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Chapter thirty eight (Taegi )

NÃO REVISADO.



🖤

Min Yoongi

(Festa do Suho)

Eu sai da mesa apenas para andar pelo local, não teve um motivo exato nem nada, estar de frente para Taehyung depois daquela conversa era tão estranho.

Parece que quanto mais tentamos nos afastar, algo nos une novamente e voltamos à estaca zero.

(N/A: O "algo" dessa vez = Jeon Jungkook)

Eu me encostei em uma das árvores, ainda estava com meu copo de whisky, o líquido âmbar descia queimando em minha garganta, mas eu não estava ligando. Não muito distante de onde eu estava, tinha alguns garotos, provavelmente tinham entre 16 e 18 anos, pelo cheiro trazido pelo vento, eram ômegas e estavam olhando constantemente para mim.

Com sorrisos maliciosos.

Talvez até me faria sentir algo, se eu não desejasse Taehyung incondicionalmente.

Esse pensamento me fez suspirar pesadamente com os olhos fechados.

Ele nunca será seu!

Meu subconsciente gritava, toda vez que eu pensava nele.

Assim, como o cheiro daquelas ômegas, o cheiro de Taehyung também foi trazido com o vento, não só o dele como de outra alfa também, eu ergui o rosto rapidamente e comecei a procurá-lo com os olhos.

Não pode ser.

Ele estava rindo de algo que a alfa contava, e pior, aquela alfa era a prima de Jungkook.

Jeon Jeongyeon.

Eu revirei os olhos e bufei controlando minha raiva, embora eu quisesse matá-la por estar conversando com Taehyung.

Ela não merece qualquer mínima atenção do meu ômega.

Eu me desencostei da árvore e comecei a caminhar até eles, bebi mais um pouco do whisky e, agora, eu estava de frente para eles.

- O que eu disse sobre não ficar conversando com qualquer um, Taehyung?

Ele revirou os olhos.

- Cuida da sua vida.

- Não, não. - Neguei. - Se algo acontecer com você, logo no meu turno, o General me mata, então vem comigo agora.

- Não está nem trabalhando.

- Ah, quem se importa? Vamos logo, essa aí, não é flor que se cheire.

Na mesma hora, a alfa agarrou meu colarinho e me puxou.

- O que disse? - Ela perguntou séria.

Até parece que ela me assusta.

- Exatamente isso que você ouviu, eu sei do que fez com o meu Capitão, você é uma-

Ela estava prestes a acertar um soco em meu rosto, ou sei lá o que ela tinha em mente, a única coisa que sei, é que Taehyung deu um chute em sua perna e ela caiu, logo também me soltou e eu ri da alfa caída.

- Olhe só, uma idiota!

Taehyung puxou meu braço me arrastando dali, sua feição não era nada boa, mas não é como se eu ligasse, o importante era que agora ele estava longe daquela delinquente, cúmplice de um assediador.

Eu não faço ideia de onde estamos indo, bom, agora ele parecia nos arrastar para onde os carros estavam estacionados, um pouco distante do local onde acontecia a festa e eu estava me divertindo bastante com seu "espírito rebelde".

Ele me soltou e eu ainda tinha um sorrisinho nos lábios.

Como ele pode ficar tão lindo com essa cara de quem estar prestes a me matar apenas com o olhar?

Eu suspirei.

- Aonde você estava com a cabeça? - Ele perguntou visivelmente estressado.

Deixando um pouco a boiolice de lado.

- Aonde você estava com a cabeça? - Frisei o "você". - Tu sabe o que aquela maldita e os outros malditos fizeram com o Capitão, não sabe? Por que manteve contato? - Perguntei com os braços cruzados.

Taehyung também cruzou os braços e revirou os olhos olhando para uma direção oposta aos meus olhos.

- Não é da sua conta.

- Quem liga? Eu quero saber, sendo ou não da minha conta.

Ah, menos que ele tenha feito isso para me fazer ciúmes.

E eu não duvido de nada.

- Você fez isso por ciúmes? - Perguntei de uma vez e na mesma hora seus olhos me encararam levemente arregalados. - É, você fez sim! - Eu disse rindo e ele negou com a cabeça.

- Você é muito iludido.

- E você é muito ciumento.

Eu tomei a liberdade de me aproximar dele, acabei prendendo-o entre eu e um carro qualquer.

Taehyung ficava intercalando entre olhar para meus olhos e minha boca, seu desespero era nítido e seu coração também estava acelerado, além de ele estar levemente ofegante e corado com minha aproximação.

- E muito lindo. - Beijei sua bochecha.

Descruzei seus braços e os coloquei em volta do meu pescoço enquanto minhas mãos desceram para segurar sua cintura.

Ficamos com nossas testas encostadas, apenas nos encarando, ele cansou de manter-se sério e seus lábios também se curvaram em um sorriso. Taehyung beijou meu rosto, seus dedos se entrelaçaram nos fios do meu cabelo e eu virei o rosto finalmente beijando seus lábios.

Suspiramos juntos.

Nos afastamos bem pouco, apenas para nos olharmos novamente, sua mão direita tocou minha bochecha, onde ele começou a fazer leves carinhos com a ponta das unhas, eu segurei sua mão em meu rosto e beijei a palma de sua mão.

Taehyung estava com seus olhos azuis.

Eu sentia como se tivéssemos uma enorme conexão, embora não houvesse mordida ou qualquer coisa parecida, que ultrapassasse uma intensa intimidade.

Segurei seu rosto com ambas mãos, seu rosto ainda estava levemente corado e nossas respirações pareciam se misturar uma com a outra, não só isso, parecia que tudo cooperava para estarmos unidos.

Como um só.

Eu não sei por qual razão, mas Taehyung tinha a chave do carro e abriu para entrarmos, nós nos sentamos no banco traseiro e eu não esperei mais para atacar seus lábios, eu sei que não posso ultrapassar os limites, mas eu queria a tanto que chegava a me arrepiar só de imaginar tocar sua pele completamente despida.

Taehyung também parecia não estar diferente, pois senti seus dedos desabotoarem pelo menos quatro botões da minha camisa.

Desci meus lábios para seu pescoço e no mesmo instante, minhas presas desceram, eu me senti tentado a mordê-lo, era como uma voz gritando para que eu o fizesse, de todo modo, seria uma mordida, mesmo que não fosse aquela.

Qualquer pequeno laço entre nós, eu o queria do mesmo jeito, qualquer coisinha sua já era o bastante para mim.

Eu apenas o queria, não importava como fosse.

(...)

Eu e Taehyung subimos para seu apartamento, ele havia dito que iria tomar banho, eu fiquei o esperando na sala.

Seu cheiro estava tão atraente e forte naquele ambiente, tudo bem que era sua casa, mas ele não estava assim antes e inspirá-lo me fazia querer o dono dele.

Assim que ele saiu, eu fui rapidamente tomar um banho também.

O quarto dele estava com o cheiro ainda mais forte.

Taehyung estava deitado em sua cama, de costas para a porta mexendo em seu telefone, eu me ajoelhei atrás dele, aproximei meu nariz de seu pescoço e inspirei seu cheiro fortemente.

- Seu cio... - Eu disse com a voz rouca. - Eu posso senti-lo. - Apertei seu corpo contra o meu e beijei sua nuca.

Taehyung soltou um gemido baixo, ele estava tão sensível...

- Yoon...

- Eu tenho que ir, eu não quero fazer nenhuma besteira.

Eu peguei um táxi e fui embora, mesmo que meu desejo fosse ficar com Taehyung.

Apenas fui em seu apartamento novamente, na manhã de segunda-feira, quando acabei esbarrando com Jimin, eu voltei para o quartel e pela tarde, recebi uma mensagem dele pedindo que eu o encontrasse em seu apartamento.

Naquela noite, eu e Taehyung não chegamos a discutir, nada disso, mas chegamos a conclusão de que dessa vez manteríamos a distância, sem recaídas.

Não poderíamos fugir do inevitável, eu preciso esquecê-lo e manter-me longe é uma boa opção, uma boa estratégia, não só para mim, como também para ele.

Eu amo Park Taehyung, amo tanto que não suportaria vê-lo partir para ficar com outra pessoa, eu espero que eu o esqueça durante esse tempo em que nos manteremos afastados um do outro e quando ele se for, eu já terei o superado e será como se eu nunca tivesse o conhecido.

Eu sou tão inteligente, mas se tratando desse romance, eu fui completamente burro, por que eu pensei que isso fosse dar certo de algum jeito? Taehyung não nasceu para ficar comigo.

Sinto inveja do Capitão e de Jimin, eles se interessaram um pelo outro no instante em que se conheceram e depois descobriram que eram noivos...

Eu faria qualquer coisa para ter Taehyung comigo para sempre.

(...)

O Capitão havia sido preso e nós não tínhamos qualquer permissão para agir a favor de Jimin.

Nos sentamos em uma mesa no refeitório e suspiramos.

- E agora, o que faremos? - Jongho perguntou.

- Não há nada para ser feito. - Mingyu o respondeu com uma feição pensativa.

Ele negou com a cabeça e respirou fundo.

O refeitório estava relativamente cheio.

- Namjoon mandou prender logo o filho do General do Exército. - Eu o olhei. - Eu me achava doido, mas o Coronel se superou...

- Espera, ele é filho do General Jeon Jisub? - Hoseok perguntou e Mingyu assentiu. - Isso explica muita coisa.

- Pois é. - O mais velho disse.

- Se ele é filho do General Jeon, então ele é...

- Neto do Marechal Jeon? - Mingyu completou a dedução de Jongho. - Sim, também. - Ele disse em alto e bom som.

- Quem diria, Capitão Jeon ser filho de um General e neto de Marechal.

Eles balançaram a cabeça positivamente.

Como eu disse, o refeitório estava cheio.

Sendo assim, os soldados ouviram, alguns era notável as expressões de surpresa e espanto.

O plano GM...

O que dizer sobre ele? Era simples.

É como um ás na manga.

Com essa informação, eles acharão que agradando o Capitão, estarão agradando ao General e ao Marechal.

Essa informação voou como uma pena com o vento forte e não demorou muito para o Capitão ser solto por ser filho e neto de quem é, eles também têm medo de que ele diga alguma coisa ruim sobre eles e eles serem prejudicados, por isso correram para soltá-lo e fizeram questão que ele soubesse exatamente quem foi.

Basicamente, pensam que agradando o Príncipe, agradarão ao Rei.

Enfurecendo o Príncipe, enfurecerão o Rei.

Se eles soubessem...

Enfim, o plano deu super certo e agora ele está indo buscar Jimin, eu não faço ideia de seus planos, mas lhe desejo sorte e que ele consiga trazê-lo de volta.

Imagino como Taehyung possa estar com isso.

- Yoongi! - Olhei para trás, era Mingyu.

Ele estendeu um telefone em minha direção e eu franzi o cenho.

Eu o olhei.

- Taehyung e Wonwoo estão correndo perigo, mas eu não posso ajudá-los ao mesmo tempo, então aqui está. - Ele segurou meu pulso e me entregou o telefone. - Aí está a localização dele.

- Por que está me dando isso? O Capitão-

- É, ele pediu para mim, mas eu não posso e não consigo fazer tudo isso sozinho eu preciso de você. - Mingyu colocou a mão no meu ombro. - Eu preciso da sua ajuda. - Era a primeira vez depois daquela nossa briga que estávamos conversando dessa forma.

Antes, falávamos apenas o necessário e evitávamos a todo custo termos contato visual.

- Mingyu

- Eu fui idiota, ok? Eu espero que algum dia você possa me perdoar pelo o que eu fiz...

- Seu imbecil, eu já te perdoei há muito tempo.

Eu o abracei.

Mingyu com certeza não estava esperando por aquilo, pois demorou um pouco para cair sua ficha e ele me abraçar de volta.

- Eu senti sua falta... - Ele murmurou.

- Eu também, Gyu...

- Você é e sempre será como um irmão para mim, me desculpa, eu nunca mais farei nada disso, porque foi tão ruim ficar sem você. - Eu soltei uma risada nasal.

- É, eu realmente sou um presente para você. - Mingyu me deu um leve soco enquanto ríamos um para o outro. - Eu também não gostei de ficar sem você.

Mingyu estendeu a mão.

- Parceiros?

- Irmãos.

Apertei sua mão e o puxei para mais um abraço.

- Agora, precisamos salvar nossos garotos.

Ele me deu um aceno positivo.

Eu peguei uma submetralhadora, Uzi, e uma pistola em minha cintura.

Subi em minha moto com o capacete em minha cabeça, a liguei e saí de lá a procura de Taehyung, pelo rastreador, dizia que ele estava há 4km de distância, eu decidi pegar um atalho, não importava como nos encontraríamos.

Desde que Taehyung foi ameaçado por Stephan Evans, eu já estava mais atento a tudo, eu não fazia ideia de quando ele poderia atacá-lo e por mais que ele saiba se defender sozinho, eu sempre o protegerei do mesmo jeito.

Park Taehyung

Eu estava dirigindo já faziam vários minutos, eu não deveria ter deixado Jimin descer sozinho, ele ao menos quis levar Bam por dizer que era ali perto.

Jimin estava doente, assim como Jungkook esteve quando ele saiu de casa, mas por ser um ômega, ele estava pior, os sintomas eram duas vezes mais fortes e não sei como ele ainda conseguiu arrumar forças para levantar da cama.

Eu estou acreditando fielmente que Jungkook irá encontrá-lo e quem quer que tenha feito isso, irá pagar o preço, nem que seja com a própria vida, mas ninguém machuca meu irmão e sai impune.

Também sei que meu cunhado compartilha desse mesmo pensamento.

O carro de Jungkook tem algumas funções, e uma delas é alertar ao motorista que há um veículo vindo pela frente ou por trás, ele mostra na pequena tela, mas também isso pode ser desativado, inclusive estava.

Mas eu ativei.

E ele estava dizendo que havia um veículo atrás de mim, a princípio, não me desesperei, afinal, eu estava em uma principal, mas foi aí que eu olhei pelo retrovisor e vi que não era um caminhão normal.

Ele tinha lâminas na frente e se aproximava com velocidade contra a traseira do carro.

Eu desviei indo para a outra pista, mas o caminhão começou a me seguir também para a outra pista, eu poderia ficar nesse eterno ziguezague, mas em frente apareceu outro do mesmo modelo.

Eles iriam me fechar e seria meu fim.

Ouvi um barulho que reconheceria em qualquer lugar, era a moto do Yoongi e ele estava vindo por trás, Yoongi segurou a submetralhadora e atirou contra o pneu do caminhão da frente e ele ficou desgovernado, eu consegui desviar por pouco, ainda restava o caminhão atrás de mim.

O homem começou a trocar tiros com Yoongi e pelo o que vi, eles conseguiram fazê-lo cair, então seu foco estava novamente em mim.

O caminhão bateu contra a traseira do carro e eu quase bati a cabeça no volante pelo impacto.

Eu acelerei o carro, fiz uma curva e consegui escapar de seu possível segundo impacto, o problema era que estava vindo aquele mesmo caminhão que eu havia conseguido desviar.

O carro estava de lado na pista e o caminhão vinha em alta velocidade, não haveria o que eu fazer usando-o, então teria que descer do carro, tirei meu cinto rapidamente pronto para descer, mas aí, mais uma vez eu ouvi o barulho da moto de Yoongi e o vi passar por mim.

Agora sem capacete.

Eu vi tudo em câmera lenta.

Ele passou em minha frente acelerando a moto, freou e a tombou, sua perna bateu contra o asfalto e ele acabou rolando duas vezes, Yoongi apoiou as mãos no chão erguendo um pouco seu corpo, pegou sua pistola em sua cintura e atirou contra o tanque de sua moto.

Causando uma explosão.

O caminhão parou antes que pudesse acertá-lo e eu respirei aliviado, Yoongi virou-se para mim, eu saí do carro imediatamente e corri até ele, Yoongi não estava conseguindo ficar de pé totalmente, mas estava se erguendo como podia.

Adrenalina.

- Se machucou? - Ele perguntou preocupado.

- Não, e você?

Antes que ele pudesse me responder.

Ouvimos passos e olhamos para frente, um beta estava saindo cambaleando de dentro do caminhão, ele apontou a arma em nossa direção e Yoongi me abraçou colocando-se na frente da bala.

O tiro acertou em seu ombro direito.

- YOONGI! - Por ele ser mais pesado e estava cambaleando, Yoongi acabou me levando para o chão junto com ele

O homem estava prestes a atirar novamente contra mim, mas eu peguei a pistola em sua mão e atirei em seu peito.

O beta caiu sem vida no chão.

- Yoongi! - Eu o chamei desesperado.

Yoongi apoiou a cabeça em meu peito, olhou para mim e aos poucos foi apagando.

- Não! Acorda! Yoongi! - Minha voz saiu completamente chorosa.

Ele desmaiou em meus braços.

Eu estava chorando e o medo de perdê-lo me dominou completamente, meu peito estava doendo por ele estar daquele jeito e ainda era por minha causa.

Mais uma vez, você se feriu por minha causa...

- Yoongi? Yoon? está na escuta? - Era seu walkie-talkie.

Eu o peguei desesperadamente de sua cintura.

- Mingyu?

- Taehyung? Cadê o Yoon? - Eu comecei a chorar novamente e isso dificultava minha fala.

- Estamos na saída leste, Yoongi caiu de moto duas vezes e tomou um tiro no ombro, ele está desacordado, por favor, Mingyu, envie uma ambulância rápido. - Eu não conseguiria carregá-lo até o carro, não tenho forças o bastante para isso.

- Está indo, Taehyung, mantenha a calma, vai dar tudo certo.

Eu não fazia ideia se aquilo era real ou não, daria certo ou daria tudo errado?

Tudo o que eu queria era vê-lo bem de novo.

Vê-lo sorrir.

Como eu amo o seu sorriso...

- Yoon, não me deixa. - Eu pedi entre sussurros. - Eu estou aqui com você. - Entrelacei nossas mãos na tentativa falha de ajudar em alguma coisa.

É a segunda vez que o faço sofrer desse jeito.

Será que eu sempre serei motivo de dor para Yoongi? Por que as coisas tem que ser assim?

Foi difícil aceitar, mas eu o amo como nunca amei ninguém e o que eu menos quero é ficar longe dele, eu me sinto tão bem em sua companhia, Yoongi me faz esquecer do mundo com um simples abraço.

Tudo o que eu mais tenho desejado é uma solução para nós dois, eu faria qualquer coisa para estar com ele, eu faria qualquer coisa para ser dele.

- Tete? - Fazia alguns dias que ele me deu esse apelido.

- Fala, Guinho. - E fazia alguns dias que eu retribui com esse apelido.

- Se nos casássemos...

- Começou.

Ele soltou uma risada e eu também não pude deixar de rir.

- É sério, é importante. - Eu olhei para seus olhos.

Yoongi e eu estávamos deitados em minha cama, eu estava deitado em seu peito enquanto ele fazia carinho em meus cabelos.

- Se nos casássemos onde você gostaria de passar nossa lua de mel?

- Você ainda está com essa ilusão de que vai me namorar?

- Não! - Ele negou rapidamente. - Só responda. - Eu semicerrei os olhos em sua direção. - É pro meu TCC.

- Você não faz faculdade, Yoongi.

- Não importa, eu posso fazer TCC para algum amigo.

- Seus amigos são os meninos da Quinta Divisão e nenhum deles faz faculdade. - Yoon bufou e revirou os olhos.

Era tão bom irritá-lo com argumentos válidos.

- Nah, ele é um amigo virtual, agora me responda. - O alfa disse.

- Mas por que um TCC sobre aonde eu quero-

- PARK TAEHYUNG!

Eu ri e neguei com a cabeça.

- Certo... - Eu suspirei e voltei a deitar em seu peito. - Eu gostaria de ir para Paris. - Yoongi assentiu.

- Eu gosto de Paris. - Ele olhou para mim. - Você nunca foi lá? - Eu neguei com a cabeça e ele franziu o cenho. - Por quê?

- Meu pai não deixaria eu ir sozinho, eu e Jimin estávamos planejando irmos agora, mas ele se casou e o resto você já sabe.

Ele balançou a cabeça positivamente e fez um beicinho.

- Nossa lua de mel será em Paris!

Eu deixei uma risada escapar.

Como se isso realmente fosse acontecer.

Como eu queria que isso acontecesse.

A ambulância chegou e eles logo vieram com a maca para pegar Yoongi, eles o colocaram em cima dela e entraram na ambulância, eu os segui com o carro de Jungkook até o hospital.

Que por sinal, estava uma confusão, ou algo bem semelhante.

Eu acompanhei Yoongi até onde eu podia.

- Ele precisa de cirurgia para remover a bala, além dos pequenos ferimentos, pelo visto ele também deslocou a perna. - Com certeza foi na hora em que tombou a moto. - Precisamos ser rápidos! - O ômega disse levando-a para o centro cirúrgico.

Yoongi, não me deixe...

Eu me sentei no banco do corredor, eu perdi completamente a noção de tempo.

Alguém encostou em meu ombro.

Era Wonwoo.

Eu o abracei.

- Você está bem, Taehyung? - Ele me perguntou e eu assenti.

Mingyu estava atrás dele.

- Yoongi está em cirurgia.

- Eu fiquei sabendo, a situação dele é crítica. - Eu comecei a chorar novamente e Wonwoo me consolava abraçando-me.

- Ele vai sair dessa, ele tem que sair. - Mingyu murmurou sentando-se com a mão no rosto.

Eu e Wonwoo nos sentamos, Wonwoo estava no meio de nós dois, ele passou o braço pelos ombros de Mingyu e o alfa deitou em seu colo, o ômega continuou a entrelaçar nossas mãos.

- Mingyu! - Era o pequeno Hoseok. - O Capitão está vindo.

Eu tinha até mesmo me esquecido desses dois.

- Conseguiram achar Jimin? - Eu perguntei com o coração a mil.

- Sim, eles estão vindo, mas ambos estão feridos e eu não sei se é crítico ou não.

Não demorou muito para eles chegarem, Jimin passou em uma maca com a máscara de oxigênio, ele estava sujo de sangue e estava muito pálido.

- Meu irmão... - Wonwoo abraçou-me novamente enquanto eu chorava mais ainda.

Jungkook também passou por nós, ele parecia tão disperso e em estado de choque.

Wonwoo soltou-me apenas para começar a acompanhá-lo junto com os outros meninos.

Ouvir seu grito de dor parecia que estava doendo em mim, eu não posso fingir que ele não é alguém importante para mim, Jungkook é minha família, exatamente como um irmão mais velho.

Passaram-se mais algumas horas e eu finalmente pude ver Yoongi.

A médica me levou até seu quarto, Yoongi estava dormindo serenamente, eu me aproximei dele e toquei seu rosto.

Seu corpo pareceu dar um saltinho e eu me abaixei beijando sua testa.

- Eu estou aqui com você, meu amor.

Eu passei a noite naquela poltrona esperando que Yoongi acordasse.

A culpa me corroía por inteiro, se ele não tivesse me ajudado, ele não estaria nesse estado.

Yoongi quase morreu.

E tudo isso por minha culpa.

- Taehyung... - Eu levantei o rosto e Yoongi estava abrindo os olhos aos poucos.

O alfa virou o rosto para mim e seus lábios se curvaram em um sorriso.

Ele começou a tossir e eu peguei um copo d'água, fui até Yoongi, segurei seu queixo e virei o copo em sua boca.

Ele bebia a água devagar, em alguns segundos, já não havia mais água e eu joguei o copo na lixeira.

Yoongi ainda me olhava com atenção.

- Como deixaram você ficar aqui? - Ele perguntou.

Eu forcei uma risada.

- Eu disse que era seu noivo. - Os lábios dele se curvaram mais uma vez em um sorriso.

Yoongi olhou para baixo e viu o gesso em sua perna, além de também está usando uma tipoia em seu braço direito por conta do ferimento da bala.

- Eu estou tão ferrado! - Ele reclamou com a mão no rosto.

- É, você está. - Yoongi olhou para mim. - E tudo por minha causa. - Quando menos esperei, eu já estava chorando de novo. - Tudo o que eu faço é trazê-lo dor, Yoon, você tem que ficar longe de mim. - O alfa negou com a cabeça.

- Eu não sei o porquê, mas eu não consigo ficar longe de você, Taehyung. - Ele disse. - Por mais que eu tente, eu não consigo. - Yoongi também tinha lágrimas em seus olhos. - De algum modo, o destino sempre arruma um jeitinho de nos unir novamente. - Yoongi entrelaçou nossas mãos.

- Você sempre se machuca por minha causa.

- E vou me machucar ainda mais se isso significar te manter protegido. - O alfa rebateu. - Taehyung, de algum modo, eu sempre estarei lá para protegê-lo e eu não me importo em me machucar para isso.

- Mas eu me importo! Esse é o problema! Como você pode ser tão egoísta?

- Eu não consigo ser diferente quando o assunto é você. - Yoongi colocou a mão em meu rosto e eu o encarei. - Taehyung, eu faria qualquer coisa para tê-lo ao meu lado.

- Yoongi.

- Não me afaste mais, não tente mais isso e muito menos me rejeite. - Ele pediu conforme eu tentei afastar-se de seu toque. - Eu não sei como, não faço nem a mínima ideia, mas você será completamente meu. - Suas palavras fizeram meu coração dar um solavanco.

Meus pensamentos a seu respeito já haviam mudado há tempos, mas depois de ontem a noite, eu realmente não posso mais ficar sem Yoongi.

- Durma comigo. - Ele disse. - Não será a primeira vez que passamos a noite juntos. - Eu senti uma pitada de humor em sua voz.

Coloquei a mão do lado direito do meu pescoço e engoli a seco.

- Taehyung, seu cheiro...

Meus olhos brilharam e os de Yoongi também, eu fui para seu colo e Yoongi inspirou fortemente meu pescoço, eu gemi sob seu pequeno toque.

- Faça essa dor passar... - Eu murmurei com a voz rouca olhando em seus olhos amarelos. - Me faça seu... - Yoongi se levantou comigo em seu colo e me levou até minha cama.

Onde ele me jogou e se pôs entre minhas pernas.

- Você terá a melhor noite da sua vida. - Yoongi segurou meu rosto e me beijou ferozmente.

O toque de sua língua sobre a minha me fazia revirar os olhos e eu sentia seu membro duro encostar em minha intimidade.

Eu me deitei ao seu lado tomando todo cuidado do mundo para não machucá-lo.

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