NÃO REVISADO⚠️

Nem demorei :)

💚

Park Jimin

Acabamos de aterrissar na Nova Zelândia, como esperado, meu pai mandou que viessem nos buscar e Kibum veio com eles.

Ele tinha voltado para cá logo depois do enterro do meu sogro.

Inclusive, soube que no voo de volta ele conheceu um ômega chamado Lee Jin-ki e está apaixonado, estão saindo juntos e tudo, eu fico feliz por ele estar finalmente bem e seguindo em frente.

- Hey, meninos! - Ele abraçou eu e Taehyung. - Senti saudades.

- Também senti saudades. - Taehyung e eu dissemos.

- Passará o Natal conosco? - Perguntei e ele negou com a cabeça.

Ele sempre passa com a gente.

Corrigindo, passava.

- Vou passar com a família do Jin-ki.

- Pelo visto o negócio está sério mesmo. - Jungkook comentou provocativo e ele riu ficando um pouco corado.

Nós entramos no carro, Kibum quem nos levou até a casa dos meus pais.

Yoongi estava na janela, Taehyung no meio e eu na outra ponta enquanto Jungkook estava na frente com Kibum.

Eu acho que não preciso dizer que Yoongi está um pouco apreensivo e Taehyung não está muito diferente, eles brigaram antes de vim para cá e ficaram durante todo o voo sem trocar muitas palavras, falavam apenas o necessário e cada um ficava em seu próprio canto.

Taehyung ainda sente mal por ter "decepcionado" nosso pai e Yoongi entende isso como um arrependimento da parte de Taehyung, super compreensivo, pois eu também entenderia dessa forma e até mesmo estou do lado dele. Meu irmão deveria superar isso de uma vez, até porque quanto mais ele pensar nisso e sentir-se dessa forma, mais eles brigarão e uma hora Yoongi poderá não aguentar mais.

Jungkook e eu concordamos em não nos metermos em suas discussões.

- Feliz Natal para vocês. - Kibum desejou-nos após nos ajudar a colocar nossas malas para fora do carro.

- Feliz Natal para você também e aproveite bastante! - Jungkook e ele se abraçaram.

Logo depois ele nos abraçou e seguiu seu caminho.

Taehyung e Yoongi estavam carregando cada um suas malas e Jungkook estava levando tanto as minhas quanto a dele, eu não vou mentir, amo bastante ele querer fazer tudo por mim.

Ao chegarmos na sala, os funcionários vieram pegar nossas malas para levá-las para nossos quartos, como ainda era de manhã, nós estávamos indo tomar café, pois o do avião não saciou o meu amado marido.

- O cheiro está ótimo! - Ele disse. - Deveríamos contratar alguns funcionários.

- Podemos pensar nisso se comprarmos uma casa maior.

- Eu realmente gosto de onde moramos.

- É, eu também. - Respondi. - Mas pode ser uma consideração.

- Quando as crianças nascerem, pensaremos melhor sobre isso. - Assenti.

- MEU AMOR! - Eu apenas fui para o lado dando total liberdade para Jackson pular no colo dele.

E ele ainda o pegou.

- Jackson...

- Agora sim meu Natal está completo!

Taehyung negou com a cabeça ao vê-lo cheio de amores por Jungkook e semicerrou os olhos em direção ao alfa.

- Eu sou seu irmão e gêmeo ainda, dividimos o mesmo lugar por meses.

- Aceite que ele me ama mais do que te ama. - Jungkook o provocou e Tae socou os dois.

- Aí! - Eles gritaram.

Jungkook o soltou e alisou o local onde Taehyung o bateu.

- Seu soco dói, idiota! - Jungkook veio para trás de mim e apoiou o queixo em meu ombro.

Ele estava com uma expressão emburrada.

- Eu posso machucar seu irmão?

- Não. - O alfa bufou.

- Yoongi! - Jackson também o abraçou e quase o derrubou, pois ele não estava preparado para o baque de seu corpo.

Bom que ele foi rápido o bastante.

- Como é a primeira vez que você vem aqui, nós vamos comemorar do mesmo jeito que foi quando o Jungkook veio.

- E como foi isso? - Yoongi perguntou um pouco mais animado.

Olhei para Jungkook e ele já estava sorrindo.

Ele olhou para mim e forçou uma tosse.

- Ah... Que tal irmos tomar café? - Jungkook nem esperou que eu respondesse e começou a me arrastar para a sala de refeições.

Assim que entramos, já pude ver Chaeyoung conversando com nossa mãe e quando elas nos viram, levantaram-se e vieram nos receber.

Nos abraçamos e depois elas perguntaram como havia sido nosso voo.

Ji-soo, Mark e meu pai só virão mais tarde, pois estão em seus respectivos trabalhos.

Sei que ele está evitando ver Taehyung tão cedo.

Eu estava com Minji em meu colo, filha de Rosé, ela é bem parecida comigo e com Rosé.

O que é ótimo, imagine carregar a criança por meses e vim a cara da alfa que não sofreu nem uma dorzinha?

De certa forma, Jungkook estava se sentindo um pouco cansado então fui com ele até meu quarto e fiquei lá até que ele dormisse, ultimamente ele tem sido um pouco mais grudento que o normal. Qualquer oportunidade que tem ele fica abraçado comigo, em seus dias de folga, ele deitava em meu peito e por várias vezes dormia enquanto eu estava lendo um livro ou vendo um filme.

Acabava que eu dormia logo em seguida também.

Fora que ele mesmo pegava minha mão e colocava em sua cabeça para que eu fizesse-lhe um cafuné.

Depois que me certifiquei que ele estava dormindo, eu saí do quarto a procura de Taehyung, Rosé e Jackson para chamá-los para sairmos.

Encontrei os meninos na sala, Jackson estava com Jisung em suas costas e Yiren estava em seu colo, Minji estava dormindo, Rosé observava tudo com um sorriso nos lábios, pois Jackson estava fazendo algumas caretas e Yona estava rindo do pai.

- Oi!

Jisung saiu das costas dele e veio até mim, pedindo-me colo e eu imediatamente o peguei.

- Oi, meu bebê. - Beijo seu rosto.

Jisung é o único neto até agora.

- Vamos sair um pouco? - Os perguntei.

- Para onde? - Jackson perguntou-me.

- Podemos ir até o centro, o que acham?

- Ah, é uma boa! - Rosé disse animada. - Só vamos colocar roupas mais quentes, pois está nevando.

Jackson levantou-se com Yona e Rosé veio até mim pegar Jisung.

- Rosé?

- Sim?

- Você quer brincar na neve? - Jackson a perguntou enquanto eles caminhavam com as crianças em seus colos.

- Um boneco quer fazer?

Esses são meus irmãos.

Agora falta chamar Taehyung.

Eu subi as escadas novamente e fui até seu quarto, em poucos metros eu já estava conseguindo ouvir a possível discussão que ele estava tendo com Yoongi.

Eu soltei um suspiro.

- Taehyung, por que você não diz de uma vez que se arrepende da escolha que fez? Sério, é bem melhor ser sincero de uma vez.

- Para de colocar palavras na minha boca! Eu nunca disse nada disso.

- Tem coisas que não precisam ser ditas explicitamente, Taehyung. - Yoongi rebateu. - Taehyung, me corrija se eu estiver errado, mas no fundo você se arrepende de ter mentido, não é? - Aí não... - Se arrepende de ter feito o que fez porque perdeu o que tinha com seu pai.

- Se eu não tivesse feito o que fiz, então não é como se eu tivesse muita escolha, afinal, você poderia ter morrido! É um preço que eu escolhi pagar. - Ele respondeu.

Ok, eu posso estar equivocado, mas eu não achei essa resposta muito adequada.

- Escolheu e aparentemente se arrepende.

- Yoongi, eu não me arrependo.

- Então, por que isso? - Perguntou. - Só me faça entender. - Ele pediu.

Taehyung nada respondeu.

Eu aproveitei a chance para poder bater na porta.

- Certo. - Yoongi murmurou. - Eu realmente sinto muito por tê-lo colocado nessa situação por puro impulso e eu espero que algum dia você me perdoe por ter feito seu pai se decepcionar com você. - Ele abriu a porta e forçou-me um sorriso, sorriso esse que não mostrava suas gengivas rosinhas. - Jimin.

- Oi, Yoongi. - Sorri para ele também. - Vim chamá-los para irem conosco até o centro.

- Eu não estou muito afim, mas bom passeio para vocês.

Ele nem me deu a chance de responder algo, apenas retirou-se.

Eu olhei para Taehyung.

O ômega apenas respirou fundo.

- Você vai?

- Vou. - Se limitou a dizer.

Jeon Jungkook

Eu abri os olhos na força do ódio conforme ouvi a porta do quarto parecer ser quase derrubada por batidas.

Me levantei, mesmo contra minha vontade e a abri, pronto para xingar quem quer que seja, o triste foi que não tive tempo, pois Yoongi passou por mim e sentou-se na ponta da minha cama com uma feição nada boa.

Soltei um longo suspiro.

- O que é? - Perguntei.

- Eu briguei com Taehyung. - Ah, jura? - Estou um pouco chateado.

- Quer conversar? - Ele negou com a cabeça. - Quer beber? - Yoongi olhou para mim e me deu um aceno positivo. - Então vamos.

Pegamos um táxi e ele nos deixou em um bar.

Estava nevando, sendo assim estávamos com nossos casacos, toucas e luvas.

Não que eu quisesse vestir aquilo tudo, mas eu não estava afim de ouvir Jimin reclamando no meu ouvido.

- Duas garrafas de soju, por favor. - Pedi e não demorou muito para elas estarem em nossa frente. - Também quero uma porção de gimpap. - O atendente assentiu.

- Trarei em alguns minutos.

- Obrigado.

Virei a garrafa nos dois copos e o entreguei um, meio que demos um brinde e eu o virei em minha boca.

- Então, o que aconteceu? - Perguntei.

- Taehyung provavelmente está arrependido por ter se casado comigo. - Ele disse e virou o copo em sua boca, depois Yoongi encheu o copo novamente e o virou de novo.

Ok.

- Por que você acha isso?

- Eu realmente sinto que ele só aceitou casar comigo porque se não o pai dele me ferraria, mas que agora, um tempo depois, ele está arrependido pois isso custou-lhe sua relação com ele. - Bem, isso é verdade, realmente custou. - Uma vez, quando cheguei do trabalho um pouco mais cedo, eu o vi chorando enquanto olhava as fotos do nosso casamento, mais especificamente a foto com o Jackson levando-o até o altar.

O pai de Taehyung não quis levá-lo.

- Ele estava chorando muito, Taehyung olhou para a aliança em seu dedo e a tirou, até mesmo a colocou em cima da cômoda... - Yoongi abaixou a cabeça e soltou um suspiro triste. - É, eu realmente errei em tê-lo deixado sem saída, talvez ele realmente se arrependa e com razão. Ele teve que escolher entre eu e o pai.

- Jimin costumava dizer que ele, Taehyung, é o principezinho dele.

Yoongi deixou uma risada nasal escapar.

Ele bebeu sua quinta dose.

- Era, afinal, ele ter me escolhido fez com que ele se decepcionasse o bastante para que ele perdesse esse cargo.

- Não beba tanto assim, ainda tem a ceia de Natal mais tarde! - Eu tentei pegar o copo dele, mas ele já tinha o virado em sua boca.

- Eu não me importo, eu não queria nem ter vindo.

Eu peguei os hashi e coloquei um gimpap em sua boca.

- Você tem que entender uma coisa.

- O quê? - Ele perguntou enquanto mastigava.

Eu revirei os olhos.

Ambos são bem imaturos, são exatamente como eu e Jimin no início.

Não conversam direito, apenas discutem e cada um pro seu lado até alguém ceder.

E ceder não significa que eles resolveram o problema, nada disso, apenas o colocam para debaixo do tapete e quando discutem novamente, o assunto inacabado logo vem à tona.

- Você tem que compreender o lado dele.

- Compreender o lado dele... - Yoongi estalou a ponta da língua e negou com a cabeça.

- É sério, Yoongi. - Eu dei um tapa em sua nuca. - Ele e o pai eram amigos, ele nunca tinha feito nada que o fizesse se "decepcionar" com Taehyung e, para ele, Taehyung era o principezinho e o filho perfeito. - Eu disse. - Taehyung te ama e a prova disso é que ele sacrificou tudo isso para estar ao seu lado, mas isso não significa que não doa nele lembrar disso. Imagine o quão ruim deve ter sido para ele depois que a ficha caiu, afinal, tudo o que ele havia construído com o pai simplesmente se ruiu porque ele te escolheu.

Yoongi parecia pensativo.

Ele cruzou os braços na mesa e abaixou a cabeça.

- Não é que ele se arrepende, mas dói perceber que você nunca mais terá certas coisas porque escolheu ser feliz. - Expliquei. - E em vez de você lhe dar apoio, você simplesmente faz acusações erradas e o puxa mais para baixo porque não olhou por esse lado, entendeu agora? - Ele assentiu e eu fiz um pequeno carinho em seu cabelo.

Nós continuamos ali por um bom tempo.

Quando voltamos já estava até de noite e tudo estava preparado para a ceia de Natal.

O problema era que eu estava levando Yoongi.

Carregado.

Ele bebeu muito, ele bebeu tanto que apagou e eu estou com uma leve impressão que ele não vai estar bem o suficiente para a ceia.

- Meu Deus, o que aconteceu com esse garoto? - Taehyung perguntou vindo até nós e vendo-o apagado em meu colo.

- Ele bebeu mais do que deveria.

- E você deixou sabendo que ainda haveria a ceia de Natal?

Até parece que eu posso proibir alguma coisa.

- Yoongi já é de maior, Taehyung, não é como se eu pudesse impedi-lo de algo.

Ele revirou os olhos e bufou.

- Leve-o para meu quarto logo. - Taehyung pediu quase que em desespero e eu não estava entendendo o porquê.

Subi as escadas com Yoongi em meu colo.

Taehyung abriu a porta do quarto e eu passei com ele.

- Preciso colocá-lo embaixo do chuveiro, agora.

- Você quer que eu te ajude? - Perguntei e ele negou.

- Eu dou conta.

- Eu não duvido disso.

Eu caminhei até a saída do quarto e no momento em que fechei a porta, Seo-Joon apareceu em meu campo de visão.

Agora entendi porque o desespero de Taehyung.

- Jungkook.

- General Park... - Eu o cumprimentei com um certo receio. - Tudo bem com o senhor?

- Sim, fico feliz por tê-lo aqui.

- Eu agradeço pelo convite.

- Sinto muito pelo o que aconteceu com seu pai.

- Eu também sinto muito, vocês eram grandes amigos. - Ele sorriu tristemente e assentiu.

- É, éramos sim. - Seo-Joon soltou um suspiro. - Onde está o meu outro genro?

- O quê?

- Me falaram que vocês saíram juntos, se você voltou, creio que ele também tenha voltado, então aonde ele está?

Pensa rápido!

- Yoongi e Taehyung estão conversando, assunto um tanto complicado, então pediram-lhe que eu os desse privacidade. - Meu telefone vibrou. - E agora, Jimin está me chamando.

"Cadê você?"

- Bom, eu preciso ir ou seu filho me mata.

- Vejo você mais tarde.

- O mesmo. - Lhe dei um aceno com a cabeça.

O quarto deles não é tão longe um do outro, então foram poucos passos até eu estar no quarto de Jimin.

- Pronto, eu estou aqui. - Abri e fechei a porta.

- Aonde vocês foram? - Ele me perguntou com uma cara de bravo.

Eu não evitei um sorrisinho de lado.

- Está bravinho, amor? - Perguntei-lhe provocativo.

O que posso dizer? Sua cara de bravo me deixa excitado e com vontade de beijá-lo.

- Não quer descontar tudo isso em mim não? Eu aceito, viu.

Jimin não queria, mas não aguentou e acabou soltando uma risada após meu simples flerte.

- Você é muito idiota. - Ele jogou um travesseiro em mim e eu o peguei enquanto também ria.

Me aproximei de Jimin para beijá-lo, mas ele colocou a mão em meu rosto.

- Você estava enchendo a cara.

- Eu só bebi duas ou três doses, estou bem. - Não deixei que ele falasse mais e o beijei.

Coloquei as mãos em sua cintura o puxando para colar nossos corpos.

- Você é tão gostoso... Será que dá tempo? - Perguntei descendo os beijos para seu pescoço e eu o mordi levemente.

- Não, não dá! - Ele me afastou e eu bufei. - Vá tomar banho.

(...)

Estávamos sentados no sofá.

Jackson estava me contando como havia sido seu passeio com seus irmãos.

Minji estava no colo de Ji-soo, Yona estava em meu colo e Jisung estava sentado nos ombros de Jackson, mexendo nos cabelos lisos do pai como se fosse um cabeleireiro profissional.

O alfa nem ligava, apenas deixava o filho fazer o que quisesse.

- E você, Jungkook?

- Hm? - Levantei o rosto para encará-los, pois antes estava olhando Yona. - O que perguntaram?

- Quando vocês terão filhotes? - Ji-soo perguntou-me. - Ou ainda não está no planejamento de vocês?

- Bem, Jimin quer esperar porque os filhotes de dois ômegas de nosso círculo social nascerão agora no começo do ano, então estávamos pensando em curti-los um pouco antes de termos os nossos.

- É uma boa ideia. - Jackson disse. - Será que finalmente terá um alfa masculino nessa família além de mim? - Ele suspirou.

Jisung é um ômega, a única alfa até agora é a Minji.

- Na família Kim os ômegas no geral são maioria, na minha são homens alfas, vamos esperar para ver. - Eu disse. - E se não vier de mim, ainda têm Yoongi e Taehyung. - Falando neles, eles ainda não desceram.

- Sobre o que estão conversando? - Mark perguntou ao sentar-se ao lado de Jackson.

Yona saiu do meu colo e foi até Mark que a pegou.

- Sobre filhotes! - Jackson respondeu. - O que acha de fazermos mais um filhote, meu ursinho? - O ômega revirou os olhos e Jackson riu enquanto o via negar com a cabeça.

- Eu acho que está na hora de você fazer uma vasectomia, isso sim.

Todos nós começamos a rir pela expressão emburrada que o alfa fez.

Jimin sentou-se em meu colo e passou o braço pelo meu pescoço, Rosé sentou-se ao lado de Ji-soo e Minji foi para seu colo, Ji-soo passou o braço pelos ombros da ômega.

- Ela sempre prefere a Rosé. - Ji-soo murmura seguido de um suspiro.

- É? Todos os dois são grudados com o Jackson, só as vezes que acontece isso. - Ele apontou para Yona. - Ela querer ficar comigo ao invés de ficar com ele.

- Filhotes ômegas são grudados nos pais alfas e filhotes alfas são grudados nos pais ômegas, não precisa nem de fonte científica para provar isso. - Seo-Joon disse fazendo com que a gente risse.

O clima estava agradável até.

Jimin apoiou a cabeça em meu ombro e eu beijei sua testa.

Eu nunca pensei que estaria passando o Natal assim com o amor da minha vida, talvez eu nem tivesse esperanças em encontrá-lo esse ano, mas finalmente o encontrei.

Ainda que tarde, eu diria, mas aconteceu e eu estou muito feliz por isso tudo.

Já era de se esperar que Yoongi não estava bem por conta do quanto bebeu, mas ele desceu com Taehyung mesmo assim e ele não estava com uma cara boa.

"Você levou ele para beber com você?"

"Sim"

"E você deixou ele encher a cara sendo que sabia que ele encontraria com meu pai?"

"Eu realmente não estou afim de brigar com você por causa deles. Aconteceu, apenas deixe."

Seo-Joon com certeza havia percebido o real motivo de Yoongi estar daquela forma.

- Pai. - Taehyung o cumprimentou.

Ele parecia não estar com muita vontade de falar com ele, ainda parecia um pouco chateado, bravo.

Ele até tentou abraçá-lo, mas ele passou por ele e fez questão de bater o ombro no de Yoongi.

"Muita maturidade vinda do seu pai, como podemos ver."

Jimin apenas olhou para mim com uma cara nada boa.

Ele levantou-se do meu colo e foi até Taehyung levando-o para outro lugar, Rosé e Jackson foram atrás dos irmãos Park.

Yoongi sentou-se do meu lado e bufou.

- Taehyung está triste com você? - Ele negou com a cabeça.

- Ela está possessa de raiva e deve estar mais ainda depois disso.

- Dê um tempo para ele. - Ji-soo disse e ele o olhou.

- Mais? Estamos casados há quatro meses, mais quanto tempo ele precisa ter para esquecer isso? - Yoongi perguntou.

Os parentes deles começaram a chegar e nenhum de nós nos movemos para irmos falar com eles.

O bom foi que as crianças agora estavam entretidas, brincando com as outras crianças perto da árvore de Natal e Seo-Joon pareceu ter melhorado um pouco a feição para receber seus parentes.

Jimin me contou que todos estavam curiosos para conhecerem o marido de Taehyung e, assim como foi quando eu vim aqui pela primeira vez, eles ficaram olhando-o de cima a baixo e cochichavam uns com os outros.

Eu arregalei levemente os olhos ao ouvir eles dizerem:

"Eu tenho certeza que eles se casaram às pressas porque Taehyung foi desonrado."

"Por que você acha isso?"

"Seo-Joon já não estava acertando o casamento com o filho daquele Coronel? Apenas disse que ia buscá-lo e do nada Taehyung aparece casado, sei não hein..."

"Seo-Joon realmente não parece gostar do novo genro e isso faz muito sentido, afinal, Taehyung era o preferido dele e ele também mal olha para Taehyung."

Aí, meu Deus...

Um garçom passou com alguns copos de whisky e eu peguei dois, logo virei um em minha boca e coloquei o copo vazio de volta.

- Hey, vai com calma. - Mark me advertiu e quando olhei para o lado, Yoongi havia feito o mesmo. - Você também, garotinho, Taehyung ficará ainda mais bravo.

- Eu nunca pensei que fosse querer mandar o Yein, calar a boca...

Óbvio que o efeito do álcool não tinha passado totalmente nele.

- Hoje tinha tudo para ser um dia pacífico.

Eu estava preocupado com Yoongi, os irmãos Park tinham desaparecido, ou estavam lá fora apenas, eu não fazia ideia, mas Jimin ignorou todos os meus chamados e eu estava tendo que controlar Yoongi que de repente virou melhor amigo do álcool.

Os parentes de Jimin continuavam a cochichar suas teorias que estavam 95% certas e ficavam olhando para nós com um certo olhar julgador. Yoongi os ignorava, ele não estava nem aí e ainda queria ir lá xingá-los um por um.

Eu sei disso porque conheço meu subordinado.

Mingyu: Como está sendo o Natal de vocês? Aqui está sendo assim:

Mingyu: Yoshi está desejando um feliz Natal pra vocês!😍❤️

Ele mandou um vídeo falando "Dá feliz Natal, filho" e podemos ver os chutinhos que ele está dando na barriga de Wonwoo e o ômega está com um imenso sorriso olhando tudo.

Hoseok: Aqui está sendo assim:

Hoseok: O idiota do Hoshi olhando pro Woozi.

Hoseok: Agora o Woozi, oh que fofinho!

Eu: Ele não para de rir.

Jongho: Peguei o telefone do gato! 😎

Jongho: Por que eu deixei ele mandar essa foto?

Eu: Aonde estão?

Jongho: Na casa do Mingi, Hoseok foi para casa da família Lee/Bae

Mingyu: Casados, eu diria.

Eu: Eu estou aqui sozinho, mas estou gostoso, isso que importa.

Mingyu: Cadê o Yoongi?

Eu: Bem, ele está assim...

Mingyu: O que que aconteceu?

Jongho: Por que parece que ele encheu a cara?

Hoseok: Com certeza ele está fazendo isso.

Eu: O Hoseok está certo...

Jongho: Ainda aquele negócio com o Taehyung?

Eu: Uhum

Hoseok: Esse velho não supera não?

Jongho: Eu acho que alguém deve falar a verdade sobre o que rolou.

Mingyu: Também acho, o velho ia se corroer de remorso por não ter levado o Taehyung aquele dia.

Eu: Nem parece que estão falando do meu sogro, o General da Nova Zelândia.

Jongho: Se está fazendo o Yoongi sofrer, qualquer que tenha respeito foi anulado.

Mingyu: É sobre isso.

Hoseok: E está tudo bem!

Hoseok mandou uma mensagem de voz.

*Yoongi, manda o Taehyung mandar ele pra puta que pariu.*

Eu: HOSHI!

*Tinha que ter alguém nessa família para mandar ele e todo mundo para a casa do caralho. Onde já se viu uma coisa dessas? É o filho caçula dele.*

- O que você está fazendo? - Jimin perguntou-me e eu tomei um grande susto. - Está fazendo alguma coisa errada?

- Não! - Respondi rapidamente. - Não, eu juro, só estava conversando no grupo da Quinta Divisão, nada demais.

- O que você-

- Vamos tirar uma foto, amor!

O puxei.

Eu: Ele está com raiva de mim...

Mingyu: Em pleno natal?

Jongho: LKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

Que vontade de xingá-los.

- Vim chamá-lo para irmos jantar. - Assenti. - E depois teremos uma conversinha.

- Mas o que eu fiz? - Jimin não me respondeu. - Jimin? - Eu o chamei mesmo após ele me dar as costas.

Caramba, em pleno natal?

Eu me sentei ao lado na mesa, enorme por sinal, do meu lado estava Yoongi com os braços cruzados e olhando para baixo.

Yoongi estava muito bêbado e eu estava torcendo para ele não falar mais nada.

Taehyung estava do ladinho dele e embaixo da mesa eu estava vendo a mão de Taehyung cutucá-lo algumas vezes.

Ótimo, a discussão por telepatia.

Jackson estava do lado de Jimin, com Jisung em seu colo, seguido por Mark, que também tinha Yona em seu colo.

Ji-soo estava do lado de Taehyung e depois Rosé, por fim a pequena Minji.

De frente para nós estavam os pais de Jimin e o restante dos parentes, eu não preciso nem dizer onde estão cada um.

Felizmente, nós estávamos no meio, pois eu estou sentindo muito que virá uma grande discussão por aí.

A ceia foi servida e todos começamos a jantar, Yoongi estava claramente comendo contra sua vontade e Seo-Joon o olhava sem desviar o olhar, e sua feição não era nada agradável.

Eu estava me segurando muito para não rir por ter notado aquilo tudo, minha única escapatória foi beber vinho.

Bastante vinho.

Eu já me sentia até diferente.

Eu deixei algumas risadinhas escapar entre meus lábios, mesmo não querendo.

- O que foi?

- Nada...

- Você está bêbado. - Jimin sussurrou de volta.

- Amor? - Olhei para ele com um sorrisinho nos lábios.

Jimin estava a ponto de voar em mim.

- Amor, eu li um flerte muito legal hoje.

Eu já estava rindo antes de contá-lo.

Ele negou com a cabeça, suspirou, mas não cortou-me.

- Diga.

Coloquei a mão em seu rosto e aproximei-me de seu ouvido.

- Já que um beijo vale mais que mil palavras, eu gostaria de escrever textos por todo seu corpo.

O rosto dele começou a esquentar e a ficar vermelho sob minha mão.

- Posso? - Coloquei a mão em sua perna por baixo da mesa.

- Não começ-ah... - Ele gemeu após eu dar um simples aperto em sua coxa. - Jungkook, eu vou te matar. - Jimin estava usando sua taça para cobrir seus lábios.

"Você já está me matando de tesão, eu quero muito rasgar essa sua calça e tirar sua peça íntima com a boca."

Tinha funcionado, tinha funcionado muito bem, pois Jimin estava excitado tanto quanto eu.

"Se sairmos agora, eu consigo fazê-lo gozar em minha boca antes da meia-noite, sendo assim, estaremos de volta a tempo e ninguém suspeitará de nada, o que você acha?"

- Por que você sempre esquece de tomar seu remédio? - Jimin perguntou-me.

Alto e todos olharam para nós.

- Acontece, eu não tenho que lembrar de tudo. - Rebati fazendo uma feição séria. - São muitas coisas, você deveria me ajudar com isso, não ficar me julgando dessa forma. - Jimin levantou-se impaciente.

- Vamos logo.

Ele saiu furioso e eu fui atrás.

O melhor de tudo é que não tem remédio algum.

Isso foi pura encenação.

Já na escada, estávamos nos agarrando sedentos um pelo outro.

Eu o peguei em meu colo e em poucos segundos estávamos em seu quarto.

- É uma pena eu não poder rasgar sua roupa ainda. - Eu disse.

- Me ajude a tirar para não amarrotar nem nada. - Assenti.

As roupas dele foram retiradas e eu não lhe dei tempo, logo empurrei seu corpo para cair na cama e desci minhas mãos para tirar sua cueca rendada.

Eu subi apenas para tomar um mamilo seu em minha boca.

Seus gemidos eram músicas para os meus ouvidos.

Ele estava tão molhado que pude penetrá-lo com meu membro sem muita dificuldade.

- Jungkook-Ah...

- Eu sei.

Jimin segurou minha nuca e me puxou para beijá-lo.

Eu realmente nunca vou me cansar ou enjoar de Jimin.

Ele é um homem tão lindo e tão gostoso que me deixa louco, meu desejo por ele só aumenta cada vez que eu o toco.

Sua expressão de prazer e sua entradinha se contraindo em volta de mim, tudo é incrivelmente perfeito.

Nossos gemidos se misturando um com o outro, sua perna em volta de mim, seu corpo subindo e descendo conforme eu o penetro, seus olhos se revirando de prazer. Não há nenhum outro homem como ele, felizmente isso tudo é meu e só para mim. Seu corpo brilhava por conta da luz refletida em seu suor, belisco seus mamilos com ambas mãos, ficando a marca dos meus dedos.

Eu não poderia marcá-lo naquela noite, mas bem que eu queria.

Meu pau entrava e saía de sua entrada, o barulho de nossas cinturas se chocando, tudo estava me deixando ainda mais excitado. Suas unhas arranharam toda a minha costas e eu não ousaria reclamar.

Eu gostava daquilo.

Jimin puxou-me para um beijo, sua língua massageou a minha e eu chupei seu lábio inferior, ficamos com nossas testas coladas enquanto gemíamos juntos.

Eu saí e me afastei de Jimin, desci o lábios por seu pescoço, mamilos, barriga até chegar em seu pau.

Não fiz muita cerimônia e logo abocanhei seu pau, as pernas dele se entrelaçaram em minha cabeça e eu segurei sua cintura fazendo-o estocar seu pau em minha boca. Jimin erguia o corpo apenas para que eu o engolisse ainda mais.

Movimentei minha língua de cima para baixo em seu membro e o chupei, Jimin soltou um grito de prazer e eu senti seu líquido em minha boca, ele estava ofegante em cima da cama e um pouco suado.

Tratei de não deixar um mínimo resquício ali e limpei o canto dos meus lábios ao voltar para cima.

- Viu? São 11h35PM ainda. - Eu sorri de lado. - Eu cumpri com o que eu disse.

- É, tem razão. - Ele disse ofegante. - Acho que você merece uma recompensa.

Acha?

Jimin saiu de baixo de mim e levantou-se, ele foi para a frente da cama e me chamou com o dedo.

Como um bom cachorrinho, eu fui imediatamente.

Sentei-me na ponta da cama, Jimin veio para perto de mim, olhando-me de cima.

Que homem.

Se eu fosse um rei, ele seria o único por quem eu me curvaria.

Jimin segurou meu rosto com a mão esquerda e me beijou, enquanto ele me beijava, sua mão direita ia descendo por todo meu corpo até chegar em meu membro que estava tão duro que chegava a me incomodar.

Ele não parou de me beijar e começou a movimentar sua mão para cima e para baixo.

Começou com um ritmo lento.

- Jimin... - Eu gemi seu nome enquanto o olhava ofegante.

Ele sorriu de lado e aumentou o ritmo de sua mão.

Jimin aproximou-se do meu ouvido.

- Fale de novo. - Ele sussurrou.

- Jimin-ah! - Eu soltei uma forte lufada de ar e encostei a testa em seu peito.

Jimin levantou meu rosto fazendo-me encará-lo, ele me deu um selinho e foi abaixando-se lentamente até estar de frente para meu membro.

Ele me olhou sorrindo de lado e eu mordi o lábio inferior.

Jimin o colocou em sua boca e começou a chupá-lo, detalhe, sem tirar os olhos dos meus.

Eu estava sentindo um prazer absurdo com sua língua dando leves lambidinhas na glande e enquanto ele o masturbava.

Tomei a liberdade de segurar seus cabelos e também movimentei minha cintura.

- Não para, você está sendo incrível. - Eu disse entre gemidos e suspiros de prazer.

Seus lábios se curvaram em um sorriso e ele continuou a subir e descer com a boca.

Jimin aumentou a velocidade de seus movimentos e o quarto estava sendo tomado pelos meus gemidos, eu sentia meu corpo tão quente que chegava a ser um incômodo enorme e olha que estava nevando.

Imagine só, Jimin ajoelhado com minhas mãos segurando seus cabelos e ele me chupando.

Eu não consegui reprimir um alto gemido de prazer quando atingi meu ápice e gozei em sua boca, ele ainda fez questão de chupar tudo e engolir, tem como esse homem ser ainda mais perfeito? Só sendo mãe dos meus filhotes mesmo.

- Você...

- Hm?

- Você comeu abacaxi? - Assenti.

- Mas foi realmente sem intenção. - Ele começou a rir e eu também estava rindo.

- Vamos esperar alguns minutos.

- Sim.

Ficamos mais alguns minutos recuperando o fôlego e estabilizando nossa temperatura corporal, Jimin colocou suas roupas íntimas de volta e eu felizmente não precisei tirar nada, inclusive me arrependo, ele estava me arranhando por baixo da minha blusa e agora está ardendo.

- Vem, vamos escovar os dentes.

Nós escovamos nossos dentes e eu fiz uma breve limpeza no rosto, estávamos cheirosos e não havia nenhum motivo para suspeitarem de algo.

Jimin e eu descemos as escadas de mãos entrelaçadas e no momento em que chegamos na porta, a discussão parecia ter se iniciado.

A porta foi aberta e Taehyung estava de pé com as mãos na mesa enquanto olhava para um dos parentes dele, Yoongi por outro lado segurava seu marido e Mark não estava diferente com Jackson.

- Toma conta da sua vida, seu intrometido! - Taehyung gritou.

- Por que não assume de uma vez que casou porque foi desonrado? É mais fácil.

- E se foi? O que que você tem a ver com isso? - Jackson rebateu. - Isso vai mudar em que na sua vida?

- Meu Deus.

- Nada disso, não vamos nos intrometer. - Eu segurei o braço de Jimin.

- Você gosta de uma confusão, não é?

- E quem não gosta?

- Está afirmando que Taehyung foi desonrado, Jackson? Sabe o quanto isso é vergonhoso para a família Park!

- Vergonhoso é você trair seu marido com seu motorista! - Eu e Jimin levamos a mão até a boca.

Jackson continue!

- Não invente histórias! - Ele disse. - Ora vejam só, Seo-Joon foi para lá buscá-lo e em menos de uma semana, Taehyung aparece casado e o que comprova ainda mais esse fato é que ele mesmo recusou-se a levá-lo até o altar e teve que ser esse aí. - É, pois é. - Vocês acham mesmo que ele deixaria de levar o filhinho dele até o altar se ele estivesse casando com honra?

- Você não é mais bem-vindo nessa casa! - Rosé gritou para ele e Ji-soo estava o segurando.

- Quem é você para me impedir disso? A casa é do seu pai.

Os irmãos Park estavam possessos de raiva, Jimin não estava muito diferente do meu lado.

- Papai, o senhor não dirá nada? Deixará que insultem seu filho dessa forma? - Jimin perguntou olhando-o.

Seo-Joon levantou-se e apenas deu de ombros.

- E por acaso estão mentindo?

Todos nós ficamos surpresos por sua confissão.

Taehyung era o mais surpreso e eu diria que até decepcionado.

- Taehyung foi desonrado e, para encobrir seu erro, o casamos às pressas. - Ele falou para que todos ouvissem. - Mas eu não te culpo, filho, não mesmo. - Taehyung olhou para ele esperançoso. - Eu culpo você. - Seo-Joon apontou para Yoongi.

Não vou me intrometer o cacete!

Quando eu estava pronto pra fazer algo, Jimin colocou a mão na minha frente.

- Nada disso, não vamos nos intrometer.

Na mesma hora, eu fechei a cara e fiquei olhando toda a situação com uma imensa raiva crescendo dentro de mim.

- Você se aproveitou do momento de vulnerabilidade do meu filho e o possuiu. - Yoongi engoliu e abaixou a cabeça. - Se não fosse por sua culpa, Taehyung ainda estaria com sua honra intacta e estaria casado com alguém melhor do que você.

- Ah não, Jimin.

- Shh.

- Você. - Ele apontou para ele novamente. - Se você fosse uma pessoa justa, você não teria se deixado levar pelos seus instintos, ainda mais sabendo que não era isso que Taehyung queria de fato. Eu sei que no exército existem treinos para controle de instintos, sendo assim, sei que você fez isso porque quis.

Seu rosto parecia um imã e minha mão um ferro, ela estava doidinha para voar em direção ao seu rosto.

- Você se aproveitou da vulnerabilidade de Taehyung, tem noção disso? Você é uma pessoa des-

- Eu não vou permitir que o senhor continue a insultar o meu marido. - Taehyung o interrompeu e sua feição era como a minha.

Ódio.

Puro ódio.

- Tudo isso é culpa dele!

- Tudo, o quê? - Ele perguntou sarcástico. - Hein? Tudo, o quê?

Taehyung forçou uma risada.

- Pai, eu nunca estive tão feliz em toda minha vida. - Taehyung disse. - Yoongi não é uma pessoa desprezível, ele não é aproveitador e muito menos uma pessoa injusta. Na verdade, eu nunca vi uma pessoa tão justa e tão incrível quanto ele é. - Yoongi levantou o rosto para olhá-lo. - Me perdoe por isso tudo que te fiz passar, Yoon. - Taehyung pediu chorando. - Agora que percebo o quanto a aprovação dele é algo inútil perto do nosso amor.

- Ele já te manipulou. - Ele disse negando com a cabeça. - Está dizendo tudo isso por causa da mordida, eu apenas não me esforço para separá-los porque ele já te marcou e isso o mataria.

- Yoongi não manipulou meu irmão, pai. - Jackson disse. - Eu concordo com todas as palavras de Taehyung e também estou ao seu lado, na verdade, eu estou decepcionado com o senhor por insultar Yoongi dessa forma.

- Você está decepcionado por eu insultar o homem que desonrou seu irmão mais novo? - Ele perguntou desacreditado.

- É, é isso aí, até porque as coisas não são bem assim.

- O que você quer dizer com isso?

- O que ele quer dizer, senhor, é que eu nunca desonrei seu filho. - Yoongi finalmente falou alguma coisa. - Nunca o tratei com desrespeito e nem nada parecido.

- Yoongi apenas contou toda aquela história porque queria se casar comigo! - Taehyung disse após Yoongi. - E como eu também o queria, eu compactuei com sua mentira e não me arrependo! Yoongi sempre respeitou meus limites, no meu cio, ele lutou fortemente contra seus instintos e me dopou, não tivemos qualquer tipo de relação sexual antes do nosso casamento.

- E por que você mentiu? - Ele perguntou.

- Porque eu não sabia se Taehyung já tinha um noivo ou não, eu precisava de uma solução que o deixasse sem saída.

- Eu teria mandado te matar se Taehyung tivesse negado sua história.

- Eu preferia a morte do que viver sem Taehyung. - Taehyung olhou para ele e Yoongi deu-lhe um simples sorriso. - O senhor sabe como é para nós nos controlarmos, mas eu me controlei porque era isso que seu filho queria. Eu sinto muito ter causado toda essa confusão para casar com ele, mas eu realmente não via outra alternativa e talvez não tinha mesmo. - Yoongi suspirou. - Eu sinto muito, mas isso não significa que isso justifica todas essas suas palavras, afinal, mesmo que supostamente eu tenha me aproveitado, pelo menos eu estaria assumindo as consequências dos meus atos para com seu filho.

Seo-Joon agora estava quieto.

- Taehyung, podemos ir para algum hotel? Eu realmente não quero mais ficar aqui.

- Eu compartilho do mesmo pensamento.

- Nós também. - Eu disse, Jimin disse, Rosé disse e Jackson também disse.

- Eu sei para onde podemos ir. - Mark falou e nós o seguimos para fora da sala de jantar.

Não posso deixar de frisar que ele está com Yona, Ji-soo com Minji e Jackson com um Jisung adormecido.

Como ele é o Yein, foi fácil ele arrumar um hotel cinco estrelas para todos nós e o corredor era só nosso.

- Uau, nem percebemos que já tinha passado da meia-noite. - Jackson sentou-se no sofá.

00H20AM

- Nem me fale, para mim, o Natal acabou, tenho nem mais clima. - Jimin sentou-se em meu colo e eu abracei seu corpo. - Eu comprei até um presente para entregá-lo.

- Sério?

- Sim, está na nossa mala.

- Eu também comprei um presente para você. - Taehyung disse olhando para Yoongi.

- O que você comprou?

- Aquela câmera que você queria. - Yoongi arregalou os olhos.

- Mentira?!

- É sério, só pegar ali.

Yoongi rapidamente foi até a mala deles e tirou de lá a caixa embrulhada.

Realmente era a câmera que ele ficava dizendo que queria.

- Ah, eu te amo muito! - Yoongi beijou-o. - Meu Deus, que câmera linda! - Ele estava apaixonado pela câmera nova.

- Fico feliz que tenha gostado.

- Gostado? Eu amei!

Jackson e Ji-soo estavam rindo enquanto os olhavam.

- Qual é o meu presente?

- Dois sapatinhos e uma blusinha de bebê.

- Você está grávido? - Perguntei alto o bastante para que eles olhassem para nós.

- Não, idiota. - Ele me deu um peteleco na testa. - Mas te fiz uma cesta com tudo o que você gosta e ainda comprei aquele novo vídeo game. - Arregalei os olhos. - Não vai olhar?

- Depois, estou bem aqui com você em meu colo, não é como se o presente fosse sair correndo. - Beijo sua nuca e inspiro seu cheiro. - Eu te amo.

- Por que você me pergunta se eu estou grávido sendo que você ainda pode descobrir primeiro que eu por poder ouvir o coração dele?

Eu deixei uma risada nasal escapar.

- Eu não quero tirar isso de você, além do mais, eu quero ser surpreendido quando acontecer e não que seja dessa forma ridícula e sem graça.

Ele quem riu dessa vez.