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Capítulo 3

- Podemos conversar agora? - Derek pergunta baixinho ao se aproximar de mim.

O jantar correu muito bem, e até mesmo comi como uma vaca para ver se assim espanto o homem, mas parece não ter surtiu efeito algum.

Dava vontade de rir da cara de espanto e desgosto dos meus pais com as minhas atitudes, mas é óbvio que me mantive calada, porque não sou tão louca a ponto de cavar minha própria cova.

- Sim. - Confirmo com a cabeça.

- Ótimo. - Ele fala apenas.

Quando olho para meus pais, vejo o quanto eles estão animados com essa conversa, mas ao mesmo tempo é visível sua preocupação.

- Deixaremos vocês a sós para ter mais privacidade. - Meu pai fala.

- Não...

- Se precisar de algo é só chamar. - Minha mãe me corta.

Ela se levanta juntamente com meu pai, e então saem da sala de jantar sem ao menos olhar para trás.

Os conheço bem o suficiente para saber que ficarão espiando de longe, como dois entrometidos.

A minha confiança de agora pouco acabou no mesmo instante que meus pais me deixaram sozinha com Derek.

Pareço ser uma mulher forte e corajosa, mas na verdade não passo de uma covarde, e provavelmente Derek já percebeu isso.

Quando percebo que estou demonstrando demais como estou ficando desesperada, tento ao máximo me controlar, o que não é uma tarefa nada fácil.

- Parece que está um pouco nervosa senhorita? - Ele provoca.

- Não estou. - Minto.

- Sei. - Ele sorri de canto.

Olho para o lado enquanto resmungo baixinho, e dou um beliscão na minha perna para não acabar xingando esse homem.

- Já deve ter conversado com seu pai sobre nosso casamento... - Ele começa a falar. - Gostaria de saber se está disposta a aceitar isso, porque não vou obrigar ninguém a se casar comigo.

- Já disse para meus pais que não quero me casar, e digo o mesmo para você. - Falo.

- Poderia me dizer o por quê? - Ele questiona.

- Não tenho nada contra sua pessoa, mas para mim você é um completo desconhecido, e o mais importante é que eu não o amo. - Respondo. - Seria loucura me casar nessas circunstâncias.

Apesar de ter me provocado, e em alguns momentos ter um olhar gélido, Derek não parece ser uma pessoa má, mas isso não quer dizer que eu vá aceitar me casar com ele.

Se eu tivesse tempo o suficiente para conhecê-lo, talvez eu poderia acabar tendo sentimentos por ele no final das contas, mas me casar em uma semana está fora de cogitação.

Realmente não tenho nada contra Derek, é apenas essa situação que é louca e embaraçosa, e isso me deixa com os nervos a flor da pele.

- Eu sei que parece tudo muito louco e repentino...

- Parece? - O corto. - Isso é loucura.

- Tenho que assumir que é mesmo. - Ele sorri de canto. - Mas eu gostaria que pensasse um pouco antes de me dar uma resposta definitiva. Esse casamento será benéfico tanto para mim, quanto para sua família.

Mais uma vez toda a esperança e salvação da empresa é jogada em minhas mãos, e isso acaba me fazendo ter um pouco de dúvidas se realmente estou fazendo a escolha certa ao rejeitar esse casamento.

Eu não quero ser a pessoa que deixará a empresa do meu pai afundar porque não quis deixar meu orgulho de lado, mas também não quero me ver presa pelo resto da minha vida a um homem que não amo.

Eu seria uma péssima filha se não aceitasse me casar? É tudo muito louco, mas é através disso que a empresa do papai tem uma chance de se reerguer, mas eu estou complicando tudo.

- Poderia me dar um tempo para pensar? - Indago.

- Claro. - Ele confirma com a cabeça.

- Eu realmente preciso desse tempo. - Suspiro alto.

Antes de conversar com Derek eu tinha certeza da minha resposta mesmo sabendo que o sonho do meu pai está em jogo, mas agora estou começando a me sentir culpada.

Eu sei que eu não deveria me sacrificar dessa forma, mas ele é meu pai, o homem que sempre me amou e me protegeu, então talvez agora é a minha vez de fazer o mesmo por ele.

- Lembre-se que não temos muito tempo. - Derek fala. - Precisa me dar sua resposta o mais breve possível.

- Ok. - Digo apenas.

Derek não deveria me apressar dessa forma, mas ele tem razão porque o casamento já está marcado para daqui uma semana, por isso tenho que decidir o que farei o mais depressa possível.

Se eu já me sentia nervosa antes, agora me sinto ainda pior, só que tento disfarçar ao máximo o quanto estou com medo e receosa.

Não sou uma pessoa medrosa, mas essa situação está me deixando com os nervos a flor da pele e com razão.

Estamos falando de um casamento que será realizado dentro de uma semana, e eu não sei nada sobre o noivo!

Seria muita loucura eu aceitar esse destino cruel, mas ao mesmo tempo sei que se eu fugir disso, meu pai ficará decepcionado comigo, e eu não quero isso.

Me casarei e serei infeliz, ou não me casarei e farei meu pai infeliz por perder sua empresa, por isso eu realmente tenho que pensar muito bem, antes de tomar uma decisão por definitivo.

Odeio essa sensação de estar de mãos atadas, e a única saída que sei que tenho é um casamento arranjado, com um lindo e completo desconhecido.

- Bem... irei embora agora. - Derek fala.

- Ok. - Digo apenas.

- Me procure quando tomar sua decisão.

Aceno com a cabeça, enquanto Derek se levanta da cadeira e eu faço o mesmo, e logo em seguida começamos a caminhar em direção a saída da sala de jantar.

Como eu havia previsto, meus pais estão com o rosto colado na parede, provavelmente para ver se ouvia alguma coisa.

- Não tem vergonha de ficar espiando a conversa alheia não? - Seguro o riso.

- Desculpe. - Os dois pedem ao mesmo tempo.

- Que coisa feia. - Balanço a cabeça em negação.

Os dois estão extremamente sem graça, e eu como uma boa filha que sou, não deixo de aproveitar a oportunidade para zuá-los.

- O jantar estava ótimo. - Derek fala de repente. - Muito obrigado pelo convite.

- Não precisa agradecer querido. - Mamãe fala sorridente.

- Será sempre bem vindo. - Meu pai dá um tapinha em seu braço.

Derek se despede de todos com a promessa de que voltará muito em breve, e então o levo até à porta de saída da casa.

- Estarei esperando por sua resposta senhorita. - Ele fala.

- Obrigada por me dar um tempo para pensar.

- Era o mínimo que eu poderia fazer. - Ele dá de ombros.

Tenho a sensação estranha de que Derek tem algum motivo para ser tão compreensivo e educado comigo, agora só me resta decidir se mandarei tudo pelos ares, ou me casarei e então terei a chance de desvendar esse mistério.

- Tenha uma boa noite. - Ele fala ao sair da casa.

- Você também.

Derek acena com a cabeça, e então me dá as costas e começa a caminhar até seu carro em passos largos.

Continuo o observando da porta de casa, e só a fecho quando ele enfim dá a partida no veículo e vai embora.

Me viro para trás e me assusto no mesmo instante, ao dar de cara com meu pai e minha mãe em cima de mim me olhando com curiodade.

- Vai se casar com ele? - Mamãe pergunta.

- Vocês não ouviram nossa conversa? - Retruco.

- Não deu de ouvir nada. - Papai fala.

Começo a caminhar em direção a sala enquanto os dois me seguem de perto, e assim que me aproximo do sofá me sento rapidamente.

- Vai se casar com ele ou não? - Mamãe indaga novamente.

- Não. - Nego com a cabeça.

Posso não aceitar esse casamento, por isso não irei dar falsas esperanças a eles, por isso direi alguma coisa quando enfim decidir o que farei da minha vida.

- Por que não Olívia? - Papai pergunta. - Não gostou dele?

- Não é questão de não gostar, e sim de ser realista. - Falo. - Estamos falando sobre um casamento, e isso não é brincadeira.

Papai fica pálido de repente, e então se senta no sofá com calma enquanto leva a mão ao peito.

- Está tudo bem querido? - Mamãe se aproxima dele e o olha com preocupação.

- Sim. - Ele responde com a voz falhando.

Me levanto rapidamente e então me aproximo dele, e então começo observá-lo atentamente de perto.

- Está passando mal papai? - Pergunto com preocupação.

- Me ajude ir para o quarto querida. - Ele me ignora. - Estou cansado.

- Está bem.

Mamãe ajuda ele a se levantar, e quando tento me aproximar ele se afasta de mim, o que me deixa sem entender nada.

- Tenha uma boa noite Olívia. - Ele deseja sem expressão alguma.

Minha mãe me olha em silêncio por um tempo, e parece querer me dizer algo, mas continua calada, e então começa a caminhar enquanto segura o braço do meu pai.

Ele estaria doente? Por quê ficou tão abatido de repente? Será que a minha indecisão causou isso em meu pai? Ter essas dúvidas só me deixa ainda mais preocupada e apreensiva, e eu não me perdoaria se algo de ruim acontecesse com ele.

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