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Chapter twenty

Queria aproveitar e agradecer todas as mensagens de carinho que alguns mandaram para mim. Obrigada por entenderem, obrigada pelo apoio❤








Jeon Jungkook

Eu realmente não queria soltá-lo, se ele aceitasse ir embora comigo, eu nem ligaria de ir.

Beijo seu rosto diversas vezes, Jimin coloca a mão em meu rosto e me dá um rápido selinho, só isso foi o suficiente para eu soltar diversos suspiros apaixonados.

Puxei a cadeira para que ele sentasse e também me sentei ao seu lado, ainda fiquei olhando para Jimin admirando cada detalhe dele, esse corte ficou tão lindo nele, valeu a pena ter gastado quase 500 dólares.

Gastaria todo meu dinheiro com ele sem problemas nenhum.

- Você é muito lindo, Jimin. - Eu tombei a cabeça para o lado e sorri.

- Para com isso. - Ele murmurou baixo dando-me um sorriso tímido enquanto suas bochechas ficavam vermelhas.

- Cadê o Yoongi? - Taehyung perguntou sentando-se ao lado do irmão.

- Ah, ele disse que ia conversar com alguns-

- Park Taehyung! - Yoongi falou e logo puxou uma cadeira sentando-se ao seu lado.

Ele fez uma expressão surpresa, balançou a cabeça positivamente e por fim sorriu.

- Você está muito lindo. - Ele deu aquele sorriso gengival que só ele sabe dar e Taehyung negou com a cabeça enquanto ria com a mão na frente do rosto.

Eu não vou tentar entender a relação deles.

- Capitão, como o senhor pode ser tão mal educado?

- Do que está falando, Jongho? - Perguntei com o cenho franzido.

- Como, do quê? Esqueceu de apresentar a senhorita Kim. - Mingyu apontou para Solar.

Eu fiquei tão enfeitiçado com Jimin que até esqueci dela.

- É verdade, me desculpe. - Eu disse olhando para Solar que tinha expressão estranha no rosto. - Jimin, essa é Kim Yongsun, aquela da minha antiga Divisão que falei ontem. - Jimin assentiu olhando-a. - Ela gosta que a chamem de Solar, Solar esse é Jeon Jimin, meu esposo.

- É um prazer conhecê-lo. - Ela disse estendendo a mão em direção a Jimin.

- Eu queria poder dizer o mesmo. - Jimin falou baixo, só eu ouvi. - É um prazer também. - Eles apertaram as mãos.

Jimin ainda deu um sorriso.

Como pode ser tão falso?

- Acho que já vou indo.

- Ah, que isso, está cedo! - Hoseok disse.

- É, fique mais um pouco. - Yoongi disse também entrando na onda deles. - Ainda não ouvimos suas histórias em Taiwan.

- Outro dia eu conto, agora eu realmente tenho que ir. - Solar levantou-se pegando sua bolsa. - Te vejo em nossa reunião, Jun. - Eu até fiz menção em levantar para talvez abraçá-la, mas Jimin forçou meu ombro para baixo.

Tá bom...

- Certo, até. - Ela virou-se e saiu.

- Que reunião? - Todos perguntaram ao mesmo tempo.

Todos.

Eu olhei para eles com o cenho enrugado.

- Pardon?

- Eu não gostei dela. - Jimin falou cruzando os braços.

- Muito menos nós. - A Quinta Divisão disse ao mesmo tempo.

- Que isso, gente, ela não fez nada.

- Mas bem que queria, não é? - Taehyung perguntou.

- Não, claro que não! Somos amigos, nada além disso. - Jimin revirou os olhos.

[...]

Depois que Solar foi embora, não demoramos muito para virmos também, e como tudo acabou? Simplesmente, Taehyung e Yoongi quase se matando de novo.

Como isso ocorreu? Nem eu mesmo entendi, quando olhamos para eles, Taehyung e Yoongi estavam discutindo do lado de fora do bar e eu nem quis buscar entender o que aconteceu, estou tão cansado, só queria minha cama mesmo.

Eu tomei um banho rápido e logo deitei para dormir.

Não era novidade para mim que Solar nutria sentimentos por mim, inclusive eu também tinha uma certa queda por ela, mas talvez seja porque ela era a ômega que eu mais tinha contato, sendo assim uma coisa levou a outra. Só que eu não podia fazer isso, decerto eu poderia começar a nutrir sentimentos mais fortes por ela e ela também, ocasionando então a minha vontade em terminar meu noivado.

Claro que eu não ia conseguir isso, e acho que mesmo querendo, eu não iria contra meu pai e avô.

Ah, eu não sei...

Se bem que no momento exato em que vi Jimin, eu já senti algo diferente e eu nem fazia ideia de quem era ele, apenas senti.

O dia amanheceu e eu estava prestes a levantar quando Jimin colocou os braços em volta de meu pescoço, ele começou a me apertar com força, não que estivesse me sufocando ou algo do tipo, mas seu aperto era forte.

Seu corpo também tremia, parecia suar frio e ele também fechava os olhos fortemente.

- Jimin, eu preciso ir. - Segurei sua cintura e tentei afastá-lo de mim. - Hey... - Mexi em seus cabelos. - Amor, me solta, eu tenho que ir. - Jimin não me soltou, ele apertou mais ainda meu pescoço e veio para meu colo.

Respirei fundo.

Eram 06h20AM, eu tinha que fazê-lo me soltar antes das 07h30AM.

Eu tentei de tudo, mas ele não me soltou, eu ainda não tinha entendido exatamente o que estava acontecendo, então estava prestes a perder a paciência que tinha, mas através de seu cheiro era nítido que ele estava com medo de algo.

Com certeza havia tido um pesadelo, bem que ele estava muito agitado essa noite...

Também por eu tê-lo mordido, eu consigo saber o que ele está sentindo, por isso não me deixei ser dominado pela impaciência nem nada do tipo.

Ele é meu ômega, nós alfas somos naturalmente super protetores com nossos ômegas, sendo assim, eu não posso dar mais motivos para ele ficar assim.

Eu decidi me render ao sono que eu ainda sentia e dormi com ele em meu colo mesmo, acordei de novo às 09h35 AM.

- Jimin? - Balancei levemente seu corpo. - Eu preciso tomar banho.

- Eu não quero que você vá. - Ele murmurou em meu pescoço.

- Eu juro que vou só tomar banho. - Mesmo que eu quisesse ir, já passou da hora há muito tempo.

Jimin pareceu um pouco inseguro e incerto, mas afrouxou seu aperto e eu o coloquei em nossa cama.

- Quando eu sair, você vem.

Eu fechei a porta, liguei a torneira e joguei água em meu rosto.

Por que será que ele está assim?

[...]

Jimin saiu do banheiro já vestido com calça moletom e um casaco, a temperatura caiu drasticamente, até eu estava com esses trajes. Ele logo veio e agarrou meu pescoço de novo.

- Ok...

Eu o segurei exatamente no estilo noiva e fomos para o andar debaixo, Jimin colocou os braços em volta de meu pescoço, ele é bem leve para mim, sendo assim não vi problema em ficar com ele assim.

Conseguia apoiá-lo até mesmo em uma só mão.

Eu fiz menção em deixá-lo no sofá e ele não quis me soltar, simplesmente se agarrou mais à mim, deixei escapar um suspiro, mas não o soltei.

Com ele em meu colo, eu tive que fazer tudo.

Colocar a cama do Bam para dentro, como está frio, eu prefiro deixá-lo aqui nesses tempos, embora a garagem seja fechada. Também coloquei água e ração.

Para fazer nosso café da manhã, foi um pouco complicado, mas eu também consegui e eu tive que dar tudo em sua boca.

Sentei na cadeira em frente à mesa, ficava revezando entre lhe dar o café e as outras coisas de comer, como pão e algumas frutas que tinham aqui em casa. Eu também estava comendo enquanto ele continuava apoiado em meu peito e com um olhar cabisbaixo.

Que droga esse homem sonhou?

Eu coloquei tudo na lava louça, porque não conseguiria lavar normalmente na pia com Jimin em meu colo.

Falando nele, ele pareceu dormir depois de comer, eu meio que puxei o sofá deixando-o como uma cama e me deitei com ele entre minhas pernas, então liguei a televisão. Bam subiu no sofá também e ficou deitado com o queixo apoiado em nossas pernas.

Eu fiquei fazendo carinho no topo de sua cabeça.

Os dois seres mais importantes da minha vida praticamente dormindo em meu colo.

Peguei meu telefone para enviar mensagem para os meninos.

"Não pude ir hoje, Jimin não quer me soltar."

"Ué, como assim?" Mingyu perguntou.

"Nem eu sei exatamente... Só treinem aquelas táticas e depois das 2PM estão liberados. Yoongi, você está no comando hoje."

"Certo."

Que isso gente?

"Nenhuma piada hoje?"

"Não."

"O que rolou?"

"Ele ainda está afetado por ontem, e nós também não sabemos o que aconteceu, mas foi feio." Jongho disse.

"Parem de falar como se eu não estivesse aqui."

"Então nos conte." Hoseok pediu.

"Não."

"Então vai à merda!" Mingyu disse e eu tive que rir.

Jimin apenas cochilou em meu colo, com o início da tarde, eu tive que fazer o almoço também, só que dessa vez eu não poderia fazer com ele em meus braços.

Eu tentei levantar e ele logo grudou em mim de novo.

- Tudo bem, mas você pode ficar nas minhas costas? É que você no meu colo é difícil fazer alguma coisa. - Ele concordou.

Eu me sentei na ponta do sofá, ele colocou os braços em volta do meu pescoço e entrelaçou as pernas em minha cintura.

Com um Jimin igual um bebê coala em minhas costas, eu comecei a preparar as coisas para fazer o almoço.

Claro que ele não me incomodou em nada, eu nem sentiria ele em meus ombros se não fosse por ele estar se mechendo ao se ajeitar. Eu fiz Bibimbap, enquanto fazia o kimchi, eu pegava um pouco na colher e levava até sua boca para saber se estava aprovado, Jimin apenas assentia.

Mais uma vez, eu tive que levar tudo até a boca dele, não estou reclamando, realmente não ligo de estar cuidando do do meu esposo assim e cuidarei de novo quando for preciso. Mais uma vez coloquei tudo na lava louças, subi as escadas para ir até o banheiro para nossa higiene bucal, ele quem escovou os próprios dentes.

Ficamos alguns bons longos minutos em nosso quarto, eu estava quase dormindo de novo, ainda mais que a chuva caia fortemente e isso me dava mais sono ainda.

Foi aí que eu lembrei do pedido do Coronel, pedido não, ordem.

Com Jimin em meu colo, eu fui até meu escritório, para entrar precisa da senha ou pode destrancá-la com minha digital e com minha voz.

- Você disse que ela destranca com sua digital.

- E voz. - Eu coloquei minha mão, o dispositivo analisou e logo destravou a porta. - Mas eu não gosto de destravar com minha voz. - Ele riu.

Eu coloquei a opção de adicionar mais uma digital e o dispositivo pediu que colocasse a mão para a nova digital ser salva. Segurei seu pulso da mão direita, abri sua mão e a coloquei lá, logo ele fez toda uma análise e a digital dele foi salva.

- Agora você pode abrir também. - Eu bati a porta trancando-a e coloquei sua mão no dispositivo que logo autorizou e destravou.

Nós entramos em meu escritório, eu fechei a porta atrás de mim, fui até minha mesa e sentei-me na cadeira, Jimin logo ajeitou-se em meu colo.

Liguei o computador e esperei pacientemente pela inicialização do sistema.

- Você tem um violão. - Ele apontou.

- É, meu melhor amigo me ensinou a tocar violão, mas faz tempo que não o faço, talvez tenha perdido o jeito. - Eu disse me aproximando do computador.

Coloquei a senha.

Abri meus e-mails e lá estava o relatório da nossa missão, aquela depois do meu casamento com Jimin.

- O que é isso?

- É o relatório da missão que fiz depois que nos casamos. - Eu respondi, no mouse eu desci um pouco a tela.

Eu já sabia de tudo o que tinha acontecido, então desci para ver as fotos que foram tiradas do local por alguns agentes.

As fotos dos dois e de toda a quadrilha sendo presa, também haviam fotos dos dois locais, os cadáveres sendo recolhidos, alguns veículos e armas jogadas pelos chão.

Armas...

Cliquei em uma das fotos que mostrava algumas delas no chão, dei um leve zoom e franzi o cenho.

Minimizei a aba e abri o aplicativo do quartel.

- O que foi? - Jimin perguntou.

- Espere um momento.

Coloquei todos meus dados e fui até a opção de controle do armazém.

Liguei meu telefone e enviei uma mensagem, logo fui respondido com um enorme código de acesso.

- Por que você tem acesso a isso?

- A partir da terceira geração de militares em uma família, ela obtém uma insígnia e a família começa a ser respeitada e conhecida no meio militar, sendo assim, gera a confiança do país com aquela família e até mesmo do próprio quartel. - Expliquei. - Essa é a insígnia dos Jeon's. - Apontei para a imagem da águia.

- Isso significa algo diretamente falando?

- Não exatamente, só que a família é bem influente e tem a confiança do país, em casos de guerra, seríamos convocados para dar nossa opinião em relação a posicionamentos e outras coisas, inclusive em caso de proteção a Primeira Ministra em outro país talvez, poderíamos ser solicitados. - Ele assentiu entendendo. - Por termos confiança de todo o exército no país, eu tenho acesso ao armazém de armas do meu quartel, cada batalhão tem um integrante de uma família influente e com isso o acesso é passado para ele.

- Entendi.

- O Coronel pediu para eu mandar um relatório, só que tem algo me incomodando.

- Como assim? O que está te incomodando?

- Lembra quando eu disse que eu e Solar aprontávamos no quartel? - Ele revirou os olhos, mas concordou. - Por conta disso, eu acabava tomando muita punição e castigos, um desses castigos era arrumar todas as armas do quartel em classificações e também ficar registrando tudo. - Eu disse. - De tanto vê-las passei a perceber uma coisa.

- O quê? - Jimin perguntou e eu apontei. - O que é isso?

- São códigos, todas as armas que recebemos tem esses códigos.

Afastei um pouco a cadeira e me levantei indo até a parede pegar uma arma, peguei um fuzil qualquer e sentei-me de novo.

- Está vendo? - Apontei. - Aqui acima do gatilho? - Jimin negou. Segurei seu dedo e passei por ali. - Conseguiu sentir como se tivesse algo escrito?

- Sim, parece uma combinação aleatória.

- E é. - Eu o coloquei em cima da minha mesa. - Eu o ganhei após minha formatura como Tenente, o Coronel quem me deu e é era do nosso armazém. - Levantei de novo pegando um parecido. - Coloque o dedo acima do gatilho dessa. - Jimin o fez.

- Não tem nada.

- Exato, nem todos os soldados podem usar suas armas fora do quartel, principalmente os novatos e mais novos. - Peguei uma chave de fenda, tirei o cartucho e a coloquei lá dentro, logo um pequeno chip caiu. - Todas têm um chip de identificação, quando o soldado a pega, ele entrega sua identificação e eles registram que a arma está com ele, para que o soldado continue com ela, ele meio que faz uma renovação a cada catorze dias. - O ômega assentiu entendendo.

- Alguém da Quinta Divisão usa a arma do quartel?

- Apenas o Hoseok, quando ele for promovido, eu o presentearei com uma própria. Os outros três não usam, Jongho mesmo fui eu quem presenteei ele, consigo um preço melhor por eles por causa da família Jeon.

- Entendi, mas ainda não entendi exatamente aonde você quer chegar.

Eu voltei para a aba do relatório.

- Você não consegue ver, mas aqui acima do gatilho há alguns códigos. - Apontei para a tela.

Era uma das armas daquele dia, eu bem que tinha achado elas familiares.

- Esses códigos significam alguma coisa?

- São combinações aleatórias, mas é através delas que sabemos que está vindo de nosso fornecedor geral, é tipo o símbolo deles, só quem realmente trabalha nessa área tem conhecimento disso.

- Os soldados sabem que você tem acesso ao controle do arsenal do quartel? - Neguei.

- Não, só o Coronel e ele também tem acesso, é tipo uma coroa passada de pai para filho nas família influentes, meu pai quem me passou o acesso, mas continuamente a senha é trocada. Essas armas, - Apontei mais uma vez. - tem exatamente a marca dos nossos fornecedores.

Olhei as informações do arsenal atual do quartel.

- Tem alguma coisa errada. - Peguei meu walkie-talkie. - Sargento Jung e Choi, na escuta?

- Estamos aqui.

- Vão até o armazém, contem as armas e me enviem as informações.

- Sim, senhor!

Aqui está dizendo que o último carregamento de armas foi há cinco semanas atrás, meu casamento foi há cinco semanas atrás também. Tínhamos em nosso arsenal antes do recebimento, 11 fuzis e 9 pistolas, agora saíram de lá para cá 20 fuzis de assalto, 15 pistolas, algumas granadas e bombas de fumaças.

Então devemos ter um total de 31 fuzis e 24 pistolas, certo?

Nós temos acesso as informações do mandante, ou seja, temos a exata quantidade de carga que mandaram e quando passam pela porta do armazém, o chip é detectado e logo é registrado no sistema.

No computador consta que nosso arsenal atualmente conta com 19 fuzis e 12 pistolas, boa parte está em uso pelos soldados.

- Capitão Jeon?

- Estou ouvindo.

- Há 31 fuzis e 24 pistolas.

- Obrigado, Sargento. - Respirei fundo.

Isso não faz sentido.

Aqui está dizendo ter menos e lá tem mais.

A menos que...

- Isso não pode estar acontecendo, estão desviando armas do quartel.

- Como? O carregamento bate com a quantidade.

- Bate sim, mas não consta no sistema. - Eu disse. - O chip quando passa pela porta, logo é registrado, essas armas não são de nossos fornecedores, por isso não estão aparecendo aqui. - Indiquei com o mouse. - Deveria estar escrito 31 fuzis e 24 pistolas, somando com as que já tínhamos, mas aqui está dizendo que temos 19 fuzis e 12 pistolas. - Respirei fundo. - Estão desviando e repondo, talvez com réplicas ou armas defeituosas, por isso tivemos um carregamento maior em pouco tempo, muitos soldados estavam reclamando de suas armas estarem falhando.

Então foi por isso.

Eu tenho que descobrir quem está fazendo esses desvios, preciso investigar, felizmente ninguém pode saber dessa informação se não a pessoa pode escapar.

[...]

Decidi enviar o relatório para o Coronel como ele pediu, claro que sem dizer nada do que descobrimos.

Agora estamos na sala novamente, Jimin ainda continua grudado em mim como um filhote de coala.

- Por que só viu isso agora? - Ele perguntou e eu o olhei.

Eu me senti na obrigação de rir.

- Está mesmo me perguntando isso? - Perguntei sarcástico. - Bem, eu não tive tempo para olhar nada, sempre que eu chegava em casa eu tinha você, então não podia simplesmente descer para o escritório.

- Poderia sim se quisesse. - Franzi o cenho. - Não gosta de dizer que seu trabalho é sua prioridade? Está insinuando que eu tirei seu foco? - Começou.

Eu suspirei pesadamente.

- É, mesmo Jimin? De fato, talvez ele realmente deveria ser, assim quem sabe eu teria descoberto isso mais cedo e já estaria tudo resolvido.

Jimin ergueu o corpo, mas ainda sem tirar os braços do meu pescoço.

-Está querendo dizer que eu atrapalhei você? - Eu revirei os olhos e bufei.

- Você não me atrapalhou.

- Tem razão, Jungkook. - Ele disse. - Eu quem te arrastei para viajarmos, depois você ficou doente porque eu fui embora, você tem se atrasado um pouco para o trabalho e, como você disse, quando você chega você tem a obrigação de me dar atenção.

- Hey, não coloque palavras na minha boca! Eu nunca disse isso! - Jimin me empurrou e saiu de meu colo. - Jeon Jimin. - O chamei.

- Quer saber? Não permita mais que eu tire seu foco, aproveite que vou para Nova Zelândia e se afogue em trabalho!

Ele não está dizendo isso...

- Não preciso dizer para você fazer dele sua prioridade, você já faz isso por conta própria! - Ele gritou.

- Faço? Se eu fizesse, acha mesmo que eu me atrasaria como nos últimos dias? Te levaria para ficar comigo? Óbvio que não, eu teria deixado você aqui para ficar 100% focado, porque você rouba minha atenção.

- Roubo mesmo? Então porque eu tive que ir embora para você falar que não vai mais dar tanta atenção ao trabalho?

- Porque eu aprendi com meu erro, antes não me doía e doeu, portanto não quero mais sentir essa dor! - Eu gritei de volta, anteriormente eu estava em um tom normal, mas não dá para continuar com isso. - E outra, eu fiquei aqui com você!

- E mesmo assim foi olhar assuntos do trabalho!

- Mas eu estava com você! Eu cuidei de você! Faltei por você e nem um "obrigado" você me deu!

- Dá próxima vez, não se incomode! Use sua voz de alfa e me faça largá-lo, assim não terá que faltar droga nenhuma! - Ele gritou.

- Talvez eu faça isso mesmo, obrigado pela ideia incrível, Jeon Jimin! - Eu gritei.

- Você é um idiota! - Jimin começou a subir as escadas e eu o segui.

- Atualize sua lista de xingamentos, eu ouvi isso outro dia!

Ele parou em nossa porta e olhou para mim com o rosto todo molhado pelas lágrimas.

- Eu me arrependo de ter casado com você e se pudesse, nunca teria casado!

- Oh, que coincidência, eu também me arrependo de ter casado com você!

Jimin deu um grito e bateu a porta com força.

Eu fui até lá e tentei abrir a porta, mas ele trancou.

- Abre essa porta, Jimin. - Eu pedi entre os dentes. - Eu não vou pedir de novo.

Bam que estava atrás de mim o tempo todo, começou a meio que arranhar a porta enquanto chorava.

Ouvi a porta ser destrancada, ele passou e quando eu ia passar, ele fechou de novo.

Na minha cara.

- Bam, seu traidorzinho.

Se eu quiser, eu posso muito bem derrubar essa porta ou quebrar essa maçaneta.

Desci as escadas pisando forte, cocei a nuca pelo nervosismo que passava pelo meu corpo e um raio cortou o céu, logo veio o estrondo.

- Que ele não seja como a Kate. - Murmurei, sentando-me no sofá enquanto batia o pé no chão. - Por que eu me importo? Eu não vou pedir desculpas, ele quem começou. - Cruzei os braços bufando de raiva. - A culpa é toda dele, ele foi idiota primeiro.

Eu não vou pedir desculpas.

Continuei naquele dilema por longos minutos, a chuva caía fortemente e os trovões estavam bem altos, eu conseguia sentir a energia dele, ele estava chorando, estava triste e provavelmente também me sentia com raiva.

Por que ele está assim hoje? Foi ele quem começou e do nada, ainda falou que eu disse coisas que eu não disse.

E outra, por que isso está me incomodando? Por que eu me importo com ele estar triste sendo que foi culpa dele isso tudo?

Eu quis gritar em uma almofada ou simplesmente destruir alguma coisa para descontar toda minha raiva, eu precisava sumir com aquele sentimento logo. Eu senti meus olhos acenderem e uma certa angústia dentro de mim, uma angústia que só crescia.

Ele não vai abrir a porta para me ouvir.

Por que eu me casei com um ômega tão complicado?

Eu bufei pela décima vez e me levantei, eu nunca pensei que teria que fazer isso, mas espero que reproduzir a cena daquele filme me ajude.

Desci até meu escritório, olhei para o violão e o peguei, fazia tempo que eu não tocava, entretanto eu jamais esqueceria os acordes da primeira música que consegui tocar por completo.

Passei os dedos pelas cordas, estavam um pouco desafinadas, felizmente eu sei afiná-lo.

Com ele em minhas mãos, eu subi as escadas novamente e me sentei encostado na porta.

Comecei a passar o dedo pelas cordas enquanto colocava os outros nas casas do violão.

Encostei a cabeça na porta e suspirei.

Será que ômega gosta de coisas clichês?

Bem, de qualquer forma, não há como se tivesse alguma volta.

- watched, as he tried to reasseWhen I was younger I saw, my daddy cry and curse at the wind. - Comecei a cantar. - He broke his own heart and Imble it and my momma swore that she would never let herself forget and that was the day that I promised i'd never sing of love if it does not exist.

Quando eu era mais jovem eu vi

Meu pai chorar e xingar o vento

Ele partiu seu próprio coração e eu assisti

Enquanto ele tentava juntar os pedaços

E a minha mãe jurou que ela

Nunca mais se permitiria esquecer

E foi nesse dia que eu prometi

Que eu nunca cantaria sobre amor se ele não existisse

Virei o rosto encostado na porta.

- But, darling, you are the only exception.

Mas, querido

Você é a única exceção

Se isso não estiver funcionando, eu vou me achar o maior trouxa do mundo.

- Maybe I know, somewhere deep in my soul, that love never lasts... - É, tinha um pingo de verdade na letra. - And we've got to find other ways to make it alone or keep a straight face and I've always lived like this. - Antes de você... - Keeping a comfortable distance and up until now I had sworn to myself, that I'm content with loneliness because none of it was ever worth the risk.

Talvez eu saiba, em algum lugar

Bem lá no fundo da minha alma, que o amor nunca dura

E temos que achar outras maneiras

De permanecermos sozinhos ou fingir estar feliz

E eu sempre vivi assim

Mantendo uma distância confortável

E até agora eu tinha jurado a mim mesmo

Que eu estava satisfeito com a solidão

Porque nada disso algum dia valeu o risco

- Well, you are the only exception... - Quem eu quero enganar? - You are the only exception, You are the only exception, You are the only exception.

- Vai embora, eu não quero ver você. - Ouvi-o dizer lá dentro e eu soltei uma risada nasal enquanto negava com a cabeça.

Que ideia idiota, mas vale o risco.

- E, se... - Engoli. - E se você abrir a porta de olhinhos fechados? - Mordi o lábio enquanto continuava a melodia no violão.

Vai Jimin, abre a porta.

Eu ouvi seus passos no carpete, logo a fechadura foi destrancada, eu levantei e vi Jimin abrir a porta com a mão nos olhos e uma feição emburrada.

Jimin voltou para a cama e eu entrei em nosso quarto, assim que entrei, Bam pulou da cama e saiu deixando-nos a sós. Ele deitou de barriga para baixo e com o braço na frente dos olhos, Jimin estava deitado em meu travesseiro, eu me aproximei e sentei-me ao seu lado.

- I've got a tight grip on reality, but I can't let go of what's in front of me here... - Por que eu sinto que estou tentando esconder algo? - I know you're leaving in the morning, when you wake up, leave me with some kind of proof it's not a dream, whoa

Eu tenho muita noção de realidade, mas eu não consigo

Deixar o que está bem na minha frente partir

Eu sei que você estará partindo quando acordar de manhã

Me deixe com algum tipo de prova de que isso não é um sonho

- You are the only exception. - Ele é o único que eu tenho medo de perder. - You are the only exception. - Ele é o único que me faz ir contra meu orgulho. - You are the only exception. - Ele é o único que virá na frente de tudo e todos. - You are the only exception

Você é a única exceção

Você é a única exceção

Você é a única exceção

Você é a única exceção

- And I'm on my way to believing

E eu estou prestes a acreditar

Continuei a tocar as cordas mesmo que a música já tenha acabado, aos poucos fui parando enquanto o olhava.

Deixei o violão ali no canto e mexi em seus cabelos.

Obrigado pela ideia, Disney.

Ele tirou a mão da frente do rosto e abriu os olhos, aqueles castanhos que eu mais amava no mundo, seus olhos estavam um pouco vermelhos também por ele ter chorado.

- Amor, me perdoa, eu não quero ficar assim com você. - Eu disse, mesmo que não tenha sido minha culpa a princípio.

- Você disse que se arrepende de ter casado comigo. - Ele começou a chorar de novo no meio da fala e eu logo o puxei para meu colo.

Quem falou primeiro?

Se eu perguntar isso, ele vai chorar mais ainda.

Eu sei que não deveria ser assim, mas seu drama e manha estão querendo me fazer rir.

- Você se arrepende? - Eu neguei com a cabeça.

Jimin estava com o queixo em meu ombro e os braços em volta de meu pescoço.

- Não, amor. - Beijo seu rosto. - Claro que não. - Jimin se afasta um pouco para me encarar. - Você foi a melhor coisa que me aconteceu e eu não me arrependo de ter casado com você.

Ele fez um beicinho e olhou para baixo.

- Eu sonhei que você me deixava e não voltava mais. - Ah, então foi por isso o grude de hoje. - Eu gritava por você, mas você não me ouvia ou se ouvia, estava me ignorando. - Eu coloquei uma mecha de seu cabelo atrás de sua orelha. - Você me deixou sozinho, Jungkook, você me abandonou. - Ele mais uma vez deitou em meu ombro e eu abracei sua cintura.

- Amor, é mais fácil você me deixar. - Eu disse querendo rir.

Jimin apoiou sua testa na minha e eu fiquei olhando em seus olhos.

- Eu nunca vou te deixar, ok? - Beijei sua testa. - Eu nunca vou te trocar e eu nunca o deixarei sozinho.

- Você promete? - Perguntou com aquele beicinho.

Suas bochechas estavam até um pouco vermelhinhas.

- Eu prometo.

- De dedinho? - Ele perguntou olhando em meus olhos e eu assenti.

- De dedinho. - Levantei o dedo e ele os entrelaçou.

Selamos uma promessa.

Esse homem está me deixando estupidamente bobo e Idiota.

É talvez eu tenha percebido que não tem escapatória e nem meios de esconder.

Eu amo você, Jeon Jimin...











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