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Chapter twenty one


Jeon Jungkook

Serão quase catorze horas de voo, felizmente, pelo sono e cansaço que estou, irei conseguir dormir quase que o voo inteiro.

- Que cara é essa? - Taehyung perguntou enquanto entrávamos no avião.

- Cara de quem trabalhou e está cansado.

- Você faltou ontem.

- Mas isso não significa que eu não tenha trabalhado de outro jeito. - Respondi. - E seu irmão não é do tipo que cansa rápido. - Jimin soltou uma risada nasal e colocou a mão no rosto enquanto negava com a cabeça.

Eu também tive que rir, Taehyung nos olhou como se fôssemos dois pervertidos.

- Por que você é assim? Tem coisas que eu não preciso saber.

- Está com inveja por eu ter a vida sexual ativa e você só lê fanfic? - Taehyung ameaçou me bater, mas eu apenas dei um salto para trás escondendo-me atrás de Jimin enquanto ria.

- Eu te odeio. - Taehyung disse após entrarmos. - Eu vou sentar aqui. - Ele indicou a poltrona do corredor.

- Você tem medo de altura?

- Cala a boca. - Eu ri enquanto passava por ele. - Senta na janela, vai bem longe de mim.

- Com muito prazer. - Eu fui e sentei-me próxima a janela.

Jimin sentou-se na poltrona do meio.

Alguns minutos se passaram e o avião logo levantou voo, os dois praticamente cravaram as unhas no encosto da cadeira e eu apenas fiquei rindo em silêncio.

É, serão catorze longas horas...

Deitei um pouco meu assento, logo Jimin levantou o encosto e fez o mesmo encostando-se em meu peito, eu apenas passei o braço por seus ombros e encostei minha cabeça na dele, dando um beijo em seus cabelos.

Taehyung ficou nos olhando e eu estava apenas rindo provocativo, Jimin franziu o cenho e levantou o rosto para me olhar, eu tampei a janela do avião e sugeri que eu ficasse no meio agora que já estávamos voando. Jimin e eu trocamos de lugar, não demorou muito para Taehyung também se apoiar em mim.

Eu continuei encostado em Jimin e não demorou muito para nós três estarmos dormindo.

[...]

Nós pegamos nossas malas na esteira, bem, Taehyung e eu pegamos, Jimin não carregou nada.

Mas tudo bem né? Tem eu pra isso, se fosse o contrário eu também não me incomodaria em carregar algo.

- Alguém virá nos buscar? - Perguntei.

- Serve toda aquela comitiva militar? - Jimin apontou e eu fiquei boquiaberto.

Parecia até que estavam vindo buscar o próprio Presidente.

Eram três carros e onze soldados, Taehyung e Jimin lhes deram um aceno e eles logo ajeitaram suas posturas.

Ele me puxou e nós fomos até eles, todos olhavam para nós e talvez eu não estivesse tão acostumado a ser o centro das atenções, aquilo me incomodou um pouco.

- Key! - Taehyung gritou e pulou no pescoço do alfa abraçando-o. - Eu estava com saudades. - Ele disse após afastar-se, mas seus braços ainda estavam no pescoço dele e as mãos dele em sua cintura.

- Eu também senti saudades, Tae. - O alfa deu um beijo em sua testa.

O que será que Yoongi acharia disso?

Ele nos olhou e Taehyung o soltou.

Não preciso frisar que minha mão estava entrelaçada a de Jimin.

- Ji. - Ele disse sorrindo.

- Oi, Umma atentado. - Eles riram e eu não estava entendendo nada. - Esse é Kim Kibum. - Jimin nos apresentou e acenamos um para o outro. - Ops, Major Kim Kibum. - Ele se corrigiu rindo e vi que o rosto dele ganhou uma certa coloração vermelha.

- Nem eu mesmo me acostumei com isso ainda. - Kibum admitiu rindo sem graça. - É um prazer conhecê-lo, Capitão Jeon. - Ele disse estendendo a mão em minha direção.

Eu a apertei.

- É um prazer conhecê-lo também, Major Kim.

- Por favor, - Ele abriu a porta do carro. - os levarei até a casa do General Park.

Eu entreguei as malas para os outros soldados e depois entrei, Jimin veio logo depois, sentando-se ao meu lado.

- Eu vou na frente! - Taehyung disse e o Major riu enquanto assentia.

Ele deu a ordem e todos os soldados fizeram o que foi mandado, estaríamos sendo escoltados por dois carros, além dos diversos soldados. Me veio até uma paranoia do General ter me casado com Jimin apenas para me matar em seu país e declarar guerra contra a Coréia do Sul.

Ou pelo menos dar motivos para começar uma guerra.

A morte do filho do General e neto do Marechal na Nova Zelândia não seria nada bom, ainda mais se tudo for armado, meu avô viria com diversas embarcações

Aquele pensamento estava me deixando até mesmo nervoso, os três conversaram durante todo o percurso, mas eu estava preso em minha própria mente sabotadora.

Não é possível que os Park 's sejam tão unidos assim, é possível haver uma família como Jimin gosta de dizer que a sua é? Realmente não há inveja e ódio por parte dos outros? Só amor, apoio e cuidado? Eu não consigo, sei lá, acreditar que isso tudo realmente existe.

Chegamos em frente a uma enorme mansão, parecia um castelo de tão grande que era.

Os funcionários vieram para pegar nossas malas e levar para sei lá aonde, Jimin quem deu as ordens e eu realmente estava me sentindo um peixe fora d'água no meio de todas aquelas pessoas.

- Você virá para a festa do papai?

- Sim, consegui ser liberado de minhas atividades. - Quem não conseguiria ser liberado tendo o General como apoiador? - E também, se eu não viesse, Jackson certamente me encheria o saco. - Eles riram.

Eu logo me lembrei de quando fomos na fazenda do meu avô e Jimin citou a mansão de veraneio dos Bridgertons, isso aqui que parecia a mansão de veraneio dos Bridgertons.

Nos despedimos de Kim Kibum e passamos pela estrada de pedras até a porta de entrada que era imensa, a mansão era um pouco afastada da civilização, isso é como se fosse um sítio. Consigo ver um campo não muito longe daqui com balanços, um grande lago com algumas flores ao redor, além das flores coloridas durante todo o percurso até uma parte que parecia levar até um jardim.

Também pude ver alguns funcionários cuidando da piscina, eram duas, uma grande e funda e outra pequena e rasa para as crianças, elas eram cercadas por piso de madeira claro e também tinha uma cascata embutida na parede.

- Filhos!

Eles correram para abraçar a mais velha.

Também tinham outras duas mulheres atrás dela.

- Que saudade que eu estava de vocês, meus bebês... - Elas estavam me olhando estranho.

Pareciam me analisar.

Eles pararam de se abraçar e minha sogra olhou para mim.

- Olá, senhora Park.

A mãe de Jimin colocou os braços em volta dos meus ombros e me abraçou.

Eu fiquei completamente sem reação e estático.

- Pode me chamar de Yung, ou sogra, não precisa de todas essas formalidades. - Ela disse afastando-se de mim.

Eu apenas dei um aceno positivo.

Meu corpo estava estranho, minha mente estava a mil e meus sentidos estavam todos em alerta.

- Vamos, vocês devem estar com fome, logo será servido o almoço.

Estávamos prestes a segui-la quando ouvi passos rápidos vindos atrás de mim, eu coloquei a mão em minha cintura, mas eu estava sem arma alguma, foi tudo como se fosse em câmera lenta.

Eu me virei e o pressionei contra a parede mais próxima, meu braço forçando um pouco seu pescoço.

- Hey, hey. - Eu pressionei mais um pouco.

- Garoto, solta meu irmão! - Taehyung disse desesperado.

Eu olhei para ele, é realmente há uma semelhança entre esses dois.

- Jungkook... - Jimin colocou a mão em meu ombro e na mesma hora eu soltei o garoto.

Ele caiu um pouco ofegante, pressionando o próprio pescoço.

- Me desculpa. - Pedi envergonhado por minha atitude repentina.

Todo aquele ambiente estava me deixando maluco.

- Desculpe, eu-

- Cara, você tem um aperto forte hein... - O alfa massageou o próprio pescoço. - Isso me lembrou, quando eu brincava de lutinha com Taehyung, ainda bem que vocês não são um casal viu. - Ele mexeu a cabeça como se quisesse estalar o pescoço. - Meu nome é Park Jackson, irmão gêmeo do Taehyung.

- Jeon Jungkook.

- É um prazer finalmente conhecê-lo! - Ele passou o braço pelo meu pescoço e me puxou. - Eu preciso de mais um alfa nessa família. - Jackson resmungou.

- Tem a Jisoo. - Taehyung disse revirando os olhos.

- Ela é chata e nunca sai comigo.

- Ela tem mais o que fazer.

Viramos em direção para onde veio a voz e eu me surpreendi.

Abençoada seja a genética Park

Ela era uma ômega, ela abraçou Taehyung e depois abraçou Jimin demoradamente.

- Vocês são chatas, por isso são um casal perfeito. - Jackson falou. - Jimin também é outro chato, me pergunto se ele ainda é chato nesse nível. - Ele sussurrou.

- Hey! Eu ouvi isso! - Meu esposo gritou.

- Acho que isso responde a sua pergunta. - Nós dois rimos um para o outro.

- Então você é o marido do meu irmão. - Ela é baixinha. - Prazer, Park Chaeyoung, mas pode me chamar de Rosé. - Ok, ela é baixinha, mas ela tá me dando um pouco de medo com essa feição séria.

E ela é muito linda, a beleza deles é constrangedora, como podem ser tão lindos assim?

- Jeon Jungkook

Nós demos as mãos.

- Vem almoçar crianças!

- Estou me sentindo com dez anos de novo. - Rosé disse indo na frente ao lado de Taehyung.

Jackson me soltou e correu para colocar o braço em torno do pescoço de Taehyung, que quase deu um soco no garoto, mas ele deu um beijo em sua testa e o ouvi dizer "Calma, dragão..."

Jimin entrelaçou o braço ao meu e nós seguimos para lá.

Mais uma vez, aqui está cheio de pessoas e não é como em minha família, tem muitas pessoas rindo e conversando alto.

Nós nos sentamos e eu fiquei olhando em todas as direções, as outras pessoas presentes também olhavam para mim e mais uma vez de um jeito estranho, provavelmente eram todas as pessoas da família dele para a festa de amanhã.

Qualquer pequeno ruído chamava minha atenção, desde a batida do talher no prato ao barulho de algo fritando na cozinha, minha audição aguçada parecia simplesmente estar fora do meu controle e eu realmente queria arrancar meus ouvidos.

Comecei a bater a ponta do pé no chão e a suar frio.

Parecia que alguma coisa ia acontecer e eu precisava estar atento a tudo.

Eu senti a mão de Jimin em meu rosto, foi quase como um tapa fraco e eu olhei para ele na mesma hora, ele ficou com a mão em meu rosto.

- Estou te chamando há muito tempo. - Ele estava com o cenho franzido e eu respirei fundo. - Jungkook, você está bem? - Eu ia respondê-lo, mas o som de um talher caindo atraiu minha atenção como se eu ouvisse um gatilho ser puxado.

Meu coração começou a acelerar e minha respiração a ficar ofegante.

Eu nunca havia estado em um local tão movimentado assim.

Apertei as mãos no encosto da cadeira enquanto ainda varria todo o local com o olhar, parecia que meu coração ia sair pela boca.

Jimin colocou outra mão em meu rosto e me puxou, eu senti seus lábios macios sobre os meus, na mesma hora, tudo o que me agoniava e me deixava nervoso passou instantaneamente.

Com um simples tocar de lábios...

Esse é o poder que ele tem sobre mim, eu realmente o amo.

- Amor. - Jimin falou e por um momento, eu achei que ele tivesse lido meus pensamentos. - Você-

- Eu não estou me sentindo bem nesse ambiente agitado. - Falei cortando-o. - Vamos para outro lugar? - Jimin pareceu pensar por alguns instantes, mas logo assentiu e nós nos levantamos.

Jimin entrelaçou nossas mãos.

- Por favor, levem nosso almoço para meu quarto. - Ele disse a alguns funcionários e eles assentiram acatando a ordem de Jimin.

Passamos por diversos corredores até que chegamos em um quarto, aparentemente era o seu por conta de nossas malas, lá tinha uma sacada e ele logo me puxou para lá.

Eu me sentei em uma das cadeiras e o puxei para sentar em meu colo, eu precisava senti-lo, fiquei com a cabeça deitada em seu peito e o som do seu coração batendo me acalmou.

Jimin acariciou o topo da minha cabeça e deixou um beijo ali.

- O que aconteceu, amor? - Ele perguntou e eu peguei sua mão colocando-a em meu rosto e Jimin começou a fazer um carinho em minha bochecha com seu dedão.

- Eu não estou acostumado com ambientes agitados assim e seus parentes estavam olhando estranho para mim.

Jimin soltou uma leve risada.

- É porque eles também achavam que eu estava fugindo da tradição como Taehyung, então foi um tanto surpreendente eu aparecer aqui contigo.

- Você achou que indo para a Coréia seus pais estavam te deixando livre da tradição? - Perguntei.

Ele assentiu e aquilo me incomodou.

- Eu não queria me casar, eles sabiam disso, Taehyung sugeriu que fôssemos para outro país e como tive a permissão deles, eu realmente achei que estivesse livre.

É óbvio que ele achou, é claro que ele queria isso...

Se ele não achasse, ou não quisesse, ele não teria começado a namorar com aquele alfa, ele teria me esperado, assim como eu o esperei.

Ouvimos baterem na porta e Jimin levantou-se para atender a porta, era os funcionários trazendo nosso almoço.

- Senhor Park, - É JEON. - Sua mãe perguntou se está tudo bem. - Jimin balançou a cabeça positivamente.

- Sim, está tudo bem agora, só o Jungkook que não se sentiu bem.

Eles colocaram os pratos na mesa do quarto e logo depois se retiraram.

Nós comemos em total silêncio.

"Eu me arrependo de ter casado com você e se pudesse, nunca teria casado!"

Talvez a raiva venha para que possamos falar a verdade sem ter peso na consciência, pois é fácil culpá-la pelas palavras impensadas que saem de nossa boca.

Eu decidi que ia ficar deitado, mexendo em meu telefone, Jimin só saiu do quarto e foi para sei lá aonde, esses pensamentos realmente estavam acabando comigo.

Ok, eu não sou o melhor marido do mundo, talvez nunca seja, mas será que eu estou sendo tão ruim assim a ponto dele ainda pensar em largar esse casamento de alguma forma? O que será que eu estou fazendo de errado? Ou será que nunca vai importar o quanto eu me esforce...

Eu sei que ele tem sentimentos por mim, paixão.

Mas paixão está ligada unicamente ao desejo, é só isso que ele sente por mim? Será que não sou digno de seu amor?

Eu nem mesmo percebi as horas passando, só percebi que estava de noite quando ouvi batidas na porta e olhei pela sacada vendo que já estava de noite.

Girei a maçaneta.

- Jun!

- Jackson? - Ele tinha um sorriso nos lábios. - O que quer?

- Levá-lo para um passeio.

- Eu não estou afim.

- Ah, qual é? Vamos, vai ficar aí sozinho e atoa? Vamos nos divertir! - Eu até queria, mas minha vontade de ficar me depreciando estava sendo maior que a vontade de sair. - Vamos logo, vai ter bebida à vontade.

Bebida à vontade?

Bom, agora ele falou minha língua.

- Como assim, bebida à vontade? - Perguntei agora com grande interesse.

- Isso mesmo, à vontade. - Jackson piscou seu olho direito. - Topa?

- Deixa eu só trocar de roupa e jogar água no rosto.

Jackson entrou no quarto de Jimin e ficou sentado me esperando.

- O Kibum também vai.

- Ele não tem cara de quem curte essas coisas.

- E não curte, mas ele vai. - Eu ri negando com a cabeça.

Coloquei uma calça jeans preta, uma camisa de botões azul com manga longa e tênis brancos.

Nós descemos as escadas e Kibum já estava nos esperando, ele tem uma Audi A3.

- Noite dos alfas!

- Cadê a Jisoo? - Perguntou Kibum.

Jisoo era a esposa de Rosé.

- Ela é chata, deixe-a em casa mesmo.

- Você deveria seguir o exemplo dela, tem dois filhos já.

- Meu Deus, você já casou com seu esposo grávido? - Eu perguntei e ele riu.

- Éramos um pouco descontrolados, mas é bom que estão crescendo juntos.

Kibum ligou o carro, eu estava no banco de trás e os dois na frente.

- Espere! - Eu disse. - O Jimin e o seu ômega sabem que estamos saindo? - Jackson piscou seu olho direito de novo.

- Relaxe, eles sabem. - Ele apontou para si mesmo. - Tá comigo, -Apontou para cima. - Tá com Deus.

Respirei aliviado.

Não demorou muito para chegarmos em nosso destino, era uma boate, Jackson me trouxe para uma boate.

Tomara que não seja boate stripper.

- Não é uma boate stripper, meu marido não aceitaria isso de jeito nenhum e com toda razão.

- Pois é.

Eu e Kibum concordamos, nem Jimin aceitaria e se fosse o contrário eu também não ia querer isso de jeito nenhum.

Kibum entregou a chave para um manobrista e nós saímos do carro, a fila era imensa, mas nós passamos direto pela entrada sem ter que enfrentar nenhuma fila.

Faz anos que eu não venho em uma boate, estou me sentindo até nostálgico...

Jackson colocou os braços em nossos ombros e nos arrastou até o outro lado da boate, onde parecia ser uma parte VIP, o pessoal que estava ali logo levantou os copos em nossa direção quando nos viram e Jackson pareceu ter ficado mais animado.

Nós nos sentamos em frente ao bar.

- A melhor bebida da casa para meu cunhado, recém chegado na Nova Zelândia! - Não demorou muito e o barman colocou um drink em minha frente.

Eu experimentei, era muito forte.

- Ah, que isso? Vira! Vira! - Ele começou a gritar.

- Vira! Vira! Vira! - Todos começaram a gritar também.

Até Kibum estava compactuando com a gritaria.

- Vira! Vira!

Eu peguei o copo de vidro e virei em minha boca de uma vez, eu senti descer queimando, e logo fiz uma careta, mas estava bom.

Levantei o copo vazio e todos gritaram em comemoração.

- Mais um! - Eu pedi e nos foram servidos três copos. - Vamos brindar. - Nós levantamos o copo.

- Brindar a quê? - Kibum perguntou.

- Hm... Por estarmos vivos, bora! - Jackson disse e nós três viramos o copo em nossas bocas. - Eu amo essa música! - Ele gritou colocando o copo em cima do balcão e nos puxou para a pista de dança. - VAMOS DANÇAR!

Nós três ainda não estávamos bêbados, mas já poderíamos nos considerar animados.

Em algum momento, passou mais um garçom e cada um pegou duas doses virando-as em seguida, a bebida estava simplesmente descendo, não tínhamos tempo nem para talvez degustar. Eu estava me sentindo com dezoito anos de novo, bebendo e dançando como se não houvesse amanhã.

Aquela sensação de liberdade, como se eu fosse capaz de fazer tudo o que eu quisesse.

Óbvio que era uma falsa sensação, eu estava simplesmente tapando um buraco temporariamente.

Amanhã pode ser que venha o arrependimento, mas hoje eu não tenho tempo para pensar nisso.

Eu nunca pensei que fosse gostar tanto desses alfas.

Jackson, eu e Kibum dançávamos como se fôssemos mesmo um casal, eu estava no meio entre eles, Kibum atrás de mim e meu cunhado em minha frente, meus braços estavam em volta de seu pescoço, as mãos de Kibum estavam em minha cintura me guiando.

Nós três fomos até o chão e voltamos, os dois me pressionaram enquanto ríamos pela gritaria que surgiu com nossa dança desajeitada, Kibum disse que ia pegar uma bebida, então eu e Jackson prosseguimos com nossa dança.

- Eu sempre quis dançar com um lúpus! - Ele gritou.

- Você está dançando!

Jackson virou-se, eu segurei sua cintura e começamos a nos mexer sincronizadamente.

- Mark ia amar ver isso! - Jackson estava com a cabeça apoiada em meu ombro, por ele ser um pouco mais alto, estava um pouco curvado. - Papai fez uma boa escolha em me dar você como cunhado.

- Fico feliz em ouvir isso, e também fico feliz por você ser meu cunhado.

- Será que cabe mais um? - Kibum perguntou e Jackson colocou os braços em volta de seu pescoço, Kibum começou a beijar o pescoço dele e eu comecei a rir.

- Sai praga, eu sou do Mark! - Kibum riu e parou com o que estava fazendo.

Esses dois...

Jeon Jimin

Jungkook ficou o dia todo no meu quarto, e está lá até agora.

Ele parecia estar tendo uma crise de ansiedade, eu realmente deveria imaginar que isso poderia acontecer, ainda mais que passou anos sem frequentar esse tipo de ambiente.

Eu, meus irmãos ômegas e meu cunhado, Mark, estamos agora sentados na sala, também estão meus três sobrinhos.

Park Minji, ela tem 4 anos, é alfa e filha da Rosé.

Park Jisung, ômega e 2 anos, por fim a Park Yona que é ômega e tem 1 ano apenas, filha do Jackson.

Eu não ligaria de ter filhos agora, não acho que eu esteja despreparado, ajudava bastante minha mãe a cuidar dos mais novos e também tinha nossos primos.

Jungkook estaria preparado para ser um bom pai se fosse o caso?

Não vejo problema pois temos uma vida estabilizada, mas ao mesmo tempo, eu acho que está muito cedo, não aproveitamos um ao outro o suficiente ainda para acharmos que estamos precisando de mais um membro para nossa família.

E temos o Bam, ele já é nosso filho.

- Essa casa está um silêncio... - Taehyung murmurou bebendo um pouco de suco. - Jackson está aprontando. - Nós três olhamos para Taehyung.

As crianças estavam brincando no tapete.

- É, o quê? - Rosé perguntou.

- Até parece que não sabem que quando essa casa está assim é porque ele está fazendo besteira.

- Que tipo de besteira ele estaria fazendo?

- Uma besteira bem longe daqui. - Mark respondeu. - Aquele alfa idiota. - Yona engatinhou até estar na perna do pai, que logo a pegou no colo e ela deitou em seu ombro.

- Vocês estão bem? - Perguntei.

- Sim. - Ele afirmou. - Mas ele não deixa de ser um idiota, saiu sem me avisar. - O Jungkook não é nem louco. - E você e seu alfa? Eu ainda não o conheci. - Como eu disse, ele não saiu do quarto a tarde inteira,

Até meu pai já chegou e ele continua lá, me pergunto se morreu e eu não estou sabendo...

Entretanto, por algum motivo eu sinto uma certa felicidade, isso é influência da mordida, será que ele está vendo algum filme de comédia? O que será que esse alfa está fazendo?

- Estamos bem sim.

- Soube que ele não queria vir. - Taehyung provavelmente contou e eu não me importo, no geral, nós três somos bem unidos. - Vocês brigaram ou algo do tipo? - Balancei a cabeça positivamente.

- Sim, mas foi culpa minha. - Um dos funcionários me trouxeram um chá de camomila

- Como assim? - Mark perguntou.

- Bem, eu tive um sonho ruim, então eu só queria ficar com ele, o sonho parecia tão real... - Disse me lembrando dele. - E ele ficou, Jungkook nunca faltou no trabalho, mas ele faltou para ficar comigo e nós fomos até o escritório dele resolver algumas coisas, - Preferi não entrar em detalhes. - Quando voltamos para a sala, eu perguntei uma coisa para ele e daí começamos a discutir. Ele disse que não teve tempo para uma certa coisa porque quando chegava em casa, ele se ocupava comigo e o resto vocês já podem imaginar.

Nem mesmo Taehyung sabia dessa história, ele só sabia que o Jungkook faltou porque o Yoongi contou.

- Entendi. - Rosé disse. - Você não falou nada de cabeça quente, não né?

- Depende.

- Depende?

- Eu estava com raiva e triste, eu disse que me arrependo de ter casado com ele e que, se eu pudesse, nunca teria me casado.

- Você pediu perdão?

- Pra quê? - Franzi o cenho.

- Pra que que você acha? - Mark indagou. - Idiota, igualzinho o irmão.

- Ele nem ligou.

- Como você sabe disso? - Rosé perguntou. - Ele disse? - Eu mordi o lábio. - Então seu idiota.

Eu bufei.

- Até parece que ele ligou. - Cruzei os braços.

- O que você acha que alfas são? Principalmente lúpus, eles sentem o dobro de tudo, não parece, mas nós também podemos magoá-los com nossas palavras. Eles também são como nós, mesmo que não sejam tão sentimentais, eles têm sentimentos. - Taehyung estava totalmente quieto em meio aquela conversa era o único que de certa forma, não tinha ninguém para se preocupar.

- Ele também disse isso.

- E quem foi atrás de consertar a situação primeiro? - Ele. - Só pelo seu silêncio, eu já sei a resposta. - Revirei os olhos. - Pode ser que não haja, mas tem grandes chances de ainda haver uma pendência sobre esse assunto.

- Eu vou lá então. - Disse me levantando. - Vou conversar com ele.

- Isso, depois tenham uma incrível e longa noite de sex-

- Tem três crianças aqui! - Rosé o interrompeu e nós três rimos de seu desespero.

Eu subi as escadas em direção ao meu quarto e me surpreendi ao ver que ele não estava lá.

- E, aí? Resolveu? - Taehyung perguntou e eu neguei.

- Ele nem mesmo está lá.

- Ué, entrou no armário e achou um caminho para Nárnia?

- É possível ele ter saído com o Jackson? - Rosé perguntou e eu não queria acreditar nessa possibilidade.

Jungkook não é do tipo que desperdiça álcool, e as festas que Jackson vai, sempre tem o privilégio de open bar, isso porque ele é casado com o Mark.

O rapper e produtor, Yein

(Obs:esse vai ser o nome artístico do Mark)

Mark estava com Yona adormecida no colo, ele pegou o telefone e negou com a cabeça virando a tela em nossa direção.

- Acho que isso responde sua pergunta.

"Park Jackson, esposo do rapper Yein, foi visto dançando sensualmente com dois alfas, sendo um deles lúpus. Yein não foi visto no local, sendo assim, podemos deduzir que ele deu mais um de seus perdidos no ômega."

Lúpus? Só pode ser ele.

- Mais um de seus perdidos. - Taehyung repetiu rindo. - Até a mídia sabe como ele é.

- Por que você está tão calmo? - Perguntei e Mark deu de ombros.

Pela foto, eles estavam juntos e isso já era ótimo.

Eu estava fervendo de raiva por ele ter saído sem ao menos me avisar, embora eu sinta que isso tudo seja culpa do Jackson.

Perdi a conta de quantas vezes eu bufei, Rosé e Tae foram deitar, eu ajudei Mark a colocar as crianças para dormir e foi um tempinho depois, quando quase tudo já estava escuro, os dois alfas chegaram aos tropeços.

E rindo alto, como se fosse 1 da tarde.

Não estava totalmente escuro, mas estava, talvez eles pensaram que nós já estivéssemos dormindo.

- Shh... - Ouvi Jungkook dizer com o dedo na frente da boca. - Vai acordar os outros, seja educado. - Sua voz estava muito arrastada e rouca.

- Os quartos têm isolamento acústico. - Jackson respondeu rindo. - Está tudo completamente bem, eles nunca saberão que nós-

Eu acendi a luz e eles nos olharam, eu e Mark estávamos com os braços cruzados enquanto os encarava.

Eles olharam um para o outro e caíram na risada, eu odeio gente bêbada.

- Ele é o rapper Yein?

- Ele é meu esposo. - Jungkook arregalou os olhos surpreso e manteve uma feição animada.

- Você é esposo do Yein.

- Sou.

- Você?

- Sim!

Eles riram novamente enquanto um se apoiava no outro.

- Vamos? - Mark perguntou olhando para meu irmão.

Jackson assentiu repetidas vezes.

Ele tem medo do Mark.

- Eu vou dormir agora. - Jungkook assentiu. - Mas eu gostei muito de ter saído com você. - Ele estava falando exatamente como um bêbado. - Vamos marcar uma próxima vez logo, estou ansioso, você é o melhor cunhado do mundo! - Ele abraçou meu alfa.

- Você também é o melhor cunhado do mundo. - Ele disse. - Ainda bem que você é meu cunhado, cara!

- Vamos logo.

- Tá bom, amor... - Jackson bagunçou um pouco o cabelo de Jungkook e afastou-se dele indo até Mark.

Ele abraçou o ômega e começou a beijar seu rosto.

- Eu amo você! - Ele falou enquanto o beijava.

- Ok, ok... - Mark virou-se com ele apoiado em seus ombros. - Eu também amo você.

- Que homem você é! Ainda bem que é meu esposo! - Jackson não parava de beijá-lo.

Esse garoto nunca vai mudar mesmo.

Jungkook colocou os braços em volta do meu pescoço, eu estava de costas para ele por estar olhando para os meninos, ele mordeu minha orelha e suas mãos apertaram minha cintura.

- Eu senti saudades. - Ele sussurrou em meu ouvido.

O ar quente que saiu de sua boca e bateu contra meu rosto me arrepiou por completo.

- Sabe o que eu quero? - Neguei com a cabeça. - Eu posso te mostrar.

Jungkook com sua força fora do comum, me pegou em seu colo e começou a andar em passos apressados até meu quarto.

- O que você vai fazer?

- Irei usar uma letra de uma música. - Ele abriu a porta e me jogou na cama.

Sim, ele jogou.

- Os movimentos flexíveis da minha língua te levarão até Hong Kong.

Ele nem me deu tempo para raciocinar direito, eu estava usando um shortinho junto com uma blusa, ele rasgou as peças por inteiras, Jungkook ficou me observando de cima, a única luz era que vinha de fora, da própria lua.

Seus olhos estavam vermelhos.

- Jungkook, você não está sób-

Sua mão puxou minha nuca e ele me calou com seus lábios, não demorou muito para nossas línguas entrarem em contato uma com a outra.

O gosto de álcool em sua boca era excitante.

- Você terá a melhor noite da sua vida. - Suas mãos começaram a desabotoar sua camisa, até que ele a tirou e jogou pelo quarto. - Hoje, eu estarei completamente rendido aos seus pés.

Jungkook me puxou para a beira da cama, eu tirei minha cueca antes que ele rasgasse também. O alfa fez um caminho dos meus pés, perna, parte interna das coxas até estar perto da minha entradinha.

Ele soltou um ar quente por seus lábios e quando o senti, eu logo me estremeci.

Suas mãos seguraram minhas pernas e ele as colocou em seu ombro.

Jungkook estava ajoelhado perante mim, prestes a me dar prazer com sua boca, ele começou a distribuir beijinhos em minha coxa até que finalmente senti-o em meu pau, Jungkook começou com simples selinhos até que abocanhou meu pau e começou a se movimentar para cima e para baixo.

- Jungkook-ah! - Eu cravei as unhas em sua nuca e ele segurava minhas pernas em seus ombros.

- Você é tão gostoso, Jimin. - Ouvi-o dizer. - Eu realmente sou um filho da puta sortudo por tê-lo. - Jungkook mudava completamente quando estávamos a sós no íntimo. - Muitos o desejaram e o desejam, mas só eu posso tê-lo, você não faz ideia do quanto isso aumenta o meu ego.

Ele me penetrou com dois dedos e os curvou atingindo meu ponto doce, eu não me importava em gemer alto, pois eu sabia que aquilo tudo era unicamente para meu marido.

Suas mãos afastaram minhas pernas de seus ombros e ele subiu seu corpo, ainda com os dedos dentro de mim, eu puxei seu rosto e nos beijávamos com intensidade e desejo.

Com paixão.

Eu queria mais e mais dele, eu nunca me casaria desse alfa, ele é realmente meu par perfeito.

Minha alma gêmea.

- Vem, goza somente com os dedos do seu alfa. - Seus lábios maltratavam meu pescoço e eu me desmanchei em seus dedos, como ele disse.

Ele os tirou e chupou um por um, depois passou a língua por onde tinha minha porra e ele lambeu até não ter mais nada.

- Eu disse que você me teria rendido, sendo assim, me diga, o que você quer que eu faça a seguir?

Por ele estar quase que em cima de mim, eu sentia sua ereção, ele estava tão duro.

- Você está demorando demais... - Ele me virou de costas para ele e segurou minha nuca. - Sendo assim, deixamos isso para outra hora, pois eu tenho pressa em senti-lo. - Jungkook se afastou apenas para tirar sua calça.

Com a calça não era tão visível, mas apenas a cueca branca que ele usava deu para ver o grande volume nitidamente e ainda tinha um molhado, logo a peça estava no chão.

- De quatro. - Sua mão estava em volta de seu membro e ele a desceu e subiu algumas vezes.

Eu nunca tinha ouvido o alfa usar aquele tom baixo, porém autoritário, pelo menos não diretamente comigo.

Então esse é o Capitão Jeon?

- Jimin, eu não tenho o costume de repetir as ordens que eu dou.

Aquilo me deixou ainda mais excitado, eu também comecei a sentir ansiedade para tê-lo logo dentro de mim.

- Já que é assim. - Eu sorri de lado e ele veio para cima de mim.

Me colocando exatamente na posição em que ele queria.

- Embora eu goste bastante de você cavalgando em mim.

- Você sabe que não pode me marcar, amanhã a festa será na piscina.

- Mas que coisa, você fez sexo com seu marido! - Ele disse sarcástico. - Não se preocupe, Mark lhe fará companhia.

- Não se empolgue.

Jungkook foi forte e fundo, ele nem me avisou.

- Não vou. - Ele fez de novo e eu gemi. - Não muito, externamente... - Senti seu tapa forte em minha nádega. - Eu disse "não muito".

Gemi alto quando o senti atingir meu ponto, Jungkook segurou meus pulsos em minhas costas enquanto forçava meu corpo tronco para baixo.

Jungkook puxou-me para cima e meu corpo bateu contra o seu, seus dedos estavam se apertando em torno do meu pescoço e minhas unhas cravadas em sua nuca. Ele mordeu minha orelha, desceu sua língua até meu pescoço e ficou dando pequenas mordidas.

Sua outra mão livre ele usou para me punhetar, Jungkook empurrou meu queixo com o dedão e juntou nossos lábios.

Nossos gemidos se misturaram, nossos gostos em nossas bocas e, por fim, nossas almas tornando então nossos olhos violetas.

Eu mordi seu lábio inferior e comecei a distribuir beijos em seu pescoço, sua pele ficando marcada por minha causa era tão prazeroso. Segurei seu rosto, beijando-o com toda vontade e Jungkook continuava a me penetrar.

Até que senti um formigamento familiar em meu ventre, meu corpo parecia convulsionar e eu perdi toda minha força, como se tivesse ficado paralisado por alguns instantes, felizmente ele me segurou. Logo nós dois gememos juntos e atingimos nossos ápices, seu nó se formou e nossos olhos continuaram violetas.

Ele me colocou deitado e deitou-se ao meu lado formando a conchinha, estávamos ofegantes e cansados, sua nuca estava marcada pelas minhas unhas.

- Eu amo quando seus olhos ficam violetas. - Ele murmurou baixo e eu vi que ele já estava a ponto de cair no sono.

Eu amo...

- Sabe, por quê? Porque nossas almas tornam-se uma só e quando isso acontece, eu me sinto incrível, uma felicidade indescritível que só você me proporciona. - Meu coração já estava a mil. - Eu não preciso de muita coisa, só o seu sorriso já me serve como grande motivação para prosseguir, eu estive sozinho por muito tempo, Jimin. Talvez eu pudesse ter tudo o que queria, mas nunca tive ideia do que eu precisava de fato e hoje reconheço que tudo o que eu precisava era você.

O alfa me apertou mais contra si e beijou meus cabelos.

- Você preencheu um imenso vazio em meu coração, eu queria muito saber como você fez isso, como me desarmou em tão pouco tempo a ponto de eu abaixar todas as barreiras só para que você entrasse e cuidasse de tudo.

Jungkook soltou um longo suspiro.

- Eu amo você, Jeon Jimin.

Ele se acomodou mais.

- E espero algum dia ser digno do seu amor, embora ache que nunca serei.

Você é.

Porque eu também amo você, Jeon Jungkook






























































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