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🎸Cartas em seu destino 🎸

Diferente do que imaginavam, Samantha e Nathaniel não estavam namorando. Bom, era real que estavam saindo, mas não pelos motivos que Castiel imaginava.

Samantha e Nathaniel são bons amigos, mas nada além disso. Os encontros fora da Sweet Amoris era uma forma dos dois se encontrarem para falar de um assunto que deixava a garota sem graça: Castiel Veilmont.

Por mais extrovertida que a doce garota fosse, ela morria de medo de se declarar ao amigo com medo não só da rejeição, como também da humilhação.

Ela conhecia muito bem Castiel, ela sabia que o "não" não era o máximo que ele podia fazer. E ter noção daquilo a fazia ruborizar e se estressar.

Nathaniel não era a melhor pessoa para se conversar sobre seus sentimentos por Castiel, mas ela se recusava a falar com Rosa, pois a amiga era muito fofoqueira. Ela até chegou a pensar em conversar com Lysandre, mas como a memória do amigo era horrível, ele provavelmente iria se esquecer de que aquilo se tratava de um segredo e falaria sobre com Castiel.

Nathaniel era seu confidente naquele momento, pois além de ser amigo dela, e ser bom conselheiro, as chances dele simplesmente chegar no ruivo e contar a verdade eram inexistentes.

As conversas tranquilas naquela sexta feira se transformou em um pesadelo.

Amber viu, por um acaso, o chat de mensagens do irmão aberto com Samantha. Aproveitando a situação, a loira tirou foto da tela e imprimiu várias cópias.

Quando Samantha chegou no colégio uma onda de olhares curiosos juntamente com sorriso zombeteiros se viraram para ela. Não entendendo o que acontecia ela se aproximou de Iris.

— Qual é a desse povo? — A ruiva deu um sorriso sem graça.

— Bom... Acho melhor você mesma ver. — Seguindo com o olhar para onde a colega apontava, Sam deu de cara com uma folha colada na parede.

Ela logo reconheceu que eram suas conversas com Nathaniel. Todas as mensagens que a garota tinha mandado naquele print denunciavam o interesse que ela havia em Castiel.

Todos no corredor a encaravam.

— Oh... Pobrezinha. Achou mesmo que um cara como Castiel se interessaria em uma ridícula como você? — As palavras de Ambre a fizeram olhar para trás. A loira tinha um sorriso maldoso em seu rosto. — E ainda quis arrumar um plano com meu irmão para que vocês se aproximassem? Sinceramente, não sei se rio ou se fico com pena.

— Isso não é engraçado, Ambre. — Kentin arrancou uma das folhas da parede do corredor. Ele não sabia que Samantha gostava de Castiel. E mesmo não acreditando que combinem, ele não ia permitir que a insultassem.

— Tem razão, não é engraçado. É humilhante. Não esta se sentindo envergonhada não é Samantha?

O rosto de Samantha estava vermelho e suas pernas não paravam de tremer. Ela só quis desaparecer naquele momento, mas por mais que desejasse isto, não conseguia. Aquilo era a vida real, não havia nada que ela podia fazer.

Quase nada na verdade. Ela fez a única coisa que podia naquele momento.

Fugir.

[...]

— Sam...? — Lysandre chamou a amiga com cuidado, estranhando o fato dela estar sentada em plena escadaria.

Samantha levantou a cabeça.

— Oi... O que faz aqui?

— Eu esqueci meu bloco de notas no porão. O professor Faraize disse que eu podia entrar lá e pegar enquanto a diretora está em reunião.

"Esquecido como sempre" pensou Samantha, mas nem naquele momento ela sentiu que podia sorrir.

— O que aconteceu com você?

— Você sabe... Acho que não tem ninguém que não saiba, está espalhado pelo colégio inteiro.

— Não há nada espalhado no colégio. Nada sobre você, pelo menos.

— Olhou nas paredes? — Lysandre colocou as mãos na cintura. Ele podia ser sonso, mas não era cego.

— Vi suas amigas jogando muitas folhas nas lixeiras no corredor, mas não faço ideia do que se trata... Tem algo que eu deveria saber?

— Vai ser melhor se esse assunto acabar por aqui.

Lysandre suspirou, para Samantha estar naquele nível de tristeza algo grave tinha acontecido.

— Bom, de qualquer forma eu queria te ver.

Lysandre abriu a mochila e a entregou um envelope grande.

— O que é isso?

— Algo que irá animá-la.

— É dinheiro?

— Para o seu azar, não. São algumas cartas do Castiel.

— P-por que ele escreveu cartas para mim? — Seu rosto ruborizou.

— Eu havia pedido há um tempo. Eu li algumas, são hilárias, acho que você irá conseguir dar algumas risadas ao ver como mexe com ele.

Samantha aceitou, mesmo estando nervosa com o que viria.

[...]

— Bom dia. — Castiel se sentou do lado do amigo, na última carteira.

— Bom dia dorminhoco. — O ruivo revira os olhos. — Seu despertador me acordou e não o acordou? Como isso é possível?

— Eu estava cansado.

— Devo chamá-lo de "bela adormecida" por estar dormindo tanto?

— E você? Devo chamá-lo de "Cinderela?" Acha que não notei que jogou fora o lixo do meu quarto?

— Lixo? — Lysandre franze o rosto.

— Os... rascunhos que eu escrevi...

— Aquilo eram rascunhos de que exatamente?

— Canções. — Responde rápido.

— Ah... Eu acho que fiz algo...

— O que está dizendo?

Lysandre coçou os cabelos prateados.

— Aquelas folhas estavam junto aos cadernos e algumas outras coisas no carpete...

— E?

— Eu as recolhi e coloquei tudo dentro de um envelope.

Castiel descruzou os braços e se virou totalmente para Lysandre.

— Onde está esse envelope?

— Com a Sam...

Castiel se pós de pé num rápido movimento.

— Vi que algumas se tratavam das cartas que você tinha feito. Recolhi todas elas e a entreguei.

— Quando fez isso?

— Há uns... 5 minutos?

Castiel sai da sala sem responder ao chamado do amigo. Ele percorreu os corredores do colégio olhando para um lado e para o outro tentando encontrar Samantha.

Um sentimento inquietante tomou seu corpo, ele nunca se sentiu daquele jeito.

Se ela lesse tudo estava acabado. Não podia deixá-la saber de um modo tão infantil que ele havia baixado toda sua guarda por ela, ainda mais com ela estando com Nathaniel.

Só de pensar em quantas vezes citou nas cartas que estava com ciúmes, seu nervosismo aumentou.

Finalmente encontrou a garota que tanto procurava. Estava parada no meio corredor, próximo à curva da escadaria. Seus olhos castanhos estavam arregalados, sua expressão era de puro choque.

Castiel reconhece logo de cara aquele papel amassado que ela está segurando.

Samantha abaixa a mão devagar enquanto volta a andar, ainda visivelmente surpresa, até que seus olhares se encontram e ela cessa os passos.

Os colegas no caminho deram risadas à garota, até Ambre e suas amigas estavam os observando. Ela seria capaz de apostar que Samantha levaria um fora humilhante.

— Eu... — Castiel começou, engolindo todo o seu orgulho, afinal, não valeria a pena negar nada naquela altura do campeonato. — Imagino que esteja surpresa com o que leu. Eu não imaginaria que você iria ler...

— Eu nunca seria capaz de imaginar que você escreveria para mim. Muito menos...

— Uma declaração?

— De-declaração...

Castiel tomba a cabeça para o lado e cruza os braços.

— Você já sabe de tudo. Não me importo o que o seu namoradinho vai dizer, isso não é da minha conta... Não nego nenhuma das coisas que escrevi. Sou homem o suficiente para assumir os meus atos.

— Vai mesmo assumir seus atos?

— Que tipo de homem acha que eu sou? — Em meio à tanta vergonha, Samantha consegue dar um sorriso, aquilo deixou Castiel curioso. — Está rindo?

— Eu deveria chorar?

— Tsk. — Revirou os olhos. Ainda haviam olhares sobre os dois.

— Cassie... — A voz doce de Samantha fez Castiel se virar para ela mais uma vez. Ele nunca a ouviu chamá-lo por aquele apelido, muito menos por aquele tom de voz. O coração do garoto acelerou e suas bochechas quase ficaram da mesma cor que seus cabelos. — O que você faria se eu dissesse que Nathaniel e eu não estamos juntos, e que tudo não passou de um mal entendido?

Lançaram olhares intensos um ao outro.

— Eu faria o que meu coração me dissesse para fazer.

— Nathaniel e eu não estamos juntos. A pessoa que eu gosto... Vive me chamando de sonsa, mas acho que o mais sonso aqui é ele, que não percebeu em todo esse tempo eu estava completamente apaixonada por ele.

Castiel deu um suspiro alto.

O próximo movimento foi inesperado por todos, o que causou um certo alvoroço.

Castiel andou em passos largos e rápidos para perto de Sam. Sua mão esquerda alcançou as costas da garota; ele a puxou para si. Ela tinha lido na carta que ele queria fazer aquilo, que era capaz de beijá-la na frente de todos, mas ela não sabia que aquilo iria acontecer daquela forma.

Seus corpos se chocaram; a mão direita de Castiel foi para a nuca de Sam, e ele a puxou, fazendo seus lábios se encontrarem, enfim. A garota tinha seus olhos arregalados, surpresa. Mas ela não resistiu, e como resistiria? No fim, acabou por fechar os olhos e sorrir em meio ao beijo que recebia do ruivo mais desejado da Sweet Amoris.

Ambre ficou tão envergonhada e enraivecida que saiu correndo do lugar. Lysandre tirou uma foto da cena, aquele momento não podia passar despercebido.

🎧🎸...
FIM

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