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EPÍLOGO

|Alicia A. Sanders|

A bala se alojou poucos centímetros abaixo de meu pulmão e alguns centímetros ao lado de meu coração, em um minusculo espaço vazio perto de meu diafragma, passando de raspão pela Aorta. Foi um verdadeiro milagre. Dois meses no hospital em observação, já que os médicos não confiavam totalmente em meu milagre, e pronto, eu estava pronta para outra.

Teresa foi me visitar todos os dias, durante todos os dois meses que passei internada, meus avós também vieram, Ric, Dylan e até Fred vieram me visitar e conferir se eu estava bem e viva. Todos, exceto ele. 

Rafael não veio me visitar um único dia. 

De acordo com Tess, ele que me acompanhou até o hospital e só desgrudou de mim quando eu entrei na sala de cirurgia, rodeada por médicos desesperados. Ele que ligou para ela e avisou o que tinha acontecido, e foi ele que ela encontrou assim que chegou atordoada na recepção, mas foi só isso. Desde então, ele havia sumido. 

Eu sabia que ele estava vivo e saudável, Richard não foi capaz de me negar essa informação, mas esse pequeno detalhe apenas me fazia sentir pior.

Ele estar bem significava que ele não me procurou simplesmente porque não quis me procurar. E isso quebrava meu coração como um tiro nunca seria capaz de quebrar. Eu pensei em tudo o que eu não poderia ter ao seu lado no que eu achei que fossem meus últimos minutos de vida. Eu me declarei para ele. Eu o escolhi. Nos meus últimos suspiros enquanto desfalecia em seus braços, eu o escolhi. E agora que eu estava boa, foi como se aquele momento não tivesse significado nada para ele porque ele sumiu.

Teresa havia tentado me distrair desse fato durante todos os outros dois meses que se passou desde que saí do hospital, mas não havia adiantado de muita coisa. Tudo que eu conseguia pensar antes de dormir e assim que acordava era que aquele foi ou seria mais um dia longe dele.

Ele morava ao meu lado, qual era a dificuldade de sair de casa e bater na porta ao lado? Porque de repente aquilo se tornara tão difícil? Era eu. Era Alicia. Eu não era mais importante para ele? Ele de repente havia deixado de me amar?

Eu não sabia as respostas. E mesmo que passasse meus dias inteiros tentando descobrir essas respostas, não havia nada que eu pudesse fazer para mudar isso. Apenas ele poderia me dar essas respostas, e ele não faria isso.

E por mais forte que eu fosse. Por mais determinada e independente que eu bancasse ser. Eu nunca seria forte o bastante para estar longe de Rafael enquanto ele ainda estava tão perto de mim, era impossível, eu era fraca. Uma covarde.

Todas as partes dessa maldita cidade me lembravam dele. Desde o elevador velho de meu prédio até os terraços de qualquer prédio da cidade, de repente, até o subúrbio me fazia lembrar dele. Eu não poderia viver assim. Nunca conseguiria viver cercada pelas memórias dele, nunca conseguiria seguir minha vida sabendo que ele estava na porta ao lado e não queria me ver. Eu sempre me perguntaria o porquê dele não querer me ver e eu sinceramente não sei se um dia gostaria da resposta. Por isso estava fazendo aquilo.

Porque era covarde e fraca. E Rafael era demais para mim.

— Você me prometeu. - Teresa disse da porta da cozinha, me encarando séria com os braços cruzados sobre o peito. Engulo em seco tentando não me afetar pela estratégia que ela havia decido seguir. — Me prometeu que não me deixaria sozinha e agora você vai embora.

— Você sabe meus motivos, Tess. 

— Seus motivos são egoístas! - ela esbraveja, eu não precisava olha-la para saber que seus olhos estavam cheios de lágrimas, eu conhecia Teresa bem o suficiente para saber o que era capaz de feri-la. — Assim como os dele. - concluiu.

— Eu não sou ele, Teresa! - me defendo, largando a mala no meio da sala para me aproximar dela.

Teresa recuou.

— Mas está me abandonando, assim como ele fez. Assim como Derek fez. Assim como todos sempre fazem. 

— Ainda podemos nos falar por chamada de vídeo, não vamos parar de nos falar. - tento não parecer quebrada com a menção de meu irmão e apenas foco nas novas possibilidades.

Teresa deixa os ombros caírem, como quem desiste de um batalha, e sem me olhar aponta para a porta. 

— Só... Só vai logo embora. 

E eu vou, torcendo para que Rafael aparecesse correndo atrás de mim para me impedir.

Mas ele não vem.

Essa não é uma história de amor com final feliz.

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