Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

| 7 |

Novembro, 14

Aparentemente, Genevieve Welch não voltaria ao Condado de Lockton naquele sábado. E como poderia? Eu e ela tínhamos uma reunião marcada no Grand Dith, um teatro na saída da cidade praticamente do tamanho de um palácio, e sabíamos que o assunto renderia. Não sairíamos da cidade nem mesmo se quiséssemos, porque o tempo não seria o suficiente para resolver as pendências.

Nós conheceríamos os outros membros daquela organização secreta e ridícula, mas que poderia me levar para dentro da Mansão Roux com um estalo de dados. Então chegamos no local mais cedo do que deveríamos e andamos em passos ainda mais rápidos, procurando pela saída de elevadores. 

— Eu não gosto disso — Genevieve disse.

— Em primeiro lugar, você quem disse que a culpa da minha matrícula ser suspensa era da Roux, não? — falei algo que já estava matutando. — Em segundo, nós estamos juntas aqui. Eu não queria que você viesse, entrasse de cabeça nas minhas coisas, mas estamos juntas.

— Eu gostaria que você não houvesse tido a ideia de entrar nesse meio. — Genevieve jogou na cara. Alcançamos um corredor muito parecido com todos os outros, as paredes vermelho-vinho e o carpete também, sobressaindo-se contra o metal da porta dos elevadores. — E aí eu não precisaria vir.

— Eu não preciso de babá.

Entramos no elevador de uma vez, sozinhas, enquanto Genevieve Welch me encarava com uma indignação palpável.

— Sério mesmo, Madison? Você implorou para que eu viesse e está agindo como uma cretina agora. — Genevieve elevou sua voz. Incrível como o som ressoava bem dentro daquele cubículo. 

— Eu não pensei que estaríamos entrando para uma organização ultra secreta e sei lá o quê mais — admiti, bufando. Apertei o botão do décimo segundo andar e aguardei que o elevador subisse. — Eu não quero te pôr em risco.

Eu não preciso de uma babá.

As portas laterais se abriram instantes depois. Genevieve Welch saiu na minha frente, completamente puta com o que eu estava insinuando, mas não tínhamos tempo para aquilo. Em outro momento tentaríamos resolver. Paramos de encontro à uma parede de vidro e meu queixo caiu pela décima vez só naqueles últimos dois dias.

— Deus! É o motorista. — Apontei para o homem careca de olhos esbugalhados que havia nos buscado na rodoviária primeiramente. Ele dissera que era italiano, mas eu duvidava da veracidade daquilo agora. — Viu só? Nós estávamos sendo perseguidas.

Genevieve abriu a boca para dizer algo, mas não teve como trazer em pauta, porque Stephen Gorst, quem me parecia ser o líder, puxava a porta para uma das salas e chamava nós duas com um aceno. Ele continuava com o mesmo sorriso tentador. Queria dar um soco em seu queixo para me certificar que sua pose era real.

— Boa tarde, madames. — Gorst piscou e estendeu o espaço.

Além do taxista, havia uma mulher ruiva de maquiagem leve sentada no horizonte da mesa retangular. Sua postura era tão perfeita que eu estava começando a sentir pontadas na minha coluna. Ela parecia ainda menos intensa do que os demais, porém sua pose não era muito transparente para que fizéssemos uma leitura aprofundada.

Aos tropeços, outro jovem apareceu. Ele não estava atrasado, pelo menos era o que eu achava, considerando o horário que marcaram comigo, mas ele agia como se o mundo estivesse prestes a acabar. Sua calça estava torta, mas, analisando pelo blazer exagerado, dava para ver que ele prezava por um estilo mais social. Talvez houvesse perdido seu tempo tentando encontrar a camisa perfeita para impressionar que esquecera da parte inferior.  

— Estamos todos aqui, então — Stephen Gorst falou com suas palmas juntas. Eu e Genevieve nos acomodamos, mas o homem permanecia em pé. Ele, assim como o taxista que voltava a nos olhar com suas bolas de golfe, pareciam já ter entrado na casa dos quarenta. A ruiva devia ser mais velha, mas o garoto desengonçado era mais novo do que eu e Genevieve. — Devemos já começar.

— É um prazer tê-las aqui — o taxista cumprimentou.

— Você estava perseguindo — retruquei sem abaixar a minha guarda.

Ele balançou suas mãos como se aquilo não fosse algo importante.

— Estávamos prezando pela sua segurança. Não foi nada de mais — o taxista respondeu. Ele entregou a palma para um cumprimento, mas tanto eu, quanto Genevieve, não apertamos sua mão. Ele esticou o braço de volta. — Colton D’Angelo.

— Você já sabe os nossos nomes — eu disse, seca.

— Pois bem! — Stephen Gorst subia o seu tom de voz para que todos focassem nele. Agora que eu reparava bem, o jovem ali do lado parecia muito com ele. Possivelmente eram parentes, pai e filho, algo assim. — Trouxe este grupo aqui para nos conhecermos melhor. Boas-vindas a Maddie Bewforest e Genevieve Welch! 

Os demais bateram palmas. Eu e Genevieve trocamos olhares parceiros, incertos, pois aquilo ainda não fazia o mínimo sentido para nós. Eu não disfarçava minha cara feia, porque não confiava em ninguém e não mudariam tão fácil minha opinião. 

— Vocês vão adorar tudo isso — o mais novo falou sem cessar suas palmas. Ele estava feliz mesmo.

— É mesmo? — debochei.

— Bewforest e Welch, conheçam Hunter Gorst, meu filho — Stephen apresentou, parecendo muito orgulhoso —, Colton D’Angelo e Esther Fogg. Também mais conhecidos como os membros da décima quarta edição da Alquimia Roux.

— O quê? — perguntei de prontidão. 

— Tirando por mim, claro — Colton D’Angelo corrigiu. — Mas estarei por perto.

Eu sabia que havia manipulação em muitas coisas dentro daquela universidade, mas não imaginava que colocavam o dedo na escolha dos membros da Alquimia Roux. Meu avô havia entrado e ninguém o pôs dentro de uma sala de paredes de vidro para anunciar algo assim. Ele entrara com seu próprio desempenho. O mais velho de todas as edições. Antes de sumir do mapa e viver em uma casinha no interior, todos sabiam o seu nome.

— Fogg e Gorst entrarão contigo, Bewforest. E Srta. Welch, junto de D’Angelo, estarão mantendo todos seguros — Stephen contou com simplicidade.

Eu não me sentia bem imaginando Genevieve trabalhando com os dois malucos ali. E ela, pelo seu olhar em repugnância, também não estava muito confortável com a ideia.

— Como? — ela disse, a voz bastante fraca. 

— Vocês vão receber muito bem para isso, não se preocupem. E as famílias estarão seguras também. Era o seu ponto, Bewforest, não era? — Stephen Gorst apoiou-se na mesa. Mesmo com o seu peso, o largo objeto sequer se moveu. — Vocês não esperavam agir sozinhas, né?

A porta de vidro se abriu com um empurrão nada surdo. Todos se voltaram ao som, preocupados com quem havia acabado de nos encontrar ali, mas eu não tinha muito o que pensar. Eles não podiam me fazer mal, uma vez que careciam da minha ajuda. Ninguém esperava ver outro segurança aparecendo, mas agora dois deles estavam parados na porta.

— O que estão fazendo aqui? — o primeiro perguntou. Ele era tão forte quanto uma rocha, mas o outro era bem mais magro, peludo e enrugado. — Gorst?

Pensei que o pai que levantaria, mas o filho quem tomou a vez. Hunter Gorst sorriu com a simpatia inabalável, mas o ruído na ponta da minha orelha captava alguma merda em construção. 

— Simon! Estamos em uma reunião agora — disse o mais jovem. Ele retirou um tirante do bolso e apresentou um crachá, o qual não pude ver direito. O gigantão Simon apenas maneou o queixo, mas parecia desconfiado. — Logo mais descemos, ok? Fique tranquilo. É um excelente lugar para reuniões. E eu não podia evitar uma chance dessas, certo? 

O segundo segurança, com seu uniforme azul granito levemente manchado com alguma substância parecida com ketchup, fitou-me por alguns segundos e arrastou seus olhos igualmente secos para os outros presentes.

— Vocês precisam descer já.

— Cinco minutinho, Noah. Cinco! Prometo atualizar o seu pendrive com novas músicas do Bon Jovi. O que acha? Vai ser fácil. — Hunter Gorst desenrolava um papo. — Ninguém virá para esse andar mesmo.

— Cinco minutos. — Noah, o mais velho e sem músculos, apontou um dedo. Aparentemente, sua vontade estava acima de Simon, pois depois daquilo ambos saíram.

— O que está rolando aqui? — inquiri. 

Gorst mais novo voltou a sentar. Eu podia jurar que um suspiro de alívio havia escapado das suas narinas. Ele bateu com força as costas na cadeira, olhando firme para mim. Mas foi o pai quem tomou a fala:

— Você quer ou não quer entrar na Universidade de Glasgow? 

— Claro que sim! 

Eu nem tinha dúvidas naquilo, mas, naquele momento, as confusões mentais iniciavam. Por que tanto suspense? O que eles queriam dizer? Por que tentaram nos expulsar quando, aparentemente, o prédio era deles?

— Eu trabalho aqui, Bewforest — Hunter informou, devagar. Ele procurava pelas melhores palavras. — Eu sou estagiário no sistema computacional. Nós não somos donos desse edifício, mas a Roux sim. E ela chegará em — olhou no relógio de pulso — quatro minutos e quarenta e dois segundos.

— O quê? — Genevieve riu, mas eu sabia que era de puro nervoso. — Genesis Roux?

— Não temos tempo para explicar tudo. Nós só... — Stephen Gorst inquietou-se, mas eu o cortei:

— Vocês são uns charlatões. É isso — concluí. Meu Deus, havíamos sido enganadas facilmente. — Vocês não fazem parte de uma organização ultra secreta, não é? 

— Isso não significa que não temos muitos recursos, pois temos. A Ordem de fato existe, mas não estou mais lá; fui convidado a me retirar— Stephen Gorst explicou, andando pelo recinto. Sua roupa estava desalinhada, mas já não havia segundos para ajeitá-la como deveria.— Antes de aprofundar isso, nós precisamos ir para o oitavo andar. A palestra com Margot Hitt, uma das professoras mais renomadas da instituição, já vai começar. Ela é o seu passe para arrumar sua matrícula. Se você chamar uma boa e positiva atenção hoje, poderá conversar com ela mais tarde. 

— Com a Prof. Hitt ao seu lado, ninguém negará seu acesso. — Hunter continuou com um sorriso presunçoso. Ele poderia parecer um retardado, mas sabia onde pisar. — Eu não trabalho aqui por acaso, Bewforest. Tenho acesso a muitas informações do Império Roux à disposição.

Eu já nem sabia em quem acreditar, porque tudo permanecia extremamente fantasioso ainda. Mas se Genesis Roux estava no mesmo prédio, eu tinha de ver com meus próprios olhos. Sem contar que a possibilidade de entrar na faculdade no próximo ano parecia muito próxima. Eu só tinha de confiar alguns segundos e ir ao esperado oitavo andar para depois fazer as perguntas certas.

Eu havia surtado muito rapidamente. Havia caído na lábia sem muitos discursos plausíveis, pois eu queria acreditar em qualquer coisa que fosse me levar aonde eu desejava. Eu fiquei cega sem nenhuma ajuda. Não era difícil saber o nome das pessoas hoje em dia, afinal tudo estava na internet. E nem era também difícil pagar alguém para seguir o outro. 

Antes de entender com detalhes, olhei para Genevieve à procura de uma salvação. Ela devia indagar as mesmas questões, mas seu rosto contorcido dizia que eu devia prosseguir — já estava ali mesmo. Se nada me agradasse ou fosse tudo inútil, eu poderia agir sozinha. Não precisava deles.

Então levantei sem dizer nada e parti para o elevador.

Genteeeee! Esqueci totalmente do capítulo de ontem. Fiz tantas coisas, dormi super cedo, com cansaço mental e físico. Mas aqui estou de volta! Troquei de celular, então espero que a formatação continue boa.

E esse capítulo? Agora o primeiro contato desde o prólogo está pertinho... Quero saber o que acharam de tudo. Comentem, votem, divulguem!

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro