EXTRA 3
NÃO REVISADO!
Olá, praguinhas💜🙆🏻♀️
💚
- Junkyu, com eu vou me casar apaixonada por outra? - Hanni perguntou ao irmão - Eu vou beija-la desejando outra?
- Quem sabe seja ela sua noiva. - Junkyun disse.
- Sonho, viu, muito sonho. - Hanni soltou um suspiro. - Eu não consigo parar de pensar nela e vou me casar em breve.
- Você não vai casar com ela amanhã, afinal, nem mesmo tem um emprego ou uma-
- Somos herdeiros, Junkyun.
- Mas nossos pais estão vivos gatinha. - Junkyun piscou seu olho direito.
- Mas eles já disseram que nos darão uma parte para comprarmos nossa casa quando terminamos o ensino médio. - Respondeu. - Mas ainda sim eu preciso de um emprego, afinal, a casa não se manterá sozinha.
- Entre pro exército.
- Está louco, querido?
- Papai adoraria que você entrasse, ia dar continuidade ao legado Jeon. - Hanni seria a sétima da linhagem a entrar pro exército. - Dependendo de como se sair, o exército é uma boa opcão pela estabilidade que lhe garante.
- É, mas também agente se ferra bastante para subir de patente. - Ela disse. - Talvez quando você se casar com Haruto, ele já seja pelo menos capitão, mas é só talvez. - Junkyun revirou os olhos.
- Namjoon já disse que quando vocês estiverem com a data do casamento marcada, ele comprará uma casa para Haruto. - Jimin falou. - Ele é filho único de um general, está construindo uma carreira, então quando vocês se casarem não terá muito com o que se preocupar. - Ele falou para o filho.
- Pai, não me entenda mal, mas o senhor não acha ruim depender financeiramente do papai? - Junkyun o perguntou. - Por exemplo, ter que pergunta-lá se pode ou não comprar algo, isso deve se um saco!
Jimin sentou-se ao lado dos filhos e respirou fundo.
- Olha vou ser bem sincero com voces, eu já tive meu trabalho e não dependia de ninguém. Então quando ele disse que não queria que eu trabalhasse, eu também pensei por esse lado de ter que comecar a depender dele e percebi o quanto seria ruim e chato tudo isso. - Disse. - Eu não gostava nem quando dependia dos meus pais, com ele não seria diferente e quando temos o gostinho da indpendencia, nós realmente não queremos largá-la.
Jimin mexeu no cabelo de Hanni.
- Só que eu queria evitar brigas com seu pai, pois ele não me deixaria em paz enquanto eu não pedisse demissão e se podemos evitar evitar certas discussões por que não evitar? - Junkyun o ouvia atentamente. - Então eu pedi demissão, não só por isso, só que isso não vem ao caso. Taehyung também me disse o quanto isso seria ruim, mas eu fiz mesmo assim e seu pai me surpreendeu de um jeito bom.
Ambos franziram o cenho.
- Eu tenho o cartão dele e acesso as contas dele desde que nos casamos, eu nunca ouvi ele reclamar por eu estar comprando coisas demais ou inúteis. Embora eu sai que ele reclame, mas ele não faz isso perto de mim. - Eles riram. - Jungkook também nunca jogou na minha cara que eu "dependo" dele. - Fez aspas com os dedos. - Então, não é ruim porque eu não preciso perguntá-lo nada. Ele me dá total liberdade para fazer o que eu quiser e quando quiser.
- Entendi. - Junkyun disse.
- Eu dependo dele para certas coisas, assim como ele depende de mim para outras. O casamento é uma via de mão dupla, não dá para ser independente em tudo, em certos assunto deve haver uma contribuição e se ele arcou com tudo então eu não vi problema em, talvez, tentar arrumar outro emprego por querer ser independência financeira.
- Quando eu me casar, quero ser igual meu pai. - Hanni disse. - Quero bancar todos os gastos da minha ômega para ela não precisar trabalhar. - Cruzou os braços e fez uma pose.
- É bom que pense assim. - Jungkook disse ao chegar em casa. - Mas também saiba que terá que ter bastante maturidade para lidar com isso e também arrumar um bom emprego para arcar com os luxos dela que, com certeza, não serão poucos. - Hanni franziu o cenho.
- Maturidade?
- Sim. - Afirmou.
Jimin levantou-se do sofá para Jungkook sentar e o ômega sentou em seu colo com os braços em volta do pescoço dele.
- Requer muita maturidade para não reclamar dos gastos de sua esposa, afinal, ela gasta seu dinheiro porque você não quer que ele trabalhe, sendo assim não deveria nem haver reclamações já que você é o culpado, mas se você não tiver maturidade e essa consciência, já pode imaginar o restante... - Deixou no ar e eles entenderam. - Mas eu não vejo que Jimin depende de mim, não vejo isso como uma dependência no geral, ele só está sendo recompensado por cuidar de mim e da minha família. - O alfa beijou o rosto do marido. - Nada mais que justo, não?
- É, eu concordo demais. - Jimin falou os fazendo rir. - Então, pense bem, Hanni.
- E se eu pular da ponte? O que será que acontece?
- Vou levá-la para terapia. - Jimin murmurou. - Por que está sem sua farda? - Perguntou ao perceber que Jungkook estava só de blusa branca.
- Aconteceram alguns imprevistos, vou tomar um banho rápido e podemos ir. - Jimin assentiu.
Jimin saiu do colo de Jungkook, quando Jungkook chegou na escada para subi-lá Haruto estava descendo enquanto coçava os olhos.
- Bom dia, irmãozinho.
- Bom dia...
- Dormiu bem?
- Muito, desculpe se acordei tarde.
- Está tudo bem. - Ele disse. - Desça para tomar café. - O alfa mais novo assentiu.
Ele desceu as escadas e logo todos olharam para ele.
- Bom dia, gente... - Haruto sentou-se na mesa e pegou uma xícara para por um pouco de café.
- Eu vou para o meu quarto. - Junkyun levantou-se.
- Eu vou me trocar. - Hanni o acompalhou.
- Ele ainda está com raiva? - Haruto perguntou para Jimin que deu de ombros.
- Provavelmente.
- Ótimo... - Murmurou e Jimin soltou uma risada nasal.
- Não se preocupe tanto assim. - Jimin foi até Haruto que tinha acabado de passar manteiga no pão. - Junkyun é um pouco complicado, mas irá perdoá-lo.
- Eu espero que sim. - Falou baixo.
(...)
Começou a chover assim que eles sairam.
Junkyun ficou em casa com Haruto, mas claro que ele não tinha planos nenhum de deixar seu quarto, ainda mais por saber que o alfa estava ali.
Jungkook, Jimin e Hanna foram para o restaurante.
Hanna estava desanimada, mas também sentia uma certa ansiedade, afinal, ela queria falar com o pai para acabar com o noivado só que não conseguia. Jimin sabia que algo estava incomodando sua filha.
" Ela está estranha"
" Ela sempre está estranha" Jungkook o respondeu.
" Tem certeza que quer continuar com isso?"
" Eu não quero que aconteça a mesma coisa que aconteceu conosco, demorar anos para nós conhecermos, acho que eles ainda estão na idade adequada para isso, além do mais ela não demonstrou relutância. "
"E nem demonstrará, ela tem medo." Jimin falou e Jungkook o olhou por meros segundos. " Tem medo de te decepcionar por não aceitar a sua decisão. " E Jimin eatva certo, Hanni realmente tinha medo.
Jungkook estacionou o carro.
- Pode ir na frente, Jimin. - O ômega assentiu pois sabia p que Jungkook queria fazer.
Hanni engoliu a seco e seu coração batia rapidamente.
- Hanni... - 0 alfa a olhou pelo retrovisor. - Filha, sabe que se você não quiser, eu não verei problema em atender ao seu pedido, não é?
- Papa, um alfa de verdade não volta em sua palavra, então terminar esse noivado, será como quebra de palavra. O senhor estaria- mentindo e eu não quero que saia como mentiroso. - Hanni o respondeu.
- Eu não me importo em sair como mentiroso se isso significar sua felicidade. - Disse sincero. - Eu prefiro isso do que vê-la abatida, não se preocupe comigo, pense em si mesma. - A alfa até mesmo se acalmou depois dessas palavras. - Vamos lá conhecê-la, mas se você não gostar dela e nem mesmo quiser ao menos conversar ou algo do tipo, terminarei seu noivado, ok? Temos um acordo? - Hanni balançou a cabeça positivamente. - Ótimo, agora vamos porque ela está te esperando.
Ambos saíram do carro e Jimin estava os esperando do lado de fora, eles entrelaçaram os braços e Hanni foi ao lado deles.
Caminharam até a entrada do restaurante e foram recebidos por Hoseok.
- Capitão! - Ele o abraçou.
- Oi, Hoseok. - Eles se afastaram. - está tudo bem? - O alfa assentiu diversas vezes com a cabeça.
- Sim, eu estou bem! Estou feliz por recebê-lo aqui. - Ele olhou para Jimin e Hanni. - Oi!
- Oi, Hoseok. - Jimin disse e Hanni apenas lhe deu um aceno. - Eunbi está bem?
- Sim ela está com nosso filhote em casa, ele não acordou muito bem.
- Espero que ele melhore logo. - Jungkook disse. - Bem, a Solar chegou?
- Sim, ela está naquela mesa ali. - Apontou e os três olharam para lá.
Sorriram uns para os outros.
O telefone de Hanni começou a tocar.
- Eu vou lá fora para atender, já volto. - Eles assentiram e caminharam para se sentarem na mesa junto com Solar e Moonbyul.
- Oi! - Solar disse conforme eles se sentaram.
- Oi, desculpe se demoramos.
- Não demoraram, chegamos quase agora. - Moonbyul rrespondeu Jimin.
- O que foi Gina? - Hanni perguntou.
- Garota deixa eu te contar uma coisa! - Yoongina disse.
- Fala peste.
- A Min-ji tem uma noiva! . - Hanni sentiu uma repentina tristeza lhe atingir.
- Como você descobriu isso?
- Eu ouvi ela falando ao telefone.
- Não deveria ter usado seus sentidos para-
- Cala a boca! Se eu não tivesse usado, não teria essa informação. - Hanni revirou os olhos, mas teve que concordar. - Enfim, ela está noiva e Yeon descobriu que ela ainda terminou com um alfa do time de basquete.
- Cacete ela é noiva e ainda estava namorando, tinham duas pessoas na minha frente... - Suspirou. - Obrigada por essa informação. Pelo menos agora eu vou conhecer minha noiva.
- Sério?Depois me conta como ela é.
- Certo, eu-
Hanni inspirou o ar e aquele cheiro doce invadiu suas narinas, ela conhecia aquele cheiro e como conhecia. Era o cheiro daquela que estava em seus pensamentos.
- Gina, eu preciso ir. - Nem mesmo esperou por a prima responder e desligou o telefone.
Ela voltou para dentro do restaurante e a ômega estava caminhando exatamente em sua frente, o que ela não percebeu é que havia um degrau ali e acabou pisando em falso, Hanni foi rápida o suficiente para segurá-la antes que ela caísse.
A alfa colocou os braços em volta de sua cintura e a puxou para trás, a diferença de tamanho entre ambas era de quatro centímetros, Min-ji estava um pouco ofegante por quase ter caído, quando olhou para quem estava a segurando foi aí que seu coração bateu rápido e sua respiração acelerou ainda mais.
- Você está bem?
Min-ji abriu a boca para respondê-la, mas nada saía.
" faz aquela pergunta que minha mãe me fez" Jungkook disse para Jimin que segurava-se para não rir.
- Sim, eu estou bem. - Respondeu gaguejando um pouco.
- Por que demorou tanto, Hanni? - Jimin a perguntou.
- Ah, eu tive que atender um telefonema, era Gina, ela estava me contando algo... Não importa...
"Que coisa... Outro dejavu." Jimin soltou uma risada com a voz de Jungkook soando em sua mente.
- Bom, Hanni. - Solar disse para ela.- Essa é minha filha ,ela é sua noiva. - Hanni a soltou e agora estavam olhando uma para a outra. - Moom Min-ji.
- É um prazer conhecê-la, estou feliz por isso estar finalmente acontecendo. Meu nome é Jeon Hanni. - Ela sorriu para a ômega.
"Aposto 50 dólares que elas já se conheciam" Jimin falou e Jungkook o olhou.não estou afim de perder dinheiro, recuso essa aposta." O ômega bufou e Jungkook beijou seu rosto.
- Bem, sentem-se. - Moonbyul disse e Hanni sentou-se ao lado de Jimin que é de frente para Min-ji.
Hanni a olhava toda boba e com um imenso sorriso nos lábios, ela não sabia esconder suas emoções e Min-ji a olhava querendo rir por sua feição besta e hipnotizada.
Em casa Haruto estava assistindo um filme, bem, a televisão estava ligada.
Eles almoçaram e Junkyu foi para seu quarto sem lhe dar a chance de falar algo.
Yoshi: Deixa de ser frouxo e vai falar com ele.
Haruto: Ele não quer falar comigo, nem mesmo saiu do quarto.
Yoshi: Vai até ele e o chame para ver filme com você ou sei lá...
A chuva ficou ainda mais forte e ainda tinha o vento.
Haruto: Eu vou pensar em algo.
Yoshi: Boa sorte.
Passou-se quase uma hora e meia, Haruto ainda não tinha pensado em nada e decidiu acatar a ideia de Yoshi.
Mas antes, ele foi até a cozinha e fez um pouco de pipoca, enquanto isso, Haruto foi até o andar de cima e tomou toda coragem que existia.
- Junkyu, eu estou fazendo pipoca, se você quiser, desça para assistir um filme comigo. - Ele disse um pouco inseguro, mas não demonstrou isso em sua voz. - Estarei te esperando.
O ômega do outro lado da porta apenas soltou um longo suspiro.
Ok, talvez não seja tão ruim assim. Lia pensou.
Se Haruto estava se esforçando tanto para a relação deles progredir, então era um sinal de que o alfa ao menos se importava, Junkyu concluiu.
Ele abriu a porta do quarto e desceu as escadas, estava um pouco frio na casa por conta do clima do lado de fora.
Haruto estava sentado no sofá quando Junkyu chegou e sentou-se também, mas longe dele.
- Fico feliz por você ter descido. - Ele disse sorrindo em seguida.
- Qual filme vamos ver?
- Pode ser qualquer um que você quiser. - Não é como se Haruto fosse prestar atenção no filme mesmo.
Junkyu escolheu um aleatório.
- Cadê as pipocas?
- Ah! - Ele levantou-se e foi pegar o balde. - Eu não sabia se você realmente fosse vim, então fiz só essa quantidade.
- Tudo bem.
Como Haruto levantou-se para pegar o balde de pipoca, na volta ele arriscou a sentar-se mais perto de Junkyu.
Junkyun colocou o filme para rolar e então eles começaram a comer a pipoca.
Haruto estava feliz por estar ao lado de Junkyu e Junkyu constatou que o cheiro dele era até que bom, Haruto também gostava do cheiro de Junkyu, mas não arriscaria mais ainda.
- Você está com frio?
- Sim, aqui está bem frio. - Junkyu o respondeu.
- Concordo.
- Eu vou lá em cima pegar um cobertor.
E ele foi.
Haruto o esperou, Junkyu não demorou muito para voltar.
- Nem pense. - Junkyu disse quando ele arriscou a cobrir-se também.
- Ok, ok! - Levantou as mãos em redenção. - Não estou sentindo tanto frio assim. - Junkyu soltou uma risada e negou com a cabeça voltando a olhar para frente.
O famoso clichê aconteceu e as mãos de ambos se encostaram quando eles foram pegar um pouco de pipoca, Haruto simplesmente travou e Junkyu virou-se para encará-lo.
Haruto sentia seus pelos se eriçarem e Junkyu sentia um frio em sua barriga, ele puxou a mão gentilmente e o alfa se surpreendeu pela sua falta de agressividade.
A pipoca acabou e eles não estavam nem na metade do filme.
- Quer que eu faça mais?
- Não precisa. - Junkyu disse. - Vou lavar as mãos.
- Também vou com você.
E eles foram.
Lavaram as mãos e e, seguida sentaram-se novamente em seus respectivos lugares, só que Haruto se aproximou mais uma vez e Junkyu suspirou.
Assim que Junkyu pegou o controle as luzes da casa se desligaram, a luz havia caído.
- Mas que droga. - Junkyu murmurou.
- Ainda bem que está frio, seria pior se faltasse luz no calor.
- Bom, já que não tem mais filme, eu vou voltar para meu quarto.
- Vai me deixar aqui sozinho?
- Sim. - Junkyu respondeu simplista e subiu para o próprio quarto.
Estar perto de Haruto estava mexendo com seu corpo e ele não estava gostando daquilo.
Haruto: Ele correu para o quarto.
Yoshi: Pede para ficar com ele.
Haruto: E se ele falar "não"?
Yoshi: O "não" você já tem, corre atrás da humilhação.
Junkyu fechou a porta e deitou-se em sua cama com seu cobertor, logo ia enviar uma mensagem para Haerin, mas seu telefone estava descarregado.
- Que péssimo dia. - Murmurou.
- Junkyu... Eu posso ficar aí com você? - Junkyu olhou para a porta e franziu o cenho. - Eu não quero ficar sozinho lá embaixo e nem no meu quarto. - Arriscou-se a pedir.
Que mal faria?
Junkyu levantou-se e foi até a porta do seu quarto a abrindo para Haruto.
Sem dizer nada, ele apenas virou-se para voltar para a cama, Haruto entrou e fechou a porta atrás de si.
Haruto sentou-se ao lado dele na cama, Junkyu estava deitado olhando para a janela, vendo toda a chuva e a ventania forte.
- Gosta de climas assim? - Haruto o perguntou.
- Sim, eu gosto. - Respondeu. - E você?
- Eu não sei dizer, não era tão bom quando chovia no Iraque.
- Por quê?
- Caím gotas em nosso alojamento, nossas roupas e camas ficavam encharcadas, ainda no dia seguinte tínhamos que estarmos vestidos para a missão diária.
Junkyu sentiu seu coração aperta um pouco com aquela informação.
Haruto havia crescido bem, afinal era filho de alguém importante, mas agora estar vivenciando essa situação realmente era um ambiente totalmente diferente daquele em que ele cresceu.
Formação de caráter, como diz seu pai.
- Você passou fome lá? - Junkyu perguntou e virou-se para encará-lo.
O alfa suspirou.
- É, as vezes eu ia dormir com fome por estar enjoado daquela comida ou por simplesmente não conseguir comer.
- Deixaram você passar por tudo isso mesmo sendo filho do Namjoon?
- Não existe privilégio familiar quando se está no campo de batalha e ainda longe de casa. - Haruto forçou uma risada. - Mas isso vai acabar, eu vou ser transferido e isso tudo não passará de uma lembrança ruim. - Disse na intenção de confortar Junkyu. - Vamos mudar de assunto...
- Como será que a Hanni está?
- Aonde eles foram, afinal?
- Foram levá-la para conhecer a noiva, ela já conhece só não sabe e eu já imagino a surpresa. - Junkyu soltou uma risada.
- E elas se gostam?
- Bem, a Hanni está caidinha por ela. Não vou me surprender se ela conseguir conquistá-la.
A luz do restaurante foi restaurada graças ao gerador.
Hanni: Você não vai acreditar.
Gina: O que foi?
Hanni: A Min-ji é a minha noiva.
Gina: Sério? Você tomou chifre!
Hanni: Todo mundo erra, eu também já beijei outras pessoas, perdão existe para isso né.
Gina: Gado.
- E então, Hanni. - Ela levantou a cabeça para olhar para Moonbyul. - Já tem algum planejamento para seu futuro? - A alfa olhou para o pai.
"Quero só ver." Jungkook disse para Jimin.
- Oh, bem, eu estou planejando me alistar ano que vem. - Até mesmo Jungkook se surpreendeu. - Boa parte da minha família já serviu ao exército, então não seria algo tão ruim dar continuidade ao legado Jeon, além do mais se isso não der certo, eu posso tentar uma bolsa esportiva para alguma faculdade da região ou talvez em outro país. - A respondeu com segurança. - São diversas opções...
- Min-ji também quer tentar uma bolsa para estudar música. - Solar contou e a filha sentiu o seu rosto esquentar.- Ela é boa no violoncelo.
- Sério, Eu perguntei para Hanni se ela queria aprender a tocar teclado ou violão e ela rejeitou todas minhas tentativas de ensiná-la.
Min-ji levantou uma sobrancelha ao olhá-la e ela engoliu a seco.
- Pai. - Sussurrou para Jungkook entre os dentes.
- Bom, a comida chegou. - Jimin disse.
Hanni olhou para Min-ji.
- Depois, podemos ir até o andar de cima para conversarmos sem eles nos observando. - Ela sussurrou para a ômega sem que ninguém percebesse e Min-ji assentiu.
- Acho que a luz vai demorar a voltar. - Junkyu murmurou.
- E ainda está um pouco escuro.
Junkyu olhou para Haruto e viu seu corpo tremer um pouco.
- Você está com frio? - Perguntou.
- Não, - Respondeu rapidamente, embora estivesse mesmo com frio.
- Está sim, está até mesmo tremendo. - Haruto olhou para si mesmo. - Vem aqui. - O ômega levantou o cobertor.
- Você tem certeza? Eu estou bem aqui, sério mesmo.
- Anda logo, antes que eu dessista.
Haruto preferiu não questionar e deitou-se, logo também puxou a coberta para cobrir-se também.
O cheiro de Junkyu estava predominante naquele ambiente, isso o fez inspirar o ar e soltar um suspiro de satisfação, logo ele apoiou a cabeça no travesseiro do mesmo e o cheirou fortemente.
- O que está fazendo? - Junkyu perguntou, pois estava de costas para ele.
- Seu cheiro é muito bom, nós alfas lúpos nos atraímos fortemente por vocês, ainda mais quando não temos contato com ômegas lúpos frequentemente daí parece uma...
- Vocês ficam encantados.
- É. - Afirmou enquanto ria. - Junkyu? Me desculpa por ontem, eu fui muito imaturo... - Pediu baixo. - Eu não deveria ter feito aquilo, eu me deixei levar pelos meus instintos territoriais e acabei agindo como um idiota, mas prometo que não vai acontecer de novo. - Ele falou.
Junkyu ficou repassando aquelas palavras por vários minutos em sua cabeça.
De certa forma, ele tinha total direito de agir daquela forma, além do maias Junkyu realmente estava pedindo por algum tipo de ajuda, pois não queria dar continuidade aquele momento e também não sabia como fugir.
Junkyu já se relacionou com algumas pessoas da sua escola, isso ele não omite, e até mesmo Yoon-oh poderia ter sido uma dessas pessoas, mas ele simplesmente não se sentiu mais a vontade após aquelas palavras e a tentativa de beijá-lo sem ao menos perguntar. Ainda que Junkyu gostasse de atitudes, aquele não era o momento e ele nem mesmo tinha pontos suficiente com Junkyu para beijá-lo quando sentisse vontade.
- Está tudo bem, talvez o imaturo tenha sido eu por explodir com você daquela forma quando chegamos. - O ômega disse. - Haruto, você gosta de mim? - O alfa parecia prestes a ter uma síncope.
Ele gostava de Junkyu?
Desde crianças, Haruto sempre teve um apreço maior por Junkyu, independente da situação, ele lembra até mesmo de pedir dinheiro para o pai só para pode comprar o doce favorito do ômega ou quando bateu em dois garotos, sem ele saber, que estavam fazendo bullying com Junkyu antes de se formar no ensino médio.
Yoshi sempre o zoou por esses feitos e lembra de ter ficado muito feliz quando soube que Junkyu seria seu noivo, também prometeu a si mesmo que daria o melhor de si para fazê-lo feliz e cumprir com tudo que lhe fosse prometido. Faria tudo para que Junkyu não quisesse acabar com tudo ou deixá-lo algum dia, o conquistaria para que nenhum alfa eventualmente tomasse seu lugar na vida de Junkyu.
Só que Haruto passou messes longe e as coisas que já não eram muito boas podem ter piorado um pouco. Junkyu nunca foi de dar atenção para Haruto mesmo que soubesse que ele era seu noivo, por vezes o ignorava quando mais novos porque Junkyu não sabia como deveria se portar diante de seu noivo e isso o deixava um pouco nervoso, então ele optava por ignorar.
A verdade é que Junkyu nunca teve uma opinião formada sobre Haruto, ainda mais por ele ser três anos mais novo que ele, talvez agora seja o momento dessa opinião começar a ser formada. E Haruto, ele sempre gostou de Junkyu, seus sentimentos apenas mudaram conforme as estações. De uma amor que começou na infância e está crescendo até hoje, talvez Haruto também nunca conseguisse explicar ao certo como tudo isso começou, mas apenas sabe que ainda está acontecendo e não deseja que acabe.
- Tio?
- Oi, meu amor.
- Tio, posso perguntar uma coisa? - Taehyung assentiu. Estavam em vídeo-chamada. - Quando foi que o senhor percebeu que estava apaixonado pelo tio Yoongi? Ou melhor, como todo aquele ódio se transformou em amor. - Taehyung soltou uma risada.
Ele suspirou.
- Bem, a verdade é que no fundo, eu sempre senti algo diferente em relação o Yoongi, nós só tivemos um começo ruim e eu o condenei por isso, mas quando nós tivemos que fazer uma missão juntos... - Jungkook tinha lhe contato sobre isso. - Foi lá que eu conheci o verdadeiro Min Yoongi e foi por isso que eu me apaixonei por ele.
- Eu ainda não entendi.
- O amor não precisa ter um bom começo para ser bom, as vezes os melhores têm os piores começos. - Ele disse. - Durante a missão, Yoongi sempre demonstrou me proteger acima de tudo, mesmo que trocássemos farpas a cada segundo, no momento crucial, ele estava prestes a se sacrificar por mim sendo que ele me "odiava". - Fez aspas com os dedos. - Ele disse que fazia parte do juramento, mas eu sei que não, porque um tempo depois ele quase se sacrificou por mim mais duas vezes. Então as vezes devemos analisar certas situações ruins e nos perguntar se vale mesmo a pena condenar a pessoa por conta daquilo.
- Entendi.
- E eu percebi que eu estava apaixonado por ele, e que também o amava, quando tudo que eu queria era estar perto dele e tê-lo em minha vida. Yoongi provou que me amava antes mesmo de proferir essas palavras. Ele não teve nada de mim a princípio, mas ele não se importou e continuou sendo o mesmo até que tivesse tudo, hoje em dia ele está ainda melhor que antes e eu não me arrependo nenhum pouco de ter me casado com Yoongi.
- Eu gosto de você, gosto desde sempre e eu realmente nunca me interessei em outra pessoa além de você. - Ele estava sendo sincero. - Olha, se você quiser, podemos deixar essa história de noivos de -lado e você me dar a chance de conquistá-lo, se eu conseguir, nós nos casaremos em alguns anos, mas caso contrário, tudo bem, cada um vai pro seu lado e-
- Você quer me conquistar?
- Não vejo porque não, de qualquer forma nossos destinos já estão entrelaçados mesmo. - Se a resposta tivesse sido "não", Haruto teria problemas em lidar com Junkyu com outro alfa, aimda mais que costumam passar os feriados todos juntos.
- Eu vou conseguir conquistá-lo.
- Será? - Eles riram.
- Eu já volto.
Haruto levantou-se e foi até seu quarto, Junkyu franziu o cenho e virou-se para esperá-lo.
Não demorou muito para Haruto voltar com uma pequena caixinha de alianças.
- Ah... Essas eram as alianças dos meu pais quando eles eram noivos, então o que você acha de usarmos? - Perguntou tímido. - Se não dar certo, você pode me devolver, sem problemas! Eu só queria que nós-
- Tudo bem, qual é a minha? - Junkyu aceitou e sentou-se em sua cama.
Haruto sorriu e foi até ele.
-É essa aqui. - Era um anel dourado com um solitário. - Deixe que eu coloque em você. - Haruto colocou a caixinha no colchão, segurou a mão de Junkyu e colocou em seu dedo anelar. - Uau, ficou perfeito! - Junkyu ficou olhando-o.
Haruto pegou a caixa, pegou o outro e o colocou em seu dedo rapidamente.
Também havia ficado bom.
Um trovão soou fortemente.
Em casa, Junkyu acabou se assustando, logo ele praticamente pulou no colo de Haruto que o segurou um pouco surpreso pela sua atitude repentina.
No restaurante, Hanni e Min-ji já tinha saído da mesa e ido para o andar de cima, sendo assim estavam sozinhas, pois todo o andar estava vazio, e a ômega tem medo de sons altos.
Ela também acabou grudando em Hanni que soltou um suspiro apaixonado por tê-la tão perto de si. Hanni arriscou-se a levantar o rosto apenas para cheirar o pescoço de Min-ji.
- O que você está fazendo?
- Eu gostei do seu cheiro. - Disse. - Você tem medo de trovões?
- Tenho medo de ruídos altos.
- Por isso toca violoncelo? Por ter uma melodia mais pacífica? - Perguntou e Min-ji franziu o cenho.
- Nunca pensei por esse lado, eu só gosto. - A respondeu e depois percebeu que ainda estava grudada em Hanni. - Ah, me desculp-
- Não! - A segurou. - Pode continuar, eu estou gostando de tê-la próxima assim. - Min-ji soltou uma risada nasal ao ver o sorriso de Hanni.
- Você é bem direta com as palavras.
- Isso é algo ruim?
- Não exatamente. - Ela disse. - Estava falando sério sobre servir o exército?
- Sim.
Min-ji soltou um suspiro.
- O que foi? - Perguntou Hanni.
- É que sendo assim, eu teria que desistir de entrar pra faculdade e-
- Não! Não tem que desistir de entrar pra faculdade. É seu sonho? - Ela assentiu. - Esse seu sonho veio bem antes de mim, e está tudo bem se quiser segui-lo, não altere seus planos por causa de mim. - A ômega surpreendeu-se com a resposta dela. - Eu sei que tecnicamente nos conhecemos ontem, oficialmente hoje, mas eu já posso dizer que sou sua maior fã e a apoiarei em qualquer decisão que tiver. Além do mais, estamos novas, muitas coisas estão por vim ainda, nem mesmo nos casaremos agora, mas eu quero aos menos conquistar sua confiança e fazê-la me incluir em seu planos.
" Essa é minha filha."
"Para de ouvir a conversa delas." Jimin falou enquanto bebia seu vinho.
- Eu não veria problema em buscá-la de suas aulas de música depois do trabalho. Será que estou bastante apressada em já estar imaginando esse tipo de situação? Qual é o meu problema? Deveríamos ir com calma, é, com calma! Mas ainda sim, já digo que você tem meu apoio.
Min-ji só sabia rir de Hanni.
Min-ji, depois do dia anterior, também passou boa parte da noite pensando em Hanni, ela sempre soube que a alfa era sua noiva, mas decidiu manter distancia por um tempo, exceto por Junkyu. Mas Hanni era tão cega na maior parte do tempo que ao menos percebia a presença de Min-ji e ela agradecia mentalmente por isso, Hanni não consegue prestar atenção em diversas coisas ao mesmo tempo e nem mesmo entende as coisas com meros sinais, ela precisa que sejam direta com ela de uma vez só.
Mais uma coisa que ela puxou de Jungkook.
Mas também, Min-ji já estava a observando por um pequeno período, apenas para saber como era o comportamento de Hanni, no geral ela não se decepcionou e achava engraçado o jeito super protetor dela com o irmão ômega. E ela ainda sabe de tudo que Junkyu já fez e Hanni talvez nem sonhe.
- É você tem razão, ainda tem muita coisa para vivermos. - Mexeu no cabelo de Hanni. - Mas como nos conhecemos agora podemos passar por todas as fases sem muita pressa.
- Sim, posso levá-la para um encontro, talvez três, depois pedi-la em namoro...
E Hanni começou a falar de todas as fases que elas poderiam passar a seguir.
Jimin e Jungkook sentiam-se felizes por saber que os filhos poderiam viver o que eles não tiveram oportunidade de viver que é a fase do namoro, onde quando brigam e poderão fingir que um não existe até que o outro ceda. Eles queriam ter vivido essas fases do relacionamento, e como queriam, com certeza essa pequena fase teria evitado vários atritos que tiveram durante o casamento.
Principalmente na questão de prioridades de Jungkook, deixando Jimin de lado e simplesmente não ligando se ele fosse se sentir trocado ou não, e o modo de como Jimin não controlava a si mesmo, falando mais do que deveria e machucando o marido.
- Você tem medo de trovões? - Perguntou Haruto.
- Não, eu só não estava esperando esse barulho todo. - Respondeu olhando pela janela.
Ele estava com os braços em volta do pescoço de Haruto, assim que virou-se para encará-la percebeu o que havia feito e Haruto ficou um pouco vermelho.
Eles nunca haviam estado tão perto um do outro.
Na mesma hora, Junkyu olhou para os lábios de Haruto e o alfa fez o mesmo.
- Junkyu, eu quero muito beijar você desde a hora em que nos vimos novamente. - Haruto foi direto com as palavras e na mesma hora colocou as mãos na cintura de Junkyu. - Minha vontade era de puxá-lo para um beijo na frente daquele alfa.
Junkyu aproximou-se vagamente sem tirar os olhos dos lábios de Haruto.
- E por que você ainda não beijou?
Haruto apenas inclinou o rosto para frente e encostaram seus lábios.
Ambos chegaram a suspirar.
Junkyu colocou a mão no rosto de Haruto e aproximou seus corpos ainda mais, por Junkyu estar em seu colo, ele estava um pouco mais alto fazendo que o alfa tivesse que levantar um pouco o rosto para continuar a beijá-lo. O ômega continuou apenas a chupar seus lábios e movimentá-los sobre os de Haruto, até que ele se surpreendeu-se com Junkyu pedindo passagem com a língua. Haruto então abriu um pouco mais a boca e Junkyu cravou as unhas em sua nuca ao sentir o chocar e a maciez de sua língua.
Haruto segurou fortemente a cintura de Junkyu fazendo-o movimentar sua cintura em cima de seu colo, ele acabou até mesmo soltando um gemido durante o beijo, Junkyu começou um leve carinho com a outra mão no rosto de Haruto e mordeu o lábio inferior do alfa puxando-o em uma curta distância.
- Bem, acho que podemos ir. - Jimin disse quando elas desceram. - Como foi?
A luz tinha sido restaurada.
- Conversamos, foi bom. - Jimin assentiu sabendo que isso realmente tinha acontecido graças à Jungkook.
- Então vamos? - Jungkook perguntou e eles assentiram.
Os dois casais levantaram-se e foram na frente, as duas ficaram um pouco para trás e Hanni aproveitou o momento para beijá-la.
- Min-ji, espere.
- O que-
Hanni não a deixou terminar e a beijou, Min-ji até mesmo arregalou um pouco os olhos com a atitude repentina de Hanni, mas ela não a afastou, muito pelo contrário, apenas aproximou-se um pouco mais e a alfa segurou sua cintura.
Foi apenas alguns selinhos, mas isso foi o suficiente para deixar Hanni nas nuvens e com um sorriso besta maior ainda.
- eu espero vê-la de novo amanhã na escola.
- Eu também, Hanni.
-Melhor, vou levá-la para sair.
- Peça a minha mãe.
Min-ji virou-se para sair e Hanni engoliu a seco.
Ok, você consegue.
-Vão passar o natal aqui mesmo?
- Sim, podem ir lá se não tiverem nenhum lugar para ir. - Jimin respondeu Solar.
- Hm, senhora Moon? - Hanni chamou pela alfa e ela virou-se para encará-la. - Eu queria perguntar se posso levar Min-ji para sairmos amanhã. - A alfa a encarou com os olhos semicerrados.
Hanni fazia o possível o quanto estava tremendo, mas era um tanto impossível.
- Quero ela em casa às 09h00PM, ok?
- Sim, senhora! - Respondeu rapidamente.
Min-ji foi para o carro e Hanni apressou-se para abrir a porta para ela.
- Uh... - Jungkook fez uma expressão de dor.
- Meu Deus! - Min-ji havia aberto a porta e acertado o canto do olho de Hanni.
Estava até mesmo começando a ficar roxo.
- Hanni, você está bem?
- Ela é uma tapada igual a você. - Jimin falou para Jungkook.
- Hey, a culpa tinha sido sua.
- Está doendo um pouco... - Ela murmurou com o olho fechado. - Será que um beijinho seu sara mais rápido?
- E ela ainda vai se multiplicar. - Jimin murmurou negando com a cabeça e Jungkook soltou uma risada.
(...)
- O que aconteceu com o seu olho?
- Ah, não tenho nada a reclamar. Foi a melhor portada que eu já levei em toda a minha vida! - Ela respondeu o irmão conforme pegava um pouco de gelo para colocar no olho. - Minha noiva é a Min-ji, eu não poderia estar mais feliz!
- Espere, me conte isso direito! - Ele foi atrás de Hanni.
- E aí, se resolveram? - Jungkook perguntou para Haruto que assentiu enquanto sorria.
- Ele até mesmo concordou em usarmos aliança, veja. - Haruto mostrou a própria mão.
- Fico feliz por isso.
- Também nos beijamos e é estranho te contar isso porque você é o meu irmão, mas também é pai dele. Não vai querer me matar por isso não né? - Perguntou preocupado e Jungkook apenas soltou uma risada nasal.
- Haruto, eu já passei tantas coisas com Yoongi, Mingyun, Jongho e Hoseok que eu realmente não me surpreendo com mais nada vindo desses dois. Já estou preparado para qualquer coisa, literalmente nada sobre eles me abala mais. - Colocou a mão sobre o ombro do mais novo.
Jungkook foi para o próprio quarto.
O telefone dele começou a tocar e Jimin quem atendeu,
- Alô?
- Jimin?
- Oi, Jisu!Quanto tempo.
- Pois é - A veterinária disse. - Jungkook está? - Ele olhou para a porta.
- Sim, vou passar para ele.
Jimin o entregou o celular com um certo olhar de desconfiado.
- Jisu?
- Jungkook, os exames dele saiu, aliás, pode vim aqui hoje se puder? - Jungkook olhou para Jimin que agora estava de braços cruzados.
- Eu posso te enviar uma mensagem depois?
- Claro.
Eles encerraram a chamada.
- Tem alguma coisa acontecendo?
- Não exatamente.
- Jungkook, sabe que eu te conheço o bastante para saber que está mentindo, não é? - Jungkook suspirou e sentou-se na cama. - Por que a Jisu ligou para você? - Perguntou.
- Hoje mais cedo, um soldado encontrou um cachorro no quartel e como eu era o único responsável presente, ele me chamou para resolver o problema. Então tive que levá-lo até Jisu porque ele está com algumas pequenas feridas e ainda está bem magro. - Explicou. - Então Jisu esta cuidando dele e agora os exames já foram feitos, mas com certeza será um fortuna cuidar dele por causa de todos esses pequenos machucados, os remédios devem ser muito caros e por conta disso a adoção será complicada para ele.
- Mas você quer arcar com tudo mesmo assim?
- Sim quero! Talvez arcando com tudo ele seja adotado mais rápido e esse problema seja resolvido, pronto! - Ele disse e Jimin franziu o cenho. - O que foi?
- Se é para arcar com tudo, não seria melhor adotá-lo de uma vez?
- Jimin.
- Amor, você já criou algo com esse cachorro no momento em que aceitou pagar todas as despesas de seu tratamento, então por que não adotá-lo?
- Você sabe a razão. - O respondeu.
Jimin colocou-se entre suas pernas e o abraço-o fazendo-o apoiar a cabeça em seu peito.
- Eu não quero que pareça que eu estou substituindo ele e também não quero passar por aquilo de novo.
- Vida, imagine se eu tivesse desistido de tentar ter Hanni ou Junkyu depois de termos perdido nosso primeiro filhote? Dói, sempre haverá dor, mas as maiores dores sempre vêm de coisas que um dia nos fizeram muito bem. - Ele fez um carinho nos cabelos de Jungkook. - Não será como se você tivesse substituindo o Bam, nunca nenhum cachorro irá substituí-lo. Você apenas estará iniciando um novo ciclo em sua vida e tenho certeza que ele ficaria feliz em saber que agora terá outro para cuidar de você. Não digo nem de mim ou das crianças, mas de você, que sofreu mais do que nós com a partida dele. - Jimin beijou o topo de sua cabeça.
- Então você deixa?
- Não tem porque não deixar, mas você quer?
- É um pouco incerto, mas sinto saudades de ter um cachorro.
- Sendo assim, não vejo razão para não o pegarmos, além disso, você já começou a cuidar dele, portanto termine. - O alfa levantou a cabeça para olhá-lo e Jimin tinha um sorriso nos lábios.
- Vamos trazer nosso novo filho para casa?
- É, não tem muito o que fazer. - Eles riram.
- Aonde vocês vão? - Junkyu perguntou ao ver os pais descendo as escadas de mãos dadas.
- Surpresa e nós já voltamos. - Jimin piscou o olho direito.
Eles entraram no carro e dirigiram até a veterinária.
Não demorou muito para serem atendidos.
- Ali está ele. - Jungkook apontou para Ddosun dormindo dentro de um pequeno cubículo.
- Por isso chegou sem farda. - Ele riu.
- Ele estava com frio.
Ddosun estava dormindo em cima da fardo de Jungkook e também usava um cone.
- Olá, senhores Jeon. - Jisu disse ao entrar na sala. - Eu coloquei o cone para ele não coçar as feridas. - Explicou. - Eu já mandei toda a conta, como você disse que não tem interesse em mantê-lo, posso ter arrumado algumas pessoas que têm interesse em adotá-lo, mas não confirmei nada e contei sobre todo o quadro.
- Jisu, vamos ficar com ele.
Jimin disse.
- Sério? Decidiram ter mais um filho de quatro patas?
- Sim. - Jungkook respondeu sorrindo. - Me diga os nomes dos remédios e todo o procedimento.
Jisu sorriu e assentiu.
Ela anotou os nomes dos remédios e pomadas, explicou como deve ser feita a aplicação de cada um e que horas devem ser tomados, também falou sobre as datas que devem trazê-lo para tomar as vacinas necessárias.
- Tudo certo? - Eles assentiram.
Jisu pegou as chaves e abriu a portinha de onde ddosun estava, imediatamente o cachorro acordou e animou-se ao ver Jungkook.
- Veja, ele já gosta de você.
- Oi, garoto. - Ele o pegou.
- Não precisa fazer nada disso hoje, demos um banho nele e aplicamos todos os remédios. Comecem com essa rotina amanhã, ok? - Jungkook assentiu enquanto o segurava em seu colo.
- Bem, vamos em um petshop.
Jimin ficou com Ddosun em seu colo enquanto Jungkook dirigia para o petshop mais próximo.
- Ele vai ficar tão bonito quando todas essas feridas cicatrizarem.
- É, também acho, ele já é. - Eles riram. - Será que os meninos irão gostar?
- Eles sempre quiseram um cachorro, você que não deixava.
- Hey, respeite meu trauma!
Jungkook parou o carro na vaga e eles desceram com Ddosun.
Jungkook estava animado para comprar as coisas do pequeno cão.
- Tome, segure ele, vou dar uma olhada ali. - O alfa o pegou no colo e então começou a olhar as coisas.
Logo ele pegou um carrinho e o colocou ali dentro junto com um saco de ração enorme.
Jimin continuou a andar pelo petshop até que algo lhe chamou atenção, um pequeno filhote, seu pelo era tão branco quanto a neve e o ômega apaixonou-se por ele instantaneamente.
- Que tal essa caminha?
- Amor! Amor! - Jimin foi até ele um pouco animado.
- O que foi? Por que está tão animado? - Perguntou.
- Olha esse filhote amor. - O puxou até o lugar onde ele estava. - Ele não é fofo? Eu quero levá-lo. - Ddosun tentou ficar em pé no carrinho, mas o cone o atrapalhava.
O cachorro logo chegou mais perto do vidro para olhá-lo, pareciam estar conversando.
- Por favor amor, me dá ele de presente de Natal. - Pediu manhoso.
Jungkook soltou um suspiro.
- Tá bom, podemos adotá-lo também. - Jimin segurou o rosto do marido e lhe deu um beijo demorado.
Ele não esperava, então ficou surpreso pelo ato e claro que suspirando apaixonadamente.
Um alfa que trabalhava no petshop veio atendê-los e ele o entregou o pequeno cachorro branco.
- Qual será o nome dele? - Perguntou para fazer a pequena ficha e o documento.
- Chimchim.
Eles compraram tudo, agora em dobro para Ddosun e Chimchim.
-Para onde será que eles foram? - Junkyu perguntou pensativo.
- Daqui a pouco eles chegam. - Haruto disse com Junkyu sentado em seu colo. - Você tem vontade de fazer alguma faculdade?
- Sim, medicina veterinária.
- Sério? Uau, nunca imaginaria.
- Ter crescido com Bam me fez criar essa vontade, mesmo que eu não tenha tantas memórias com ele, eu sei que ele sempre esteve comigo por conta das filmagens que meus pais fizeram.
- Tem filmagens?
- Sim, eu tenho até uma aqui no telefone. - Junkyu pegou o celular e entrou no "fotos".
Junkyu estava aprendendo a andar, mas não se sentia seguro para isso, entretanto ele sempre segurava na coleira de Bam e ele o levava por toda a casa.
- Mas um dia do Junkyu aprendendo a andar e ele não larga a coleira do Bam, não que ele reclame, ele até gosta olha. - Era a voz de Jungkook.
- É, foi um pouco difícil para mim também quando o Buddy se foi.
- É o ciclo da vida.
- O ciclo sem fim! - Haruto cantou e Junkyu riu. - Que nos guiará!
- Para com isso, idiota. - Eles riram um para o outro.
Hanni desceu as escadas com um pequeno curativo no canto do olho direito.
- Então se acertaram
- Devo me preocupar com os seus ciúmes?
- Em você eu confio, nos outros não, além do mais agora eu só penso nela... - Suspirou.
Junkyu e Haruto se olharam e negaram com a cabeça.
Jimin e Jungkook chegaram e os meninos os olharam com o cenho franzido, pois estavam com as mãos para trás.
- Oi.
- O que estão aprontando? - Junkyu perguntou.
- Eu decidi atender ao pedido de vocês e agora... - Jungkook e Jimin trouxeram as mãos para frente e mostraram os filhotes. - Nossa família agora têm mais dois novos integrantes!
Eles sorriram e foram até os cães animados pegando-os das mãos de seus pais.
- Qual o nome dele? - Perguntou Junkyu.
- Esse que está com você é o Ddosun e esse que está com Hanni é o Chimchimm. - Jungkook o respondeu.
- Olha só que fofinho. - Junkyu disse mostrando-o para Haruto.
Jungkook abraçou Jimin por trás e beijou os cabelos dele.
Os meninos ficaram felizes com os cachorros e eles não estavam diferentes ao receber tanta atenção deles.
Alguns meses depois
- É amigo, eu nunca vi tanta droga em um só lugar e ainda me pergunto como eles têm tanta criatividade assim para esconder. - Jungkook estava segurando Ddosun com uma mão enquanto estava em seu escritório vendo alguns relatórios em seu computador.
Ddosun é o mais novo grude de Jungkook assim como Chimchim é o de Jimin, agora eram dois então não havia ciúmes. Os meninos constantemente saíam com seus noivos ou estavam juntos em seus quartos.
Tudo estava indo bem.
Haruto estava para conseguir sua transferência em algumas semanas, ele e Junkyu criaram o hábito de mandarem e-meils sempre que podem.
Hanni sempre acompanhava Min-ji em suas pequenas apresentações e elas também sempre estavam juntas.
Falando nisso, Hanni alistou-se ao exército e Jungkook ficou bastante feliz, ela estava apenas esperando os resultados dos exames para poder entrar. Yeon foi outro que também se alistou e foi aceito, Yoongina está esperando a resposta de sua faculdade.
Jimin estava arrumando algumas coisas no armário de Junkyu, Jimin ficou surpreso ao abrir a gaveta dele e ver no fundo algumas cartelas de preservativo. Não ficou tão surpreso, pois já imaginava que isso aconteceria ainda mais conhecendo o filho que tem.
Ele se surpreendeu com o fato de que Hanni ser como ele e Junkyu ser como Jungkook.
- Hanni? - Jimin ligou para ela.
- Sim?
- Filha posso te fazer uma pergunta e você promete ser sincera com o papai?
- Eu nunca usei nenhum tipo de entorpecente. - Respondeu rápido e Jimin franziu o cenho. - Nem nada ilícido, eu acho... - Murmurou.
- Depois vamos ter uma conversa.
Hanni suspirou.
- Hanni, você ainda é virgem? - Perguntou diretamente.
- Sim. - Respondeu sincera.
- Certo, obrigado.
- Espera aí, por que me perguntou iss-
Jimin desligou o telefone e suspirou.
- Pelo menos eles se protegem. - Disse para si mesmo.
- Filho, falou com Haruto? - Jungkook perguntou para Junkyu que estava sentado no balção da cozinha.
- Sim, ele me respondeu hoje de manhã. Por quê?
- Ah, descobri que Namjoon conseguiu a transferência para Haruto, ele deve vir para a Coreia até o fim-de-semana. - O ômega ficou feliz ao saber disso, não gostava de estar tão longe do namorado. - Sabe, eu fico realmente feliz em vocês estarem dando certo juntos.
- Sério?
Jimin desceu as escadas e cruzou os braços encostado na pilastra.
Ddosun estava deitado no colo de Jungkook enquanto ele fazia carinho no topo de sua cabeça, Chimchim logo pediu colo para Jimin e ele o pegou.
- Sim, Haruto é exatamente como eu. - Junkyu balançou a cabeça positivamente.
- Assim como eu, não é?
- É, você é minha cópia ômega.
Eles riram e Jimin só negou com a cabeça.
- Ele é direito. - Junkyu assentiu. - Namjoon e Jin o criaram bem, ele nunca foi do tipo rebelde ou que desrespeitasse os outros. - Isso era verdade. - Com certeza será um incrível marido e pai, sendo assim ele é realmente muito bom para você ter um relacionamento. É um pouco lerdo, sendo assim imagino que ele nunca tenha avançado o sinal, né?
Junkyu deixou uma risada escapar, não só ele como Jimin que logo colocou a mão na testa negando com a cabeça.
Jungkook franziu o cenho enquanto o filho ria.
- Então, pai...
CHEGAMOS AO FIM.
Gostaria de agradecer a clarasenju por permitir adaptar a preciosidade que é essa história. Você é foda mulher!
Nos vemos em BMK que também é uma história da Clara.
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