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Capítulo 2


Irmã Fabiana acompanhou Teresa até seu dormitório, que ela dividirá com a Irmã Didi. O quarto era simples, mas acolhedor. O piso de madeira transmitia uma sensação de aconchego, e as duas camas eram confortáveis. Havia também um guarda-roupa que Teresa dividirá com sua companheira de quarto.

— Este será o seu quarto. Você vai dividir com a Irmã Didi, aquela freira que você conheceu mais cedo — explicou, com um sorriso gentil. — Sinta-se à vontade, Teresa. Pode arrumar suas roupas nesse guarda-roupa — disse, apontando para o móvel. — Vou conversar com a Dulce e prepará-la.

— Tudo bem, Irmã Fabiana. Muito obrigada por me acolher nesta escola e, especialmente, pela oportunidade de trabalho. Prometo que não vou decepcioná-la — respondeu, com gratidão na voz.

A Irmã Fabiana segurou as mãos de Teresa com carinho e disse.

— Não precisa me agradecer, Teresa. Faço isso pela Dulce, e porque nosso dever é sempre acolher o próximo. Meu compromisso é servir.

Com um sorriso, a Irmã Fabiana se retirou, deixando Teresa para explorar o quarto. Teresa caminhou até a janela e, ao olhar para o pátio, observou as crianças brincando. Um sorriso surgiu em seu rosto, mas logo se desfez ao perceber que nenhuma das crianças se parecia com a menina de seus sonhos.

Enquanto isso, a Irmã Fabiana chegou onde Dulce Maria estava, brincando com suas amigas. Ela acenou para a menina, a chamando:

— Dulce! Dulce! Vem aqui, por favor!

Dulce Maria rapidamente se levantou e correu até a Irmã Fabiana.

— Oi, Irmã Fabiana! Aconteceu alguma coisa? Meus pais estão aqui? — perguntou, com expectativa.

— Não, Dulce. Preciso conversar com você — respondeu, soltando um suspiro enquanto procurava as palavras certas. — Vem comigo, é algo importante.

— O que é? —Perguntou, curiosa.

Irmã Fabiana segurou a mão de Dulce e a levou até a diretoria. As duas se sentaram, frente a frente. A freira estava visivelmente apreensiva.

— Dulce, o que você faria se sua mãe aparecesse de repente?

— Como assim? Minha mãe Ceci já apareceu aqui de surpresa várias vezes, e eu sempre fico muito feliz. O Arthur também! — respondeu, sorrindo ao lembrar das visitas inesperadas.

A Irmã Fabiana balançou a cabeça, séria.

— Não estou falando da sua mãe Cecília. Estou falando da sua mãe Teresa. — Ela fez uma pausa, observando cuidadosamente a reação da menina. — E se sua mãe Teresa estivesse viva, o tempo todo, em algum lugar do mundo, e viesse até aqui para te ver? O que você faria?

Dulce Maria ficou estática, olhando para a Irmã Fabiana com os olhos arregalados. Não sabia o que responder. A mente dela estava confusa, um turbilhão de pensamentos a envolvia. Por tanto tempo, ela havia sonhado com a mãe Teresa. Lembrava-se dos sonhos com sua mãe Teresa, na casinha de bonecas, eram sonhos maravilhosos e inesquecíveis, mas ela cresceu e nunca mais sonhou com Teresa.

Ela esfregou as mãos, nervosa, buscando as palavras certas.

— Minha mãe Teresa morreu, Irmã Fabiana... num acidente de asa-delta. Não tem como ela voltar — disse, hesitante, como se precisasse reafirmar a própria certeza. — Eu era criança, sonhava com ela todas as noites, ela me disse que não tinha como voltar. Se ela estivesse viva, teria voltado antes para mim e meu pai.

A dúvida crescia no peito de Dulce. Parte dela queria acreditar que era possível, que a mãe que sempre amou estivesse viva, mas a lógica, o peso de tantos anos sem notícias, faziam com que fosse difícil aceitar.

— Se ela estivesse viva esse tempo todo, por que nunca apareceu? Por que se esconderia de mim e do meu pai? — Questionou, sentindo uma mistura de esperança e incredulidade.

Irmã Fabiana suspirou profundamente, compreendendo a dor e a confusão da menina. Ela sabia que seria difícil para Dulce processar aquilo, e não tinha todas as respostas. Mas precisava guiar a garota com cuidado.

— Dulce, eu entendo sua confusão. É muito difícil de acreditar. Mas eu preciso que você me escute com atenção. — Ela segurou as mãos de Dulce, tentando transmitir calma. — Sua mãe, Teresa está viva, ela não se escondeu de você. Na verdade, parece que ela passou anos sem memória, sem saber quem era ou que tinha uma filha. Eu acabei de falar com ela, Dulce, ela está aqui no colégio.

Dulce puxou suas mãos de volta, surpresa.

— Ela está aqui? Ela está viva? Isso é alguma brincadeira? — Perguntou, sua voz quase sumindo.

Irmã Fabiana assentiu lentamente.

— Não é nenhuma brincadeira. E sim, ela está. E quer muito te ver, mas eu quis falar com você primeiro, para que pudesse se preparar. Eu sei que é muita coisa para absorver, e você tem todo o direito de se sentir confusa. Mas talvez esse seja o momento de você conhecer a verdade e decidir o que sente sobre isso.

Dulce olhou para as próprias mãos, o coração batendo acelerado. Uma mistura de emoções agitava seu peito: felicidade, medo, raiva, esperança. Ela não sabia como reagir. Sua mãe Cecília sempre fora sua maior fonte de amor e apoio, mas o vazio da ausência de Teresa sempre esteve ali. E agora, de repente, essa possibilidade de reencontro a pegava de surpresa.

— Eu... Eu não sei o que fazer, Irmã Fabiana — confessou, com os olhos cheios de lágrimas. — E se ela não for quem eu me lembro? E se ela não me amar mais? Eu era muito pequena quando ela sofreu o acidente.

A freira a abraçou com carinho.

— Dulce,  sua mãe Teresa nunca deixou de te amar, mesmo sem lembrar de você. Quando ela souber quem você é, vai te reconhecer, no fundo do coração. Mas só você pode decidir o momento certo para esse encontro.

Dulce ficou quieta por um longo momento, tentando processar tudo aquilo, enquanto o calor das lágrimas descia por suas bochechas. Ela finalmente olhou para Irmã Fabiana, seu rosto cheio de dúvida, mas também de determinação.

— Eu preciso pensar... preciso de um tempo — disse, com a voz carregada de emoção.

Irmã Fabiana acenou com a cabeça em compreensão.

— Claro, princesa. Tome o tempo que precisar. Estarei aqui se precisar de mim.

Dulce se levantou lentamente, ainda atordoada, e saiu da sala, com os pensamentos pesados e o coração dividido.

Dulce correu para seu quarto com o coração pesado, as pernas quase não a sustentavam de tanta confusão e emoção. Ao chegar, fechou a porta rapidamente e se jogou na cama, enterrando o rosto no travesseiro. As lágrimas vieram sem controle, molhando o tecido macio enquanto sua mente girava com perguntas e sentimentos que ela não conseguia organizar.

"Eu era tão pequena quando tudo aconteceu... minha mãe Teresa sofreu o acidente de asa-delta... Eu só conheço seu rosto por causa das fotos que papai me mostrava. E nos meus sonhos." Pensou, enquanto a imagem da mãe invadia sua mente.

Nos sonhos, Teresa era sempre amorosa, uma presença acolhedora e serena. Nos momentos de tristeza ou solidão, era sua mãe que aparecia, como uma luz suave, dizendo palavras de conforto, oferecendo os melhores conselhos e, às vezes, até cantando para ela. Dulce se lembrava da canção que sempre aquecia seu coração:

Filha linda, hoje vou te contar

Chegou a hora de te aconselhar

O mundo lá fora é um pouco diferente.

Não tenhas medo siga sempre em frente

Muitos desafios vão aparecer, estarei contigo

E você vai vencer, vai vencer

Quando o medo ou a tristeza te pegar

Abra um sorriso, basta você se lembrar

Que a força do amor é maior do que tudo no mundo

Que a força do amor é maior do que tudo no mundo

Siga seu sonho é não pense em desistir

Não se limite e você vai conseguir

Essa é a maior lição da sua vida

Tudo acontece quando você acreditar

Filha linda, filha linda

Filha linda

Filha linda, hoje vou te contar

Chegou a hora de te aconselhar

O mundo lá fora é um pouco diferente.

Não tenhas medo siga sempre em frente

Muitos desafios vão aparecer, estarei contigo

E você vai vencer, vai vencer

Quando o medo ou a tristeza te pegar

Abra um sorriso, basta você se lembrar

Que a força do amor é maior do que tudo no mundo

Que a força do amor é maior do que tudo no mundo

Siga seu sonho é não pense em desistir

Não se limite e você vai conseguir

Essa é a maior lição da sua vida

Tudo acontece quando você acreditar

Quando você acredita

Filha linda, quando você acredita

Filha linda, filha linda

Quando você acredita

https://youtu.be/lfgHWkBq_nA

O som suave da voz de Teresa ainda parecia ecoar em sua mente, mas agora, junto com a linda lembrança, havia uma dor profunda. Por que Teresa nunca havia aparecido antes? Por que ela ficou longe por tanto tempo? O que realmente aconteceu para que desaparecesse por todos esses anos?

Dulce virou-se na cama, encarando o teto, os pensamentos correndo sem parar. Ela queria acreditar na história que a Irmã Fabiana havia contado. Queria acreditar que sua mãe Teresa não se lembrava de nada, que talvez estivesse perdida todo esse tempo. Mas outra parte dela, a mais ferida e desconfiada, se perguntava se não havia mais segredos. "Se ela está viva agora, por que nunca veio me procurar antes? Será que ela não me quis?"

Essas perguntas pesavam em seu peito como pedras. E o que dizer de sua vida agora? Ela tinha Cecília, que amava como mãe, e Gustavo, seu pai, que sempre esteve ao seu lado. E havia Arthur, o irmãozinho que a alegrava todos os dias. "Minha família está completa. Eu preciso de mais uma mãe? E papai... como ele vai se sentir com isso tudo?"

A ideia de ver Teresa, de confrontar todas essas emoções e questões, a deixava ansiosa e com medo. Parte de Dulce queria correr para os braços de Teresa e sentir o calor daquela mãe que sempre imaginou nos seus sonhos. Mas outra parte tinha medo de que isso destruísse tudo o que ela construiu com sua família. Ela não queria machucar ninguém, muito menos Cecília, que tanto fez por ela.

Dulce se virou de lado, abraçando o travesseiro, o corpo tremendo de emoção.

— Por que tudo isso está acontecendo agora? — sussurrou para si mesma, como se esperasse que, de alguma forma, as respostas aparecessem no ar.

Mas nada veio, exceto o silêncio do quarto, quebrado apenas pelo som suave de seus soluços abafados. Ela precisava de tempo para pensar, para entender o que faria a seguir. E enquanto se deixava levar pelo cansaço das lágrimas, sabia que nada seria mais como antes.

Na casa da família Lários, a tarde seguia tranquila. Gustavo e Cecília tinham decidido tirar o dia para se curtirem, aproveitando a folga de Gustavo do trabalho e a ausência das crianças, que estavam no colégio. O clima entre eles era leve e descontraído, e após várias horas de conversas e caricias, resolveram preparar algo simples, mas delicioso para o lanche.

— Que tal fazermos um lanche juntos, só nós dois, amor? — propôs Gustavo com um sorriso, abraçando Cecília. — Estou com vontade  de comer hambúrguer e batatas fritas.

Cecília, sorrindo com o carinho do marido, concordou, rindo.

— Ótima ideia, meu amor. Faz tempo que não comemos algo assim, só nós dois.— respondeu ela, empolgada. — Eu cuido das batatas e você faz os hambúrgueres, o que acha?

Gustavo concordou com um aceno, os dois se levantaram e foram até a cozinha. Franciele e Silvestre haviam tirado a tarde de folga e Gustavo começou a separar os ingredientes para preparar os hambúrgueres. Pegou a carne moída, temperos e o pão, enquanto Cecília já estava à frente do fogão, descascando, cortando as batatas e colocando para fritar. Os dois trabalhavam lado a lado, rindo e trocando olhares carinhosos.

— Lembra da primeira vez que fizemos isso? — Ele perguntou, começando a modelar os hambúrgueres. — Acho que foi quando Arthur fez 2 anos.

Cecília riu, balançando a cabeça.

— Foi sim! No aniversário do nosso filho, lembra? — Ela virou-se para ele, secando as mãos. — Dulce comeu quase tudo.

— Isso! Dulce Maria sempre gulosa — brincou, colocando os hambúrgueres na frigideira quente, que logo começou a chiar. — Nossa família é perfeita, não me canso de dizer.

— E me orgulho tanto disso. — Ela terminou de fritar as batatas e as colocou em um prato, temperando com sal e uma pitada de ervas. — A vida ao seu lado tem sido cheia de momentos simples, mas que me fazem muito feliz.

Gustavo parou por um momento, olhando para Cecília com carinho.

— Sabe, meu amor, eu também sou muito feliz ao seu lado. Esses sete anos de casamento foram incríveis. Não poderia pedir uma esposa e uma mãe melhor para os nossos filhos.

Ela sorriu, sentindo o coração se aquecer com as palavras dele. Gustavo se aproximou e deu um beijo suave em sua testa.

— Vamos comer, antes que os hambúrgueres esfriem, amor — disse Gustavo, quebrando o momento sério com um sorriso.

Cecília arrumou a mesa de maneira casual, colocando os hambúrgueres e batatas fritas em pratos, além de pegar refrigerante para os dois. Sentaram-se à mesa, lado a lado, e começaram a comer.

— Hummm... está uma delícia! — Ela comentou, saboreando o hambúrguer com entusiasmo.

— Concordo. Acho que somos uma boa dupla na cozinha — brincou,  pegando uma batata frita e colocando na boca dela.

Eles continuaram a conversar e a rir, aproveitando aquele momento de tranquilidade. Longe das preocupações do dia a dia, estavam apenas focados um no outro, celebrando o amor e a cumplicidade que haviam construído ao longo dos anos. A tarde seguiu leve e cheia de amor, do jeito que ambos gostavam.


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