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Chapter fifty-seven

Em comemoração ao meu aniversário, que está próximo, terá atualizações todos os dias até sexta-feira. Eu quem completo ano, mas são vocês que ganham presentes. Não podem negar que eu mimo vocês.

Façam de conta que essa atualização é a de ontem, ainda hoje terá mais um capítulo.

NÃO REVISADO ⚠️




💚

Jeon Jungkook 

Eu não poderia estar mais feliz e ansioso.

Eu quero logo conhecer meu filhote.

Depois que ele me contou, eu fiquei com as mãos em sua barriga e ouvindo as lentas batidas de seu coração.

Dormi praticamente em cima dele, minhas mãos não saíram dali e eu fiquei com o rosto na curva do seu pescoço, sentindo seu cheiro que agora estava diferente do habitual. Eu nem mesmo me atentei a essa pequena mudança. Na semana em que Haruto nasceu, Jimin estava fazendo alguns exames para sabermos se estava tudo bem para ele talvez engravidar e felizmente estava, mas como podemos ver, ele só foi engravidar agora, quase um ano depois.

E não poderia ter sido uma época melhor, afinal, aprendi algumas coisas por causa de Haruto e Yoshi.

Antes eu estava inseguro quanto a filhotes, embora eu quisesse, eu me perguntava se eu realmente fosse gostar da sensação de ter um pequeno filhote ou se eu seria uma pessoa boa para ele. Mas estar constantemente com Haruto fez esse desejo crescer ainda mais, então eu conversei com Jimin sobre isso já que boa parte dessa realização dependeria dele e eu estou muito feliz por ele ter aceitado.

Jimin não chegou a dizer sim ou não, ele só disse que pensaria sobre.

— Já terminou? — Perguntei e ele assentiu.

Nós vamos ao shopping.

Bam que já estava em sua coleira, latiu, correu até ele e rodeou sua cintura.

Jimin fez carinho nele.

— Podemos ir. — Ele disse e eu assenti.

Fomos até o carro, como sempre, abri a porta para os dois e depois fui para o meu lado.

Tirei o carro de nossa garagem e saímos em direção ao shopping.

Durante todo caminho, eu sempre colocava a mão em sua barriga e só tirava para trocar a marcha.

Eu já estava imaginando como seria quando o filhote nascesse e estava animado com essa ideia.

Entrei no estacionamento do shopping e parei o carro em uma vaga qualquer, depois fui até ambas portas novamente para que os dois descessem, na mesma hora eu segurei a corrente do Bam pois ele estava um pouco agitado.

— Alguém está mais agitado que nós.

— Ele gosta de vim ao shopping. — Jimin disse e entrelaçou nossos braços.

Bam caminhava ao nosso lado, mas vez ou outra ia em nossa frente.

Eu não ligava muito, apenas o deixava.

Claro que ele me fez experimentar diversas roupas e ele também experimentou outras, Bam e eu éramos seus jurados com plaquinhas número "10".

Quando dei por mim, já estava carregando umas quatro bolsas, tudo em uma só mão e era a mesma que estava segurando a corrente do Bam.

Ele comprou um milk-shake e estávamos dividindo, ele queria tomar tudo sozinho, mas por fim aceitou dividir comigo.

Fomos em uma loja comprar chocolates antecipados para quando ele sentir algum desejo e também fomos comprar algumas coisas de bebê.

— Olha esse sapatinho.

— É um Vans.

— Vamos comprar.

— O filhote já vai sair da maternidade usando um Vans?

— Óbvio! — Eu disse e Jimin soltou uma risada nasal.

 — Posso ajudá-los?

Olhei para trás e franzi o cenho ao ver quem era.

Na verdade, eu fiquei um tanto surpreso e admirado pela coragem dele.

— Você...

"Seja educado."

Eu respirei fundo.

Bam era outro que parecia querer rosnar e ele estava rosnando baixinho.

— Taemin. — Jimin o cumprimentou com um aceno. — Não, está tudo bem.

— Tá bom, estou ali. — Apontou. — Caso precisem de algo. — Jimin e eu assentimos.

Olha, eu já tinha até esquecido da existência dele.

— Disfarça.

— Eu não estou fazendo nada. — Eu respondi virando-me para continuarmos a olhar o sapato. — As pessoas evoluem, sabia? E a única coisa que está se passando pela minha cabeça nesse momento é levar esse sapatinho da Vans.

— E esse pequeno Jordan?

— É bonito também, podemos levar os dois e ver no pedra-papel-tesoura com qual ele irá sair da maternidade.

— Fechado. — Demos nossas mãos.

— Vamos levar esses dois sapatos.

— Eu vou pegá-los lá dentro para vocês. — Taemin disse e nós nos aproximamos do balcão.

— Me dá seu cartão.

Por que ele quer o meu se ele tem o outro?

É, eu tive que fazer outro cartão para eu usar.

O bom é que ganhamos créditos nos dois.

— Por que não usa o seu? — Perguntei o entregando o meu.

— Porque não.

Simples assim.

— Aqui estão. — Ele disse colocando as duas caixas em cima do balcão. — Estão esperando o segundo filhote? — Segundo? Por que ele acha isso?

— Não, aqueles sapatinhos eram para meu cunhado.

Jimin comprou aqueles sapatinhos aqui também?

Eu não faço ideia de onde ele compra isso e aquilo porque eu apenas pago a fatura.

— Ah, então esses também são?

— Não, esses são para nosso filhote que vai nascer. — Eu respondi por Jimin.

Taemin arregalou levemente os olhos e depois sorriu.

As pessoas evoluem, Jungkook.

— Parabéns, fico feliz por vocês.

— Obrigado. — Jimin agradeceu.

Ih rapaz, ele está usando uma aliança.

"Reparou na aliança?"

"Cala a boca, para de ser fofoqueiro."

Taemin virou a máquina de cartão para Jimin, ele o colocou, digitou a senha e depois me devolveu.

O alfa colocou as duas caixas em uma bolsa e a entregou para mim.

— Deixa que eu levo essa bolsa. — Jimin pegou por mim.

Claro, está mais leve.

— Vou acompanhá-los até a porta.

A língua coçou para dizer "Não precisa.", mas Jimin me mataria, então eu optei pelo silêncio.

Quando chegamos na porta, ele literalmente foi derrubado por um garotinho alfa.

— Papai! — Ele gritou ao abraçar seu pescoço.

Papai?!

— Min-ho. — Ele o abraçou de volta e em seguida levantou-se com ele em seu colo.

Eu estava me segurando tanto para não rir.

Taemin voltou a olhar para nós e eu estava respirando fundo.

— Esse é o meu filho, Min-ho.

— Seu filho? — Perguntei desacreditado.

Vocês já podem imaginar o porquê.

Se essa criança foi capaz de derrubá-lo, então ele é um pouco grande.

— Quantos anos você tem? — O perguntei e Jimin estava pronto para me bater.

— Dois, assim. — Ele levantou dois dedos.

— Min-ho... — Olhamos para trás e tinha uma ômega olhando-o com desaprovação.

— Eu estava animado, omma. — O alfa abraçou o pescoço de Taemin e escondeu seu rosto no pescoço dele.

— Não tem problema, Naeun, está tudo bem. — Ele beijou o rosto do pequeno. — Eu gosto desse comprimento um tanto agressivo do Min-ho. — A ômega suspirou e depois olhou para nós.

— Oh, me desculpem!

— Não tem problema, já estávamos indo mesmo. — Jimin disse querendo me puxar para segui-lo.

— Essa é Naeun, minha noiva. — Essa história está ficando magnífica. — E esse é meu filho Min-ho. — O pequeno alfa acenou para nós um pouco tímido. — Bem, eu não sou o pai dele, mas eu o registrei.

— Se você o cria, está ótimo, quem liga para sangue? — Eu perguntei fazendo-os rirem. — Bom, nós temos que ir, Jimin está um pouco cansado.

— É.

— Quer que eu te carregue?

— Não se atreva!

Ele foi na frente sozinho e eu comecei a rir.

— Enfim, até breve.

Os três acenaram para mim e eu retribuí o aceno.

Não era mentira, nós realmente fomos para nosso carro depois dali e concordamos em pedir alguma coisa quando chegássemos em casa.

— É uma pena, você teria conseguido um ótimo emprego no final do ano com o Papai Noel.

— O quê?

— Ué, aquele garoto tem dois anos e nós acabamos de completar dois anos, sendo assim, se ele fosse filho dele mesmo, você teria sido corno e eu estava preparadíssimo para chamá-lo de "Rena do Papai Noel".

O que eu recebi a seguir foi sequência de tapas em meu braço enquanto eu ria tentando escapar dos outros.

(...)

— Está vendo? Ali está seu filhote. — A doutora Choi apontou no monitor.

Eu não estava entendendo droga nenhuma, mas ainda sim sentia meu coração bater forte e a alegria me consumir por inteiro.

— Você está grávido de cinco semanas, mas já está entrando na sexta semana pelo visto. — A alfa disse.

— O que isso significa? — Eu perguntei.

—  Ele está na segunda semana do segundo mês.

— Então, Jimin,  ele já está com dois meses?

— Basicamente. — Assenti entendendo e Jimin soltou uma risada nasal. — Está tudo bem, ele está com seis milímetros.

Fiquei boquiaberto.

— Senhor Jeon.

— Pode me chamar de Jimin. — A doutora lhe deu um aceno positivo.

— Jimin, se você ainda não teve, saiba que poderá ter alguns enjoos matinais e enjoar de comer coisas que você comia normalmente antes. — Eu estava ouvindo tudo atentamente. — Poderá ficar mais cansado mesmo fazendo algo considerado básico, sentirá bastante sono e, o que eu considero o mais chato de toda a gestação, por conta do aumento do nível de hormônios, você frequentemente poderá ter vontade de urinar. 

Aumento de hormônios?

— Doutora?

— Sim? — Ela olhou para mim.

Eu respirei fundo.

Como eu faria essa pergunta?

— Ele quer saber se poderemos fazer sexo durante minha gestação. — Jimin falou por mim e eu fiquei impressionado com ele saber que eu queria perguntar aquilo.

— Hey!

— Eu te conheço bastante, Jungkook. — Revirei os olhos e a doutora riu de nós.

— Sim, vocês podem continuar com a vida sexual ativa, desde que não haja qualquer problema durante o ato sexual como sangramentos ou algum incômodo.

Respirei aliviado.

— Eu soube que sofreu um aborto há um ano e alguns meses, certo? — Jimin assentiu. — Felizmente você está completamente saudável e o aborto passado não afetará em nada nessa sua gestação atual, apenas peço que não se esforce muito e tome as vitaminas que lhe receitarei. — A doutora estava escrevendo alguma coisa na prancheta.

A porta se abriu e era Wonwoo.

— Bom dia, casal. — Ele nos desejou sorrindo. — Como estão?

— Estão bem. — A alfa respondeu por nós. — Estou apenas escrevendo os nomes das vitaminas e alguns remédios, pois pode ser que você sinta algumas dores de cabeça, dores no corpo, nos pés e também um que diminua um pouco a sensibilidade nos mamilos.

— Até a água faz com que eles doam. — Jimin reclamou.

— Aqui está. — A doutora entregou o papel para mim.

Os nomes e a hora em que devem ser tomados.

— Obrigado, doutora. — Agradeci.

Jimin levantou-se e foi tirar a roupa do hospital para vestir a dele novamente.

Depois que saímos do hospital, nós passamos na farmácia para comprar o que a médica receitou e por fim fomos para casa.

Que havia sido invadida por Park Taehyung.

— Jimin! — Ele abraçou o irmão. — Oi, meu amor. — Taehyung disse com as mãos na barriga de Jimin. — E então?

— Seis semanas, daqui a pouco ele estará com dois meses.

Taehyung tinha feito o almoço e Yoongi veio para almoçar com a gente.

Bam estava sentado com o queixo apoiado na perna de Jimin.

Essa é a vida dele agora.

— Como o filhote está? — Yoongi perguntou.

— Está tudo bem. — Eu disse. — Por um lado, eu estava preocupado com o fato dela ter sofrido um aborto, mas isso não afetará em nada. — Nós sorrimos, pois era realmente um alívio ele não sofrer com nenhuma consequência do aborto.

Mais tarde, ainda naquele dia, nós quatro fomos até o parque e levamos Bam conosco.

Fomos apenas caminhar, afinal, o dia estava quente, então muitas pessoas saem conforme o sol se põe para brincar com seus filhotes ou apenas para ficarem ali, pois também é fresco por conta das árvores.

Nos sentamos na grama e Bam estava praticamente deitado em cima de Jimin e Taehyung.

Yoongi trouxe sorvete para nós e Bam também ganhou um.

— Como pretende contar para o papai? — Taehyung o perguntou.

— Não é o primeiro neto, não tem porque fazer aquela surpresa.

— Mas será do filho mais velho dele.

— Não acho que ele vá ficar tão animado e surpreso, talvez a mamãe sim. — Jimin pegou um pouco de sorvete com a colherzinha. — Ele vai amar uma surpresa quando for seu, aí sim, é o caçula e preferido dele.

— Sabemos que ele perdeu esse posto quando casou comigo. — Yoongi piscou seu olho direito.

Nós rimos e em seguida Taehyung deu-lhe um tapa no ombro.

Ele ri na cara do perigo.

Falando nisso.

Eu tive o prazer de ouvi-lo pedir perdão para Yoongi e Taehyung, obviamente Jimin brigou comigo, mas depois quis saber de tudo como sempre.

Ele veio lá da Nova Zelândia para desculpar-se com eles e felizmente eu tive que ir lá entregar uma coisa para Yoongi, olha, foi chato ficar no portão ouvindo tudo com minha audição aguçada, mas valeu a pena.

— Eu já voltei a ser há muito tempo.

— Também sabemos disso. — Eu disse.

— E você?

— O que tem eu? — Perguntei para o Park mais novo.

— Como contará para sua mãe?

— Eu tenho que contar?

— Não, deixe para ela descobrir quando Jimin estiver parindo. — Respondeu-me sarcástico e eu revirei os olhos. — É claro que você tem que contar.

— Não faço ideia de como farei isso, mas para que fazer graças? Só um "Oi, a senhora vai ser avó" está ótimo.

— Nisso eu concordo. — Jimin disse.

— Yoongi? — Yoongi olhou para o marido. — Você passou aquele perfume de novo? — Taehyung perguntou em um tom de desaprovação e Yoongi franziu o cenho. — Sai de perto de mim. — O ômega o empurrou.

— Eu não passei nada, está doido? — Yoongi cheirou sua própria blusa e a si mesmo. — Você está ficando alucinado, só pode. — Realmente Yoongi não exalava nenhum cheiro de perfume nem nada do tipo.

— Você passou sim. — Ele continuou insistindo. — Veja você, Jungkook. Seus sentidos são os melhores entre nós aqui. — Eu já disse que não tem nada, mas vou apenas confirmar.

Aproximei-me um pouco de Yoongi e puxei fortemente o ar pelas minhas narinas, Yoongi não estava usando perfume, no entanto, o suposto cheiro vinha de seu cabelo. 

— É o shampoo dele.

— Pare de usá-lo imediatamente!

— Por quê? Você disse que gostava dele. — Yoongi estava inconformado.

— Não gosto mais! Só o cheiro está me dando dor de cabeça e enjoo, ele é muito forte.

Não tão forte assim.

Tanto que para eu senti-lo precisei usar meus sentidos aguçados.

E eles ainda estavam discutindo, mas eu não conseguia ouvi-los por estar ouvindo outras coisas.

É até engraçado usá-los porque eu ouço tantas coisas ao mesmo tempo, do menor ao maior ruído.

— Ok, eu paro de usá-lo, mas é estranho você desgostar dele tão de repente. — Yoongi mexeu em seu próprio cabelo como se pudesse tirar o cheiro do shampoo. — Jimin, eu quero saber como você descobriu sua gravidez. — Eu também não faço ideia de como isso aconteceu.

— Além do atraso do meu ciclo, eu suspeitei da minha gravidez porque Jungkook estava me deixando irritado com muita facilidade.

— Eu também não estava entendendo porque você estava sendo tão rude comigo por nada, eu perguntava algo simples e ele vinha com dez pedras e uma faca. — Eu disse.

Sério, ele estava me dando cada fora... E de graça ainda...

Eu estava pagando pelas grosserias que fiz no início do nosso casamento.

Lembro que fui todo animado contá-lo sobre algo extremamente banal, mas eu queria contá-lo mesmo assim, pois queria compartilhar aquilo com ele.

Eu perdi toda minha animação após receber seu olhar sério e decidi ir para meu escritório onde eu fiquei chorando por um bom tempo.

Meu Deus, o que foi que eu fiz? Será que ele está assim porque lembrou que eu esqueci nosso aniversário de casamento ano passado?

Funguei e limpei o canto dos olhos.

Mas não tem porque ele me tratar assim por algo que aconteceu há um tempo, além do mais, tivemos um dia incrível depois e ele me perdoou.

— Mas o que foi que eu fiz? — Eu perguntei tentando me lembrar onde foi que eu errei.

Eu estava chorando porque ele me tratou mal, o que aconteceu comigo? Eu não sei, mas de certo é preocupante.

— Eu vou devolver o dobro, ele vai ver só... — Passei a mão embaixo dos meus olhos de novo.

Eu tinha me esquecido completamente que ele poderia abrir a porta do meu escritório com sua própria digital, Jimin a abriu, mas eu estava triste e emburrado demais para querer olhá-lo.

— Amor... — Eu cruzei os braços.

— Sai, me deixe sozinho, você já fez o bastante hoje. Não acha?

Meus olhos estavam fechados, pois eu não queria vê-lo.

— Me desculpa. — Ele pediu em um tom baixo.

— Não.

— Amor.

— Não e não.

Ouvi seu suspiro, em seguida seus passos, depois senti sua aproximação, por fim, Jimin sentando-se em meu colo e suas mãos segurando meu rosto.

— Amor, me perdoa por ter te tratado mal. Não foi minha intenção, eu juro. — Ele usou os polegares para limpar minhas lágrimas e selou nossos lábios. — Eu estou muito arrependido e estou me sentindo mal em tê-lo feito chorar, me desculpa.

— Por que você está me tratando mal desse jeito? Eu fiz alguma coisa de errado e não percebi? Se eu fiz, me desculpa por-

— Shh... — Jimin colocou a mão na minha boca. — Você não fez nada de errado. Eu quem fui idiota, ok? A culpa é unicamente minha. — Eu abri meus olhos e olhei para ele.

Ele realmente parecia arrependido.

— Eu amo você, prometo me controlar de agora em diante.

— Como assim se controlar? — Perguntei com o cenho franzido.

— É que estou tendo alguns problemas com Taehyung, coisa de irmãos, não se preocupe e acabei descontando em você. Foi só isso.

— Tem certeza? — Jimin assentiu.

— Sim, amor. — Ele me beijou mais uma vez. — Eu tenho certeza. — Continuamos a nos beijar.

— Você até chor-

— Cala a boca. — O interrompi. — Isso foi uns dois dias antes, não?

— É verdade. — Jimin afirmou. 

Nunca pensei que fosse chorar por estar recebendo um mal tratamento dele, mas eu chorei igual uma criança que acabou de ter seu brinquedo quebrado 

— E depois? — Perguntou Yoongi com curiosidade no assunto.

— Depois? — Yoongi afirmou. — Quando eu cogitei fazermos sexo na sala dele. — Ele disse pensativo. — E fizemos mesmo. — A cara deles estão incríveis.

— Geralmente, sou eu quem do nada sugere sexo em lugares inusitados, nesse dia eu realmente fiquei surpreendido por sua atitude, mas não suspeitei de nada. — Jimin abraçou meu pescoço de lado e beijou minha bochecha.

Só de lembrar desse dia...

Soltei um suspiro e fechei os olhos.

Jimin começou um carinho em minha nuca enquanto os outros dois ainda discutiam, eu mexi no topo da cabeça de Bam que estava deitado no colo dele.

O vento batendo contra nossos corpos, a água do chafariz, alguns pássaros cantando e as folhas se mexendo.

Estava aconchegante ouvir todos aqueles sons, incluindo os sete corações batendo ao meu redor.

Eram como música para meus ouvidos.

Beijo os cabelos de Jimin e inspiro seu cheiro adocicado que agora está um pouco diferente do que o habitual em que eu estava acostumado.

Mas ainda sim era bom.

Eu franzi o cenho.

Sete?

 Olhei ao meu redor novamente.

As batidas do coração de Jimin e do nosso filhote.

As batidas do coração de Bam.

As batidas do coração de Yoongi.

As batidas do coração de Taehyung.

Espere um momento!

— Eu já disse que vou tirá-lo, para de reclamar!

— Por mim, você ia em casa agora tomar um banho e lavar o cabelo de novo. — Yoongi revirou os olhos e bufou fortemente.

Na mesma hora passou um homem vendendo algodão doce e Taehyung foi o primeiro a dizer que quer.

— Aí, compra para mim! — Ele pediu todo animado para Yoongi.

Que o olhava como quem dizia: Ué? Que mudança de humor foi essa? 

— Anda, Yoongi! — Taehyung o empurrou novamente.

— Tá bom, que saco!

Yoongi levantou-se e foi até lá.

— Você vai querer? — Perguntei a Jimin e ele negou.

Não demorou muito para Yoongi voltar com o algodão doce e foi nesse momento que eu tive certeza.

No total, que eu saiba, somos cinco, ou seja, tem dois impostores entre nós.

E eu os ouço vindo exatamente de Taehyung.

Eu deixei uma risada nasal escapar.

Yoongi ainda olhava Taehyung com um olhar estranho.

— Do que está rindo? — Jimin perguntou-me.

Eu que não vou tirar essa surpresa dele.

— Nada. — Eu disse. — Só lembrei daquele dia e estava rindo por ter chorado. — Jimin riu e Yoongi olhou para nós. — Yoongi?

— O quê?

Taehyung está grávido.

E ainda de gêmeos. 

Coloquei a mão em seu ombro, ele olhou para lá com um olhar esquisito e preocupado.

— Cara, ainda bem que eu não sou você. — Eu sorri e ele ficou sem entender.

(...)

— Amor?

— Pode falar. 

— Você não vai me abraçar?

Eu estava deitado de costas para ele.

Não havia uma razão específica, eu apenas quis dormir assim.

— Você quer que eu te abrace? — Perguntei por ter achado fofo ele me perguntar isso.

— Seria bom, não? — Eu já imaginava a expressão que ele estava fazendo. — Mas se você não quiser, também...

— Por que você não faz a conchinha maior?

— Eu quero ser a menor. — Jimin falou manhoso e eu já via um pequeno beicinho. — Hey, por que você está fazendo isso?

— Fazendo, o quê?

— Dormindo de costas para mim. — Respondeu como uma criança fazendo uma pequena birra por ter recebido um "não". — O que foi? Você não me ama mais? — Eu soltei uma risada nasal.

Jimin levantou da cama e deu a volta ficando em minha frente.

E eu estava certo, ele estava mesmo fazendo um beicinho.

— Por que você está fazendo isso?

Acreditem ou não, Jimin levantou o cobertor e deitou naquele pequeno espaço em minha frente.

Ele estava praticamente me forçando a fazer a conchinha maior.

— Você pode cair se ficar aí.

— Chega para trás.

— Não, eu durmo desse lado e você do outro.

Jimin, mesmo deitado de lado, cruzou os braços e bufou.

— Eu não vou repetir, hein.

— Problema seu.

Eu suspirei.

Jimin ainda estava de braços cruzados e eu podia ver sua feição emburrada.

Coloquei os braços lentamente em volta do seu corpo, ele nem se mexeu, coloquei a mão em seu pescoço e, com o polegar em seu queixo, eu fui virando seu rosto lentamente para mim.

Seus olhos estavam em meus lábios.

Passei a língua entre eles e Jimin quem tomou a iniciativa para começarmos a nos beijar.

Nossas línguas se tocavam e eu sentia vontade de ir além daquele beijo.

Jimin forçou nossos corpos um pouco para o lado e ele ficou por cima de mim, minhas mãos estavam em sua cintura e as suas estavam em meu rosto.

— Espera, eu não estava brincando, você realmente pode cair.

Nos arrastei um pouco mais para o lado e agora estávamos no meio da nossa cama.

— Agora está seguro.

Jimin soltou uma risada nasal e eu ergui um pouco o tronco para abraçá-la.

— Eu já disse que te amo hoje?

— Não lembro.

— Eu te amo. — Jimin estava com os braços ao redor do meu pescoço e então seus dedos se entrelaçaram em meus fios pretos.

— Eu também te amo. — Nos beijamos novamente. — Amor?

Olhei para ele e seus dedos fizeram-me um leve carinho em minha bochecha.

— Lembra daquele chocolate que o Namjoon nos deu no Natal?

Assenti.

— Eu quero ele.

— Você quer ele agora ou pode esperar até amanhã?

— Eu posso esperar até amanhã. — Sorri.

— Então amanhã você o terá. — Beijo sua testa. — Agora, vamos dormir. — Jimin voltou para seu lado deitando-se de costas para mim.

Eu beijei seus cabelos e o abracei fazendo a conchinha maior.

No dia seguinte, eu fui atrás do chocolate que ele tanto queria,

O problema era que o maldito chocolate não era em uma loja do shopping ou em uma no centro.

— Eu me lembro de alguém dizendo que nunca faria isso.

Bufei.

Namjoon riu enquanto segurava Haruto.

— É oficial, seu irmão sempre paga com a língua no final. — Haruto riu em seu colo enquanto batia palminhas.

Eu revirei os olhos.

— Passa logo o endereço da loja para eu comprar o bendito chocolate belga.

Sim, era esse chocolate.

Aquele que a loja fica a duas horas de distância.

Duas indo e duas voltando, uma viagem com o total de quatro horas.

Sorte que a pista é reta.

— Pronto. — Ele colocou o endereço no GPS. — Boa viagem.

— Se não estivesse segurando meu irmão agora, eu certamente lhe daria dedo, mas não quero influenciá-lo. — Jin apareceu e o pegou do colo de Namjoon.

— Vou trocá-lo para sairmos.

— Aonde vai? — Namjoon o perguntou.

— Ir no shopping com os meninos.

— Dia dos ômegas, é? — Jin balançou a cabeça positivamente. — Eu não quero nem saber dos planos de vocês. — Liguei o carro. — Até mais.

— Tchau!

— Se cuida!

Antes de ir, eu só precisava buscar meus queridos companheiros para essa viagem.

E eles já estavam me esperando.

— Oi, Capitão! — Hoseok me cumprimentou.

— Oi, Hobi.

Yoongi e Mingyu estavam vindo da loja de conveniência.

— Nosso companheiro de viagem especial é Kim Yoshi! — O pequeno alfa estava no chão segurando a mão de Mingyu e de Yoongi. — Jongho se foi, mas veio o pequeno Yoshi. — Yoongi o pegou no colo e beijou seu rosto.

Yoshi não é parecido com o Mingyu, ele é a miniatura do Mingyu.

— Eu já coloquei a cadeirinha dele antes de vim.

Hoseok abriu a porta de trás e entrou com Yoshi para colocá-lo na cadeirinha.

Mingyu foi na frente comigo.

Yoongi foi no banco atrás de Mingyu e Hoseok atrás de mim, Yoshi estava no meio.

Mingyu também trouxe consigo a bolsa de coisas de Yoshi.

— Wonwoo mandou você trazê-lo? — Eu perguntei e ele negou.

— Eu quem quis trazê-lo.

Yoshi é uma criança calma e quieta, o oposto de Haruto que é todo agitado e atentado.

Sério, o tanto de coisas que ele quase quebrou naquela casa...

— Oi, meu amor. — Yoongi e Hoseok brincavam com ele fazendo-o rir.

— Deixem ele quieto, ele pode ficar com dor de cabeça por conta do carro em movimento.

— É verdade. — Mingyu disse e os mais novos bufaram. — E aí, Capitão? Está feliz?

— Sim, vocês sabem o quanto eu queria ser pai. É exatamente como se um sonho estivesse se realizando, mas ao mesmo tempo eu tenho um certo medo.

— Do quê? — Hoseok me perguntou.

— De ser para meu filhote, como meu pai foi comigo...

Eles assentiram entendendo.

— Não será.

— Como pode ter certeza, Mingyu?

— Porque o senhor não foi assim com a gente. — Ele respondeu-me simplista. — Além do mais, é por sua causa que hoje estamos casados e com nossas famílias.

— Eu ainda não, mas quando acontecer, também será por conta dos seus conselhos e ensinamentos.

— Nem tenha pressa, não seja como esses três. — Hoseok riu enquanto os dois reviraram os olhos.

— Enfim, o que eu quero dizer é que se o senhor nos criou e deu tudo certo, também dará tudo certo para seu filhote, você verá.

— Eu realmente espero, Mingyu. — Eu disse. — Não suporto essa ideia e, talvez por ter tanto medo, possa ser que eu me transforme nele.

— Só não pense nisso. — Yoongi disse e eu assenti.

O caminho era bem longo.

Muito para falar a verdade.

Sendo assim tivemos tempo para falarmos sobre várias coisas.

Até tocarmos no assunto Choi Jongho. 

— Como será que ele está? — Perguntei.

— Ele está bem, conversamos ontem. — Não que eu e Jongho não conversamos, mas eu não sei explicar.

Isso parece ter afetado ambos lados e simplesmente não conseguimos tocar nesse assunto assim.

Não vou mentir, eu sofri bastante com sua partida, ainda mais que ele decidiu que não faríamos uma despedida clichê no aeroporto.

Conhecem nosso Jongho, ele realmente não faz esse tipo.

— Ele me disse que comprou um apartamento para ele e Mingi. — Mingyu disse. 

Mingi está cursando medicina e ele foi transferido para o exército taiwanês, inclusive, vez ou outra, Solar me fala algo sobre seu avanço e ele conseguiu ser promovido para Tenente. Eu fiquei muito feliz com isso e também fiquei triste por não poder estar lá para vê-lo receber sua nova insígnia.

— Eu fico feliz por ele.

— Ele disse que sente a sua falta. — Eu olhei para Hoseok pelo retrovisor.

Talvez faz um bom tempo que não ouvimos a voz um do outro.

Eu suspirei.

— Farei contato.

Mais um pouco e nós paramos para almoçar em um restaurante perto de um posto de gasolina, Mingyu trouxe um pouco de comida para Yoshi e também a mamadeira dele.

Mingyu foi verificá-lo enquanto esperávamos nossos pratos.

Por fim, ele decidiu dar a mamadeira no carro para que ele durma durante o percurso.

Já estamos perto mesmo.

— É amanhã. — Yoongi murmurou.

— Nos preparamos a semana toda para esse momento. — Mingyu disse após ele.

— Não falem como se eu fosse morrer, eu só vou para outro país. — Jongho negou com a cabeça. — Eu voltarei nas férias, vocês sabem disso.

— Voltará para nos visitar e não para ficar. — Hoseok respondeu.

— Eu estarei longe, mas não tão longe assim, é só me ligarem e eu atenderei.

— Não será a mesma coisa. — Yoongi murmurou mais uma vez e Jongho suspirou.

— Eu sei, ok? Eu sei disso tudo, mas não poderíamos seguir a mesma reta para sempre. — Ele disse. — Você saiu dessa reta ao se casar. — Apontou para Yoongi. — Você ao arrumar um filhote e também se casar no final. — Agora foi para Mingyu e por fim olhou para Hoseok. — Eu fico feliz em saber que Eunbi te faz feliz e que provavelmente você também casará em breve. Todos nós seguimos caminhos diferentes, acontece, o que nos resta é nos esforçarmos para mantermos o contato.

Eu respirei fundo.

Bem fundo.

— Ele está certo. — Todos olharam para mim. — Vocês não nasceram na Quinta Divisão e nem morreram na Quinta Divisão, uma hora isso ia acontecer e aconteceu intercaladamente, aceitem as coisas como elas são e ponto.

— Capitã, podemos ir. — Mingyu disse após fechar a porta.

Yoshi já estava em sua cadeirinha e segurando a mamadeira em sua boca.

O carro começou a andar novamente.

Acho que de todos, mesmo não parecendo, Jongho era aquele com quem eu mais tinha uma ligação por sermos bem parecidos e porque ele era o único com quem eu me sentia à vontade para dividir meus pequenos problemas.

Mesmo sendo mais novo que eu, ele constantemente me dava bons conselhos e puxões de orelha.

Talvez tenha sido por isso que doeu tanto quando eu percebi que de fato ele tinha ido embora sem previsão para voltar.

Eu precisava sentir essa dor antes de ter meus próprios filhotes, porque quando forem os meus, não doerá tanto, pois não será a primeira vez que eu entrarei em contato com esse sentimento.

O pequeno Kim dormiu, Yoongi pegou sua mamadeira e colocou a chupeta em sua boca.

— Já está se preparando para quando for você, Yoongi? — Levantei ambas sobrancelhas sugestivo e ele até mesmo engasgou.

Quase acordou Yoshi com sua tosse, faltou pouco.

— Se você acordasse ele eu ia descer, ir aí e te encher de porrada.

Mingyu disse olhando-o pelo retrovisor.

— Desculpa... — Ele coçou a garganta. — Não estou, pois cheguei a uma conclusão. — Franzimos o cenho.

— Qual seria?

— Eu não estou pronto para ser pai e tenho certeza que nunca estarei.

— Yoongi, terão coisas na nossa vida que só estaremos pronto no momento em que acontecer. — Eu disse. — Veja o Mingyu, não estava e agora é um pai incrível.

— Hey!

— Você dormia no dormitório porque não queria ter seu sono interrompido pelo choro do Yoshi de madrugada e não queria ajudar Wonwoo, pois segundo você, você estava cansado do trabalho. — Hoseok respondeu. — Se você estava cansado, imagine ele. Ainda bem que ele ganhou dois meses de licença maternidade, porque caso contrário, ele tinha todo direito de encher você de porrada.

Yoongi e eu rimos.

Mingyu olhava para Hoseok com uma feição horrorizada.

— Está passando muito tempo com o idiota do seu cunhado, olha a má influência aí.

— Nisso eu concordo com ele, Mingyu. — Mingyu olhou para mim. — Você vacilou e muito! E foi por pura falta de noção.

— É, na hora de fazer foi bom, não é? Agora na hora de cuidar é "Fique para você sozinho, Wonwoo!". — Mingyu tentou acertá-lo. — Olha seu filho aqui, se ele acordar eu quem vou te encher de porrada.

E continuamos nesse clima caótico até finalmente chegarmos na loja de chocolate.

— Essa merda ainda tem fila? — Assenti em desgosto após a pergunta de Yoongi. — Seria bom se Jimin viesse, teríamos acesso a fila preferencial. — É verdade...

— Opa, espera aí! — Eu exclamei e olhamos para a criança dormindo em sua cadeirinha. — Obrigado, Yoshi! — Yoongi beijou o rosto dele.

Nós cinco saímos do carro, Yoshi foi dormindo no colo de Mingyu e foi esplêndido termos passado por toda aquela fila só porque Yoshi veio conosco.

Eu fui até a prateleira onde estavam os chocolates e peguei logo uns 15, mas só vou dá-lo uns cinco e o restante eu vou guardar para quando ele quiser de novo.

— Leve para Taehyung também.

— Ele me mata se eu não levar. — Yoongi pegou 20 barras.

Mingyu pegou apenas cinco e Hoseok seis.

Também fomos para a fila preferencial.

Ou seja, tudo foi bem mais rápido graças a Yoshi.

— Agora vamos para casa. — Yoongi disse colocando novamente Yoshi em sua cadeirinha.

— Eu não acredito que viemos de tão longe por causa de barras de chocolates. — Mingyu comentou.

— Pois é... — Eu murmurei ligando o carro. — Pois é...

— O senhor está bem? — Olhei para trás e era Jongho.

Eu soltei um longo suspiro.

— Sim, está tudo bem.

— Mesmo?

— Por que não estaria?

— Eu não sei, por que não?

Jongho e essa mania irritante...

— Não está feliz, não é?

— Eu apoiá-lo não significa que eu esteja feliz por sua decisão. — Eu respondi sincero. — Eu só não estava preparado para isso.

— Para que especificamente? 

— Para vê-lo ir. — Eu disse. — Eu não estou preparado para isso, mas não é como se isso fosse alterar algo, você vai embora e está tudo bem, tem idade o suficiente para tomar suas próprias decisões. Só que saber disso tudo não me isenta da dor. — É tão fácil falar esse tipo de coisa com ele que chega a me assustar. — Não quero que se sinta culpado por estar indo, ok? Isso é entre eu e eu, talvez algum dia você compreenda o que eu estou sentindo.

Jongho estava olhando para baixo com um olhar meio vago e distante.

— Eu estou indo embora.

— Eu sei, infelizmente eu sei.

Jongho deu um passo para frente, ainda de cabeça baixa, eu não estava entendendo absolutamente nada até senti-lo segurar meu pulso e levar até sua cabeça.

Ah, Jongho...

— Você faz isso quando me vê.

— Faço.

— Hoje você não fez.

— É, não fiz.

— Então faça agora. — Eu engoli a vontade de chorar. — Pois será a última vez por enquanto.

Eu respirei profundamente.

Mexi meus dedos levemente em seus cabelos e depois desci minha mão para nuca, puxando-o para abraçá-lo e Jongho me abraçou fortemente de volta. 

Nem mesmo quando ele disse que iria embora, nós nos abraçamos.

Eu nem me lembro quando foi a última vez que nos abraçamos, estou me questionando seriamente se essa é realmente a primeira vez, mas acredito que seja mesmo.

Eu estava segurando tanto as lágrimas que minha garganta parecia que ia explodir, mas eu não poderia chorar na frente dele, não mesmo.

Eu apertei o botão no painel do carro e comecei a ligar para ele em vídeo chamada.

Felizmente ele atendeu.

Meu Deus...

— Jongho! — Yoongi e Hoseok quase gritaram.

— Shh, o Yoshi.

— Desculpa. — Eles sussurraram e nós rimos.

Aonde estão?

— Viemos comprar chocolate para nossos ômegas. — Eu disse. — Na verdade, eu vim porque era um desejo de Jimin. — Jongho arregalou levemente os olhos.

Quer dizer que...

— Sim, nós vamos ter um filhote. — Jongho abriu um enorme sorriso.

Eu estou muito feliz em ouvir isso e também estou feliz pelo senhor. — Eu sorri de volta. — E você, Yoongi? Quando será que ouvirei que você será pai? 

— No dia 31 de fevereiro!

Peguei meu telefone, escrevi: "Taehyung está grávido de gêmeos e ele não sabe." e virei a tela para só ele ver.

Puta merda hein... Quem diria que ele ia acertar dois de uma vez só.

— Pois é.

— Do que estão falando? — Yoongi nos perguntou e seu telefone começou a tocar. — Oi Tete. — Nós dois arregalamos os olhos e nos olhamos cúmplices. — Sim, estamos chegando sim... — Seu tom era um tanto baixo. — Certo, tá bom... Beijo... — Yoongi desligou o telefone e estava parecendo alguém que viu um fantasma.

— O que rolou? — Hoseok perguntou-lhe.

— Taehyung quer conversar comigo.

Não acredito que estou mesmo pensando em ouvir mais essa conversa.

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