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♥Capítulo 1♥

Dois anos depois

Meu celular vibra de forma insistente embaixo do meu travesseiro. Agora eu detesto a mania que tenho em guardá-lo exatamente ali antes de adormecer. Eu deveria colocá-lo em uma gaveta ou embaixo da cama. Bem longe dos meus ouvidos sensíveis.

Eu tento ignorar o barulho por alguns segundos, deduzindo que a pessoa má educada, que tem a audácia de me ligar a uma hora dessas, irá desistir eventualmente. Ela não desiste, e imediatamente sei que quem está do outro lado da linha é minha irmã Diana. Só ela consegue ser tão insistente e apenas ela, e mais ninguém que eu conheça, acorda tão cedo em um sábado de manhã.

Quase com raiva, arranco o celular sob o meu travesseiro macio e desbloqueio a tela. Eu não abro os olhos para me certificar que é de fato Diana me ligando. Sei que a conheço bem o suficiente.

— O que você quer, Dee? — pergunto sem preâmbulos ou saudações adicionais.

— Como você sabia que era eu? — ela questiona, surpresa. — Estou ligando do novo número do Isak.

— Eu simplesmente sei — zombo, soprando o cabelo do meu rosto e finalmente abrindo os olhos. Eles pesam e ardem por causa do meu sono interrompido. — Espero que tenha uma ótima, incrível e muito, muito plausível explicação para me ligar em um sábado de manhã.

— Precisa mesmo dormir tanto assim, Alex? Já passa das oito.

— Oito? — exaspero em choque. — É quase madrugada.

— Você é doida — ela diz com um riso na voz.

— Eu acordo às sete de segunda à sexta, ao menos no sábado quero poder dormir até às dez.

— Desculpe-me então, Bela Adormecida, mas eu precisava mesmo acordá-la...

— Para me contar que o dente de uma das crianças caiu? — indago ao interrompê-la. — Ou para me dizer algo tão banal quanto?

— Não — ela bufa, nada feliz. — Eu estou no hospital, Alex!

— O quê? — murmuro assustada. — Por favor, não me diga que alguém morreu.

— Você está tão exigente hoje.

— Dee — a repreendo, já saltando da cama e olhando ao redor em busca de algo para vestir.

— Ninguém morreu, Alex. Porém, vovó Jo sofreu um novo infarto.

— Não — exalo, voltando para a cama e deixando o meu peso afundar no colchão. — Quão grave foi desta vez?

— Menos grave que a anterior. — Ela também exala. — O que é um alívio, mas não deixa de ser algo preocupante.

— Isso é triste... droga, eu achei que ela estivesse bem. Sem perigo de novos infartos.

— Vovó Jo está prestes a completar noventa anos. O coração dela não é mais como antes.

— Ela sempre teve uma saúde de ferro, Dee — lamento em um sussurro. — O que faremos agora?

— Por ora, você virá até o hospital — ela orienta, com seu tom imperativo de irmã mais velha. — Faz duas horas que vovó Jo não para de perguntar por você... e Alex?

— O quê? — balbucio, preocupada com quais possam ser as informações adjacentes.

— Ela também tem perguntado insistentemente. — Há uma pausa dramática e Dee completa: — pelo Nathan.

— Pelo Nathan? — grito, torcendo os lábios em total espanto. — Por que ela quer saber do Nathan?

— Aparentemente ela não sabe sobre o divórcio de vocês — ela ri, divertindo-se com a situação. — E ela adorava o Nathan, lembra?

— Eu lembro — sussurro, apertando o celular em meus dedos suados. — Claro que me lembro.

Quando vovó Jo conheceu Nathan, duas semanas antes do nosso casamento, apaixonou-se totalmente por ele. Ainda que ela insista em me dizer que sou a sua neta favorita, tenho certeza que ela passou a amá-lo mais que a mim. Claro, ele é encantador e lindo, sempre tratou vovó Jo como uma rainha. Quando Nathan se esforça, fica impossível não cair de amores aos seus pés. Mas, nos oito meses em que dividimos o mesmo teto, eu conheci o verdadeiro Nathan. Não tão lindo e nada encantador, e também descobri como é fácil detestá-lo na mesma medida que podemos amá-lo.

— Ela não sabe sobre o divórcio? — questiono, abismada. — Isso foi há dois anos, Dee.

— Ela não sabe, ou então, está mentindo.

— Tudo bem. — Dou de ombros, como se Diana pudesse ver o meu gesto despreocupado. — Vou contar toda a verdade a ela e pronto.

— Você não pode, Alex — ela diz baixinho, como quem sussurra um segredo importante. — Mamãe está doida de preocupação e cuidados com a vovó. Estamos terminantemente proibidos de aborrecê-la de qualquer forma.

— E por que saber sobre o meu divórcio pode aborrecê-la?

— Ela te adora e adora o Nathan também. Ficou radiante de felicidade com o casamento de vocês.

— Ela foi a única da família — resmungo sem me conter.

— Você não pode contar a ela sobre o divórcio. Apenas não conte, Alex — ela diz, escolhendo ignorar o meu comentário anterior. — Temos que ser as melhores netas do mundo a partir de hoje.

— Eu sempre fui uma neta maravilhosa, Dee. Já você...

Hahaha! É muito engraçado como você não enxerga os próprios defeitos.

— Porque eu não tenho nenhum — digo, com a voz debochada que eu usava para provocá-la quando éramos criança.

— Nathan certamente pensa o contrário — ela replica no mesmo tom, sem se importar em ferir meus sentimentos.

— Dee... — exaspero em agonia.

Ops, foi sem querer.

— Fui eu quem pedi o divórcio, sabe disso.

— Ok, não vamos entrar nessa zona perigosa. — Ela suspira e eu também. — Você tem uma hora para chegar ao hospital, te mandarei o endereço por mensagem.

— Tudo bem, já estou saindo da cama — minto, porque ainda permaneço sentada.

— Isso é um grande sacrifício para você.

— E de fato é, mas a vovó merece.

— ela ri. — Preciso desligar agora. Me traga algum café e rosquinhas. Estou faminta e a lanchonete do hospital é horrível.

— Eu não sou sua empregada — refuto com seriedade, ainda que esteja brincando com ela.

— Em meu mundo, irmãs mais novas existem para servir as mais velhas.

— Em meu mundo, irmãs mais velhas são umas chatas e não merecem nada.

— Eu também te amo, Alex! — ela exclama com carinho. — Não demore, eu estou com fome e quero creme em meu café; não se esqueça.

— Tchau, Dee!

Desligo em seguida e corro para fora da cama, toda a conversa com Diana me deixando mais dispersa do que nunca. O meu destino é o banheiro no corredor do meu pequeno e agradável apartamento. Eu o comprei há mais de um ano e ainda que a sua hipoteca perdure pelos próximos dez anos, sinto-me imensamente feliz por essa tão sonhada conquista.

Meu banho é rápido e não lavo o meu cabelo. Eu não teria tempo de secá-lo e deixá-lo apresentável, então opto por prender os fios castanhos em um rabo de cavalo alto. Visto a minha calça jeans mais confortável, em um tom azul-claro e com alguns poluídos nos joelhos e coxas. Uma camiseta branca e tênis da mesma cor e estou pronta. Me maquiar no fim de semana não é algo que costumo fazer, mas também não posso abrir mão do meu rímel preto de todos os dias.

Saio de casa meia hora depois, verificando o meu celular em busca da mensagem de Dee com o endereço do hospital. Fica a vinte minutos do meu apartamento, na zona norte de Cleveland. Não é o mesmo hospital em que vovó esteve internada quando sofreu o primeiro infarto, há um ano. Estremeço quando penso no quão frágil sua saúde possa estar agora.

Fragilidade é uma palavra que não combina com vovó Jo, ela é a mulher mais forte e decidida que conheci em meus vinte e seis anos. Um exemplo para os homens e mulheres da nossa família. De repente, o pensamento de perdê-la me deixa em pânico; mas isso não irá acontecer. Não pode acontecer... Vovó Jo precisa viver por mais cem anos, se possível.

Sacudo a cabeça e coloco bons pensamentos em minha mente enquanto paro na cafeteria mais próxima e compro o café da minha irmã. Mesmo que ela não tenha feito nada para merecer isso nos últimos meses, eu também lhe compro uma caixa com seis rosquinhas de chocolate e creme. Óbvio, uma dessas rosquinhas será comida por mim ainda em meu carro; é o que acontece.

Quando encontro uma vaga no grande estacionamento do hospital em que vovó está internada, lambo o açúcar em meus dedos e penso em Nathan. É verdade que sempre penso em meu ex-marido, eu não preciso necessariamente de um motivo para isso. No entanto, vovó Jo ainda nos imaginar casados, trouxe inúmeras lembranças à minha mente.

Faz exatos dois anos que assinamos o nosso divórcio e também faz todo esse tempo que não colocamos os olhos um no outro. Quem iria imaginar que Cleveland fosse uma cidade tão grande. Uma vez imaginei tê-lo visto no corredor de massas de um supermercado, mas quando olhei uma segunda vez ele não estava mais lá e deduzi que a visão havia sido apenas um mero delírio.

Claro que muitas vezes eu me pergunto como a sua vida está hoje, se ele conseguiu realizar alguns de seus sonhos e principalmente se ele se apaixonou novamente, porque eu nunca me apaixonei.

Na verdade, às vezes eu acho que isso nunca voltará a acontecer outra vez. Nathan fez a sua marca em mim e ela parece ser eterna.

♥♥♥♥♥♥

"Espero que tenham gostado ♥Bom fim de semana, até quarta... Beijos♥♥♥"

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