EXTRA
NÃO REVISADO ⚠️
Perdão pela demora.
💚
Narrador
Jimin estava com as mãos no rosto do marido fazendo um leve carinho com os dedos, enquanto o alfa tinha seus dedos sendo pressionados contra a cintura do ômega, o menor estava em cima do corpo do moreno.
Deitados em sua cama, o dia amanheceu, mas eles ainda estavam ali, apenas curtindo aquele pequeno e simples momento juntos, aproveitando o carinho e o calor um do outro. Jimin até mesmo inclinou-se para frente para beijá-lo e Jungkook não se afastou, deu continuidade ao beijo com todo desejo e intensidade que pudesse lhe passar.
- Vi que irá nevar. - Jimin falou conforme o alfa desceu seus beijos para o pescoço dele. - Faremos o Natal aqui mesmo? - Perguntou.
- É, acho que sim, não tem como irmos para a Nova Zelândia, então eu não vejo problema ser aqui. - Ele respondeu o marido. Jungkook ajeitou o cabelo escuro do ômega colocando-o um pouco para trás e segurou o rosto de Jimin, que havia abaixado as mãos e as colocado no ombro do moreno.
- Falarei com Taehyung sobre isso. - O alfa assentiu e continuou a beijar sua pele. - Você está me deixando excitado. - Jungkook soltou uma risada.
- Bom, é esse o plano!
- Jungkook, você-
- Ainda começou tarde hoje. - Jimin franziu o cenho, mas logo entendeu e bufou apoiando a testa no peito do alfa. - Vou começar do oito, hoje.
- Ah não...
- Oito. - Jungkook o abraçou enquanto Jimin reclamava. - Sete.
- Por que não podemos simplesmente aproveitar esse momento? - Jimin o beijou e o mais velho riu.
- Seis, cinco...
- Amor.
- Quatro. - Ele beijou o rosto do Park. - Três. - Mais um. - Dois. - Até mesmo o mordeu. - Um.
Jimin bufou fortemente.
A porta foi aberta e não demorou muito para os gritos serem ouvidos.
Jimin apenas deitou a cabeça no peito do marido e Jungkook começou a fazer um carinho em suas costas.
- Eu já disse que você não vai!
- Quem é você para mandar ou desmandar em mim, garota? Me erra! - Junkyu gritou para a irmã mais velha. - Papa! - Era para Jungkook.
- Está escutando os absurdos que sua filha está dizendo? - Jungkook ao menos prestava atenção no que os filhos diziam, apenas estava prestando atenção em Jimin.
Que para ele, estava mais lindo a cada ano.
- Você está lindo, amor. - Beijou a testa do marido.
- Absurdos? - Hanni perguntou. - Você só tem 16 anos, não vai sair sozinho! - Ela respondeu o ômega. - E eu tenho certeza que o papa concorda comigo!
- O que que tem eu ter 16 anos? - Perguntou o pequeno Jeon. - Você fazia coisa pior! E eu vou sair sim, você não vai me impedir!
- É lógico que eu vou, você não vai sair com aquele povo.
- O que você tem a ver com isso? Toma conta da sua vida! Vai procurar o que fazer, Hanni, me deixa em paz! - Junkyu saiu do quarto e Hanni foi atrás dele para continuar a pequena discussão entre irmãos.
Que acontece toda manhã.
- E são apenas 6h30AM... - Jungkook murmurou e Jimin balançou a cabeça positivamente.
- Eu já disse que não quero você com aquele alfa! - Hanni gritou para o irmão.
- E eu já disse que você não manda em mim! - Ele bateu a porta na cara da mais velha que faltou pouco para surtar de tanta raiva que sentia.
- Ainda bem que não podemos mais ter filhotes. - Jimin disse.
(...)
- Bom dia, meus amores! - Jimin passou beijando o rosto de cada um.
- Bom dia, omma... - Eles disseram, nem parecia que já haviam o visto no quarto.
- Hanni, me passe o açúcar. - O alfa pediu.
Hanni pegou o pote e o colocou perto do pai.
- Obrigado. - Agradeceu sem tirar os olhos do telefone.
- O que tem de tão importante na tela dessa telefone? - Hanni o perguntou.
Jungkook levantou o olhar para a filha e franziu o cenho.
- Quando foi que nós nos casamos?
Junkyu soltou uma risada com a resposta do pai e a alfa mais nova revirou os olhos.
- Bem feito.
- Cala a boca, Junkyu. - Ela murmurou.
- Bom, na verdade eu estou falando com alguém muito importante que virá passar o Natal conosco. - Os filhos olharam para o alfa com curiosidade. - Haruto está vindo para cá. - Hanni bufou fortemente.
Já Junkyu, bem, Junkyu não teve nenhuma reação aparente.
Alias, eles são noivos, sim, Junkyu e Haruto são noivos há anos, mas faziam quase dois anos que eles não se viam já que o alfa se alistou ao exército, e com Yoshi, eles foram junto com outras tropas servirem no Iraque.
Namjoon e Jin foram passar o Natal e as férias em outro país, pois não sabiam que o filho retornaria, mas voltariam para o Ano Novo, sendo assim o filho do casal decidiu que passaria junto com seu "irmão".
- Não sei pra que, ele pode muito bem se cuidar sozinho.
- Não seja mal-educada só porque sente ciúmes do seu irmão. - Jimin a alertou e Hanni fez uma feição de nojo.
- Ciúmes, ciúmes de quem?
- Do Papa é que não é. - Junkyu a respondeu levantando-se para colocar as coisas que usou na pia. - Papa, já está indo? Pode me levar na escola? - Perguntou em direção à Jungkook.
- Não vai com sua irmã?
- Eu não quero correr o risco de causar um acidente enquanto eu tento esgoelar ela, além do mais ela ainda irá buscar a Yoongina e o Yeon Kimin, e eu preciso estar lá cedo. - Hanni achou aquilo suspeito, mas guardou para si.
- Claro, eu o levo sim. - O alfa o respondeu.
- Eu vou pegar minha mochila!
- Hanni? - A filha olhou para o pai. - Então, irá deixar-me ensiná-la como tocar teclado ou violão?
- Papa, eu não acho que isso irá me servir de algo. - Jungkook revirou os olhos. - Não me leva a mal, mas eu acho uma perda de tempo. - O alfa tentava lhe ensinar algum desses instrumentos há anos, mas Hanni sempre rejeitava.
- Podemos ir! - Junkyu disse após descer as escadas ofegante.
- Hey, lobinho, acalme-se um pouco. Estamos indo. - Ambos beijaram o rosto de Jimin e Jungkook mexeu nos cabelos da filha. - Até mais tarde!
- Se cuidem! - Jimin disse para os dois.
Como sempre, antes de sair, Jungkook foi pegar a chave que estava pendurada e atrás tinha uma foto, era toda a família.
Eles estavam sentados no tapete, Hanni estava abraçando o pescoço de Jimin, eles riam com a imagem de Junkyu praticamente usando Bam de cavalinho, o cachorro estava deitado, mas o pequeno ômega insistia em ficar em cima dele, mexendo em seu pelo.
Ele o achava quentinho.
O alfa olhou para o outro gancho e lá estava ela, a coleira que Bam havia usado durante todos os anos em que esteve vivo e com aquela família, Jungkook apenas a segurou por poucos segundos e saiu em seguida para o carro.
- Sinto sua falta, amigo. - Ele murmurou durante o percurso até o carro.
A partida dele foi difícil para todos, ainda mais para os pequenos, mas no fundo, parecia que Jungkook nunca superaria que seu amigo havia partido de vez. Decidiram doar todos os pertences de Bam, mas a coleira não e Jungkook também não quis mais nenhum cachorro.
Ele ainda se lembrava claramente de como despediram-se um do outro.
Ele já estava bem velho e cansado, era visível que não tinha mais aquela energia e vitalidade de antes, sua veterinária até mesmo falou que a melhor opção seria sacrificá-lo, para acabar com sua dor e também disse que ele não sentiria nada, apenas dormiria e, claro, não acordaria mais.
O cachorro já havia passado muito tempo com todas, exceto com seu primeiro dono, então Jungkook tirou um dia de folga e o dedicou ao seu melhor amigo.
Mesmo que ele não conseguisse mais fazer tantas coisas, ele parecia que sabia que seria sua despedida, pois eles correram no parque como faziam e ele já não andava muito há dias. Jungkook o levou até o tosa uma última vez, comprou o petisco preferido dele e ainda o levou para tomar sorvete.
Coisa que Jungkook não gostava que ele ingerisse, embora o cão amasse.
No fim do dia, Bam deitou-se na perna dele e Jungkook ficou fazendo-lhe um leve carinho no topo de sua cabeça, eles apenas assistiram o pôr do sol e logo em seguida ele o levou para a veterinária lhe aplicar a eutanásia.
- Suba aí, garoto. - O cachorro o obedeceu como sempre. - Sabe o que é isso aqui? - Ele tirou um osso de borracha do bolso e o cachorro logo se animou para mordê-lo, o osso era grande o bastante para Jungkook poder segurá-lo com ambas mãos enquanto Bam o mordia. - É, é seu brinquedo favorito!
Jungkook olhou para a doutora e lhe deu um aceno positivo.
Logo sentiu uma forte dor na garganta e seus olhos encheram-se d'água.
- Você quer brincar, garoto? - Perguntou com a voz chorosa. - Eu também quero brincar com você. - Acariciou a cabeça dele.
Aos poucos, Bam foi perdendo as forças nas pernas e foi deitando-se sem soltar o brinquedo.
- Garoto... - Ele o beijou. - Aí amigo, você esteve comigo em tantos momentos da minha vida... - Forçou-se a sorrir. - Você me viu terminar nossa casa, quando eu me sentia sozinho, você deitava em meu colo e ficava me lambendo, mesmo quando eu reclamava você não saia dali.
O alfa fechou os olhos fortemente tentando controlar suas lágrimas.
- Logo depois o Jimin entrou em nossas vidas e eu só te dei uma missão que era protegê-lo. E, garoto, você cumpriu sua missão... Não só o protegeu, como também protegeu meus filhos de diversas coisas e por isso tudo eu sou imensamente grato. - O cachorro já não aguentava mais manter-se em pé e estava deitado, mas seus olhos ainda encaravam Jungkook. - Vivemos muitas coisas juntos, não é? Nós tivemos muitos bons momentos e eu nunca vou esquecê-los, você estará sempre em meu coração.
Ele começou a fechar os olhos, embora parecesse lutar para mantê-los abertos.
- Está tudo bem, você completou sua missão. - Beijou seu focinho novamente. - Você pode ir, garoto. - Ele encostou a testa na cabeça do cachorro e permitiu-se desabar de vez. - Deixe que eu tome conta deles agora, você já pode descansar. - O que Jungkook ouviu a seguir foi apenas o brinquedo caindo no chão.
Jungkook o abraçou enquanto chorava.
- Bem, está entregue, Junkyu. - Ele disse para o filho.
- Obrigado, papa. - Junkyu tirou o cinto e estava com a mão na porta para sair.
- Hey! Hey! - O ômega olhou para o pai com o cenho franzido. - Meu beijo, eu te trouxe aqui. - Junkyu riu enquanto negava com a cabeça.
O ômega segurou o rosto do pai e lhe deu um beijo, sem importar-se que já haviam pessoas na escola que também assistiram a cena.
- Tchau!
- Tchau, lobinho. - Junkyu desceu do carro e correu para dentro da escola.
Enquanto ele corria, em sua mochila havia algo pendurado que se mexia de um lado pro outro.
O ursinho que eles brincavam.
Talvez Junkyu mal lembrasse de suas recordações com Bam, mas também o guardaria em seu coração assim como os outros.
Jungkook soltou um suspiro seguido de uma risada e deu partida no carro para ir pro quartel, onde agora ele é Coronel.
- O que está fazendo? - Jimin perguntou para a filha mais velha.
- Esperando aqueles dois idiotas. - Respondeu. - Pai, o que o senhor acha que puxei do papa? Além disso. - Apontou para o próprio rosto e Jimin soltou uma risada.
- Bem, tem diversas coisas que você puxou dele, mas posso dizer uma que eu realmente não esperava. - A alfa franziu o cenho. - Vocês dois são super inteligentes quando se trata de coisa inútil, ou melhor dizendo, se estão em uma situação em que estão super interessados em algo, vocês tornam-se o próprio Einstein para consegui-la e é incrível como nunca é algo super importante ou que os acrescentaria de alguma forma.
Hanni continuou com o cenho franzido.
- Me dê um exemplo.
- Seu pai é expert em conseguir me convencer a fazermos sexo, super inteligente quando se trata de algo inútil. - Eles tinham uma relação um tanto aberta com os filhos quanto a esses assuntos.
Por isso falou de um jeito tão natural.
- Eu não sou assim. - Hanni defendeu-se e Jimin soltou uma risada alta.
- Se você diz.
Ouviram batidas no portão e eram Yoongina e Yeon, Hanni a abriu para eles.
- Bom dia, meus lindinhos! - Hanni disse para os gêmeos. - Estão prontos para os últimos dias antes das férias? Eu estou animada e ansiosa para acabar logo tudo. - Eles riram e entraram.
- Oi, tio Jimin. - Disseram juntos.
- Oi, meus bebês. - Jimin beijou o rosto dos dois que retribuíram.
- Por que demoraram? - A prima os perguntou.
- Yeon e esse cabelo ridículo dele. - Yoongina falou e o alfa olhou-a.
- Está com inveja do meu cabelo ser mais brilhoso e macio do que o seu? Aí! - Ele gritou após a irmã começar a socá-lo.
- Cala a boca, garoto chato. - O alfa começou a alisar o local onde sua irmã bateu e Jimin sentiu que já tinha visto aquela cena em algum lugar.
Gina puxou o jeito agressivo de Taehyung, enquanto Yeon é a própria calmaria em pessoa.
- Por que você é assim? - Ele perguntou manhoso. - Isso dói, sabia? - Reclamou.
Hanni só sabia rir.
- Vá logo pegar seu casaco. - Yoongina mandou e Hanni revirou os olhos indo pegá-lo em seu quarto.
Ela era a única ômega do trio, mas também mandava neles.
- Como está seu pai? - Jimin a perguntou.
- Ele está bem tio, mais tarde ele deve vim aqui. - Na maioria das vezes ele vai.
- Vou chamá-lo para comprarmos os presentes de Natal.
- Eu acho uma ótima ideia. - Hanni falou descendo as escadas já usando o próprio casaco. - Podemos ir, meus filhos! - Ela disse girando a chave em seu dedo.
- Boa aula para vocês, se é que assistem algo. - Jimin disse e eles riram, Hanni foi deixar um beijo no rosto do pai.
- Tchau, pai! Até mais tarde! - Jimin acenou para eles enquanto a filha e os sobrinhos saíam um tanto apressados.
- É nesse hora que sinto sua falta, Bam. - Falou. - Pelo menos você me fazia companhia quando todos saíam. - Disse olhando para o cantinho que o cachorro costumava ficar.
Terminou de fazer as coisas que faltavam e em seguida ligou para Taehyung.
- Finalmente a pausa para os feriados. - Yoongina murmurou.
- Tem razão. - O irmão concordou.
- Eu sempre tenho! - Os dois alfas reviraram os olhos. - Onde está Junkyu? - Perguntou para a prima mais velha que estava dirigindo.
- Ele foi mais cedo com o papa, eu só espero que ele não tenha ido mais cedo por causa daquele alfa.
- Junkyu não está noivo? - Yeon perguntou com o cenho franzido.
- Nós sabemos que no momento em que ele pedir, o papa cancela o noivado.
- Além do mais, sempre que os vejo juntos, Junkyu parece ignorá-lo até onde pode. - Yoongina falou em seguida. - Se bem que fazem anos que eles não se veem. Ele e Yoshi foram para o Iraque, não é? - Hanni assentiu. - Aí, Yoshi... - Soltou um suspiro. - Sempre tive um crush nele, ele é tão lindo.
Os dois olharam para Yoongina com uma feição de nojo.
- Por que estão olhando assim para mim? - Perguntou para os alfas. - E você? - Olhou para o irmão que franziu o cenho. - É apaixonado pelo Darren e não assume.
- Tome conta da sua vida, Yoongina! Eu não sou apaixonado por ninguém!
Ele é sim.
- Nessa eu tenho que concordar com a Yoongina, você realmente é apaixonado por ele e não assume. Sempre que o vê, eu ouço seu coração acelerar e suas bochechas ficam coradas toda vez que ele fala algo com você.
- E você, Hanni?
- Eu, o quê? - Perguntou olhando-o pelo retrovisor.
O primo forçou a própria mente, trincou os dentes e teve um pequeno surto ao perceber que não tinha como falar nada dela, pois Hanni nunca apareceu com ninguém e muito menos falou ou demonstrou interesse.
- Perdeu a fala? - Perguntou provocativa.
- Eu te odeio e odeio você também. - Apontou para a irmã gêmea depois.
- O que eu te fiz, garoto? Os sentimentos são seus.
Hanni estacionou o carro, eles tiraram os cintos e Yeon Kimin foi o primeiro a sair.
- Não, espera aí, estrupício! - Yoongina saiu atrás do irmão.
Ele estava com uma certa raiva, pisava fortemente no gramado para chegar logo na entrada da escola, sua feição estava séria e ele também bufava.
- Oi! - Ele parou no mesmo instante conforme o ômega, Darren, entrou em sua frente.
Yeon Kimin até mesmo ergueu-se um pouco para trás.
Hanni tinha razão, seu coração acelerava bastante ao estar perto do ômega e suas bochechas insistiam em corar, mesmo que ele ainda não tenha dito nada.
- Você está bem? Parece estressado com algo. - O ômega até mesmo tombou a cabeça para o lado.
A irmã e prima pararam ao verem que eles estavam conversando, bem, Yeon Kimin tinha simplesmente perdido a linha de raciocínio.
- E-eu estou bem! - Respondeu gaguejando. - É só a Yoongina, você sabe como ela é, é a Yoongina e...
- Oh, fico feliz que você esteja bem. - O ômega sorriu. - Olá, meninas! - Acenou para Yoongina e Hanni que acenaram de volta e sorriram. - Vejo você na sala.
Ele não esperou o alfa responder, apenas virou-se com um sorriso nos lábios por saber que Yeon Kimin tinha corado mais uma vez.
Claro que o alfa não sabia que o sentimento era recíproco e também era medroso o bastante para arriscar algo.
- Você me envergonha, Min. - Yoongina deu um tapa na nuca do irmão.
- Cala a boca. - Eles entraram juntos e as duas garotas riam de Yeon Kimin.
Os três sempre andavam juntos, eram inseparáveis desde sempre e também não gostavam muito de incluírem outros amigos em seu pequeno círculo. Ah sim, às vezes Junkyu também era incluído por ser o mais novo da matilha.
Ainda falando neles, por onde passa, Hanni e Junkyu deixam os ômegas e os alfas suspirando, por serem os lúpus puros da escola, seus cheiros são mais atraentes para os demais e eles não poupam esforços para tentarem conseguir a atenção dos irmãos Jeon's.
Hanni fica como um cão de guarda atrás de Junkyu e espanta todos que tentam chegar perto de seu irmãozinho, ela é super protetora, e coloca super nisso, mas ainda sim conseguem.
Sem ele perceber.
E falando nele.
Junkyu estava com sua melhor amiga, Kang Haerin, estavam sentados na arquibancada.
- Você mentiu para a Hanni? - Haerin perguntou rindo e o outro assentiu.
- Ela pensa que vou sair com o grupinho popular da escola. - Elas riram. - E também acha que estou tendo algo com Jeong Yoon-oh. - Os dois olharam para o alfa que conversava com os outros amigos.
Jeong Yoon-oh, também está incluído na lista de desejados da escola, até mesmo Junkyu tinha um certo interesse nele e o alfa não perdia a oportunidade de jogar certos flertes para o mais novo.
Como agora, ele estava olhando para Junkyu e até mesmo lhe deu um sorrisinho seguido de um aceno.
Junkyu obviamente retribuiu.
- Eu acho que ele gosta de você. - Haerin sussurrou e o amigo soltou uma risada tímida.
- Não diga tolices.
- Por que está reagindo assim? Amigo, todo mundo dessa escola quer ter uma chance com você, aproveite.
- Hanni é capaz de matar qualquer um que eu criar um mínimo interesse, não estou com paciência para ouvi-la falar.
- Isso é uma desculpa esfarrapada, afinal, Hanni já fala mesmo sem você fazer nada e ainda sim você escuta. - Junkyu revirou os olhos, a amiga tinha razão.
Nem mesmo ele sabia explicar porque fugia dos flertes que lhe lançavam.
- Olha, ele está vindo... - Haerin sussurrou.
- Olá, Jeon! -Yoon-oh o cumprimentou com um sorriso. - Haerin. - Ele lhe deu um aceno com a cabeça.
Sempre que Yoon-oh ia falar com Junkyu, lhe chamava pelo sobrenome.
- Oi, Yoon-oh... - Respondeu com certa timidez. - Está bem? - O alfa assentiu.
- E você? Ansioso para os feriados?
- Um pouco, gosto de datas comemorativas onde minha família pode se reunir. - Respondeu com sinceridade.
- Oh, eu também! Minha mãe já disse que não ganharei presente esse ano por estar velho. - O alfa conseguiu fazer Junkyu soltar uma risada. - Pois é, eu estou velho para ganhar presente, mas estou novo para ter minha própria casa, vai entender... - Yoon-oh também acabou rindo com a risada de Junkyu.
- Yoon-oh! - Era Jungmin. - Vamos?
- Eu tenho que ir para a aula.
- Nós também. - Junkyu disse e Haerin levantou-se junto com ele. - Bem, quem sabe nós possamos esbarrar por aí.
- Eu adoraria. - Yoon-oh aproximou-se e deixou um beijo no rosto dele. - Até mais! - Ele desceu a arquibancada e saiu com seu grupinho de amigos.
Junkyu soltou um suspiro.
- Você está caidinho por ele. - Haerin deu um leve empurrão no amigo enquanto sorriam.
- Para com isso e vamos para a aula logo. - Eles foram e Haerin não parou de zoá-lo.
A tarde foi se aproximando e a cidade estava deveras agitada pela aproximação do Natal, os aeroportos estavam cheios, as pistas então nem se fala... Entretanto, isso não impediu que eles conseguissem pegar um táxi e chegassem em seu destino com segurança e rapidez.
- É bom estar de volta. - Falou baixo olhando para o céu escuro da Coréia do Sul.
- Qualquer coisa é bom comparada àquilo. - Haruto teve que concordar com Yoshi. - Ainda bem que nos dispensaram para o feriado, eu realmente achei que não fossem.
- A influência de nossos pais contribuiu bastante para conseguirmos voltar. - Ele disse com a mão no ombro do amigo.
Pegaram as malas no porta-malas do táxi, Haruto pagou o beta que lhes trouxe e em seguida entraram no quartel com suas malas.
Era apenas uma mala e uma mochila.
- Eu não vejo a hora de tirar essa farda. - Yoshi reclamou e Haruto soltou uma risada.
- Digo o mesmo, ainda demos sorte de estar frio, portanto não me incomoda tanto.
- É verdade. - O mais novo suspirou. - Vamos?
- Primeiro as damas. - Yoshi deu um leve soco no ombro do amigo que soltou uma risada.
- Será que seu pai está aqui?
- Ele não está nem com o telefone, não recebeu minha mensagem, nem mesmo deve saber que eu voltei.
- Jungkook recebeu minha mensagem. - Ele disse ao verificar o telefone. - Mas nem mesmo se ofereceu para ir me buscar no aeroporto.
- Um grande irmão, eu diria. - Disse sarcástico. - Vamos entrar logo, estou congelando aqui fora. - Ambos começaram a caminhar para dentro do quartel.
- Oi, meninos! - Eles olharam e sorriram para o alfa.
- Capitão Woozi! - Correram para abraçá-lo.
Ele acabou dando alguns pequenos passos para trás com o impacto, mas tudo bem, ele não desgostou disso.
- Senti saudade. - Ele disse para eles.
- Nós também, com certeza estar aqui é melhor do que lá.
- Formação de caráter, Yoshi.
- Uma ova! - O alfa o respondeu e ele riu.
- Onde está o Jungkook?
- O Coronel? Na sala dele.
- E meu pai?
- Ele e o Tenente-Coronel Min saíram em uma missão com alguns recrutas.
É, Yoongi conseguiu passar Mingyu e agora tem a patente mais alta da antiga Quinta Divisão.
E falando neles, o pequeno Hoseok deixou o exército há um tempo e agora trabalha com Hoshi em seu restaurante, são sócios, e Eunbi também não está de fora, ela ajuda ambos.
Já Jongho, permaneceu e auxilia os novos soldados que desejam ser franco-atiradores, ele decidiu parar de fazer missões em campo após o nascimento de seu filhote, Sunoo.
- Sério? - Jungkook perguntou enquanto falava ao telefone. - Ok, pode mandar o carregamento para a prova na sexta. - Ele mandou. - Estarei no aguardo. - Desligou o telefone e o colocou em cima da mesa.
Logo riscou mais uma coisa da lista de afazeres.
- Agora só falta mandar alguns soldados para a Sexta e a Quarta Companhia, também preciso enviar um pequeno carregamento para lá que me foi solicitado...
Deram algumas leves batidas na porta.
- Entra! - Gritou sem tirar os olhos do papel.
A porta foi aberta, Haruto passou por ela, mas não disse nada.
- O que deseja, soldado? Seja rápido, estou bem ocupado aqui. - Disse, ainda sem tirar os olhos do papel.
- Ahm... Eu desejo um abraço, um abraço bem apertado, ainda mais que estamos sem nos ver há meses. - Jungkook imediatamente levantou o olhar para o irmão. - Eu acho que eu mereço um abraço, não sei, deixo a seu critério. - Sorriu ao fim da frase.
E mesmo que já soubesse que ele viria, Jungkook parecia desacreditado ao ver o irmão ali.
- Oi. - Acenou. - Estou em casa. - Jungkook soltou a caneta que segurava.
Afastou a cadeira de sua mesa e correu para abraçá-lo.
- Quando foi que você cresceu tanto e ficou maior do que eu? - Perguntou e Haruto começou a rir enquanto o abraçava.
- Dizem que é o que acontece no exército. - O respondeu.
Jungkook começou a olhá-lo por completo, até mesmo segurou o rosto do irmão.
- Você está tão diferente, nem parece mais aquele garoto que eu vi embarcar porque aceitou servir em outro país. - Haruto riu e Jungkook limpou o canto dos olhos do alfa. - Eu senti sua falta.
- Eu também senti sua falta. - Eles se abraçaram mais uma vez.
Ainda mais forte.
Um abraço repleto de saudade.
- Aish, me conte tudo! - Jungkook pediu ao afastar-se.
- É muita coisa para contá-lo...
- Não me importo, eu tenho tempo. - Haruto olhou para trás do irmão. - Dane-se esses papéis, vamos, vou levá-lo para beber.
- Eu topo. - Jungkook pegou seu casaco no gancho e saiu de sua sala.
Ele colocou o braço em volta do pescoço de Haruto.
- Mal posso acreditar que está mesmo aqui. - Eles riram um para o outro. - Yoshi!
- Oi, Coronel. - Acenou.
- Pelo menos eu ainda continuo maior do que você.
- Mas está maior do que eu. - Olharam para o lado e era Mingyu.
- Pai... - O alfa correu para abraçar o filho que não gostava tanto assim de abraços, mas não reclamou, pois também sabia que seu outro pai lhe encheria de abraços e ainda de beijos.
- Vocês estão bem diferentes mesmo. - Yoongi disse olhando-os. - Você está ainda mais parecido com seu pai, Haruto, e você também Yoshi.
- Realmente, parece que estou vendo o Mingyu da Quinta Divisão. - Jungkook brincou e eles riram.
Haruto colocou a mala no banco de trás e Jungkook dirigiu até o bar mais próximo.
- Foi aqui que conheci Jimin, aqui mudou bastante, mas ainda é o mesmo lugar.
Sentaram-se em uma mesa.
- Conheceram-se aqui, mas já não eram noivos? Espera, isso está confuso na minha cabeça. - Jungkook soltou uma risada.
Eles fizeram seus pedidos e não demorou para trazerem.
- Eu o conheci aqui, uma semana depois, descobri que ele era meu noivo. - Explicou melhor.
- Agora eu entendi. - Haruto disse bebendo um pouco de sua bebida com limão. - Por que está me contando isso mesmo?
- Você é noivo do meu filho.
- Ainda? - Perguntou. - Eu realmente achei que isso tivesse acabado.
Não era para menos, como já dito, Junkyu sempre o ignorou e parecia fingir que ele não existia.
- Eu não sou de voltar atrás com minha palavra, a menos que ele me peça para acabar, o que ainda não aconteceu, então está seguro... - Haruto soltou uma risada.
- É sério? Está nas mãos dele?
- Sim, mas falando como seu irmão, não vou me surpreender se você me disser que teve qualquer tipo de relações com outros ômegas enquanto esteve fora. - Haruto franziu o cenho.
- Por acaso, ele teve algum relacionamento com outros alfas?
- Olha, eu realmente não sei te dar uma resposta concreta. - Jungkook o respondeu.
- Claro que não sabe. - Murmurou. - Eu também não vou me surpreender se ele já tiver alguém.
- Ter, ele não tem, mas pode ser que nutra pequenos sentimentos por alguém, coisa básica que pode acabar se você entrar em cena e se esforçar para conquistá-lo.
- Nem começa.
Jungkook soltou uma risada.
- Eu sei que você gosta dele. - Eles se olharam. - Sempre gostou. - Haruto soltou uma risada nasal. - Até mesmo está usando essa farda por causa dele. - O alfa mais novo revirou os olhos.
- O papa fica tão lindo usando farda. - O pequeno Junkyu disse olhando-o.
- Você acha, meu príncipe? - Ele assentiu diversas vezes.
- Quero me casar com alguém que use farda, igual o senhor!
- Não foi por causa dele. - Haruto defendeu-se.
- Devo te dizer que seu pai, Namjoon, também entrou pro exército porque Jin gostava de homens fardados.
- Chega desse assunto! Você me pediu para contar sobre como foi lá, esqueceu? - Jungkook negou com a cabeça.
- Pode me contar, estou ouvindo.
Haruto começou a contar como foram seus meses no Iraque junto com Yoshi e Jungkook ouvia tudo enquanto eles bebiam e comiam alguns petiscos.
- Pode vim! - Hanni gritou enquanto fazia a bola de basquete bater contra o chão.
Ela estava jogando basquete com alguns alfas no corredor.
Eles estavam rindo.
Tentaram pegar a bola dela, mas Hanni com seus sentidos, conseguia tirá-la antes que eles tentassem pegá-la, rapidamente ela os driblava e fazia "cesta" na mochila de um deles.
Isso continuou por longos minutos até que alguém se incomodou.
- Hey! - Ela gritou atraindo a atenção de Hanni. - Eu estou tentando ensaiar, será que dá para pararem com essa bola e gritaria no corredor? - Perguntou a ômega com os braços cruzados e feição irritada.
Ela era linda.
Hanni soltou uma risada nasal e seus lábios curvaram-se em um sorriso de lado.
- Estávamos apenas nos divertindo.
- Basquete se joga na quadra de basquete e não no corredor.
- Para mim, basquete se joga em qualquer lugar que tenha uma bola de basquete. - A ômega revirou os olhos e negou com a cabeça.
Logo ela entrou de volta para a sala.
- Tome. - Hanni jogou a bola para um deles.
Ela pegou sua mochila e entrou na sala de música.
A ômega estava sentada em uma cadeira com o violoncelo entre suas pernas, ela segurava o arco e seus dedos estavam na corda, logo o som emitido era lindo.
- Me desculpe. - A ômega olhou para Hanni.
- Tanto faz. - Hanni aproximou-se com certo interesse.
- Qual o seu nome? - Perguntou.
- Por que você quer saber?
- Porque eu quero, diga-me o seu nome, por favor. - Insistiu. - Se me disser, eu vou embora.
A garota soltou um suspiro, fechou os olhos e voltou a encará-la.
- Se tocar algum desses instrumentos, eu te digo meu nome.
- Só um?
- Só um.
Estavam em uma sala de música, sendo assim o local estava repleto de instrumentos musicais.
Hanni assentiu e foi a procura de um.
Naquele momento, ela praguejou-se fortemente por ter rejeitado todas as possíveis aulas de teclado ou de violão que seu pai lhe ofereceu.
Ela continuou a tocar o violoncelo enquanto Hanni procurava, ela sabia que a alfa não sabia tocar nada, por isso lhe deu esse pequeno desafio, para que ela desista e vá embora logo.
Hanni sorriu e caminhou até a garota.
A ômega parou de tocar o violoncelo para olhá-la, Hanni estava com as mãos atrás das costas, ela as levou para frente e em sua mão estava um triângulo.
Ela apenas deu uma pequena batida e a garota soltou uma risada nasal desacreditada.
- Min-ji, meu nome é Moon Min-ji. - A morena a respondeu.
- Meu nome é-
- Eu sei qual é o seu nome. - A cortou. - Agora saia. - Como tinha dito que sairia se ela falasse seu nome, então Hanni cumpriu com o que disse e saiu em seguida.
Gong Min-ji, jamais esqueceria aquele nome.
- Oi, eu estava te procurando. - Yoongina disse após encontrar-se com a prima. - Que cara é essa? - Ela soltou um suspiro.
- Gina? - A mais nova franziu o cenho. - Está vendo aquela ômega lúpus? - Apontou para Min-ji e ela assentiu. - Eu vou me casar com ela.
- É? E ela sabe disso?
- Não, mas eu vou contar!
A ômega soltou uma risada com a animação da prima.
- Milagres de Natal antecipados. - Hanni franziu o cenho.
Yoongina a arrastou para frente, mais especificamente na curva do corredor e Hanni arregalou os olhos ao ver que Yeon estava beijando Darren.
- Estou feliz por eles.
- Foi o Darren quem beijou o Yeon, ele é realmente filho do papa. - Yoongi. - Papai contou que foi ele quem beijou o papa primeiro.
- O papa quem foi o primeiro em tudo, como o tio Taehyung diz, ele quem desvirtuou o papai.
O horário de saída já se aproximava.
Junkyu estava sentado na frente da escola junto com Haerin, Yoon-oh, Jungmin, Yeojin e Jihye.
Heejin namorava com Jihye.
- Podemos marcar para sairmos, o que acham? - Yoon-oh perguntou para eles.
- Ah, eu acho uma boa ideia. - Junkyu disse. - Mas antes preciso ver com meus pais.
- Às vezes até esqueço que você é do tipo certinho. - Yoon-oh disse em um tom de deboche e soltando uma risada em seguida.
Junkyu não gostou nada daquilo e Haerin percebeu.
No carro.
- Pode me deixar em casa. - Haruto disse para Jungkook.
- Eu não vou deixá-lo lá sozinho, fique em minha casa.
- Seus filhos me odeiam.
- A Hanni te odeia, o Junkyu ainda é um mistério, mas quem se importa? A casa é minha. - Haruto bufou.
- Não quero trazer problemas e reclamações para ninguém.
- Eles já reclamam por natureza, não se preocupe. - Jungkook estacionou o carro na frente da escola.
Já que estava na hora de Junkyu e Hanni saírem, não viu problema em buscar Junkyu.
- Mas voltando aquele assunto.
- Jungkook, não me faça ter um surto.
- Você gosta de Junkyu.
- Não gosto, se ele quiser terminar esse noivado, por mim tudo bem.
Jungkook parou o carro.
- Jura? - O alfa assentiu.
- Eu tenho coisas mais importantes para me preocupar do que talvez conquistar Junkyu ou até mesmo nos casarmos em dois anos, acho que posso me livrar dessa dor de cabeça por enquanto.
- Certo.
- Certo? Não irá me contestar? - Jungkook negou com a cabeça.
- Não, afinal, Junkyu realmente parece interessado naquele alfa. - Ele apontou e Haruto olhou rapidamente para lá. - Terá o que quer, sendo assim será livrado de sua dor de cabeça de tentar conquistá-lo ou se preocupar com o casamento.
Haruto nem mesmo esperou Jungkook terminar de falar e já tinha saído do carro indo até lá.
Jungkook entrelaçou as mãos e as colocou atrás de sua cabeça.
- Faz tempo que ninguém me entretém dessa forma. - Murmurou para si mesmo.
Hanni saiu com Yoongina e quando olhou para o lado não gostou nada da cena que estava vendo.
Jeong Yoon-oh faltando muito pouco para talvez beijar Junkyu, ele estava muito próximo do ômega e aquilo estava a incomodando demais, ainda mais por saber da reputação do alfa.
E também, o próprio Junkyu sentia-se incomodado com a aproximação repentina e tentava afastar-se o quanto podia, Haerin não fazia ideia do que poderia fazer para ajudá-lo.
Até mesmo se viu desejando ser interrompido por sua irmã.
- Aí, eu vou-
Yoongina segurou-a pela mochila.
- Me solta, Yoongina! Eu tenho que acabar com aquilo. - Ela disse olhando para a prima.
- Querida, poupe seus esforços. - Hanni franziu o cenho e Yoongina apontou para Haruto. - O noivo, futuro alfa, do seu irmão chegou e ele vai acabar com aquilo.
Todos olhavam para Haruto, afinal era um alfa lúpus com farda militar, ou seja, tornou-se facilmente o centro das atenções.
Junkyu estava de costas para Haruto, portanto não o via caminhar até si.
Yoon-oh aproximou-se ainda mais, prestes a beijá-lo, o coração de Junkyu batia ainda mais rápido pelo nervosismo.
- Eu acho melhor você se afastar.
Junkyu sentiu um arrepio passar por todo seu corpo e seu coração agora parecia querer sair de sua boca, ele reconheceria aquela voz em qualquer lugar, claro que agora parecia mais rouca e ainda mais séria.
- Estamos apenas conversando, dê um fora daqui. - Yoon-oh o respondeu com desdém.
Haruto soltou uma risada sem humor e negou com a cabeça, o alfa colocou a mão na cintura do ômega e a apertou.
- Eu mandei você se afastar do meu noivo. - Reforçou olhando-o com seus olhos carmesins.
- Por que será que estou tendo um maldito dejavú? - Jungkook perguntou-se para si mesmo.
Continua...
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