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Chapter forty one

NÃO REVISADO!



Jeon Jungkook

Nós tínhamos acabado de almoçar, quem fez tudo foram Taehyung e Jimin, eu e Yoongi ficamos dando apoio moral.

Essa é a parte boa de estar com esse gesso.

Wonwoo me avisou por mensagem que em alguns dias, eu devo levar Yoongi para tirar o gesso para ele começar a usar apenas uma tala e usar muletas, temos boas células regenerativas, por isso não precisará de tanto tempo com gessos, mas nossos ossos continuarão sensíveis por um bom tempo.

Nós três tomamos nossos remédios depois do almoço.

Jimin e Taehyung haviam caído no sono pela tarde.

Eu recebi um e-mail, mais precisamente o relatório da nossa última missão, que foi o resgate da Jimin , sim, foi vista como uma missão e depois que fomos para o hospital, mandaram uma equipe para investigar o local.

- Yoongi ? - Ele olhou para mim. - Vamos até meu escritório, recebi o relatório da missão.

- Não vou receber descanso mesmo... - Eu soltei uma risada baixa.

Tive que ajudá-lo a se apoiar em mim para descermos os dois degraus e eu colocar sua cadeira ali embaixo, depois ele sentou-se e fomos até a porta, eu digitei a senha e a porta foi destrancada.

Deixei que Yoongi passasse primeiro e em seguida eu fui até minha cadeira na frente do computador, o liguei e sentei-me nela.

Yoongi ficou observando meu escritório, era a primeira vez que ele vinha aqui.

- Esse é seu tão falado arsenal? Gostei! - Ele disse e eu ri mais uma vez.

Ele veio para o meu lado e eu abri a aba de e-mails, o relatório era o primeiro e eu o cliquei.

Nós dois começamos a lê-lo.

O local ficou completamente destruído por conta da explosão, o prédio inteiro ter desabado não era surpresa para mim, havia bastante corpos pelo chão. Alguns irreconhecíveis, feridos, outros completamente destroçados pelas chamas.

E eu não sinto um pingo de pena.

Também haviam rastros de sangue e bastante pólvora, os fragmentos de balas e algumas armas até foram apreendidas, pelo menos as que Stephan Evans e seus homens usavam não eram desviadas do quartel.

Então ele não tem envolvimento com o desvio de armas...

Mas o fato dele ter escapado ainda me era questionável.

- Ele ainda está vivo.

- Não acharam o corpo dele. - Eu disse e bufei. - Como ele conseguiu sobreviver? Tudo desabou completamente.

- A menos que ele tenha planejado outra coisa caso não conseguisse o que tinha em mente.

- Ou talvez tudo estava indo de acordo com o plano dele. - Eu suspirei. - Teremos que protegê-los mais do que já protegemos, não quero correr nenhum risco de Jimin ser pego novamente.

- Taehyung quase foi morto esmagado por caminhões que tinham lâminas na frente. - Inclusive, meu carro estava no conserto. - Eu posso está ficando maluco, mas eles são bastante parecidos com o que temos em nossas oficinas. - Se estavam desviando armas, é possível que também estejam usando nossos veículos para o crime.

Peguei o walkie-talkie em cima da minha mesa.

- Tenente Kim, na escuta?

- Na escuta.

- Sargento Jung e Choi.

- Aqui!

- Venham para minha casa, agora.

- Estamos indo.

(...)

- O que tenho para falar, é algo que eu já deveria ter dito há tempos, mas não deu tempo, muitas coisas aconteceram uma atrás da outra e eu até mesmo tinha deixado esse assunto de lado. - Eles assentiram. - Descobri que estão desviando armas do quartel e substituindo-as por réplicas ou armas defeituosas, por isso aumentou a quantidade de soldados reclamando de suas armas.

- Muitos morreram em missões nessas últimas semanas, as armas começaram a falhar e não puderam se proteger. - Hoseok comentou cabisbaixo.

- Como o senhor sabe disso? - Mingyu perguntou.

- Trabalhei por muito tempo no controle de armas do quartel, aprendi a diferenciar as armas de nosso fornecedor e as armas de fora, quando fizemos aquela missão depois do meu casamento, eu vi que as armas deles eram bem familiares. - Comecei. - Mas eu viajei com Jimin entre outras coisas, só lembrei de vê-las na semana em que pedi minha licença e foi aí que eu descobri isso, eu tenho acesso ao controle de armas do quartel, isso foi passado do meu pai para mim.

Eles ouviam tudo.

- Chegam armas, mas não consta no sistema, até porque começa a contar a partir do momento que ela passa pela porta e o chip dela é reconhecido pelo sensor. - Expliquei. - Então eles enviam dez e só consta quatro, por exemplo, porque as réplicas e as defeituosas não têm chip.

- E quem está fazendo isso, não sabe que há um chip em cada uma.

- Exatamente. - Eu disse após Yoongi. - Estão desviando armas de lá de dentro para os criminosos aqui fora, e pelo o que pude ver, Stephan Evans não é um deles, mas de alguma forma pode ter conexão com quem está desviando. - Mingyu levantou a mão. - Diga.

- Wonwoo foi capturado porque estava investigando uma ligação do quartel com o tráfico, provavelmente Stephan Evans era um dos chefes não-listados naquela lista que pegamos no navio por ele ser mais citado em tráfico de pessoas e roubos, mas não significa que ele não possa estar envolvido com drogas.

- Ele parece ser um cara ardiloso, provavelmente os outros chefes sabiam e pediram-lhe ajuda para lidar com Wonwoo, afinal, também estaria o favorecendo de algum modo. - Yoongi disse.

- É, realmente, ele é um cara muito inteligente, ele capturou Jimin no momento ideal, aquilo não foi sorte, ele estava planejando tudo com muita calma e esperou pacientemente por isso.

- Por que acha isso, Capitão? - Hoseok me perguntou.

- Vamos dizer que ele estivesse planejando isso há duas semanas. - Eu disse. - Ele teve várias oportunidades nesses últimos dias, principalmente comigo sem memória, Jimin saia o tempo todo para a casa de Taehyung, Taehyung também esteve sozinho por muitas vezes e Wonwoo não era muito diferente do meu cunhado.

- Mas ele quis fazer tudo ao mesmo tempo. - Yoongi falou e olhou para nós. - Ele nos separou e nos distraiu unicamente.

- Para quê? - Eu perguntei. - Ele quer me matar, eu sei disso, mas o que mais ele está planejando além da minha morte? Stephan Evans poderia ter me matado no momento em que me dopou e também poderia ter matado o Jimin , mas ele não o fez.

- Ele estava ganhando tempo para alguém. - Mingyu respondeu.

- Não acho que seja isso, por que ele ganharia tempo para alguém? Stephan Evans é do tipo que trabalha sozinho.

- Então tem alguém desviando armas do quartel. - Mingyu disse.

- Acredito que esteja vendendo as armas para o tráfico, por isso o envolvimento. - Yoongi comentou.

E ele tinha razão, afinal, as armas foram vistas com os homens de traficantes.

- E o que Stephan Evans tem a ver com isso? - Perguntei.

- Ele quer se vingar pelo o que seu pai e o Jonghyun fizeram contra ele. - Olhamos para as escadas, era Jimin. - Eu não sei o que significa, mas parece que eles tiraram alguma ou coisa, ou alguém dele e por isso ele quer matá-lo. - Jimin disse aproximando-se de mim.

- Só pode ser isso. - Olhamos para Yoongi que estava com uma expressão pensativa. - Estão usando o desejo de vingança dele para tirá-lo da jogada, Capitão. - Ele falou em seguida. - Eles sabem que o senhor está perto de descobrir alguma coisa que possa acabar com os planos deles, e matando-o é como matar dois coelhos com uma cajadada só.

- Com o Capitão morto, os desvios e as vendas de armas continuam.

- E Stephan Evans terá sua vingança concluída... - Eu disse depois de Mingyu .

Jonghyun, o que você fez?

Ficamos conversando por mais algum tempo antes que eles fossem embora, de noite, eu tive que levar Yoongi para o andar de cima, afinal, eu sou o único que pode levá-lo.

Talvez ele deveria ter ido pro dormitório e Taehyung ter ido junto, seria mais fácil.

Abaixei-me em frente a Yoongi e ele colocou os braços em meu pescoço.

- E lá vamos nós! - Yoongi murmurou.

Eu o levantei em minhas costas e comecei a subir as escadas.

- Se eu derrubar nós dois, o que será que acontece?

- Quer descobrir? - Perguntei curioso.

- Não inventem moda! - Taehyung e Jimin gritaram ao mesmo tempo para nós dois e nós bufamos enquanto riamos.

Eu o levei até o primeiro quarto de hóspede, Jimin tinha o arrumado para ele, por fim, o coloquei na cama e Yoongi arrastou-se até estar encostado na cabeceira.

- Sabe que terá que tomar banho, não é?

- Jura?

- Sim, aqui você não irá fugir do banho.

- Mas não é nem sábado ainda...

Eu tive que rir de sua idiotice.

- Vou colocar a banheira para encher.

Ele assentiu e eu fui até o banheiro fazendo o que eu disse.

Também foi por isso que eu o trouxe, será mais fácil que ele tome banho na banheira, apenas terá que colocar a perna na borda.

- Precisa de ajuda para tirar a roupa?

- Não, está tudo bem.

Todos nós já nos vimos sem roupas, até porque constantemente usamos o vestiário do quartel.

Quando vi que já estava cheia, eu o carreguei em minhas costas novamente e o coloquei sentado na borda.

- Pode ir, eu consigo sem problemas.

- Tá bom, o roupão está aqui. - Apontei.

Rapidamente fui até o andar debaixo e peguei sua cadeira a deixando ali perto para quando ele acabar.

- Suas roupas estão naquela bolsa ali. - Ele assentiu.

Eu desci as escadas e sentei-me na mesa, mais uma vez os observando.

- Onde ele está? - Jimin perguntou.

- Tomando banho.

- É seguro? - Taehyung perguntou e eu dei de ombros.

Ele olhou-me seriamente.

- Está tranquilo, recebemos treinamento para todo tipo de situação, ele vai ficar bem. - Taehyung ficou mais calmo depois disso. - O que estão fazendo?

- Comida.

- Taehyung, eu te odeio.

- Eu achei que você tivesse bom gosto. - Revirei os olhos.

Meu celular vibrou, era mais um e-mail.

- Com licença.

- Aonde vai? - Jimin olhou para mim.

- Até meu escritório.

Bam estava dormindo em cima do sofá.

Fui praticamente correndo até meu computador.

E lá estava ele, o primeiro.

Eu engoli a seco, eu tinha certeza do que se tratava esse e-mail.

Dê: Park Seojoon.

Para: Jeon Jungkook.

Assunto: Estou indo para a Coréia.

Eu soube do que aconteceu.

Jimin sequestrado e Taehyung quase foi morto, eu realmente quero saber o que aconteceu para que meu filho fosse sequestrado assim, embora eu confie em você e sei que o protegerá de tudo, eu ainda sou pai dele e temo por sua segurança.

Realmente espero que isso não aconteça novamente.

Vocês estão casados, sendo assim, eu não tenho mais nenhum poder sobre Jimin, ou sobre vocês, o confiei um dos meus bens mais preciosos e realmente espero que você zele por ele melhor a partir de agora.

Estou indo para vê-los e também para buscar Taehyung.

Depois do que aconteceu, tive a certeza de que preciso a casar logo, Taehyung está completamente desprotegido morando sozinho e em um país que não é o seu, aqui eu poderei protegê-lo junto de seu futuro cônjuge e por isso estou a caminho para buscá-lo.

Mais uma vez, temo pelo o que pode acontecer com eles e principalmente com Taehyung que não tem quem possa protegê-lo, alguém de confiança e estável para também mantê-lo.

Devo partir amanhã mesmo.

Vejo-lhe em breve, meu genro.

Eu soltei um longo suspiro e pressionei os dedos contra minha testa.

Ele está vindo mesmo.

E para levá-lo de volta.

- Está pronto. - Era Jimin . - O que foi? Que cara é essa? - Eu o chamei para vir até mim.

Afastei um pouco a cadeira e Jimin sentou-se em meu colo.

- Seu pai soube do que aconteceu e está vindo. - Ele arregalou um pouco os olhos. - Está vindo mais precisamente para buscar Taehyung.

Jimin não disse nada, apenas fez uma expressão cabisbaixa.

Jimin e Taehyung são praticamente grudados um com o outro, ele fará uma enorme falta para meu esposo, essa mudança não o fará bem no momento em que nos encontramos.

Beijo seu rosto.

- Eu espero que fique tudo bem, eu realmente não vejo uma solução para o problema de Taehyung.

- E Yoongi ? - Eu franzi o cenho.

- O que tem ele?

- Ah, nós dois sabemos que eles se amam.

- Jimin ...

- Jungkook, por que você não fala com o papai? - Ele perguntou. - Você é o único que pode convencê-lo a deixá-los ficarem juntos, sabe que ele o escutaria.

- Jimin , eu não posso fazer nada e nem mesmo tentar, além disso, ele já deve ter fechado o acordo sobre o noivado dele, seu pai não é um homem de voltar atrás com sua palavra e, bem, elas já sabiam que isso iria acontecer eventualmente.

- Como você pode ser tão insensível? E se fosse nós dois? - Ele perguntou afastando-se um pouco.

- Eu realmente não consigo imaginar um cenário desses, somos almas gêmeas.

- E se eles também forem?

- Jimin .

- Não, me responda. - Eu suspirei. - E se eles também forem? Não acha que deveriam ficar juntos? Até mesmo depois de nos vermos pela primeira vez, sem nem saber quem você era, eu já pensava em você, isso claramente significa que eu já o reconhecia, mas e se não pudéssemos ficar juntos?

- Quais seriam as chances de nos esbarrarmos novamente? E mesmo que acontecesse, você já estaria casado com outra pessoa, eu não poderia fazer nada.

- Mas Taehyung não está casado, ou seja, ainda há esperança para eles, tem que haver.

Mais uma vez, eu franzi o cenho.

- Tem algo que eu precise saber?

- Não.

- Da última vez que você disse isso...

- Agora estou sendo sincero, não há nada. - Ele respondeu.

- Certo, eu vou acreditar em você e, também, vou pensar nisso, ok? Mas eu não prometo nada. - Jimin beijou meu rosto.

- Já é alguma coisa.

Nós dois fomos jantar, Taehyung pelo visto tinha subido para levar o prato de Yoongi.

Aliás, vale ressaltar que Jimin está me tratando como um verdadeiro bebê.

Inclusive, neste momento está me dando comida na boca, e eu vou reclamar? Óbvio que não!

Eu estou gostando bastante de ser cuidado por ele.

Depois que terminamos, Jimin colocou a louça na lava-louça e nós subimos para nosso quarto, no caminho, nós paramos em frente a porta do quarto onde Yoongi estava com Taehyung por quê? Bem, parecia que o Taehyung estava matando o Yoongi .

- Não! Isso dói! - Ele dizia se afastando de Taehyung que revirava os olhos sem paciência.

- Tem que limpar bem antes de colocar o esparadrapo! - O ômega disse impacientemente.

- Isso arde, não vai passar nada!

- Então pegue uma infecção e morra!

O amor é lindo.

- Taca álcool nisso aí. - Eu disse rindo.

- Não dá ideia para ele, Capitão!

- Deixa de ser frouxo. - Taehyung tentou passar sei lá o que em seu ferimento e ele se afastou de novo. - YOONGI!

- Não vou deixar você passar nada! - O alfa rebateu.

Eu ri ainda mais quando olhei para o lado e vi que Bam estava ali, observando tudo, mas eu ri porque ele estava com a cabeça tombada para o lado e parecia estar com o cenho franzido.

- Até o Bam está achando seu drama exagerado. - Jimin comentou e foi até Yoongi. - Só vai arder de início, depois não dói mais nada. - Ele pegou o algodão da mão de Taehyung. - Posso?

- Vai arder... - Ele murmurou fazendo beicinho.

- Meu filho, pra quem tomou um tiro e ainda quebrou a perna, a dor disso não é nada. - Taehyung falou e eu comecei a rir de novo.

- É álcool.

- VAI ARDER AINDA MAIS, FIQUE LONGE!

- É álcool 70, medroso. - Eu disse. - Só vai doer no início, depois para.

- Não pense que vou confiar em voc-AI!

Jimin tinha colocado o algodão no machucado dele.

Os olhos dele encheram-se de lágrimas, Taehyung e eu estávamos sem ar de tanto que rimos.

- Eu cuidei de machucados de três irmãos, sei todas as estratégias para dar remédios e cuidar de machucados mesmo que eles não quisessem. - Taehyung concordou com a cabeça. - Ainda está doendo? - Yoongi negou com a cabeça.

Ele pegou mais um pouco de álcool e passou no local da ferida, agora já não ardia mais.

Taehyung passou um pouco de pomada e fez o curativo.

- Pronto, morreu? - Taehyung perguntou-a e ele bufou emburrando a cara. - Por que você é tão infantil?

- Você só é um ano mais velho que eu.

- Fico com dois anos a mais por dois meses.

- Não importa.

Ele começou a rir da birra que Yoongi estava fazendo.

Eu fui para nosso quarto, Jimin veio logo depois e me ajudou a tirar minha camisa.

- Quer tirar o resto, não?

- Se vira.

- Amor, não seja mal comigo. - Ele deu de ombros.

Eu não posso molhar o gesso e infelizmente desloquei justamente o braço esquerdo, ou seja, estava sendo uma missão muito difícil tomar banho sozinho.

- Jimin, me ajude vai! - Eu ouvi sua risada. - Você tem que cuidar do seu marido.

- Você está bem grandinho, não acha?

Tá bom, eu vou provocá-lo então.

- Vou aí na sacada e perguntar quem pode me ajudar nessa difícil tarefa, já que meu próprio esposo não quer me ajudar, deve ter quem queira.

E então ele veio, bravo demais, mas veio e ainda me deu um tapa no ombro.

- Jeon Jimin!

- Era pra ter sido na sua cara, idiota.

Não é tão raro ver Jimin com ciúmes, mas eu gosto de ver todas as vezes.

- Sou todinho seu, meu bem. - Mandei-lhe um beijo no ar.

Ele revirou os olhos e pegou o sabonete líquido passando-o em meu pescoço, ombros e eu estava quase desfalecendo com sua mão em meu peitoral.

Acho que não foi uma boa ideia pedir por sua ajuda.

Suas mãos começaram a massagear meu torso até que houvesse espuma.

- Você está ficando excitado.

- Tem como ficar normal? - Perguntei sarcástico e ele riu.

Simplesmente do nada.

Jimin subiu sua mão para meu pescoço, apertou-a em volta dele e puxou-me aproximando nossos rostos.

Esqueci até como se respira.

Seus olhos azuis me encaravam com intensidade, ele até mesmo tombou a cabeça para o lado e seus lábios se curvaram em um sorriso, Jimin mordeu o lábio inferior e me soltou seguido de um leve empurrão.

Com cuidado, ele pegou o chuveirinho e a água caiu por meus ombros, eu fiquei com o braço esquerdo levantado para não cair água no gesso e fiquei olhando para ele.

- O que foi? - É um cínico mesmo.

- Por que fez isso?

- Deu vontade.

- É, mesmo? Eu estou com vontade de arrancar suas roupas, jogá-lo contra essa parede e fazê-lo gritar de prazer, mas eu não posso.

Ele franziu o cenho.

- Está dizendo que eu não posso fazer isso com você? Que eu só devo sentir vontade e não fazê-lo? - Jimin perguntou e eu me senti sem palavras.

Estou me sentindo levemente ameaçado, mas de um jeito bom.

- Não, faça o que quiser, eu não me importo.

Eu segurei seu pescoço com minha mão direita e o prensei contra a parede.

- Desde que seja apenas comigo. - Eu sussurrei antes de beijá-lo.

- Já acabou seu banho, agora saia.

Eu me afastei com um sorrisinho bobo nos lábios, peguei a toalha e comecei a me secar.

- Estarei esperando-o na nossa cama.

- Seria esquisito se fosse em outro lugar.

- Aliás, me responda uma coisa. - Ele olhou para mim após tirar a camisa.

Por um momento, eu me perdi completamente em seus mamilos.

Ele estalou os dedos e eu o olhei nos olhos novamente, Jimin levantou ambas sobrancelhas e eu suspirei.

Sem sexo por duas semanas, no mínimo...

- Coisa boba, amor. - Ele tirou o short junto com a peça íntima e seu cheiro me deixou desnorteado.

Foco!

- Depois, depois eu te pergunto.

Não esperei ele me responder, apenas sai do banheiro e bati a porta.

- Será que eu sou ninfomaníaco ou é compreensivo desejá-lo o tempo todo? É Park Jimin ... Bom, Jeon... Enfim...

Eu fui me vestir logo, coloquei uma boxer e um short leve, não vesti camisa nenhuma, prefiro dormir sentindo-o estar exatamente em minha pele desnuda, é aconchegante.

Jimin não demorou muito para sair.

Ele vestiu apenas um pijama e depois veio para nossa cama, infelizmente, eu não poderia abraçá-lo por completo por causa do meu braço, na verdade eu estou deitado de barriga para cima com o braço engessado apoiado em um travesseiro.

- Jimin? - Meu esposo me olhou. - Deita aqui. - Olhei para frente.

Em seus lábios apareceu um sorriso e Jimin abaixou-se deitando exatamente em cima de mim, com a cabeça apoiada em meu peitoral, eu passei o braço direito em suas costas e beijei o seus cabelos.

Comecei um leve carinho em seus cabelos e Jimin suspirou esfregando seu rosto em meu pescoço.

- O que você queria perguntar? - Eu soltei uma risada baixa.

- É coisa boba, amor, já disse.

- Mas pergunte mesmo assim. - Insistiu e eu ri mais uma vez.

Jimin cruzou os braços em meu peitoral e ficou me encarando de perto.

- Certo. - Eu respirei fundo tomando coragem para perguntá-lo aquela coisa idiota.

E boba.

- Você sentiu alguma diferença entre eu, agora, e eu com 19 anos? - Ele franziu o cenho. - Durante o sexo. - Jimin pareceu não acreditar de início que eu realmente estava lhe perguntando aquilo.

Depois ele simplesmente abaixou a cabeça para o lado enquanto ria, eu também comecei a rir.

- Por que eu ainda me surpreendo com você? - Jimin voltou a me encarar e ainda tinha um sorrisinho nos lábios.

- Não vai me responder? - Perguntei rindo.

- Amor, não teve diferença nenhuma.

- Eu não acredito.

- Você ainda era você, não tem como ser diferente.

- Não sei, vai que eu fui mais alguma coisa que eu não costumava ser.

Jimin fez uma expressão pensativa.

- Você só estava sendo mais carente mesmo.

- Hey!

- É sério, aposto que não estava conseguindo dormir aquela noite porque não estava me abraçando. - Bom, ele tinha um ponto.

Minha memória poderia até estar falhada, mas meu corpo ainda lembrava e amava o seu.

- Então não teve diferença.

- Não exatamente, apenas teve diferença no jeito que fizemos, afinal, você me tratou com mais carinho, tocava-me com mais calma e atenção.

- Você quer dizer alguma coisa? - Eu perguntei sarcástico e ele riu. - Eu vou começar a ser mais amoroso durante o sexo, eu prometo, se é esse o "problema".

- Não é o problema, não é que eu não goste de outros jeitos, mas eu gosto ainda mais quando você é carinhoso comigo. - Jimin falou olhando para meus olhos.

- Sério? Por quê? - Beijei sua testa.

- Você tem toda essa pose de que é um Capitão sério e é um alfa lúpus que tem uma força excepcional, essas coisas, mas quando se trata unicamente de mim, você é diferente.

Ou seja, sou rendido pelo meu homem.

- Tirando a Quinta Divisão, seus subordinados morrem de medo de você e seus inimigos também o temem. - Jimin beijou meu pescoço. - Mas eu não tenho medo de você porque comigo você é totalmente diferente.

- Você é meu esposo, eu tenho que ser diferente.

- Mas poderia não ser, não querer ser, mas você é. - Sua mão segurou meu rosto e ele fez um leve carinho em minha bochecha. - No início, eu jurei que você fosse ser de outro jeito, mas você realmente não se importa em demonstrar que me ama e que é apaixonado por mim, mesmo que seja o tempo todo. - Soltamos uma risada.

É, eu realmente não me importo.

- Você não só me ama, como me faz se sentir amado por você e eu amo você por isso. - Pressionei os dedos contra suas costas.

- Eu tenho que demonstrar o tempo todo para que você nunca se esqueça que minha melhor decisão foi ter dito "Sim, eu aceito" naquele altar. - Beijei seus lábios. - Prometi ser paciente. - Mais uma vez. - Prometi ser cuidadoso. Ser fiel. Ser respeitoso. - Mordi seu lábio inferior e o puxei por uma mínima distância. - E principalmente, priorizá-lo acima de tudo. - Estávamos com nossas testas coladas enquanto olhávamos um para os lábios do outro.

- Queríamos que tivéssemos tido votos, mesmo que na época tenha sido algo impossível pela situação em que estávamos.

- Quando tudo isso passar, teremos uma festa de casamento de verdade. - Jimin beija meu rosto mais uma vez. - O verei em um lindo traje de noivo.

- E você usará seu terno de gala militar. - Assenti enquanto sorria.

- Será tudo exatamente como você quiser, dos grandes aos pequenos detalhes, eu farei tudo do jeito que você desejar.

Jimin puxou a coberta até seu pescoço para nos cobrir e acomodou-se melhor em cima de mim, meu esposo dormiu com o rosto na curva do meu pescoço e os braços em volta dele.

Eu não demorei muito para dormir também.

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