Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

CAPÍTULO 11 - Pelos caminhos do amor


||Damon Black ||

  Os amassos quentes começavam a queimar em um desejo suave, explorando o território que nos era conhecido. Os lábios de Valentina mordiscavam os meus, enquanto ela sugava minha língua com uma intensidade deliciosa. O frio do vento nos encorajava a buscar o calor um do outro, à medida que a temperatura caía.

Minha mão adentrou seu vestido, deslizando delicadamente pela sua coxa. O desejo acumulado pulsava, e um som suave escapou da garganta dela, como um canto envolvente que me hipnotizava. Sentia-me como um marinheiro cativado por sua sereia, completamente enredado pelo seu encanto.

Ela arfou, envolvendo minha cintura com a perna direita, enquanto minha mão deslizava com cuidado pela sua coxa. A primeira gota de chuva caiu, e logo uma pancada de água nos pegou de surpresa.

Praguejei” baixinho, e em um impulso, levantei Valentina, e juntos começamos a recolher nossos pertences. Corremos em direção à cabana, já ensopados pela chuva. Valentina se jogou na poltrona verde musgo, rindo e deixando as coisas caírem ao seu redor.

Sua roupa molhada grudava ao corpo, e o cabelo, ensopado, moldava seu rosto. Depositei o que segurava no chão e tranquei a porta. Tirei a camisa molhada, buscando as roupas que havia guardado aqui. Na época em que Erika desapareceu, passei semanas ali, longe da mídia e de contatos que não quisessem me ver mal.

O riso de Valentina parou, e a flagrei olhando para mim com um brilho curioso nos olhos.

Dessa vez, eu sorri, sem conter a alegria.

— Não se ache — disse, virando o rosto em direção à janela.

— Não falei nada — respondeu ela, divertida.

— E é preciso? — ergueu uma sobrancelha, e não conseguiu esconder o sorriso maroto.

Através da janela, vi que o tempo mudara; o céu escurecia, e os galhos das árvores balançavam com o vento. Olhei para Valentina e percebi que ela tremia levemente.

— No banheiro, a ducha tem água quentinha. Tem todo o necessário. O banheiro fica na porta à direita — mudei de assunto, e ela assentiu. — Vou separar uma roupa para você, ok?

Ela concordou e seguiu em direção ao banheiro. A cabana tinha três cômodos: sala e cozinha agrupadas, quarto à esquerda e banheiro à direita. A decoração simples trazia um toque de conforto.

Entrei no quarto e fui até o guarda-roupa de porte médio, pegando duas mudas de roupa. Coloquei a dela em cima da cama.

Andei em direção à cortina de linho branco, puxando-a para o lado e deixando a vista do exterior à mostra. Cruzei os braços, contemplando a natureza. Havíamos chegado em um dia ensolarado, mas enquanto namorávamos, o tempo se transformou sem que percebêssemos.

O telefone ao lado da cama tocou, interrompendo meus pensamentos. Atendi rapidamente.

— Filho, cancelei com o pessoal da assessoria. Eles virão amanhã às 08 horas — ouvi minha mãe falar. — As crianças estão bem, e a previsão do tempo informou que choverá a noite toda. Por favor, não venham hoje. A descida é escorregadia, e esse vento forte pode ser perigoso.

Um trovão ribombou, e um relâmpago iluminou o exterior.

— Beijos, fiquem bem — o som da linha telefônica indicou o fim da ligação. — Estamos todos bem.

— Beijos, mãe.

Desliguei e, ao sair do quarto, Valentina entrou, usando um roupão azul escuro e secando os cabelos com uma toalha.

— Minha mãe acabou de ligar, todos estão bem — avisei. — E a previsão é de chuva durante toda a noite.

— Tudo bem — respondeu com um sorriso tímido.

— Você pode usar essas roupas. Se precisar de algo mais, pode olhar no guarda-roupa — falei, saindo do quarto e fechando a porta para dar privacidade.

Suspirei e, com as roupas em mãos, fui ao banheiro. A calça molhada estava me incomodando. Entrei no banheiro e fechei a porta. Com pressa, me despir, fui direto para o box. A água morna envolveu meu corpo, e desfrutei de um banho demorado.
Ao sair do banheiro, fui recebido pelo aroma de café fresco que preenchia o ar. Valentina, com um moletom preto que a alcançava até o meio das coxas e meias nos pés, exibia um aspecto encantador. Seus cabelos estavam penteados e alinhados, destacando suas bochechas vermelhas. Era impossível não admirar sua beleza.

— Fiz café — disse, enquanto colocava as xícaras na mesa. — A calça não deu.

Ela sorriu ao falar, e não pude deixar de comentar:

— Está uma gracinha sexy.

— Você precisa se comportar! — ela exclamou, envolvendo os braços em meu pescoço.

— Eu não fiz nada... — respondi, inalando o aroma doce da sua pele.

— Imagina se não? — sussurrou ela, com um tom provocativo.

Beijei seu pescoço com doçura, subindo lentamente até o canto da sua boca. As escoriações em seu rosto me fizeram refletir sobre o que havíamos enfrentado. Decidir baixar a guarda foi a melhor escolha que fiz; ela era a prova viva de que tinha encontrado algo precioso.

— Lutar requer armas, não? — respondi, fitando-a intensamente. — Estou usando as minhas.

— Eu tinha tudo para manter meu coração blindado — confessou, seus dedos brincando na pele da minha nuca. — Mas não sei o que mudou naquela noite. Apenas sei que, em meio à decepção, você fazia meu coração queimar ao querer você.

— Eu sei. O mesmo aconteceu comigo — revelei, sentindo a conexão entre nós. — Poderia me manter preso ao passado, mas naquela noite você me resgatou para um presente que não sabia que desejava ter.

— E isso me assusta e deixa confusa — ela comentou, encostando a cabeça em meu peitoral. — As coisas entre nós estão acontecendo tão rápido, e no final, o estranho parece ser normal.

— O tempo constrói e revela o que há de ser — falei, acariciando seus cabelos. — Ele pode unir e expandir um sentimento que reflete como um espelho em dois corpos.

Beijei o topo da sua cabeça e citei uma parte da música de Luan Santana:

— Quando é pra acontecer, tem dia, lugar e tem hora.

Ela suspirou fundo e voltou a me olhar.

— Vamos comer?

— Pensei que você não iria convidar — brinquei.

— Bobo! — ela respondeu, rindo.

Afastei a cadeira para que ela se sentasse e terminei de arrumar a mesa com o que Valentina havia separado. Sentei-me, bebi um gole do café fumegante, saboreando o gosto rico e encorpado, enquanto me sentia observado por um par de olhos ônix que brilhavam com um misto de curiosidade e carinho.

*

    Deitado no sofá minúsculo da sala, um verdadeiro desafio para qualquer um com mais de um metro e oitenta, virei-me de um lado para o outro, como um peixe fora d'água. Abri os olhos na missão de encontrar uma posição confortável, olhei ao redor e, com a chuva batendo insistentemente na janela,  encarei o teto. A chuva não havia dado trégua desde que nos refugiamos na cabana.

Já se passaram quarenta minutos desde que Valentina se recolheu para o quarto, e mesmo com o céu escuro, eu sabia que já era noite. Resolvi puxar a coberta para cobrir meu corpo e voltei a fechar os olhos, mas o concerto da chuva, os trovões e o vento foram implacáveis. Sentei-me no sofá, com as palmas das mãos apoiadas na borda, e olhei em direção ao quarto, onde a porta estava entreaberta, revelando um silêncio que fazia minha imaginação correr solta.

— Valentina? — chamei, esperando que ela surgisse como uma heroína em um filme romântico. Mas, em vez disso, recebi apenas o eco do meu próprio desejo por um pouco de companhia.

Depois de ponderar minha situação, percebi que, se continuasse ali, passaria a noite em claro, contando os pingos de chuva. Coloquei o cobertor em volta dos meus ombros como se fosse uma capa de super-heroi, e marchei em direção ao quarto, mais parecido com um cãozinho sem dono, ansioso para encontrar um lugar quentinho e confortável. Ao entrar, encontrei Valentina dormindo, com o rosto iluminado pela luz da janela que mostrava a tempestade lá fora. Arrastei-me até a cama, em um movimento que se assemelhava mais a um ataque de um polvo desajeitado, e me aconcheguei no colchão, tentando não acordá-la. Me cobri e me virei para o lado onde ela estava. Seus cabelos negros brilhavam na penumbra, e eu suspirei suavemente, admirando a intensidade dos sentimentos que se expandiam em meu peito como um balão prestes a estourar.

Aproximando-me, envolvi meu braço em sua cintura, mantendo perto de mim a mulher que fazia meu coração pulsar como um tambor de escola de samba. Olhei para a noite lá fora e percebi que, envolvida nos meus braços, estava o meu mundo.

Meu coração havia decidido ser dela, minha mente escolheu ser seu guardião, e minha alma decidiu se entregar a ela. Valentina se mexeu, virando-se para mim, e sua cabeça encostou no meu ombro, enquanto sua respiração leve tocava a pele do meu pescoço. Ela era a canção que dava ritmo à minha alma, o encaixe que se completava e o farol que me guiava.

Tendo-a em meus braços, sou levado pelo sono.

****

1487 palavras...

❤️

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro