
✿Capítulo 30✿
Somi chegou na mansão e encontrou sua filha pintando algo em seu caderno.
- Olá princesa.
- Olá Somi - Seyoung disse sem olhar para ela.
- O que faz? - A questão.
- Um desenho que me deixaram como lição de casa... Tenho que fazer um desenho sobre minha família.
A garota de olhos verdes sorriu pensando que estaria para lá, mas infelizmente não foi o caso.
- Quem é ele? - ela pergunta um tanto magoada.
- Ah, é meu pai, ele voltou para ficar com a gente - Somi negou sentir pressão no peito.
- E o que sua mãe pensa sobre isso?
- Bem, ela disse que estava tudo bem.
Somi franziu a testa - Sua mãe vem ver você? - a garotinha assentiu - bem, por que eu tenho que falar com ela... Você ainda está com raiva de mim?
A menina não respondeu e continuou desenhando no caderno, esperou até a hora da mãe vir buscá-la e pronto.
- Olá Chaeyoung - Soyeon beijou a bochecha da morena.
- Soyeon.
- Seyoung acabou de adormecer, mas...
- Chaeyoung, precisamos conversar - Ela se aproximou de Chaeyoung com uma cara séria.
- Sobre o que temos que conversar?
- Mãe, nos deixe em paz.
- Não quero brigas - disse a mãe e ela assentiu.
- Eu não quero brigar com Somi - Chaeyoung diz a ela.
- Minha mãe me contou que o pai da Seyoung voltou - Chaeyoung assentiu com uma careta.
- Por ela, segundo ele - ela olhou para a filha que dormia no sofá.
- Chaeyoung, não tem esse direito, Seyoung é minha filho.
Chaeyoung ergueu as sobrancelhas - mesmo que eu negue, ele é o pai dela, eu sei que não vou perdoá-lo pelo que fez, mas Seyoung...
- O que há de errado com ela?
- Quando a trouxe para casa ela me disse que quer conhecer o pai.
- Quê? - Somi disse - ela é minha filha.
- Somi - a segura pelos ombros - calma, eu sei que ela é sua filha.
- Chaeyoung, eu não quero perdê-la - ela a abraçou, surpreendendo a morena mas não a afastou.
- Devo interromper? - A presença de Giselle estava presente fazendo com que elas se separassem.
- O que faz aqui? - Somi perguntou.
- Se você quiser, eu vou embora - disse ela com raiva.
- Não é necessário, eu estava indo embora - Chaeyoung pegou a filha nos braços - tchau.
- Você pode me explicar o que foi isso que acabei de ver?
- Um abraço - disse ela.
- Você estava abraçando a mulher de quem está se divorciando - Somi havia esquecido seu ciúme tóxico.
- Giselle, eu não estava fazendo nada de errado, estávamos apenas nos abraçando.
- Não gosto que você abrace ela nem ninguém e que essa seja a última vez que vejo você abraçá-la.
Somi suspirou profundamente para não dizer mais nada, ela nunca gostou do ciúme de Giselle.
- Calma, estamos falando apenas da minha filha.
- Aquela garota não é sua filha, Somi.
Somi pegou a mão dela com certa força - ela é minha filha, nunca mais diga algo assim para mim - Giselle ficou surpresa com a forma como ela estava olhando para ela - eu quero ficar sozinha.
- Mas eu vim te visitar.
- Quero ficar sozinha.
- Deixe-me ficar com você - ela diz docemente - Desculpe por dizer isso mas me dá ciúmes que outra pessoa tenha o seu carinho.
- Você não deveria ter ciúmes de uma garotinha.
- Você tem razão..... Por que é melhor ir para o seu quarto e relaxar um pouco - ela diz puxando a mão de Somi.
Naquela tarde elas fizeram sexo, mas isso ajudou Somi a perceber seus sentimentos. Ela havia passado vários minutos olhando para o nada, imaginava que quando estivesse com Giselle tudo seria como antes mas nada era assim, e cada vez que ela a beijava isso a lembrava de Chaeyoung.
Ela se levantou para pegar suas roupas e se vestir e saiu de lá sem dizer nada para Giselle que estava dormindo na beira de sua cama. Ela mandou uma mensagem para Jeongyeon que imediatamente respondeu com - Te vejo no mesmo lugar de sempre.
Somi dirigiu até aquele lugar onde Jeongyeon e a garota de olhos verdes iriam conversar sobre coisas importantes, o que ela iria conversar com sua melhor amiga era importante.
- E bem, querida amiga, eu escuto você - disse ela enquanto bebia sua bebida.
- Eu fiz sexo com Giselle.
Jeongyeon assentiu - E o Jeonzinho não parou.
Somi bateu nela - claro que não foi isso, o que aconteceu foi que eu não senti o mesmo.
- Espere - diz ela sorrindo - você está me dizendo que descobriu que não sente o mesmo por ela?
- Sim - disse Somi - não havia nenhum sentimento e eu até comparei ela com Chaeyoung enquanto a beijava.
- Quê?! - ela gritou animadamente - espera, espera, isso significa que você está apaixonada por Chaeyoung!
- Não sei - ela disse bebendo do seu copo, me sinto estranha, não sei como me sentir...... Imaginei Chaeyoung em cada beijo que dei em Giselle.
- Jesus Cristo, você deixou de amar a pessoa errada e começou a amar alguém que merece.
- O que eu faço, Jeongyeon?
- Seja honesta com Giselle e termine com o que ainda não começaram, a segunda coisa é que você comece a mostrar para Chaeyoung que você se importa muito com ela como mulher e que não quer perdê-la.
- Mas Zion chegou.
- E? Não me diga que você a deixa? - ela diz a ela e Somi imediatamente nega.
- Mas o que eu faço, Jeongyeon?
- Comece por dar-lhe flores, indo ao restaurante onde ela está, mas primeiro comece por ganhar o perdão da sua filha.
- Você tem razão, eu não gosto que minha filhinha fique comigo desse jeito.
- Então o que você vai fazer primeiro?
- Falar com Giselle, depois eu falo sério com minha filhinha e depois mando flores para Chaeyoung.
- E por que você mesma não dá para ela? não sei, seria mais romântico.
- Como você está com Nayeon? - ela mudou a conversa.
- Nayeon e eu estamos namorando.
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