°•ORDEM XI•°
714/11/18, Império de Alveberia, Palácio Dunkel
"Em suas mãos, eles não significavam nada, além de moscas presas na armadilha suspensa."
Os seres humanos não conseguiam fugir da repetição de ciclos. Dos mais simples aos mais complexos, eles sempre surgiam na vida. Várias e várias vezes.
Como estava acontecendo naquele ano de 714. Stephanie tinha consciência de que paz nenhuma é eterna. Sempre iria aparecer um infortúnio uma vez ou outra, porém, ela não conseguiu imaginar que duraria menos de uma década — e por essa razão que em reflexões profundas, ela percebeu que ciclo dos reinos de seis anos atrás estava ocorrendo outra vez diante de seus olhos —, uma guerra iria estourar; pedras caíram; pessoas morreram.
Stephanie estava sentada sob seu trono, com um vestido branco leve, que tinha um espartilho apertando sua cintura, criando pregas. A peça deixava evidente uma de suas pernas assim que ela cruzava os pés. Ela fitava o local, pensando em como arrancaria a cabeça de Abner, enquanto os homens de seu reino discutiam o que eles iriam fazer.
Crises. Terras. Segurança. Armas. Mortes.
Eram a única coisa que as pessoas mais velhas de seu reino conseguiam entender, esquecendo-se do mais importante. O ancião, que por mais detestável que fosse, sabia que o essencial para reduzir esse tipo de preocupação desnecessária era George. Não era por sorte que ele vencia uma batalha. Nem por trapaça.
Estratégia. Ele somente precisava disso para reverter qualquer situação para ele.
E por essa razão que Stephanie era a melhor. Melhor que Leon para derrubar os inimigos da força mais rápida possível, evitando o prolongamento e o cansaço das tropas que eles enviassem. No mínimo, Stephanie julgava necessário ter cinco rondas no primeiro instante, tendo um avanço considerável, deixando o inimigo sem reação.
Um dos cavalheiros gritou alto sobre como ficaria a situação deles, atrapalhando a linha de raciocínio de Stephanie. Ela juntou as sobrancelhas, acreditando que era o bastante. Deveria se pronunciar antes que eles se matassem e começasse uma rebelião interna.
Era o que ela menos precisava no momento. De um novo problema para solucionar.
— Silêncio, cavalheiros — Stephanie pediu, e eles continuaram a discutir entre si, convencidos de que eles poderiam falar à vontade. A soberana não repetiu a ordem, observando onde a nobreza queria chegar com o movimento.
O salão foi preenchido de vozes de homens furiosos. Um tom mais cavernoso que o outro se prendiam nas quatro paredes, esquecendo-os de quem os libera. Lembrando-se apenas de seus umbigos e das perdas que eles iriam sofrer.
Stephanie riu fraco, inclinando-se, interessada em como eles conseguiam ser tão egoístas e burros em simultâneo. Seu cotovelo encontrou o braço do trono de mármore, vendo o caos governar na sala, usando seu tempo para avaliar o quanto os senhores de terra perdiam a voz discutindo algo que tinha solução.
Leon estava ao seu lado, olhando-a de canto, absorvendo os detalhes da roupa de Stephanie. Ela possuía uma variedade de vestidos mais volumosos, mais belos; mas preferiu usar um que recordava a uma roupa de baixo, por ser tão revelador. O marido não estava se importando que estava prestes a voltar para o campo de batalha, apenas que a presença de vários homens no recinto o incomodava ao extremo.
Queria que tudo acabasse o mais rápido possível.
No centro de toda a balbúrdia, vozes de alguns aristocratas se destacaram. Os ouvidos de Stephanie se aguçaram, consciente de ter escutado seu título.
— A imperatriz pode guiar esse império, mas nunca seria capaz de movê-lo se não fosse pelo imperador — comentou alto.
Stephanie não reagiu, porque era comum todos falarem por suas costas sobre seu modo de governar. Para o povo era suficiente ela no poder, porém, para os nobres ela era imperfeita e sempre faltava algo em sua regência do império.
Um sorriso com dentes esboçou seu rosto. Desejando mais palavras por parte daquele homem.
Mais um que seria inocente o suficiente para morrer mais mãos de uma pequena coisa como ela.
Fale mais. Diga o quanto eu posso ser ingênua. Pensou divertida. E eu lhe mostrarei algo mais excitante do que dinheiro. Darei-lhe um presente especial.
Outro ao lado, colocou-se à frente, tentando se camuflar das atenções da mais nova.
— Sua opinião está correta, senhor — pausou, passando as mãos brilhantes de anéis, sobre a barriga que mal portava na roupa, apertando os botões —, as últimas vezes que ela conseguiu algo, foi sorte.
O homem ficou feliz em ter sua opinião aceita por alguém naquele salão. Ergueu o pescoço convencido, julgando que tinha ganhado o mundo com a resposta daquele nobre. Na realidade, nenhum dos dois valia alguma coisa.
— Sempre foi um erro ter uma mulher liderando todo esse tempo — acrescentou, desconhecendo o campo que estava pisando.
Stephanie riu alto, atraindo a atenção de todos. O barulho de vozes foi sumindo aos poucos, até desaparecer por completo. Os nobres viraram na direção de Stephanie, empertigados, e sentindo o suor descendo lentamente. Evitaram engolir a seco ou tossir.
— Eu normalmente não perdôo cães que latem muito, falando coisas irracionais. Mas os senhores da minha extrema esquerda são interessantes, e acredito que eles desejam expor a opinião deles com todos — Stephanie moveu os dedos, chamando os dois homens, com um sorriso. Eles começaram a se moverem relutantes. — E se forem corajosos o bastante para morder minha mão, pode ser que ganhem meu respeito.
Os homens se ajoelharam aos pés de Stephanie, derrotados. Cada junta do corpo tremia em ansiedade, já imaginando a dor que atingiria suas carnes.
— E então? — incentivou Stephanie, encostando as costas no trono. Ela viu quando os homens pediram uma sucinta misericórdia para o imperador.
Ela semicerrou os olhos. Suspirou decepcionada.
Uma vez preferido sempre preferido. Não há volta.
— Quem eu sou, cavalheiros? — Foi objetiva em sua pergunta, ressoando apenas sua voz. Como deveria ter sido desde o início. — Digam alto. Para todos ouvirem.
— V-Vossa Majestade é Stephanie Bellucci de Le Alveberia. Nossa imperatriz. Símbolo de riqueza, prosperidade e força — disseram juntos, tropeçando nas primeiras palavras, sem encarar os olhos de Stephanie.
— Isso, cavalheiros. Eu sou o início. O fim. Minha palavra é a primeira a nascer e a última a morrer. — Ela fez um sinal para eles levantarem. Olhou para todos, entreabrindo os lábios. Os homens fecharam os olhos com força, esperando suas punições. — Todos lembrem-se disso, se algum dia quiserem se favorecerem.
Eles suspiraram em alívio. Acreditaram que iriam para forca.
Os homens voltaram para as suas posições, enquanto Stephanie voltou sua atenção para o público. Os nobres se alinharam, acreditando que as palavras da imperatriz seriam longas demais e exaustivas, soltaram um suspiro baixo.
Entretanto, o que estava passando pela mente de Stephanie não era nenhum discurso, digno de ser escrito um romance sob sua base. Ela pensou em ser rápida e prática, para que dispensasse mais rápido os nobres de seu castelo. Tinha alguns que ela não podia imaginar a fisionomia que desejava o mandar executar pelas as palavras gentis que um dia direcionou a ela.
Um meio sorriso moldou o canto da boca de Stephanie.
— Aumento de impostos? Perdas? Dinheiro? Homens? — Ela iniciou em interrogações, como se tudo aquilo fosse desnecessário. Alguns nobres revelaram o desconforto com a ousadia da imperatriz, franzindo o cenho. — Tudo isso é insignificante. Eu posso ganhar. Nós podemos ganhar sem precisar se preocupar com isso.
— Mas... - Um nobre tentou colocar seu ponto de vista a frente, porém, Stephanie, levantou-se.
— Dispensados. Por favor, retornem às suas propriedades. Desejo uma boa viagem — Stephanie retirou-se em seguida, saindo no caminho demarcado com o tapete vermelho. Leon a seguiu por trás, saindo mais murmúrios sobre a relação do casal.
Em Alveberia nunca foi permitido uma mulher sair de uma reunião sem antes o marido dar a devida permissão. Porém, como tudo, os tempos mudam. Algumas coisas são construídas enquanto outras caem por terra, sendo esquecidas por alguns e para outros gravadas como uma queimadura.
†
Stephanie estava tentando descobrir qual era a brincadeira que Leon e ela estavam jogando, uma vez que estava sendo extremamente irritante para ela desviar de um corredor para o outro, e ele a seguindo.
Ela queria chegar sozinha na sala onde eles guardam suas espadas. Schwarzer Schnee und Heiliger Schnee. As tão famosas espadas gêmeas que são guardadas no porão do castelo para evitarem de serem roubadas desnecessariamente. Muitas pessoas do reino, principalmente ladrões e inimigos das regras do reino, cobiçavam o metal das espadas, por ser raro.
— Com licença, mas você tem assuntos por esse corredor? — Stephanie perguntou, virando-se meio corpo, irritada.
— Sim, a menos que você tenha comprado minha espada — Leon respondeu impertinente, ainda com os nervos fervilhando com os olhares e falas de alguns nobres.
Stephanie ergueu uma das sobrancelhas.
— Talvez eu tenha feito isso sem que você soubesse.
— Não se compra um artefato de família — devolveu outra vez, tentando não descer o olhar para a abertura de seu vestido, deixando somente uma fina amostra da pele de Stephanie.
— A espada é do império.
— Incorreto, imperatriz. Quem descobriu o metal foi os Bellucci, mas quem arriscou a vida por este metal foram os Casteyer.
Stephanie semicerrou o olhar, tentando desvendar a razão pela qual Leon parecia tão irado. Ela tinha infinitas possibilidades para enumerar, porém, nenhuma parecia digna de atenção. A menos que ele estivesse incomodado com o fato de o levar para a guerra outra vez.
— Algo está o incomodando? — Stephanie avançou um passo, com os braços cruzados acima do peito.
— Não. — Leon foi seco, com a postura rija, como se estivesse tentando intimidar Stephanie.
— Então, pare de agir assim. Está horrível e incômodo — Stephanie soltou as palavras como se fossem nada. — Está igual a Luigi quando ele fica com raiva de algo.
— Os nobres... — Leon sussurrou inaudível, fazendo que Stephanie se aproximasse para o escutar. — Odeio quando eles fingem que escutam alguma palavra que você diz.
— Você é um dos primeiros a fazer isso. — A mulher deu de costas, achando que a cada dia que passava seu marido estava mais hipócrita. Onde que diabos que ele aprendeu a mentir tão bem?
Depois das palavras que ele disse no quarto, nenhuma outra palavra que saia de sua boca a impressionava mais. Eram imprevisíveis, mas nada confiáveis.
Distraída em pensamentos, Stephanie mal percebeu a aproximação do seu marido. Leon agarrou sua cintura, contornando-a para seus peitos se baterem, em seguida sua mão passou por baixo do calcanhar de Stephanie, colocando a coxa nua da imperatriz no seu quadril.
— Quando eu permitir esse toque íntimo? — Stephanie não estava mais tão surpresa com a ousadia de seu marido.
Estava se acostumando com seus toques. Com seus atrevimentos.
E sem que percebesse também estava ansiando cada vez por aquilo. Ficava mal acostumada.
— Lembra o dia que eu disse que a iria beijar todos os dias? — sibilou, absorto nas próprias más intenções que rodopiavam na sua mente. Até onde ele poderia ir com ela. Ele se inclinou, chegando mais perto da boca de Stephanie, pairando milímetros de distância. — Irei cumprir essa promessa a partir de agora.
— E como anteriormente, eu disse que...
Leon não esperou a frase completa de Stephanie. Reivindicou seus lábios com avidez, apertando seus dedos na coxa da mulher. O contato simples se aprofundou, com Leon usurpando o ar de Stephanie, juntando-os mais próximos.
Stephanie cedeu, devolvendo o contato. Suas mãos foram ao encontro dos fios de Leon, descendo para seu pescoço. Seu corpo sabia o que estava fazendo melhor do que sua mente. Ela não tinha consciência do que havia acabado de fazer com alguns limites.
Por isso, ela odiava que ele passasse dos limites. A iludindo com suas falsas palavras e ações distorcidas. Para no fim ser seu inimigo. Alguém que a levará para o túmulo. A pessoa que desde o início desvalorizou sua existência.
Stephanie odiava estar tão curiosa e viciada no toque de Leon. Seu corpo não se recordava com clareza da sensação da pele de Leon contra a sua, entretanto, quando ele lhe tocava seus músculos sentiam que era prazeroso, e ativava uma parte que pedia mais.
Leon arfou ao tomar distância de Stephanie, tomando um pouco de autocontrole. Seu coração parecia tão assustado quando ele quando sua esposa aceitou seu contato, e o deixando prosseguir até o fim.
— Não é o que aparenta — Stephanie tentou camuflar suas intenções quando ela estava completamente confusa consigo mesma. — Não é...
Deu ênfase, sentindo um desespero sem razão abrigar sua mente. Uma angústia sufocante percorreu em Stephanie, fazendo-a afundar a ponta de seus dedos na pele de Leon.
Ela gostava de Leon. Sentimentos. Malditos sentimentos estavam se enraizando na sua mente.
A raiva que ela usava para enterrar estes sentimentos enfraqueceu com a insistência de Leon, e agora tudo lhe restava era um amontoado de sensações que futuramente iriam ser rejeitadas por seu marido. Assim como todos os outros casamentos por contrato de Alveberia, o dela iria fracassar, porque o que Leon sente por ela é meramente o desejo.
Desejo ter algo que ninguém tem ou é capaz de dominar. É um desejo primitivo.
Ela significa nada mais, nada menos do que um obstáculo. Após ela confessar ou demonstrar o que sente por ele, isso irá desmoronar. Será humilhada no meio social quando as notícias de que seu marido tem uma amante por ter cansado de sua mulher.
Sempre era dessa forma.
Leon não a ama. Nunca amará.
Não irá significar mais do que uma experiência agradável. Logo seria esquecida e trocada.
Sua insegurança deve ter sido sentida por seu marido, pois Leon, observando a expressão perturbada de Stephanie, escondendo seus ruídos e pensamentos só para ela, estava o deixando preocupado.
— O que não é? — perguntou, soltando-a, como ela de forma corporal estava pedindo desde a separação do beijo. — Me diga o que está pensando. Podemos conversar.
— Que tal conversar em como isso é uma farsa? Se eu dizer que gosto de você aqui e agora, o que fará? — Ela empurrou o peito de Leon, mal contendo a raiva que subiu. Uma parte de si mais escondida, como de uma garotinha. — Só pare de jogar comigo. Estou cansada de jogar com você. Todos estes anos, desde nossa infância, é uma causa perdida.
— Apenas não diga se não se sente confortável — Leon sussurrou compreensivo, segurando os braços de Stephanie, deslizando para suas mãos, apertando-as com força. — Eu não exijo nada. Fazer que você pense em mim é o bastante.
— Eu quero uma resposta. Só uma palavra. Apenas diga para mim o que você realmente quer — Stephanie puxou as mãos de volta para si, recusando qualquer consolo de Leon. — Pare de ser um cavalheiro que não é.
Leon franziu o cenho com as palavras ofensivas. Ele era um cavalheiro, foi criado dessa maneira desde que se recordava, mas a mulher à sua frente, sempre fazia ele questionar de seus modos e de algumas convicções.
O que ela queria exatamente dele? O que estava errado para ela sempre direcionar aquele olhar gelado e cortante para ele?
Era como se ele nunca pudesse chegar até onde os pensamentos dela pode a levar. Sempre correndo, e ficando cansado, quando Stephanie quando nem ao menos suspirava ou corria.
Ele avançou um passo destemido. Stephanie ergueu o queixo, sem retroceder um passo. Leon avaliou as feições da mais nova, recordando-se de quando ela era mais nova. Mais inocente. Mais dependente.
Alguém que precisaria de proteção.
— Não peça o que eu não alcanço.
— Sua língua está intacta. Sua cabeça ainda está colada ao corpo, então... — Stephanie tomou uma distância perigosa, podendo ouvir a respiração do outro. — Qual é o verdadeiro problema, Herói?
— Você! — exclamou aborrecido — O jeito como você me olha, não é como se gostasse de mim. O modo em que você lida comigo, é como se me desprezasse. E eu simplesmente não consigo te alcançar. A única coisa que tenho em meu alcance é pedir para que me olhe como eu sou, não isso que meu avô criou. Desde o início, a única coisa que você conseguia ver era a criação perfeita de George Casteyer e nada mais.
— Não sabe o que fala — estreitou os olhos.
— Sabe o que eu falo e não é mentira — retrucou. — Todo esse tempo, eu te admirei. Eu te cobicei. Eu gostei de você e mais do que isso. Me atrevi a imaginar a fazer coisas... que Deus, espero que não me provoque o bastante para colocá-las em prática. E, ser uma pessoa imperfeita ao seu lado, dedicando toda a minha energia a você. Somente a você.
— Não foi isso que aparentou todo esse tempo.
— Porque você nunca deixou que eu demonstrasse isso — Leon suspirou, pegando outra vez a mão de Stephanie. A mulher não retrocedeu, permitindo que Leon contasse seu ponto de vista. O que ela sempre se afastou antes que pudesse ver. — Peço permissão a Sua Majestade para que eu defenda sua retaguarda com minha vida. Não posso suportar vê-la ferida.
— Eu nunca me machuco.
— Não subestime seu oponente. Não se superestime — Leon disse as palavras como um mantra. Confiante de que Stephanie não iria o escutar, ele se ajoelhou, encostando a testa nas costas da mão de Stephanie. — Mesmo que eu apenas confunda sua mente por hora, deixe que além de ser sua arma, eu seja seu escudo.
— Não posso permitir que você se machuque ou morra por minha causa. É a minha vez de ser seu campeão. Apenas me assista — Stephanie ajudou ele a se levantar. Olhou-o serena. — Assim como das outras vezes. Se eu perder e morrer, pode me prometer que só você e Luigi poderão entrar no meu enterro?
— Você não irá morrer. Por que está falando isso? Não pode. Eu não irei permitir.
Leon disparou desesperado apenas por imaginar uma vida sem Stephanie. Ele odiava que ela sempre falasse sobre a possibilidade deles não estarem juntos. Qual é o problema com ela? Qual era o seu problema por sempre agir de forma impulsiva perto de Stephanie?
— Apenas prometa. É tudo o que eu peço.
Leon assentiu com a cabeça, ressentindo um mau presságio com as palavras de Stephanie.
— E se você retornar viva?
— Posso pensar na nossa relação. Nos meus sentimentos por você.
Leon sorriu, a puxando para um abraço apertado. Stephanie estava feliz por ele não parecer mentindo para ela quando disse seus pensamentos verdadeiros. Era tudo o que ela precisava para seguir com o que estava planejando.
Ela não sabia o que essa guerra aguardava para ela, porém, estava pronta para aceitar o que veria sem nenhum dos problemas. Se fosse para morrer, ainda derrubaria muitos homens antes que o diabo soubesse que ela havia morrido, para dar mais trabalho a ele.
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