu
Preciso de você, por favor, Elisa.
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Para: Cadu De: Elisa
Oque aconteceu, sua mãe está bem neh?
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Para: Elisa De: Cadu
Ela acabou de morrer, Elisa.
Estou desesperado, meu pai está horrível, não sei o que vamos fazer sem ela.
Sei que estou sendo egoísta, querendo você aqui comigo, mas preciso de você.
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Para: Cadu De: Elisa
Claro que vou, sua mãe era especial para mim, vocês são.
Vou vê se consigo um vôo para amanhã, te aviso com os detalhes.
Sinto muito por ela, sei o que está passando meu amigo.
Até breve.
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Para: Elisa De: Cadu
OBRIGADO,estarei te esperando.
Beijo!
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Com esses enjoos, vai ser terrível viajar, mas vou mesmo assim, sei que faria o mesmo se pudesse. Entre na net e por sorte encontro uma passagem para amanhã a tarde.
Desço a procurar dos meus irmão. É encontro os dois e Rosa na sala assistindo.
-- Princesa, precisa de alguma coisa?
-- A mãe do Cadu, morreu!
-- Quê? -- Pergunta já querendo chorar, Alice.
-- Meu Deus, ela era tão boa... e não merecia isso! -- Fala Rosa.
-- Você vai, né. -- Diz convicto, Rick.
-- Vou, amanhã a tarde, pela manhã falo com o Edward.
Deixo todos e volto para o quarto, minha dor agora é maio. Choro até não aguentar e dormir.
Acordo com o despertador, e os enjoos matinais, corro para o banheiro e faço minhas higiene matinal.
Desço pronta para sair, não encontro ninguém acordado, sigo para o restaurante, sei que o Edward estará lá, sempre chega muito cedo.
Como prévia, comunico minha viagem, em lágrimas, porque meus homônimos não permitiu fala sem chorar, ele aceitou de bom grado.
De volta para casa encontro só Alice na sala cheia de livros.
-- Porque não me chamou para ir?
-- Não achei necessário você falta aula!
-- Verdade, nem posso.
-- Me ajuda com a mala?
-- Claro, depois término o trabalho.
Conversamos como antes, amigas e irmãs sempre foi asim, dou todo crédito para nossos pais que sol eram nós criar. Depois de mala pronta, pois uma esta ótima, só uns dois dias está bom.
Quero também colocar meus pensamentos em dia, então essa viajem, vai me ajudar um pouco com certeza.
Na hora do almoço nos despedidos e fui com Alice para no aeroporto, meu irmão voltou para a empresas pois tinha muito serviço, além do meu divórcio.
Entre choros então no avião, para meu destino.
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