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°•ORDEM X•°

714/11/16, império de Alveberia, palácio Dunkel.

"Sua presença é como o declínio de toda matéria. Seja ela orgânica ou inorgânica."

B A I L E   A N U A L

Todo ano, em Alveberia, os ossos dos mortos enterrados tremiam com o excesso de carruagem que atravessavam as fronteiras. Era uma reunião dos principais líderes do território, e claro, dos reis e rainhas dos reinos vizinhos — menos Eisen, que foi expulso da união por ter quebrado as regras que o rei anterior propôs. Porém, na temporada que havia chegado, apenas uma representante confirmou sua presença.

A rainha de Dammerung, Charlotte Lacroix Monroe Le Dammerung. Ou como todos a conhecem; a leoa blindada.

Charlotte estava próxima a uma das paredes do canto, observando tudo e todos com seus olhos de mel, que dependendo de seu humor poderia derreter qualquer um. A taça era sustentada na mão direita, e com o passar dos minutos, a bebida condensava, com as gotas d'água alcançando seus dedos. As pessoas ao redor a cumprimentavam, porém, evitavam um olhar prolongado da rainha, devido aos rumores que espalharam de sua pessoa — alguns pura ficção, no entanto, alguns verídicos. A mulher era uma verdadeira assassina de homens, assim como Stephanie. A única coisa que as diferencia é que Lacroix nunca se casou.

Era uma guerreira solitária, porém, com uma habilidade estupenda de sempre virar a mesa para ela. Não é à toa que quando seus parentes morreram, ela foi a única a sobrar, e nem ao menos mexeu um dedo. Quando ela desceu os degraus depois de uma noite perturbada de gritos e grunhidos, seu caminho foi guiado por sangue de seus familiares. Sua expressão permaneceu a mesma mesmo depois de ver os corpos de seus tios e primos espalhados no castelo.

Ela esperava por isso. Havia acontecido do jeito que ela acreditou que seria. A imagem que ela pintou terminou perfeitamente bem, uma vez que ela não teve que se manchar de sangue.

O maior erro de seus familiares foi desconsiderar sua existência. E para ela, foi a melhor coisa que já lhe aconteceu. Isso contribuiu para que a coroa de seus pais caísse em suas mãos.

Sua reflexão sobre alguns assuntos foram interrompidas por uma jovem senhorita, filha de um conde, que elogiou de forma educada e animada como seu vestido era lindo. Charlotte lançou o mesmo sorriso gentil e respeitoso, agradecendo, e aproveitou para a cumprimentar. As maçãs da jovem ruborizaram com o tratamento da rainha, porém, escondeu a reação antes que seu pai percebesse que ela estava sendo tímida outra vez. Fez uma breve reverência, e saiu do campo de visão de Charlotte.

Seu olhar varreu para o topo da escadaria, esboçando um sorriso convencido. Sim, seu vestido estava maravilhosamente pronto para ser visto por Stephanie. Ela era a única razão dela estar todos os anos numa reunião que não se importa — ela apenas se importa com o necessário, e como nenhum dos países integrados não apresenta perigo, ela pode respirar com mais calma.

O vestido que ela portava possuía o mais puro carmesim, que iniciava com um tom rubro forte e no decorrer da extensão ela se desmanchava, assim como o sangue descia de sua armadura nos tempos de conquista dos povos extremos orientais. Seu corpete era negro, possuindo uma camada fina de pano transparente e alguns rubis que cintilavam nas luzes dos candelabros e dos lustres.

A rainha de Dammerung apreciava valsar sozinha. Foi assim sua vida inteira. Seus pais a ignoravam. As pessoas ao seu redor desprezavam sua existência — "para que servia uma mulher na poderosa família Monroe?" — as pessoas costumavam a falar em sua presença.

Mas tudo mudou. Eles tinham obrigação de ajoelhar diante dela.

Trombetas soaram. Todo movimento desnecessário e balbúrdia das pessoas se dispensou, girando o pescoço para o topo da escada.

O imperador foi o primeiro a surgir no degrau. Descendo com elegância, com sua roupa apropriada para o baile. Seu casaco era fechado, reluzindo suas medalhas, o manto que caía sobre seu ombro era de cetim, com o topo sendo enfeitado por pele de animal.

As pessoas seguiram os passos do imperador, ansiosos para ver em seguida a imperatriz e qual seria a próxima peça que ela usaria — apesar de não se importar com a roupa que porta no corpo, Stephanie se sentia na obrigação de representar as damas de seu reino, mostrando respeito —, e a mesma ansiedade atingia Charlotte.

No penúltimo degrau, Leon parou, entendendo a mão para que Stephanie a segurasse para a guiar no centro do salão.

Uma ação exagerada para Stephanie. Porém, algumas tradições ela não podia simplesmente suspender. Era a identidade de seu reino e de seu povo.

Longas piscadas foram dadas pelas pessoas antes que a imagem da imperatriz surgisse no topo da escadaria, com seu deslumbrante vestido de azul-marinho, fazendo todos se recordar do céu estrelado. Com gravuras de flores que subiam pelo tecido, e arabescos comparados com as raízes douradas na barra da peça. A capa de seda transparente possuía a mesma tonalidade, assim como seus acessórios, dando realce a cor de seus olhos.

Todos estavam embasbacados — como as diversas vezes com a alfaiata de Stephanie, Niverle Roux, a mais experiente e mais velha da família. Mulher de Sam Roux, avós de Naw Roux —, fazendo sempre que as vendas da boutique da família tivessem mais vendas nessa época do ano.

No momento em que Stephanie pegaria a mão de Leon, a rainha de Dammerung agarrou a sua num ímpeto, surpreendendo os convidados. A soberana sorriu após terminar o lance de escadas, agradecendo a Charlotte por tê-la ajudado. O único que não tinha uma expressão muito agradável no rosto era Leon.

Anos após anos suportando Charlotte receber sua esposa antes dele. Ele acreditava que a mulher tinha o prazer de lhe irritar na época que o império ficava em festa. Desmanchando todas as poucas chances que ele possuía para ficar a sós com Stephanie.

— Charlotte! É uma honra compartilhar essa noite festiva com sua companhia — Stephanie soltou a mão de Charlotte com sutileza. — Espero que a viagem não tenha sido muito cansativa.

— Melhor impossível — Charlotte iniciou crescendo o sorriso —, e receio que minhas viagens nunca hão de ser completamente agradáveis, Stephanie.

— Irei melhorar as estradas de ligação entre os reinos assim que possível. As que existem são perigosas, e muitas das vezes pessoas são saqueadas no caminho para Mherga. — Ao terminar seu raciocínio, Stephanie alcançou uma taça de champanha.

— Mudando drasticamente de assunto — Charlotte rompeu o silêncio entre elas, tomando um pequeno gole de sua bebida —, está deveras bonita. Sua beleza está se assemelhando à natureza noturna.

Antes que fosse possível retribuir o elogio da mulher, Stephanie sobressaltou com o toque de Leon na sua cintura. O próprio homem parecia desconfortável já que seus dedos subiram e desceram algumas vezes nas curvas da imperatriz. Ele lançou um olhar ameaçador na direção de Charlotte, conhecendo seus movimentos.

A mulher não era tão difícil de se ler quanto as pessoas de seu reino contavam. Leon conseguia compor cada peça espalhada de Charlotte Lacroix, estipulando qual era o momento ideal para agir sem que fosse pego na armadilha dela.

— Continua evasivo, Besta Carmesim — Charlotte balançou a taça no vaivém, avaliando Leon com um sorriso venenoso. Ela detestava encontrar pessoas como Leon. Uma pessoa que enxerga o perigo que ela porta, não a subestimando. — Não deveria estar na penumbra, saciando sua sede selvagem?

Alguns nobres que estavam por perto, escutaram as palavras de Charlotte e sem reação, fingiram que haviam se engasgado com a bebida, afastando-se.

Stephanie soltou um suspiro profundo, decepcionada que alguns rumores sobre o comportamento de seu marido correu até o topo da hierarquia do reino de Dammerung. Leon, por outro lado, não demonstrou nenhuma reação, julgando que era outro dos jogos de Charlotte para o encurralar contra a parede. Puxando casquinhas da pouca harmonia que existia entre ele e Stephanie.

— Uma saudação agressiva para uma dama tão renomada como a Vossa Alteza — Leon devolveu seu tom, causando um sorriso maior em Charlotte. — Seja bem-vinda a Dunkel, Leoa Blindada.

— Poupe-me de sua educação, imperador. — No vocabulário de Lacroix não existia limites do quanto ela poderia ser hostil com uma pessoa que ela detesta. — Porém, obrigada de qualquer maneira. Aceito seus esforços para tentar me agradar.

Leon semicerrou os olhos.

— Está enganada. Eu nunca me esforcei para agradar a vossa pessoa — o pouco sulco que a junção de suas sobrancelhas poderia causar estava evidente. — Pelo menos, não da maneira que pensa.

Cínico.

Charlotte derramou a palavra com um tom agressivo, endireitando a taça entre seus dedos, imaginando jogar na cara de Leon, e arrancar sangue fresco de suas veias. Ele não merecia o posto que tinha. Não merecia a imperatriz. Segurou o lábio inferior, contendo a vontade de falar palavras depreciativas. Contudo, controlou-se ao ver a expressão de Stephanie. Ela parecia preste a rir.

Em condições normais, ela seria séria, mas estava rindo. Esse sinal passou despercebido por seu marido, que ainda estava encarando Charlotte desinteressado.

— É um baile. Deve ser uma ocasião feliz — Stephanie cortou-os antes que aquilo se prolongasse. Ela nunca encontrou a razão por aqueles dois nunca suportarem a presença do outro. — Termos que dançar, beber e sorrir. Músicos, por favor.

Os homens começaram a tocar uma bela melodia calma. O primeiro som a dominar no local foi o de piano e a corda volúvel do violino, fazendo todos os casais presentes tomarem as mãos de imediato. As damas agarraram o tecido de seu vestido, o movimentando, enquanto os cavalheiros faziam o melhor com seus pés.

No centro, ficaram apenas Charlotte, Leon e Stephanie. Leon foi o primeiro a livrar Stephanie de seu toque, virando-se, pronto para lhe convidar para uma dança. Porém, a ruiva alcançou a mão de Stephanie, a rodopiando sem qualquer aviso prévio. A loira sorriu encantada com o pedido silencioso da rainha. Era o que mais lhe agradava na Charlotte — a forma que ela desprezava as regras de forma tão deliberada.

Lacroix deu um sorriso de triunfo por cima do ombro para Leon.

— Obrigada por ainda tentar ser um cavalheiro, imperador — agradeceu Charlotte, tocando na cintura de Stephanie para a guiar. — Me deu uma ótima vantagem.

— Essa é a última vez que eu fraquejo, Charlotte.

— Oh, sinto que isso irá se repetir muitas vezes ainda. — A mulher respondeu entrelaçando os dedos com de Stephanie, arrancando bons sentimentos de Stephanie. Observar outra pessoa provocando Leon era mais divertido do que ela imaginava, ou apenas se sentia daquela forma com sua amiga.

Enquanto as duas soberanas adocicaram sua noite com a melodia alegre e suave com uma dança, Leon ficou atento ao estranho farfalhar das árvores ao redor do palácio. Distanciou-se das mulheres e das várias pessoas que pareciam acalmar a alma com os sentidos, aproximando de uma das grandes ogivas. Observou com cautela o movimento das folhas negras, aguçando a audição para escutar além.

— Algo está errado — Leon murmurou, percebendo que os animais estavam muito calados. Não era comum os lobos permanecerem quietos.

Perto do palácio, ele pode ouvir um passos sutis de uma pessoa, que segundos mais tarde identificou, pertencer a um homem. O bater das botas de montaria eram baixos o suficiente para Leon acreditar que fosse um animal silvestre caçando. Um riscar da ponta de algo raspando contra o chão, o fez se colocar em alerta.

Leon não recordava de qual pessoa tinha tamanha proeza de camuflar sua presença daquela forma, ao mesmo tempo que queria que soubesse que ele estava chegando.

O som ficou mais alto e pesado. Ele estava próximo. Mortalmente próximo, cortando as chances de Leon se posicionar na porta e impedir quem quer que fosse.

Movendo sua massa, Leon retirou-se de perto da janela, deslizando sobre o amontoado de pessoas. Charlotte viu o vulto do imperador, avaliando a expressão de desespero do homem, pensando em qual era o problema. Na distração de seus pensamentos, ela cessou o movimento.

Algo está errado. Pensou Charlotte sentindo a ondulação do ar mudando. Não era por causa da carranca do imperador por ela ter roubado sua mulher ou das pessoas que pareciam incomodadas por elas estarem dançando uma com a outra, ou muito menos, os problemas que carregava dentro do peito.

Era algo pior. Uma sensação desconhecida. Um mal presságio.

Ocasionalmente, o peito de Stephanie também pesou, sentindo a má vibração do ambiente. Olhou ao redor, encontrando todas as outras pessoas felizes. Virou-se um pouco mais, procurando seu marido, que deveria estar atrás de si, porém, ele não estava.

Aprofundou sua busca, encontrando Leon, abrindo caminho até a porta, com pressa. Um terror abrigava seu rosto, que ela nunca viu durante estes seis anos.

— Algo está acontecendo — Stephanie deu vida ao seu pensamento sem desviar atenção de seu marido.

— E não é algo bom — Charlotte completou, preocupada no que poderia ser. Raramente algo impacta daquela maneira. Ela era uma mulher que já havia vivido muitas coisas. — Melhor pedir que os músicos façam mais barulho.

Stephanie não entendeu a finalidade do conselho da mulher, contudo, logo compreendeu que era para qualquer coisa que acontecesse pudesse ser ocultada pelas pessoas.

Quando Leon estava a poucos centímetros da porta, ela foi aberta bruscamente — chutada —, por um homem que portava roupas negras. Com sua chegada e a abertura do portão, o ar que antes estava puro com o cheiro com o fresco das pétalas de flores, foi maculado com um cheiro pungente de pobre e sangue.

A bochecha esquerda da sombra errante desconhecida estava manchada de sangue. Seus longos cabelos negros esvoaçavam contra o vento, cobrindo quase completamente seus olhos caramelados, que brilhavam em extâse por ter em suas mãos a pessoa que ele sempre almejou. Sua missão estava quase cumprida.

Era o último passo da primeira parte de seu plano. Ele iria fazer Stephanie Bellucci conhecer o peso da terra — ou nem tanto, já que ela estaria morta, com os vermes sedentos para provar sua carne —, e assim um enorme sorriso adornou na face do homem, revelando seus dentes brancos, uma raridade naqueles tempos.

Não poderia ser nobre. Foi a conclusão que Leon tomou observando os detalhes do homem, no entanto, aquilo não importava. O importante era o quanto o homem conseguiu demonstrar sem esforço sua sede de matar.

Um homem foi arrastado sob o assoalho enquanto o homem avançou um passo. Entre seus dedos, era sustentado o pescoço de Herniel Dumont. O responsável por o levar até ali. O homem estava machucado na perna e teve algumas costelas quebradas pela figura que o capturou.

Foi fácil o capturar. O homem não precisou suar ou sacar sua espada. A impaciência do homem levou ao seu declínio por si só.

— Leon Barueri, certo? — A voz grave colocou os instintos de Leon em alerta. O tom calmo de um invasor não significava coisa boa. Sob a camada de tranquilidade ele poderia estar escondendo algo. — Onde está sua esposa?

— Quem você é?

— Adoro encontrar novas pessoas, mas apresentações eu só faço em campo de batalha. Para no mínimo minha vítima saber o nome de quem o matou. — Ele disse com um tom divertido na voz. Seu próprio sorriso já denunciava o quanto ele gostava de ver a confusão alheia.

Antes que Leon prosseguisse no interrogatório, o homem buscou com o olhar Stephanie. Gastaria menos tempo se o fizesse por si próprio. Seus olhos encontraram com os de Stephanie, que parecia furiosa com sua presença e com o fato dele estar carregando com tanto desleixo o corpo de seu melhor comerciante.

— Você sabe quem eu sou, não é verdade, Dama de Diamante? — gritou para que pudesse ser ouvido. Atraindo a atenção das pessoas que antes pareciam distraídas com a festa. O som dos instrumentos morreram, restando apenas o eco dos passos apressados de Stephanie e a vaga memória do espaço da voz do invasor. — Isso, venha até mim.

Leon sentiu as intenções distorcidas do homem, e entrou na frente de Stephanie, impedindo-a de chegar muito perto. Mesmo que Stephanie aparentava ávida para pisar em Leon e enterrar o rosto do homem no chão, pisando-o com seus pés.

— Vocês não tinham o direito de fazer isso — Stephanie vociferou, cravando as unhas na roupa de Leon. — Você, Ceifador, não tinha o direito de fazer isso com meu súdito.

— Vossa Majestade conhecia os riscos. — Ele deu uma volta nos próprios calcanhares, rodopiando com o corpo de Herniel. O sangue do comerciante pintava a madeira de ébano. O ceifador estava se divertindo. — Nós não somos como os outros. Não somos o rebanho de Alveberia. Você não faz as regras no reino de Eisen, nós seguimos nossas próprias regras e você deveria saber.

Ele parou, e Stephanie trincou o maxilar. Leon ainda estava analisando o inimigo. Tentando identificar qual era seu próximo passo, porém, o homem era imprevisível. Tinha sequências peculiares de movimentos e falas.

— Qual é o preço dele? — questionou Stephanie, tentando negociar ainda por paz.

— Não há preços ou acordos — maneou a cabeça, mais sério. — Só há guerra. Estou aqui para anunciar a guerra entre Alveberia e Eisen!

As pessoas fizeram o som de terror. Algumas mulheres sentiram o chão desmoronar.

Stephanie não tremeu. Na realidade, tudo ficou mais límpido em seu interior.

Ele havia de lhe dizer guerra? Ele nunca ganharia de Alveberia. Há uma desvantagem significativa entre a força estratégica e de fogo entre os reinos. Stephanie aceitou feliz o desafio, sorrindo ladino para o homem. A alma do ceifador enalteceu a loucura que Stephanie demonstrou.

— Antes que seu rei pisque na minha presença, eu terei roubado sua vida — Stephanie acalmou-se, e Leon percebeu que não era mais necessário segurá-la. Stephanie não era o tipo que deveria ser sustentada. Ela se levantaria mesmo que alguém a derrubasse. — O sangue dele estará em minhas mãos, e o seu também, Gary Moore.

— Estarei esperando ansiosamente — Gary disse, dando de costas para Stephanie, carregando o corpo de Herniel. Stephanie pediu para esperar, e ele parou de imediato. — O que foi? Pensei que tivéssemos acabado.

— Ainda não — Stephanie entornou com força —, devolva meu comerciante. Devolva Herniel.

— Ele é uma garantia de que você vá realmente para Eisen — Gary expôs, parecendo irritado com o fato de ter que devolver o homem. Ele ergueu uma das sobrancelhas ao ver que a mulher não parecia satisfeita. — E não tente roubá-lo de mim agora. Não responderei pelos meus atos.

A raiva tomou o controle de Stephanie antes que ela pensasse nas suas atitudes. Comandada puramente por seus instintos, a mulher avançou em Gary, retirando o prendedor pontiagudo que segurava seus fios, mirando-o no olho dele.

O ceifador desviou rapidamente, parecendo flutuar sob o chão. Quase soltou Herniel. Essa era a intenção real da imperatriz quando o quis atacar tão cegamente.

Com o corpo retornando ao repouso, os cachos de Stephanie descansavam nas suas costas. O sapato apertou no movimento brusco, e sentiu o sangue correndo, além de ter assustado seu coração, com a adrenalina repentina.

— Você é como todos dizem, só que mais letal — Gary apontou, colocando o corpo sem forças de Herniel a sua frente. Passou os braços debaixo de seus calcanhares, e puxou para seu peito, onde o homem grunhiu com dor, mesmo inconsciente. — Me despeço aqui. Até mais, imperadores e... rainha.

Ele desapareceu na escuridão da floresta, sendo perseguido pelos guardas imperiais, que ouviram tardiamente a comoção que estava no salão principal.

Stephanie corrigiu a postura, segurando com força o prendedor. Charlotte correu, se colocando ao seu lado, olhando apreensiva para a porta aberta e ouvindo todas as pessoas comentarem sobre o comportamento da imperatriz.

— Eles perderam antes mesmo de começar — Stephanie sentiu o vento gélido rastejar sob sua pele exposta. — Mostrarei a eles novamente quem é Stephanie Bellucci.

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