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JANELAS

O delegado Charles está numa sala de investigação. A sala tem uns cinquenta metros quadrados, sendo mais comprida do que larga. Os seus vintes homens e mulheres, que estão sobre sua supervisão, o escuta atentamente,  por que o caso da Produtora Carne Fresca está revirando os noticiários locais.

Embora, a imprensa esteja atribuindo a matança coletiva a um grupo de extermínio, a polícia guarda em segredo quem foi o real executor da chacina.

O delegado Charles está na frente de um telão, onde, vão aparecendo as imagens do local, pelo retroprojetor.

Tudo é descortinado para os que não estiveram no local, possam ver as imagens dos corpos pendurados, esquartejados e depois, o estado de destruição e de toda selvageria que aconteceu na produtora. As cenas que vão aparecendo, causam estupor aos presente, pois tudo é mostrado exatamente como todos os corpos foram encontrados.

No lado direito do delegado, para quem está olhando de frente a ele, há uma foto de Morgana, a garota assassinada e no lado esquerdo, está a foto de Drake.

A foto da fisionomia de Drake, está com baixa qualidade. Ficou distorcida com a impressão... Por mais que os técnicos tentaram melhorar, não conseguiram.

— Bem pessoal, o homem que estamos procurando, não é qualquer um. O nome dele é Viktor Drake. Como vocês receberam no dossiê do caso, o autor dessa chacina é um senhor de idade, embora não tenhamos achado nenhum documento ou registro em nossos bancos da dados que possa precisar sua idade, onde mora, ou o que faz. Na verdade, seu nome sempre esteve ligado a contratos nas mortes de aluguéis. Porém, sabemos apenas o que são contadas nas conversas policiais. Mas, não acreditei que fossem verdades, até à data de hoje.

— E como nunca conseguimos pega-lo? — Pergunta Joabe.

— Provas... Até hoje, ele nunca foi flagrado ou tenha aparecido se quer um deslize dele, e também estamos falando de mortes atribuídas a ele, há mais de trinta anos atrás. Onde não havia recursos tecnológicos como existem em nossos dias. Além do que, as pessoas que desapareceram eram traficantes, assassinos... Logo, sinceridade, acho que nossos colegas, que estavam no caso, sentiram-se aliviados por esses monstros deixarem de existir, sumirem do mapa.

— Mas, e como vamos encontrá-lo?

— Quando achamos o corpo da filha dele, as digitais dela existe, os seus dados pessoais, também apareceram em nosso banco, bem como o nome de sua mãe, mas, o pai não. Logo, o endereço que está nesse dossiê, em suas mãos é da mulher do nosso homem. Sra. Jessica Caldas.

— Acho muito difícil, o encontrar-mos lá.

— Concordo com você, Fred. Mas, já pedi apoio à Delegacia de Recife. Eles devem está se posicionando para invadir o local.

— E o que faremos? — Pergunta Marta, que está em pé, com a caneta na boca.

— Nada, com referências ao Drake. Ele já não é mais da nossa alçada. É do BOPE.  Porém, precisamos continuar investigando os sumiços dos últimos cinco anos e mortes das mulheres e crianças que foram atribuídas ao tráfico, porque poderão haver mais produtoras iguais a Carne Fresca em nossa cidade.

— O senhor não se incomoda de não está mais em nossas mãos? Por que podemos aceitar que um justiceiro fique impune dos seus crimes! — Henrique Verçosa, fala trincando os dentes.

— Henrique, sinceridade?Não! Fico até mais aliviado que esses crápulas estejam morrendo. — O Delegado Charles dá "start" no retroprojetor e as imagens voltam a aparecer. – Olhem, para esse homem... Vejam sua frieza e determinação. Vocês estão vendo um homem que não tem mais nada a perder... Ele não teme a nada. — As imagens continuam a passar. — Ele tem como chegar em todos, mas, nós não temos como chegar nele.

— Sentir medo no senhor, delegado? — Henrique pergunta com um leve sorriso na boca. — Na verdade, acho que esta com medo!

— Henrique, se estou vivo até hoje, com os meus vinte anos dedicado à polícia, é por que não deixei o medo sair da minha vida. Não sou covarde, mas, aprendi que há pessoas iguais a bambu... Elas se envergam, mas não se quebram. — O delegado volta a olhar para as imagens, suspira e diz:

— Se vale algum conselho meu, conhecendo um pouco a história desse homem... Sugiro que se ha alguém aqui, com a remota possibilidade de participação direta ou indireta, mesmo sem querer... Deixe a cidade.

— Delegado, — Henrique volta a desafiar Charles. — É apenas um homem.

— "A mais perigosa criação do mundo, em qualquer sociedade, é um homem sem nada a perder." Já diz o grande Malcom X. Não esqueçam disso, todos dispensados e me tragam pistas, para que possamos ir atrás dos culpados que fazem os filmes com morte real e prende-los.

Charles, senta na ponta da mesa.

Observa todos saindo, alguns olhando o dossiê, outros conversando em duplas... Mas, cada um comentando as atrocidades que viram.

Charles acende um cigarro... E o traga demoradamente.

Carlos está sentado na frente da TV, ele é o cameramam da produtora Carne Fresca, e assiste sem mover um músculo, tudo que vem sendo dito sobre a chacina.

Ele, mora no décimo quinto andar, um apartamento com três quartos, numa das quatro torres de um condomínio de luxo, em Casa Forte.

Carlos, recebe uma mensagem pelo zap:

"Acho que fomos comprometidos... Acredito que Urano tenha dado com a língua nos dentes, antes de morrer, achamos que falou sobre a lua... O Sol fez contato com K.F.A. Ele já está vindo à Terra.
Mercúrio."

— Porra! Caralho! Se aquele filha de uma puta falou, estamos fodido. — Carlos xinga Luís, depois vai ao banheiro. Levanta a tampa do vaso sanitário e começa a urinar, arrepia-se com o prazer do líquido passando pela uretra.

Ele dá descarga, pensando o porquê de já terem colocado um assassino de aluguel, na situação. Sendo assim, o patrão desconfia que a situação ficou mais complicada do que normalmente seria.

Carlos, fala alto:

"Que foda-se!"

Levantando a mão direita para o ar, haja vista, por mais que o Luís tenha dado algum nome, ninguém sabe onde o outro mora.

Carlos, sai do banheiro e vai à cozinha. A sala está em silêncio.

— Porra de tv, tem que ficar nessa merda de liga e desliga? — Ele pega o controle da televisão e a liga, depois deixa o controle sobre o centro de vidro e vai para a cozinha.

Carlos, abre a geladeira, fica com a porta aberta enquanto coloca água no copo. A tv para de funcionar.

— Puta que pariu... Sei não. — Ele, guarda a jarra com água e fecha a geladeira, voltando à sala.

Ele, novamente pega o controle, aponta para a tv e nada. Carlos bate-o na palma da mão, tenta novamente: A tv não liga.

Seus olhos esbugalham ao abrir o equipamento e não ter pilhas dentro.

— Que porra está acontecendo? — Ele lembra-se que comprou pilhas, e que sua esposa as deixam dentro do guarda-roupa. Ele vai até o quarto, acende a luz e as duas pilhas estão sobre a cama. Lado a lado.

Antes, que ele possa dizer alguma coisa, sua boca é envolvida por uma mão que a tapa toda com um pano de cheiro forte e azedo, e um braço esquerdo cerca seu tórax o erguendo sem dificuldades. Ele luta para se soltar.

— Fique quieto, não adianta resistir. — Carlos desmaia.

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