Chapter thirty one (TaeGi/MinWoo)
Min Yoongi
Eu estava um pouco nervoso pela prova que faria em alguns dias e por isso durante todo esse tempo, eu estive com Taehyung, por algum motivo desconhecido por mim, quando eu estou com ele, eu sinto uma tremenda calmaria e é como se tudo aquilo que me afligisse passasse instantaneamente.
Taehyung durante todo esse tempo, me deu o maior apoio.
Para os meninos, com certeza eles acham que eu só ia para a casa dele para ficar à toa, quando na verdade não era, vê Mingyu focado e estudando, me fazia querer ser como ele, agir como ele. Por ser o mais velho entre nós, ele acaba sendo uma grande influência para nós. Nós três praticamente o vemos como um modelo a ser seguido em algumas situações e acabamos trazendo aquilo para nós.
Ainda que ela não estivesse vendo, eu estava buscando ser como ele e eu fiquei muito triste por sua reação ao ver que eu havia sido melhor que ele, mas também o compreendo, afinal, eu sou bastante compreensivo e no momento que ele me pedir perdão, eu aceitarei.
Eu sinto a falta dele, ainda mais agora que estamos sem o Capitão.
Creio eu que ele saiba que terá que ser nosso suporte, pelo menos até o Capitão se recuperar por completo, ou talvez não precise, eu não sei exatamente como é esse Jeon Jungkook, quando o conheci ele já estava diferente, principalmente com o Coronel.
Esse Capitão, ou melhor, esse Jeon Jungkook, não é nada como o nosso Capitão e eu estou com um leve receio sobre o que faremos de agora em diante.
Eu não fui para o dormitório com os meninos, eu disse que iria mais tarde, acompanhei Taehyung até sua casa, isso após tudo aquilo.
Sobre os infiltrados em nossa formatura, foram todos pegos, mas logo em seguida cometeram suicídio para não passarem quaisquer informação, antes disso tudo acontecer, eu e Mingyu ainda estávamos com grandes suspeitas sobre haver infiltrados em nosso quartel.
Ou apenas policiais que se corromperam, de qualquer forma, achamos que há algo de muito errado acontecendo e estávamos com planos de contar para o Capitão, mas veio nossa discussão e agora o Capitão está sem memória, tudo deu completamente errado.
Na noite, antes da prova, eu vim para a casa de Taehyung e acabei dormindo em cima dos livros, ele me acordou e eu fui embora, eu queria ter ficado, mas estava sem minha farda, então eu teria que voltar bem cedo para o quartel.
Eu fiz a prova com a maior calma do mundo, eu nunca havia visto algo tão fácil, também fui o primeiro a acabar e aproveitei para dormir mais um pouco, Mingyu ficou me olhando desacreditado e hoje eu sei o porquê. Enquanto ele estava quebrando a cabeça, eu já havia acabado aquela questão há muito tempo e saberia respondê-la até lendo de trás para frente.
A verdade é que eu desde sempre fui um pequeno gênio, entretanto eu acabei escondendo esse lado, pois segundo os valentões: "Ninguém gosta de um sabe-tudo."
Então, eu apenas tirava notas boas, mas evitava me destacar com participações durante as aulas ou falar qualquer coisa sobre, porque eu leio algo apenas uma vez e na mesma hora eu já compreendo toda a matéria, seja em exatas ou humanas.
No dia seguinte, eu tive aquela conversa com o Capitão...
Eu não estou apaixonado por Park Taehyung.
Apenas gosto de estar em sua companhia, gosto dos seus abraços, gosto dos seus carinhos em meus cabelos, gosto do seu doce cheiro e gosto do seu sorriso.
Estou me convencendo de que a dor que senti quando soube que ele partiria, era apenas por saber que ficaria sem meu mais novo amigo, mas ao mesmo tempo, não tenho certeza se imaginar estar longe de apenas um amigo dói tanto assim.
Quase que eu me esqueci, eu também gosto dos seus lábios, mesmo que aquela tenha sido a última vez que nos beijamos.
Sim, nós não nos beijamos depois daquele beijo, não que eu não quisesse, como eu disse, eu gosto bastante de seus lábios, só que eu não tentei mais nada e nem ele, então aceitei apenas seus abraços e carinhos, embora devo frisar novamente.
Eu quero muito beijar Park Taehyung, de novo.
Talvez seja por isso toda aquela dor no peito, quando ele se casar, ele vai embora e eu nunca mais poderei sentir o gosto de seus lábios novamente.
E é por isso que eu estou me convencendo de que estou triste apenas porque um amigo vai embora.
Mas eu sei que não é por isso, eu sei, e não quero assumir a verdade nem em pensamento.
- Como você acha que o Jimin vai lidar com isso?
Estávamos deitados em seu sofá, ele estava entre minhas pernas, mas fez questão de colocar um leve travesseiro em meu colo, eu já havia me acostumado com esse jeito dele.
Se ele já não estivesse predestinado a outro ou outra alfa...
- Yoongi? - Me chamou e eu o olhei.
Taehyung estava com o cenho franzido.
- Me desculpa, você pode repetir?
- No que estava pensando?
Em você.
- Na minha situação com o Mingyu, deveríamos estar unidos, ainda mais agora depois disso...
- É ótimo que esteja pensando nisso. - Ele disse.
- Por quê? - Perguntei em dúvida.
- Yoon, agora que o Jungkook está indisposto, um dos dois terá que assumir a Quinta Divisão temporariamente. - Eu arregalei os olhos.
- Não, vai ser o Mingyu, eu não vou me meter nisso!
- Qual dos dois teve a nota mais alta? - Ele perguntou já sabendo da resposta. Eu. - Portanto, você é a melhor opção.
- Mas Tae, eu não posso ser o segundo líder, o Mingyu é nosso segundo líder, não faz sentido eu assumir esse posto. - Respondi. - Mesmo que tenha acontecido aquilo, eu não posso tomar o lugar dele por causa de meros pontos...
Taehyung suspirou.
- Por que você é assim? - Franzi o cenho. - Tão bom em tudo? Você é uma pessoa tão incrível, Yoongi. - Por que meu coração palpitou forte agora?
Taehyung levantou-se conforme ouviu seu telefone tocar e foi até o quarto para atendê-lo, eu fiquei ali na sala o esperando.
Eu não posso estar... Não, eu não posso mesmo...
Em que momento eu fui tão estúpido? Eu não deveria estar assim com ele, Taehyung não é e nunca será meu, eu estou completamente perdido e sem saída.
Levantei para ir até seu quarto informá-lo de que eu ia embora, mas eu sem querer, completamente sem intenção comecei a ouvir a ligação dele com o pai.
- Papai... O senhor sabe que eu rejeitei a tradição... - Ele falava baixo, provavelmente para que eu não ouvisse da sala. - Eu não quero me casar com alguém que eu não conheço! - Ele vai mesmo se casar... - O Jimin deu certo com o Jungkook porque já estavam destinados desde sempre, eu não serei feliz me casando contra minha vontade e pode ter certeza que me perderá se fizer isso. - É óbvio que não, a raiva será passageira.
Ele admira demais aquele homem para odiá-lo para sempre.
- Eu não vou me casar! Não pode me obrigar a ir para a Nova Zelândia.
Eu pude ouvi-lo dizer que ele mesmo quem viria para cá, para buscá-lo pessoalmente.
- Pai.
Pelo visto, ele havia dito alguma coisa e desligou logo em seguida.
Taehyung sentou-se em sua cama e olhou para a porta, enfim, vendo que eu estava ali.
- Você ouviu tudo?
- Ouvi o suficiente para saber que vai se casar...
- Yoongi.
- Acho que está tudo bem, não é? Era isso que estava para acontecer desde o início e nós... - Nós? - Bom, não existe um "nós" e nunca existiu...
Taehyung com certeza não estava esperando por aquilo, nem mesmo eu sabia de onde tirei coragem para dizer aquilo.
- Por que você veio para cá se ele irá casá-lo com alguém de lá?
- Foi tudo parte do plano dele deixar Jimin vir aqui para a Coréia e dois anos depois dizê-lo que Jungkook estava aqui todo esse tempo, ele apenas deixou para que ele se adaptasse. Meu pai é um homem bem inteligente, Yoongi. - O ômega suspirou.
E eu abaixei a cabeça.
- Você não irá dizer nada?
- O que quer que eu diga? - Perguntei.
- Eu não sei, Min Yoongi.
- Não tem porque haver algo, não temos nada, nunca tivemos, você vai embora e eu vou ficar aqui, simples assim. - Nem eu estava entendendo porque estava sendo daquele jeito com ele.
Taehyung fez uma expressão diferente, ele espremeu as sobrancelhas ficando sério.
- Está certo, Yoongi, eu realmente não faço ideia do porquê de eu ter pensado em me preocupar com algo! Não somos nada um do outro.
- E nunca vamos ser, você vai se casar, acho muito improvável que seu futuro alfa deixe você ser amigo de alguém que você já beijou muitas vezes.
- Três vezes.
- Continua sendo muito.
- Ele não vai mandar em mim! - Ele rebateu. - E outra, não é como se eu fosse querer ser seu amigo.
- Nem eu quero ser seu amigo, volto a dizer, não somos nada um do outro. - A raiva e a frustração estavam dominando meu ser. - Eu vou embora.
- Melhor mesmo!
Peguei meu casaco pendurado e abri a porta para sair, olhei-o uma última vez e me arrependi amargamente por tudo o que eu havia dito.
Coloquei o casaco em meu ombro, caminhei em passos apressados até Taehyung, segurei seu rosto com ambas mãos e ele segurou meus pulsos, encostei nossos lábios, como eu sentia falta deles, nós entreolhamos e eu queria entender porque nossos olhos sempre brilhavam quando nos beijávamos.
Olhamos um para a boca do outro de novo e imediatamente eu o puxei para outro beijo. Taehyung tinha os lábios mais doces e macios de todo o mundo, eu senti um arrepio passar por minha nuca quando nossas línguas se chocaram uma contra a outra.
Eu provavelmente não farei isso novamente, então eu queria aproveitar cada mísero segundo, Taehyung não será meu.
Capturei seu lábio inferior chupando-o e mordendo logo em seguida, Taehyung soltou um gemido e eu estava a ponto de ir além, como eu queria ir além, fazê-lo meu e ser somente dele para todo o sempre.
Eu nunca toquei e nunca fui tocado intimamente por ninguém, e como eu desejava tocá-lo e ser tocado unicamente por Taehyung.
Nos separamos ofegantes, seus olhos tão azuis quanto o mar, eu não queria largá-lo de jeito nenhum, mas quando eu tentei beijá-lo novamente, Taehyung virou o rosto e meus lábios encostaram levemente em sua bochecha.
- Não podemos mais nos ver...
- Eu sei. - Eu disse cabisbaixo, tirei as mãos de seu rosto e ele soltou meus pulsos, ajeitei seu cabelo colocando uma mecha atrás de sua orelha e deixei um beijo em sua testa. - Eu espero que ele cuide muito bem de você. - Eu não queria prolongar aquilo
Então, rapidamente, sai pela porta, desci as escadas até o hall e subi em minha moto, coloquei meu capacete e eu sabia que ele estava me observando pela janela.
Pilotei de volta para o dormitório e enquanto fazia isso, lembrei de todos nossos momentos juntos até agora, foram poucos, mas os considero tão importantes.
Eu e Taehyung havíamos achado um lugar perfeito no meio da floresta para treinarmos sem sermos interrompidos e aqui estamos nós, ele se coloca em posição de ataque e me chama com a mão.
- É defensiva.
- Vem logo!
- Park Taehyung, é defensiva!
Ele revirou os olhos e me olhou como quem diz "Anda logo!", então eu fui, Taehyung prefere ser atacado para se defender, em vez de simplesmente atacar primeiro.
Concordamos em irmos com calma, apenas um pequeno treino, mas ele nunca leva as coisas apenas na brincadeira e quando dei por mim, eu já estava embaixo dele com o rosto para baixo enquanto Taehyung praticamente ameaçava torcer meu braço.
- Já chega! Tempo! - Taehyung me soltou enquanto ria. - Você não sabe brincar, já é a terceira vez só essa semana. - Ele estava bebendo água e ao me ouvir, Taehyung apenas me encarou.
- Eu disse que pode vir com sangue nos olhos, eu sei me defender.
- Não inventa, eu tenho receio de machucá-lo e acabar com a minha carreira.
O ômega riu ao entender a que eu me referia.
- Pode deixar, que eu o perdoarei.
- Sei.
- Agora - Taehyung pulou em minhas costas colocando os braços em meu pescoço e cruzando as pernas em minha cintura. - me leva, estou cansado. - Ele até mesmo jogou a cabeça para trás e eu ri de seu drama.
- Tá bom, eu vou levá-lo, senhor Park.
- Falou como os mordomos do meu pai agora.
- Sério? Eles falam assim? - Perguntei rindo e ele assentiu apertando-se mais ao meu pescoço.
- Sim, se algum dia você for lá, verá.
- Hm... Acho que não.
- Por quê?
- Porque quando eu for lá, você será senhor Min. - Pisquei meu olho direito.
Taehyung ficou um tempão em silêncio, apenas me encarando com os olhos arregalados, ele abria a boca para dizer algo, mas nada saía, até que ele desistiu e apenas apoiou o queixo em meu ombro enquanto suas bochechas ficavam vermelhas.
Eu ri.
Não acredito que deixei Park Taehyung sem palavras.
Como eu havia me apegado à ele em tão pouco tempo? Por que eu estava tão triste em saber que ele partiria em breve?
Droga, Park Taehyung, por que você me fez ficar assim em tão pouco tempo?
Eu não precisei ao menos beijá-lo esse tempo todo para começar a ter sentimentos por ele, nós criamos algo incrível, algo que eu não sei nomear e nem explicar, apenas sei que eu quero estar sempre perto dele e eu o desejo como nunca desejei ninguém.
Abri a porta do dormitório, imediatamente já pude ver Mingi e Jongho juntos na cama do alfa, esse garoto com certeza já se mudou para cá, Mingi estava o abraçando e Jongho estava mexendo em seu telefone, o ômega estava dormindo enquanto o alfa fazia um carinho em suas costas e mexia no telefone com a outra mão.
Admito que senti inveja deles.
Hoseok, como sempre, estava em seu vigésimo sono.
Mingyu não estava em sua cama e nem no banheiro, com certeza passará a noite fora.
Eu queria tanto conversar com alguém, e mesmo que não estejamos nos falando, eu adoraria conversar com ele.
Kim Mingyu
Girei a chave e abri a porta, passei por ela e virei-me para fechá-la novamente.
Eu ouvi uma arma ser destravada, na mesma hora eu já me virei dando um chute giratório e imobilizando quem quer que fosse apontado uma arma para mim.
Aquele cheiro de morangos invadiu minhas narinas, era Won.
- O que você tem na cabeça de ficar invadindo a casa dos outros a essa hora?
- Você me deu sua chave. - Eu respondi e ele ligou a luz da sala. - Disse que eu poderia vir a hora que eu quisesse.
- Você levou muito ao pé da letra. - Won pegou a chave da minha mão com certa agressividade.
Como alguém pode ser tão estressado?
Wonwoo foi até sua arma, que eu chutei para longe e a pegou.
- O que você quer? - Ele quase apontou a arma para mim.
- Primeiro, abaixe isso e segundo, eu estou a ponto de surtar.
- De novo? Fez mais alguma prova por acaso?
Ele estava me perguntando isso porque no momento em que eu acabei a prova, eu peguei o carro e vim para cá, ele, com toda paciência que tem, ficou tentando me acalmar dizendo que daria tudo certo e que se não desse, não haveria problema nenhum.
Eu estudei tanto e mesmo assim eu achei aquela prova super difícil, Yoongi parecia que estava fazendo essas provinhas do jardim de infância de tão calmo que estava e confesso que aquilo me irritou. Hoje sei o quanto foi infantil e sem sentido da minha parte ter sentido isso é falado aquelas palavras para ele.
Acontece que desde que isso aconteceu, os meninos estão distante de mim e agora com o Capitão praticamente fora de jogada, eu sei que eles escolheram alguém para assumir o posto e com certeza será ele, e tudo bem, eu estou feliz e satisfeito por isso.
Ele merece mais do que eu, eu fui muito soberbo e orgulhoso, mas também não sei como me desculpar e não sei se ele irá me desculpar, o que fiz foi horrível e foi a primeira vez que ouvi o Capitão dizer que estava decepcionado comigo.
Com tudo isso acontecendo, eu apenas vim para cá, e mesmo que por pouco tempo, Won me fez esquecer completamente do sentimento de culpa que me corroía.
Não vou negar, eu senti raiva por ele ter ido melhor do que eu, mas não foi exatamente porque eu me acho isso ou aquilo, mas sim porque eu não o vi se esforçar nem por um mísero segundo e isso me deixou um tanto revoltado e indignado.
Em vez de conversar com ele sobre isso, eu o ataquei impulsivamente.
- É... Não?
- E qual será o motivo então?
- Pois é, meu Capitão está sem memória, isso significa que um de nós terá que assumir o posto e eu tenho certeza que vão chamar o Yoongi.
- Isso está te fazendo surtar porque você se acha melhor e não quer que ele assuma? - Até quando ele jogaria isso na minha cara?
- Eu errei, ok? As pessoas erram o tempo todo! Por favor, para de jogar isso na minha cara, eu já estou sofrendo o suficiente. - Eu me sentei no sofá e bufei.
Ouvi um suspiro de Wonwoo e ele logo sentou-se ao meu lado.
- Você sabe que deve pedir perdão.
- Eu sei, mas eu não me acho digno de seu perdão.
- Como você mesmo disse, as pessoas erram o tempo todo. - Eu o olhei. - O que as define não são seus erros, mas sim o que elas fazem após o erro, peça perdão, confie em mim, ele vai aceitar imediatamente. - Soltei uma risada nasal.
- Como pode ter tanta certeza disso?
- Vocês são a Quinta Divisão, enquanto houver esse assunto pendente, não haverá aquela mesma sincronia que vocês têm e outra, agora que o Capitão está assim, você quem será o apoio daqueles garotos.
- O quê? - Perguntei com os olhos arregalados.
- Aí, como você é burro!
- Hey!
- Você é o mais velho, Mingyu, ou seja, tem três alfas seguindo seus passos enquanto você seguia os do Jungkook, sabe que é o responsável na ausência dele. - Won disse e eu assenti.
Suspirei.
- Mas agora é diferente, tivemos esse desentendimento, pode ser que eles não queiram mais me seguir, mesmo que apenas temporariamente.
- Olha, Jungkook não ficará totalmente desligado de suas atividades, ele continuará sendo o Capitão, mesmo desmemoriado a diferença é que um de vocês terá uma certa influência maior em suas decisões até que ele melhore. - Eu ouvia atentamente. - Ainda mais sendo esse Jeon Jungkook. - Ouvi sua risada.
- Como assim?
Wonwoo tem 24 anos, sendo assim, ele já fazia parte da Companhia quando o Capitão ainda era apenas um soldado.
- Esse aí, é totalmente diferente do Jeon Jungkook que você conhece, ele odeia tudo que envolve o quartel e por muito tempo, ouvi histórias sobre o alfa lúpus que sempre saía ileso de seus atos rebeldes. - Jin negou com a cabeça. - Nunca entendi porque ele não havia sido expulso logo na primeira rebeldia. Você viu como ele respondeu o Coronel, acredite, era pior.
Aquilo eu já achei super desrespeitoso, o que poderia ter sido pior?
- Bom, talvez seja porque o pai dele é o General Jeon e o avô dele é o Marechal Jeon. - Wonwoo arregalou os olhos em minha direção.
É, ele não sabia disso, ninguém sabe na verdade, apenas nós e o Namjoon, e às vezes até mesmo nos esquecemos.
- Uau, família super importante...
- Ele não fala muito sobre o pai ou sobre o avô, nem mesmo suspeitam sobre ele ser filho dele porque eles não tem nada a ver e o Capitão nunca falou nada sobre ele.
- De fato, realmente não se parecem em nada, mas ainda estou chocado com essa informação.
- Não conte a ninguém. - O alertei.
Won soltou uma risada.
- Não é como se eu tivesse alguém para contar qualquer coisa.
- Você tem eu e sempre vai ter.
Eu acabei falando isso totalmente no automático, sem perceber, senti meu pescoço e rosto esquentar.
O ômega tinha um sorrisinho nos lábios.
- Sempre vou ter, é? - Perguntou provocativo.
- Sim! Assim como também terá Jongho, Yoongi, Hoseok e o Capitão, talvez até Taehyung e Jimin também. Você poderia ser mais amigo deles. - Quando estou nervoso acabo falando rápido e falo tudo o que vem em minha cabeça. - Com certeza ia amá-los, - Wonwoo ia se aproximando e eu indo para trás. - Principalmente Taehyung, que é um tanto... - Seu rosto estava bem próximo ao meu, tanto que eu engoli a seco.
Won estava tão perto, eu não sou idiota, eu já havia reparado bastante em sua beleza, aliás, ele é surreal, se ele não fosse médico e tentasse carreira de modelo, certeza que muitas empresas brigariam para tê-lo.
Eu não pude deixar de reparar em seus lábios, tão convidativos, é de enlouquecer qualquer um.
- Wonwoo? - Seus olhos também estavam em meus lábios.
- Sim? - Sua voz não saiu mais que um sussurro.
- Eu quero muito beijar você. - Nossos olhos se encontraram, eu admito que estava muito nervoso.
Wonwoo sorriu, seu sorriso era tão perfeito, tenho certeza que tudo nele é perfeito.
- Você pode me beijar, Gyu, se é isso que-
Eu não o deixei terminar de falar e colei nossas bocas, Wonwoo gemeu em surpresa e suas mãos vieram para meu rosto enquanto eu apertei minhas mãos em volta de sua cintura fina.
O trouxe para meu colo sem descolar nossas bocas, Won tinha um beijo tão bom, capaz de me fazer esquecer tudo o que acontecia no mundo lá fora, naquele momento, meu foco principal era os lábios de Lee Wonwoo, poderia acontecer qualquer coisa que eu não perceberia.
Ele simplesmente rouba todo meu foco para si.
A palma de sua mão direita estava em meu pescoço enquanto seu polegar fazia um leve carinho em minha bochecha e com sua mão esquerda ele segurou minha nuca puxando-me para si, o toque de sua mão era tão suave e macio, seus lábios tinham gosto de morango e quando nossas línguas tocam uma na hora, senti um leve gosto de menta.
Eu soltei um suspiro pelo nariz enquanto nos afastávamos lentamente.
- Dorme comigo essa noite. - Ele pediu com a voz rouca e arrastada.
Eu nunca negaria um pedido desses.
Balancei a cabeça positivamente.
Won levantou-se do meu colo e eu levantei em seguida, o ômega entrelaçou nossas mãos e caminhamos até sua cama, felizmente, eu tomei banho antes de vir, então quando cheguei, apenas tirei minha calça e coloquei um short leve que eu havia esquecido aqui na última vez que vim para cá.
Agora que reparei que Won já estava com roupas para dormir, eu tirei minha camiseta ficando apenas com o short leve e em seguida nos deitamos em sua cama, nos cobrimos com seu cobertor e Wonwoo virou-se para mim, beijando-me novamente.
Mais uma vez, eu suspirei.
- Boa noite, Gyu.
- Boa noite. - Wonwoo virou-se de costas para mim e eu entendi como permissão para abraçá-lo.
E assim eu fiz, diferente de nossa primeira noite em que dormimos juntos, a qual eu evitei a todo custo tocá-lo para não parecer desrespeitoso ou qualquer coisa do tipo.
Seu corpo estava quente, era tão bom estar abraçado com ele, nossas pernas se entrelaçaram uma na hora, eu deixei um beijo em seu pescoço e nuca, em seguida puxei fortemente o ar pelo nariz e o soltei pela boca.
Até mais quengos
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