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°•ORDEM III•°

714/10/16, Império de Alveberia, Palácio Dunkel.

"Ceder ou recuar? Ambas as opções são desagradáveis."

Stephanie estava irritada com o atrevimento de Leon. Chamá-la pelo o nome? Que absurdo.

Caminhando com a luz do sol banhando seus pés, a imperatriz imaginou algo para apertar a colera da sua besta — o comportamento de Leon era inadmissível e fazia jus ao seu codinome — besta carmesim.

— Deselegante.

Sussurrou seguindo seu caminho calada, e ao chegar na frente da sua oficina, sua assistente levava a mão sobre o coração.

— Senhorita Naw? — Stephanie permitiu-se deixar visível que ela estava preocupada.

Roux ergueu a visão e seu olhar analisou o estado de Stephanie.

— Vossa Majestade, seus sapatos estão...

— Isso não é importante, Naw. Não se preocupe.

Ela entrou na sua sala e se permitiu trabalhar sem que ninguém a interrompesse — entre os diversos papéis sobre os custos do reino e o registros da criminalidade nas áreas alta, média-alta, média-baixa e baixa, haviam aumentado — suas divisões eram para impedir que isso acontecesse, e funcionou durante seis anos. Alguém estava tentando sabotá-la, porém, a dúvida era: quem?

Seus inimigos covardes? Seu marido que possuía nas mãos metade do poder do império? Ou um nobre das famílias aliadas da antiga Lehman's?

Stephanie preferiu deixar estas especulações para depois, quando ela estivesse mais calma ou quando esquecesse seu marido chamando seu nome tão terna.

Toc toc...

— Entre — disse concentrada e quando percebeu seu descuido ela se repreendeu mentalmente. Poderia ser marido e ela entregou a permissão tão facilmente.

Primeiramente surgiu a silhueta de Naw e logo após a do pequeno.

— Mamãe, estou aqui como prometido — caminhou até a mesa da mulher e levou seus dedos até as bordas da mesa da mulher.

Ela se levantou, mas ainda se mantinha encostada na mesa, apoiou seus braços e abaixou-se para observar melhor o menino.

— Já está na hora, Luigi? — perguntou o provocando.

— Não está? — a resposta do menino saiu num fio de voz e Stephanie riu.

O menino ficou cabisbaixo acreditando que havia feito algo errado, enquanto isso a imperatriz deu a volta, e o pegou nos braços ainda rindo.

— Não fique assim. Estava brincando — ela confessou caminhando até a porta e seu olhar pousou em Naw. — Peça para encaminhar chá e doces para o jardim interno, por favor.

A cavaleira assentiu e a imperatriz se dirigia para seu local favorito do palácio cantarolando — era o momento mais esperado por ela. Tudo parecia mais calmo — e com seu filho tudo ficava melhor. O garoto de forma relaxada brincava com as pontas do cabelo da mãe.

O perfume das rosas e a brisa fresca já envolvia a imperatriz antes de se aproximar diretamente do jardim e ao chegar passou por um caminho de pedra, subiu os poucos degraus do quiosque de formato oval — seu telhado possuía um tom rosa claro e todo o resto era branco — as colunas possuíam arabescos dourados e tinha uma mesa no centro.

Ela colocou seu filho numa das cadeiras e sentou-se.

Antes do chá e o doces chegarem, eles conversaram assuntos levianos e agradáveis — Stephanie respondia de maneira animada, escondendo seu cansaço, não poderia mostrar fraqueza para seu filho — e quando os doces finalmente foram servidos, ela levou o chá ainda quente a boca, não prestando atenção no seu cheiro.

Tudo ficou tenso quando Luigi apresentou curiosidade sobre um assunto.

— Papai não virá?

A xícara de Stephanie ficou alguns minutos a mais no vão.

— Seu pai? Por que ele estaria conosco? — suas palavras com Luigi nunca saíram tão seletivas.

— Porque ele nunca está... — Luigi parecia triste e levou com relutância o doce à sua boca.

Stephanie arregalou os olhos e seu corpo paralisou por segundos. A ausência do pai o afetou de alguma maneira?

— Ele está ocupado. Nossos horários tendem a não se cruzar e é por isso... — a garganta de Stephanie começou a secar mesmo molhando e ela não tinha mais o que explicar.

Dizia que era porque a presença de seu pai simplesmente a irrita?

— Mãe, meu tutor disse que foi muito bem nas aulas — Luigi desviou do assunto como se nada tivesse acontecido e Stephanie fez o mesmo.

Moldou seu sorriso para disfarçar o nervosismo e seguiu com a conversa.

Do outro lado do palácio, Leon se encaminha para o seu quarto afrouxando o lenço do seu pescoço de maneira agressiva.

— Desde quando ela ficou tão rígida com a forma que me dirijo a ela?

Leon ainda estava remoendo as palavras de mais cedo da imperatriz e tentou encontrar significado da raiva demonstrada por ela.

— Furtá-la?

Ele estava começando a perder a sanidade com somente minutos de conversa, não conseguiria pensar em como se sairia com mais —, porém queria a reencontrá-la — e sua chance surgiu quando começou a escutar vozes vindo do jardim.

Seu coração ficou ansioso e apressou os passos.

Pode avistar de longe a esposa rindo baixo e respondendo o filho de maneira amigável — não parecia a mulher de horas atrás que estava o açoitando com o olhar —, uma mudança de comportamento que fez o sangue de Leon ferver.

Ele se aproximou da construção em passos silenciosos e Stephanie só sentiu sua presença quando ele já tinha colocado as mãos na sua cadeira.

— Mas o que-

Stephanie virou com pressa a cabeça e por muito pouco seus lábios não tocavam o de Leon.

— Fim de tarde agradável, não é mesmo, minha senhora? — Leon se afastou antes que fizesse algo na frente do filho. Seria desagradável.

O homem acomodou-se sorrindo provocativo e Stephanie ainda estava sem entender.

— O que você está fazendo aqui?

O marido persistiu na troca de olhar que sempre evitou durar por muito tempo.

— Um passeio — sua atenção pousou no menino —, como foi as aulas, Luigi?

— Foram ótimas! — o menino engoliu com pressa o doce que mastigava.

Aquilo era para irritá-la? Se fosse, estava funcionando muito bem.

— Não era para estar nos nossos aposentos? — Stephanie degustou mais do seu chá.

A imperatriz havia decorado os horários do marido para não esbarrar com ele — a hora que ele acorda, que termina seus afazeres e quando ele vai dormir — e todos estes anos havia dado certo. Nunca erra nos seus cálculos, porém, naquele dia tudo estava dando errado.

— Está quase na hora do jantar — ela anunciou atraindo a atenção de seu marido e de seu filho. — Luigi, vá se aprontar e nós espere.

Mesmo desanimado, o menino se retirou, não sem antes deixar um beijo na bochecha da mãe — Stephanie riu e quando o menino tomou uma distância considerável, seu sorriso se desmanchou — Leon ainda sorria amarelo.

— O quê quer?

— Terminar nossa conversa — Leon alcançou um doce de chocolate e adorou o gosto inundando sua boca.

— Ela acabou no momento que eu não pronunciei mais nenhuma palavra.

— Eu não a furtei — Leon interrompeu o raciocínio de Stephanie.

Stephanie riu desacreditada.

— Então, desviar meu dinheiro para os bolsos do Marquês Gastat, não é furto? Não tem explicação para isso e, por favor, poupe-me das suas escusas.

A mulher manteve seu tom na linha, mas sua expressão entregava suas emoções e por outro lado, Leon, conseguiu entender a razão do Marquês o visitar tão de repente — era para conseguir uma brecha para se esgueirar na fraqueza de alguns servos e desviar dinheiro sem ele desconfiar — um plano sujo e nada criativo, porém, efetivo.

Stephanie não suportou mais nenhum segundo, bateu ambas as mãos na mesa e um a passo de retirar da cadeira, Leon interviu.

— Sente-se — era uma ordem e Stephanie faria a questão de ignorá-la.

Como se nada tivesse acontecido, Stephanie seguiu em pé e virou de costas.

— Imperatriz — puxou o ar antes —, sente-se.

— Ora, seu...

— Precisamos conversar sobre isso. Como imperador e imperatriz — Leon disse sério e Stephanie sustentou seu olhar raivoso — Por responsabilidade, pare de evitar isso. Necessitamos disso.

Suspirando, Stephanie abandonou a ideia de batê-lo e ir embora, conforme o decidido por ela.

— Seja breve.

— Não serei — ele a contradiz. — Eu não tive qualquer envolvimento nisso. Ele praticamente me usou para cobrir seus planos e acredito que ele não fez sozinho.

Interessada nas palavras do marido, Stephanie cruzou os braços e sua raiva também diminuiu.

— Quem poderia ajudá-lo? Nenhuma família seria tão louca a este ponto.

— Asdared. A antiga Lehman ainda guarda ressentimento contra a família Bellucci e nutre ódio dos Casteyer, por ter ajudado sua família a manter no poder por anos — Leon explicou e Stephanie arregalou os olhos.

— Eles ainda persistem nas crenças deles que uma mulher não pode governar — ela murmurou para si. — Mas não confio nas suas palavras de negação de envolvimento. Você foi criado pela mesma crença. "Somente o punho forte de um homem pode mover um território para o futuro." Esqueci alguma palavra?

— Sim, mas... — ele tentou reagir contra as palavras duras de Stephanie. Ele julgou que estava um passo para conquistar sua atenção.

— "Não feche os olhos, pois perderá a coroa." — ela continuou e Leon arregalou os olhos. — Acredito que se recorde deste doce conselho do seu avô.

Persistir no passado era ridículo. Tomando consciência do que fez, Stephanie levantou-se e antes que ela pisasse o pé no corredor — Leon a seguiu e segurou seu pulso — a mulher sentiu um leve desconforto com a força atribuída e local já tomava uma coloração avermelhada.

— Não faça isso. Confie em mim. Se estiver mesmo planejando algo contra você, eu posso ser útil.

Leon não sabia mais a que recorrer — a mulher era orgulhosa e sabia lidar bem com seus inimigos —, ele não era necessário.

— Útil? A alguma utilidade que você mostrará é de ruína. Imperador, eu sei bem como você tem o apoio das outras famílias e pode conspirar junto — Stephanie foi verdadeira. Ela não poderia se dar ao luxo de se mostrar fraca. — Agora, largue-me!

Ela tentou se desvencilhar do aperto de Leon, mas ele era mais forte — por isso, num simples movimento, Leon desestabilizou Stephanie, fazendo-a tombar com seu corpo — uma das suas mãos foram para sua cintura, e outra moveu para seu queixo, erguendo-o.

— Eu sou a espada do império, nunca a trairia e por isso... — seu hálito quente batia no rosto de Stephanie e ela o encarava com surpresa. A cada segundo ele estava mais próximo de conseguir o que queria a anos, mas não o fez. — Não teste minha paciência e use-me para que eu fui feito.

As palavras de Leon foram nítidas, porém, a única coisa que Stephanie conseguia prestar atenção era onde seu marido a tocava.

— Eu não preciso de você...

As palavras se esvaíram sutilmente, mas, feriram Leon como um metal quente. Ficaram gravadas e foi o bastante para ele a soltar lentamente — o soberano nunca imaginou que ele ou suas habilidades significasse tão pouco para ela — e completamente abatido, tentou falar algo mais.

— Eu já imaginava isso — decepcionado ele mordeu o lábio inferior e cerrou os punhos com força.

Recuperando-se do choque, Stephanie foi a primeira a se retirar e Leon a seguiu em silêncio — ambos precisavam se banhar e vestir-se para o jantar —, o silêncio e a partida da luz solar, fez que o ambiente entre eles ficava mais fúnebre.

Tanto Leon e Stephanie estavam inquietos, porém, por razões diferentes; enquanto o imperador lamentava ter desistido da ideia de tomar seus lábios, a imperatriz somente ficou pensando em como dispensou um ótimo aliado como nada.

Apesar de ser na mesma direção, eles entraram em salas diferentes — as servas ajudaram eles a retirar as roupas, e ao retirar da água morna e com sais, elas as vestiram — em Stephanie um vestido de seda, azul claro estilo gola illusion, o cabelo ajeitado numa popa alta e alguns fios soltos da parte lateral, seus saltos eram medianos e o vestido os cobria. Já Leon, foi vestido com uma camisa branca com as mangas dobradas até o cotovelo, um colete de quatro botões e calças de linho.

Não tardaram para chegar no topo da escada ao mesmo tempo, em lados opostos, antes de continuarem a descer a escadaria trocaram olhares sucintos. Os degraus se fizeram menos para Stephanie e logo ela já estava próximo a mesa — e seu marido também — o silêncio dos soberanos alterou o clima do salão e os guardas se comunicavam entre eles sem nem mesmo se olharem.

A imperatriz sentou-se sozinha à mesa e seu marido do outro lado, desejando a olhar de frente.

— Imperatriz — chamou-a alcançando os talheres necessários, enquanto sua esposa agarrou somente a faca.

O imperador estava insatisfeito com a conversa deles anterior e queria descontar seu descontentamento na mesma pessoa que o causou.

— Refeições devem ser feitas em silêncio, imperador — ela respondeu segurando o garfo de prata e antes que ele iniciasse um diálogo.

Leon achou uma ótima desculpa.

— Pensei que estivéssemos em uma refeição e não em um funeral — ele retrucou de imediato cortando o bife e o levando a boca, sem evitar o olhar de indignação da esposa.

— De fato, não estamos, mas aprecio uma boa refeição em silêncio — ela recuperou a postura rápido e levantou um canto dos lábios em forma de vitória.

Seus dedos com uma leve camada grossa de pele foram a taça com vinho, e a levou até seus lábios, logo degustando da acidez da bebida.

Naquele jogo ela era melhor do que ninguém.

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