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chapter fifteen

Jeon Jimin

Eu acho que nunca senti tanto medo quanto naquela noite, se não fosse por Jungkook eu não quero nem imaginar o que poderia ter acontecido e ele estava realmente certo sobre eles. Claro que depois que eu vi as memórias dele, eu já estava em alerta sobre eles, mas nunca imaginaria que Suho fosse capaz daquilo...

Ele não me disse, mas eu tenho certeza que a pessoa que está ligando incansavelmente para seu telefone, é seu pai provavelmente querendo questioná-lo sobre o que aconteceu, porque eu não vou me surpreender se disserem que ele surtou de novo por nada e simplesmente saiu batendo nos seis primos.

Eu deveria ter acreditado nele desde o início...

Seu pai não sabia que estávamos ligados, e se não estivéssemos, poderia ter acontecido o pior e provavelmente acabaria em morte, eu sei disso porque eu conheço meu esposo.

Naquela noite, ele quase, foi por pouco, quase jogou toda a carreira dele fora por causa de um momento de raiva, quase acabou com a vida dele, se não fosse eu ali, ele certamente teria matado Suho e o resto vocês já podem imaginar. Seria naquele momento que de fato virariam as costas para ele e, não é certo, talvez até mesmo seu avô o rejeitaria por ter matado o próprio primo mesmo dada as circunstâncias.

Jungkook levantou-se de manhã, correu com Bam e depois foi se vestir para o trabalho. Não tocamos no assunto ainda, uma parte de mim quer simplesmente esquecer que isso aconteceu. Ele parece ter compreendido que eu não quero falar sobre isso, não me questionou em nenhum momento, mas também não esteve tão perto.

Foi a primeira vez que eu o vi descontrolado dessa forma, por um lado eu sinto que ele está com receio por eu tê-lo visto daquele jeito, talvez pense que eu esteja com receio ou algo do tipo, mas não, eu não consigo sentir medo do meu esposo. Na verdade, ele é a pessoa com quem eu mais me sinto seguro.

Depois que ele se foi, eu fui tomar banho e depois desci para comer algo. Eu não queria ficar sozinho em casa naquela segunda-feira então mandei mensagem para Taehyung dizendo-lhe que eu estava indo para lá.

Ele só afirmou dizendo que estava me esperando.

Coloquei a corrente de Bam e fomos até lá, ele ficava o tempo todo cheirando o chão, olhando ao redor e levantando as orelhas em diversas direções, me perguntei se ele estava procurando algo ou se só estava em alerta.

Na hora em que senti uma mão em meu ombro, meu corpo gelou e eu dei um grito, Bam virou-se e latiu avançando em cima de seja lá quem estava me tocando anteriormente.

- Você está ficando maluco?! - Eu perguntei olhando para Taemin e segurando a corrente de Bam que insistia em querer avançar nele. - Bam, senta! - Ele obedeceu, mas ainda ficou rosnando em direção a ele e fazendo menção em avançar dependendo do que ele faria a seguir.

Esse com certeza não é meu mês.

- E eu ia imaginar que esse cachorro fosse me atacar?

- Primeiro que você não deveria nem pensar em me tocar. - Meu coração batia tão rápido em meu peito. - O que você quer? - Bam estava agitado, ele com certeza estava doidinho para avançar em Taemin.

- Eu queria conversar com você, você bloqueou meu número e eu não faço ideia de onde você mora.

- Mesmo se fizesse, tem que ser muito doido para ir lá em casa com o Jungkook tendo um arsenal. - Taemin revirou os olhos.

- Por que bloqueou meu número?

- Você acha que eu ia manter contato com você depois do que você fez? E outra, mesmo que eu quisesse, Jungkook não ia deixar isso acontecer de jeito nenhum.

- O que é isso? Virou cadelinha de alfa agora? Quando namorávamos você não era assim. - Eu estava a ponto de mandar o Bam avançar logo e eu poder ir para o apartamento em paz.

- São pessoas e situações diferentes, Jungkook tem todas as razões do mundo para não querer que eu tenha contato com você, já quando namorávamos, você queria controlar até o que eu vestia por nada, ciúmes idiota.

- E ele não está fazendo a mesma coisa?

- Claro que não, deixa de ser idiota! Você tentou me controlar com sua voz de alfa, quase me agarrou e não aceita que terminamos, acha que ele está errado em me querer longe de você? Que tipo de pessoa aceitaria isso? - Minha paciência estava por um fio. - Quer saber, sai da minha frente! Eu vou embora.

- Espera, Jimin. - Ele tentou me tocar novamente e Bam logo avançou fazendo-o se afastar. - Cachorro estupido.

- Não chame meu cachorro de estupido! Estúpido é você. Agora me dê licença.

- Jimin, eu queria pedir que você voltasse a trabalhar conosco. - Taemin disse. - Olha, está um pouco difícil arrumar alguém que te substitua, você era excelente em tudo, então é por isso que eu queria conversar com você. Para pedir que volte. - Ok, era uma razão justa, mas não é como se eu pudesse aceitar voltar.

É chato ficar sem fazer nada em casa? Sim, mas agora eu tenho tempo livre para fazer o que eu quiser em todos os sentidos, afinal, até mesmo se eu quiser comprar roupas e coisas que eu nem preciso, eu posso porque tenho o cartão dele.

- Desculpa, mas eu não posso aceitar.

- Jimin, você sempre gostou de trabalhar lá.

- Não, não, eu gostava de receber o meu pagamento e os benefícios do emprego, mas gostar, gostar eu nunca gostei não. Amava uma folga, umas férias, você sabe.

- Você sempre foi do tipo independente, como ainda não teve um colapso agora que depende do seu esposo? - Além do cartão de Jungkook, eu ainda tinha uma boa parte do dinheiro que guardava quando eu trabalhava e meu pai constantemente manda dinheiro para nós dois.

- Eu não dependo dele, e mesmo que fosse o caso, meu esposo me deu o cartão dele, então não é como se eu tivesse que pedir alguma coisa. - Puxei a corrente de Bam. - Adeus Taemin, não me procure mais.

Ele não ousou tentar mais nada, porque dessa vez Bam não perdoaria.

Eu cumprimentei o porteiro e subi as escadas, logo bati na porta e Taehyung a abriu.

- Nossa, parece que fazem anos que não nos vemos. - Ele disse brincalhão enquanto nos abraçávamos.

- É, você está certo. - Tae deu espaço para passarmos.

Ele fez carinho em Bam e ele lambeu a mão dele, logo ele foi deitar no mesmo cantinho da outra vez.

- Ali já pode ser declarado o cantinho do Bam, eu vou comprar uma caminha para ele. - Taehyung falou olhando e eu ri. - Então, como foi sua viagem com seu esposo? - Tae e Jungkook aparentemente criaram um relacionamento amigável, só que não perdem a oportunidade de alfinetar um ao outro. - Espera aí! - Eu franzi o cenho.

Taehyung começou a cheirar o ar e foi se aproximando de mim, eu ainda estava sem entender.

- Você está com o cheiro dele.

- Eu durmo com ele e convivo com ele, como quer que eu não tenha o cheiro dele? - Tae revirou os olhos.

- Não, idiota, o cheiro dele está muito forte em você. - Eu não tinha contado para Taehyung sobre a mordida. - MEU DEUS! - Soltei um suspiro. - ELE TE MORDEU? JIMIN. ELE? VOCÊ? VOCÊS?

- Taehyung, respira. - Sabe quando os médicos param na frente do paciente e começam a fazê-lo respirar conforme ele movimenta a mão, eu estava exatamente assim.

- RESPIRA, O CACETE, VOCÊ DEU PRA AQUELE ALFA! - Ele respondeu ainda em choque.

- Já era de se esperar, nós somos casados.

- Eu achei que você fosse se fazer mais de difícil. - Bem que eu queria.

- Eu ia, mas ainda tinha aquela questão da família dele. Jungkook não queria me falar, ele queria me mostrar e para isso ele teria que me morder. - Expliquei enquanto ele me olhava. - Tae, ele sofreu tanto com aqueles primos dele, com os tios, as tias até mesmo os pais se viraram contra ele, o único que restou foi o avô, mas ele se afastou de todos e ficou sozinho.

- Sozinho mesmo? Não tinha ninguém? - Meu irmão perguntou.

- Não, tinha sim, o melhor amigo dele, só que ele não falou muito dele, a única coisa que sei é que o nome dele era Jonghyun.

- Era?

- Eu não sei nada sobre ele, Jungkook contou-me mais sobre sua família.

- Tipo?

- Eles batiam nele. - Taehyung arregalou os olhos. - Os primos dele batiam nele por terem inveja da atenção que ele recebia do avô e por ele ter nascido um alfa e lúpus. Antes de saberem, eles o tratavam bem e aceitavam o tratamento do avô porque achavam que ele era um ômega. - Eu disse. - Também por dizerem que ele era muito parecido com a avó e por isso talvez o avô o tratava desse jeito, por serem iguais. Tae, nós viemos de uma família muito boa em comparação a dele. O pai dele bateu nele algumas vezes com a justificativa de correção, mas quem realmente o machucava eram os primos e eu ainda duvidei dele. - Coloquei a mão em meu rosto e respirei fundo.

- Não tinha como você saber dessas coisas, não se culpe tanto assim. - Taehyung colocou a mão em meu rosto. - Agora me conte... - Olhei-o com atenção. - Ele é bom de cama?

- Taehyung! - Eu coloquei as mãos no rosto e Tae soltou uma risada alta.

- Vai, é pro meu tcc.

- Você é ridículo, eu não vou te contar nada e para que você quer saber? Não é como se você já tivesse perdido a virgindade também. - Meu irmão mais novo revirou os olhos e bufou.

- Não perdi, mas eu leio bastante, portanto, eu digo que tenho experiências literárias. - Ele piscou o olho direito e eu tive que rir dessa vez. - Tá, pelo menos me diga se foi bom ou não. - Eu soltei um longo suspiro pensando se valia ou não a pena contá-lo.

- No início não, mas depois sim, ele foi bem cuidadoso e carinhoso comigo. - Eu digo com um sorriso nos lábios enquanto relembro nossa noite em minha mente. - Eu sei que isso não foi o fim, ainda tem muita coisa para eu tratar com ele, com o passado dele. Jungkook com certeza não é alguém bem resolvido com seu passado e sinto que isso ainda afetará muito nosso relacionamento.

- Ele não parece ser alguém que goste de falar sobre essas coisas.

- E ele não é. - Eu disse soltando uma risada nasal. - Há alguns dias, eu o vi pensativo e depois uma lágrima saiu de seus olhos, ele estava tão distante que nem percebeu, foi só uma lágrima, mas parecia haver ainda muita dor, uma dor que ele simplesmente não se permitiu sentir e alguma hora isso terá que sair.

- O que você acha que é? - Perguntou-me e eu dei de ombros.

- Não faço a mínima ideia.

Eu passei a tarde inteira com meu irmão, conversamos sobre diversos assuntos e ele insistia em voltar ao assunto sobre minha noite com Jungkook.

O que dizer sobre Taehyung?

Em algumas semanas será o aniversário de nosso pai e eu ainda não falei com Jungkook sobre isso, acontece que não podemos ficar tão longe um do outro por muito tempo, não é que não podemos, mas é bom evitar, ainda mais que ômegas sempre são os mais prejudicados. Do jeito que as coisas ocorreram, acredito que a coisa que ele mais quer é ficar longe de qualquer tipo de familiar, entretanto, eu preciso mostrá-lo que nem todas as famílias são como a dele.

Com a noite se aproximando, eu decidi ir embora e Taehyung me acompanhou até metade do percurso. Bam e eu fomos para casa e o vento estava até que aconchegante, muitas pessoas estavam na praça, alguns casais brincando com seus filhotes e eu não queria, mas, por um momento eu imaginei eu e ele com nossos filhotes.

Como seria? Será que seríamos bons pais? Quem seria o pai legal e o pai chato? Ele seria um daqueles pais babões? O quão super protetor e chato ele seria durante minha gravidez?

Eu ri com meus pensamentos.

Peguei minhas chaves e abri o portão, soltei Bam da corrente e fechei o portão atrás de mim.

O carro estava na garagem e as luzes da sala estavam ligadas, entretanto, eu não via ele em canto nenhum.

Fui até a garagem e coloquei a comida de Bam ali mesmo, ele estava bebendo água igual um desesperado, parecia que tinha vindo do deserto.

Ele ficou lá fora se alimentando, eu abri a porta da sala para entrar e só aí que eu vi Jungkook, ele estava no chão, com fones em seus ouvidos e fazendo flexões de braço, sem blusa, apenas com um short leve.

- 220, 221, 222...

E eu não saio nem da terceira.

Soltei uma risada e neguei com a cabeça, conforme ele sobe e desce, parece que os músculos de seus braços crescem mais. Não que ele tenha aqueles músculos exagerados, mas ele tinha alguns.

Passei por trás do sofá e fui até a cozinha pegar água, quando virei a garrafa no copo, percebi que o alfa estava olhando para mim, levantei o copo em sua direção oferecendo-o e ele negou com a cabeça.

Eu sai de trás do balcão e me encostei na frente dele, olhando-o enquanto segurava meu copo com água.

- 234, 235, 236... - Ele apoiou-se em um só braço e com o outro ele puxou o fone de seus ouvidos. - Aonde estava?

- Você sabe que eu fui até o apartamento de Taehyung, por que ainda pergunta?

- Nossa, precisa ser grosso desse jeito?

- Precisa fazer perguntas idiotas desse jeito?

- Vai que você foi em outro canto, eu não fico te seguindo o dia todo.

- Bom, não? Sinal que você está realmente bastante ocupado. - Ele sorriu e apoiou-se em outro braço.

- O que aconteceu para você estar atacado desse jeito? - O alfa perguntou e eu revirei os olhos terminando de beber minha água. - Quer que eu faça alguma coisa por você? - Seu tom estava carregado de malícia e eu neguei com a cabeça. - Pode ser que esteja precisando extravasar de algum modo e eu terei todo o prazer do mundo em ajudá-lo.

Eu estava com tanta vontade de ir lá, dar um chute em seu braço para que ele caísse e tirasse aquele sorrisinho do rosto.

- Não, não. - Nego. - Vejo que já está gastando suas energias o bastante.

- Ah, isso não é nada, eu estou fazendo isso depois de ter corrido quase quatro quilômetros. - Eu arregalei os olhos e levantei as sobrancelhas.

- Quatro quilômetros?

- Sim, querido esposo, quatro quilômetros. - Ele fez a última flexão e sentou-se apoiando os braços em seus joelhos. Jungkook estava ofegante e suado.

Quem consegue ser bonito até suado? Jeon Jungkook, mas é óbvio que eu não vou falar isso para ele, ele já tem o ego grande demais.

- O que deu em você para estar assim? - Perguntei.

- Por onde eu começo? Na semana em que você estava trazendo suas coisas, eu não tive tempo para me exercitar, houve nosso casamento, eu completei uma missão, voltei para casa em uma situação crítica e na manhã seguinte você ainda me deu uma cotovelada. - Eu já tinha me arrependido de ter perguntado algo. - Discutimos, você saiu, eu fiquei em casa, você voltou e nós discutimos de novo, daí eu saí, enchi a cara, dormi fora.

- Espera aí! Foi isso que você foi fazer naquele dia? - Eu perguntei o interrompendo. - Eu estava preocupado e você estava enchendo a cara? Aliás, aonde você dormiu? - Jungkook revirou os olhos e bufou.

- Quando cheguei, discutimos de novo. Nós discutimos tanto, isso é normal? Enfim, minha semana foi resumida inteiramente a você, então eu não tive tempo para isso e nem mesmo muita razão, agora eu tenho, essa semana estamos planejando mais uma missão e eu preciso me preparar fisicamente para ela.

- Mas desse jeito?

- As vantagens de ser lúpus.

- Você não respondeu minha pergunta anterior.

- Eu fui para o dormitório do quartel, satisfeito? E sim, eu enchi a cara, porque meu marido estava me questionando e eu não sabia o que fazer. - Ele respondeu levantando-se e parando em minha frente. - Então, a próxima vez que brigarmos e eu não souber o que fazer, provavelmente vou estar enchendo a cara para fugir dos meus problemas temporariamente.

- Que jeito maduro de agir.

- Pois é, não? - Jungkook respirou fundo e esticou-se aliviando a tensão em seu corpo. - Eu vou tomar banho. - Ele virou-se para subir as escadas, mas parou e olhou para mim. - Mais uma coisa, não faça planos nenhum que me envolva essa semana ou semana que vem, como eu disse, tenho uma missão em planejamento e meu trabalho-

- É sua prioridade. - Completei contragosto, virei-me e dei a volta para colocar o copo na pia. - Eu aprendi isso um dia antes do nosso casamento, então não se preocupe comigo, eu sei bem onde é o meu lugar em sua vida. - Não olhei para ele de volta, apenas abri a torneira e lavei o copo.

- É ótimo que saiba disso.

"É ótimo que saiba disso."

Será que é querer demais que meu próprio marido me priorize? Ainda que eu tenha tudo o que eu quero, no sentido do material, eu realmente não ligaria em perder isso e ganhar sua completa dedicação e atenção.

Mas não se pode ter tudo o que quer, não é mesmo?

E ele cumpriu o que ele falou, se conversarmos três vezes durante essa semana, foi muito.

Jungkook vinha para casa, mas parecia que trazia o quartel para casa, por quê? Bem, ele simplesmente sentava no sofá, falando ao maldito walkie-talkie com um mapa em cima da mesa, quando não era na sala, ele chegava, nem mesmo falava comigo e ia direto para o escritório.

Na hora de dormir, ele tomava banho, se vestia, deitava e dormia, nem para tentar conversar pelo menos naquela hora. Eu fui deixado totalmente de lado por causa dessa maldita missão e ele nem deve ter percebido nada.

- Não, isso não é problema. - Ele disse no walkie-talkie. - Claro, não precisaremos sair tão cedo dessa vez. - Eu revirei os olhos. - O Coronel vai estar aí quando partimos, vocês sabem não? - Jungkook riu. - Vamos descansar, amanhã será um dia cheio.

O alfa colocou o walkie-talkie em cima da mesa e pareceu analisar novamente o mapa.

Pai, por que o senhor me casou com esse homem?

Eu subi as escadas, fazendo questão dele ouvir meus passos e bati a porta do quarto, sim, eu bati.

Deitei de costas para seu lado, geralmente eu durmo de frente para ele, mas o que eu menos queria era qualquer tipo de contato, seja físico ou visual.


Jeon Jungkook

Eu acordei em uma animação fora do normal, nunca havia recebido uma suspensão, então voltar a rotina normal foi como deixar uma criança à vontade em uma fábrica de chocolate. A última vez que me senti tão feliz assim foi depois que mordi o Jimin.

Não, na verdade ainda não há nada que se compare a minha felicidade naquele momento.

Sobre minha próxima missão, soubemos de um navio naufragado que contém uma lista de compradores e fornecedores de drogas.

Se naufragou, como a lista não está molhada? Simples, o naufrágio ocorreu há anos e algum dos criminosos teve a brilhante ideia de fazer dali um armazenamento de informações, não só isso, soubemos que lá também há alguns armamentos e possivelmente pode haver grande quantidade de maconha, cocaína e outros tipos de narcóticos.

Já estávamos a caminho, Jongho quem estava dirigindo hoje e os outros três estavam no banco de trás brincando de pedra, papel e tesoura.

- Ah! Por que eu nunca ganho essas coisas? - Yoongi perguntou bufando enquanto os outros dois riam.

- Seus sentidos são horríveis. - Mingyu respondeu e colocou tesoura, já Hoseok colocou papel. - Viu? Basta prestar atenção. - Ele se gabou e Yoongi revirou os olhos.

- Capitão, nada de gritar com o Coronel, não queremos ficar sem missões pelo resto da semana. - Eu ri com o pedido de Jongho.

- Se ficar sem missões for sinônimo de mais folga, então grite. - Yoongi disse colocando a mão em meu banco. - Falando nisso, além do que já ouvimos, como está sendo sua relação com Jimin?

- Nada fora do normal. Se bem que essa última semana eu não tive tempo para ele, estava muito ocupado.

- Com o planejamento da missão? - Hoseok perguntou e eu assenti.

- Também estive treinando o físico, não tive tempo para nada além disso e ele já sabia que isso aconteceria.

- E aceitou? - Jongho perguntou.

- Bom, não é como se pudesse negar também. - Falei olhando para ele. - Aliás, não será a última vez que isso acontecerá, ainda mais que depois dessa lista nós pegaremos os envolvidos e provavelmente surgirá mais informações com os interrogatórios. Enfim, o que eu estou querendo dizer é.

- Seu esposo não terá sua atenção até que tudo isso acabe e mesmo que acabe, haverá mais e mais missões e mais uma vez ele não terá por tempo indeterminado. - Eu balancei a cabeça positivamente e ele riu negando com a cabeça. - Sabe, não que traição seja justificável, mas é numa dessas que a pessoa toma uma gaia e depois não entende porque tomou.

- O que você quer dizer com isso?

- O que o senhor entendeu com isso?

- Chegamos, galera, chegamos! - Yoongi disse empolgado e Jongho puxou o freio de mão desligando o carro em seguida. - Vambora, Katniss! - Ele colocou o braço em volta do ombro de Mingyu.

- É, vambora, Yoongi Uchiha!

- Eu não sou um prodígio como Jongho.

- Mas tem as habilidades com as facas, cala a boca e vamos.

Nós saímos do carro, na parte de trás estava a balestra automática de Mingyu.

- Hoje você optou pela facilidade. - Yoongi o provocou e ele deu de ombros pegando-a e colocando também seu aljava.

Também estava minha M4A1 com minha mira óptica, as pistolas já estavam em nossos coldres, Jongho pegou sua maleta com sua AWM e Yoongi seu kit de facas de arremesso e também um fuzil ruger com silenciador, dessa vez Hoseok ficará no carro.

Ele irá nos monitorar e nos guiar através do computador, estamos todos com rastreadores, e ele conseguirá invadir qualquer sinal de comunicação que tentarem enviar quando souberem de nossas posições.

- Estão prontos? - Todos assentiram. - Sargento Jung, fique atento aos arredores.

- Sim, senhor.

- Podemos ir.

Jongho infiltrou-se na mata à procura de um local apropriado e escondido para começar a preparar-se, Yoongi e Mingyu me acompanharam.

- Quando quiser, Sargento.

- Está livre. - Hoseok me respondeu pelo comunicador e nós três passamos em frente a câmera sem nos preocupar. - Bandidos à frente. - Yoongi os derrubou com seu fuzil.

Ninguém ouviu porque ele está usando silenciador.

- Qual dos dois é o navio com as informações? - Mingyu perguntou.

Nos abaixamos atrás de um barco na areia para nos esconder.

Haviam dois navios, mas a lista estava no maior.

- No maior. - Apontei. - É estranho, não tem muita gente aqui.

- Tem uma concentração maior no outro navio, Capitão. - Jongho disse.

- É, verdade, consegui invadir as câmeras, mas não consigo ver o porquê de estar assim.

- Nosso objetivo principal é a lista, não me importo com o que está no outro navio. - Levantei-me um pouco e fui até ele. - Sargento Kim, o gancho. - Ele girou a corda algumas vezes e o lançou para cima.

Mingyu deu alguns puxões e depois deu aceno, estava firme.

Como sempre, eu fui o primeiro a subir pela corda.

O sol e a roupa quente estavam me fazendo suar, ainda mais subindo por uma corda na força do braço.

- Jung.

- Esquerda, depois direita, direita e sobe as escadas.

Yoongi e Mingyu terminaram de subir, mandei que Yoongi fosse para trás e que Mingyu me acompanhasse, viramos a esquerda e a flecha foi lançada contra um alfa.

- Bons sentidos. - Ele piscou o olho direito e eu ri negando com a cabeça.

Viramos a direita em um corredor e mais para frente, viramos novamente a direita e logo estávamos de frente para a escada. Ainda olhando pela mira, levantei o braço e abri a mão indicando com a palma que Mingyu prosseguisse.

Eu fiquei observando o local enquanto ele ia a procura da lista.

Algo me dizia para ir mais para frente, em uma sala com a porta entreaberta, ainda apontando meu fuzil para lá, eu a empurrei com a ponta e ela fez aquele barulho, a sala estava escura então liguei a visão noturna.

E lá estavam eles, os narcóticos, não eram tantos, mas tinha uma boa quantidade, acredito que aqui não seja a colméia, mas sei que estamos perto dela.

- Capitão, saia daí agora! - Hoseok gritou.

Eu me virei para fazer o que ele disse, mas a porta se fechou.

- Merda, Min e Kim, onde vocês estão?

- Eles nos prenderam.

Droga.

- Hoseok, por que avisou só agora?!- Perguntei gritando.

- Ele foi capturado. - Jongho disse. - Não podemos deixá-lo sozinho de novo.

- E agora, o que faremos, Capitão? - Yoongi me perguntou e eu respirei fundo pesadamente.

Logo, eles voltarão e farão sei lá o que conosco, eu preciso pensar logo e rápido, não sei o que estão planejando e chamar a equipe de emergência está fora de questão.

De repente uma bomba de gás atravessou o vidro e eu logo levei as mãos ao meu rosto, eu precisava achar uma saída logo e foi aí que eu vi a ventilação, droga, eu odeio ter que passar por lugares apertados, mas é minha única alternativa.

Eu subi em cima de uma cadeira que estava lá, puxei a grande de ventilação com tudo, pulei apoiando minhas mãos e arrastei-me para dentro da ventilação.

- Estou dentro da ventilação.

- Nós também, pelo visto elas não estão interligadas. - Mingyu disse.

- Cada uma deve levar para algum lugar.

- Eu consegui! - Ouvi Hoseok dizer. - Estou de volta.

- O que aconteceu? - Perguntei com receio dele ter matado alguém.

A hora dele vai chegar, só não precisa ser agora.

- Jongho me ajudou. - Respirei aliviado. - Capitão, eu descobri uma coisa. Tem um homem no outro navio e eu não faço ideia porque ele está lá, mas ele está preso.

- Conseguimos sair. - Yoongi disse.

Eu empurrei a grade e arrastei meu corpo para fora da ventilação caindo em uma das salas do navio.

- Eu também. - Estalei meu pescoço. - Kim?

- Estou com a lista, na verdade, ela estava em um pendrive no computador, talvez isso que os alertou.

- Podemos ir.

- E o moço? - Ele perguntou. - Capitão!

- Eu estou brincando, vamos salvá-lo, pra que tanta angústia Sargento? - Ouvi-o bufar e eu ri. - Vamos lá.

- Estou conseguindo vê-lo. - Encontrei-me com os dois e subimos o navio pela escada de ferro. - Ele é moreno, não sei se é alfa ou ômega. - Mingyu e Yoongi abateram dois bandidos conforme paramos em frente a porta onde o tal homem estava.

Abrimos a porta e lá estava ele, amarrado na cadeira com um pano em sua boca e tentando se soltar.

- É um ômega. - Respondi. - Min.

Yoongi ajoelhou-se perto dele e começou a cortar as cordas que o prendiam, o ômega olhava tudo com atenção e um certo medo.

- Não vamos machucá-lo. - Eu disse e depois de solta, ele tirou o pano de sua boca. - Sou o Capitão Jeon e esse é o Sargento Min. - Ele nos deu um aceno.

- Saíam daí, agora!

- Vamos!

Eu disse e os dois me acompanharam. O ômega ainda desconhecido estava bem atrás de nós, de um dos corredores, veio um alfa com uma faca e foi em direção a ele que estava passando, mas Mingyu apareceu e lançou uma flecha na mão do alfa, logo se pôs em frente a ele e com a besta bateu na cabeça dele.

- Você está bem? - O alfa perguntou olhando para trás, o ômega estava segurando em seu antebraço.

- Sim.

- Capitão!

Eu quebrei o vidro do navio com a coronha, era uma altura considerável, talvez haveria machucados, mas antes machucados do que mortos, não é?

- Vamos pular.

- O quê? - O ômega perguntou assustado.

Tiros começaram a ser disparados em nossa direção.

- Agora!

Mingyu o pegou no colo, eu e Yoongi pulamos juntos logo veio ele com o moreno em seus braços.

- Liga o carro, estamos indo!

Começamos a correr, os tiros vinham, mas nós conseguimos desviar e algumas vezes nos viramos para atirarmos também. O ômega grudou no pescoço de Mingyu e mesmo com uma só mão, ele também nos ajudou a atirar contra eles.

Jongho já tinha virado o carro, estávamos tão desesperados, eles entraram no banco de trás, Hoseok estava no meio.

- Vamos embora daqui, logo. - Não precisou falar duas vezes e Jongho saiu acelerando.

- Que missão foi essa. - Eu disse ofegante.

- Nunca pensei que pegar uma lista fosse ser tão difícil. - Mingyu suspirou. - Liga esse ar-condicionado. - Eu liguei.

O ômega ainda estava no colo dele, ele apertava o pescoço de Mingyu e o alfa parecia estar fazendo um carinho em sua cintura e também estava um pouco ofegante pela nossa corrida.

- Quem é você? - Hoseok perguntou olhando-o, na hora Mingyu afastou sua mão da cintura do ômega e ele afastou-se de Mingyu.

Ele ainda parecia assustado.

- Como eu já disse, eu sou o Capitão Jeon Jungkook. - Apontei para eles. - Sargento Min Yoongi, Sargento Jung Hoseok e Sargento Choi Jongho e o alfa que você está no colo é o Sargento Kim Mingyu. - Os alfas deram um aceno em direção a ele. - Pode confiar em nós, não lhe faremos mal. - Eu transmiti confiança e ele pareceu relaxar um pouco.

- Meu nome é Kang Wonwoo. - Ele respondeu.

- Por que estava preso? - Yoongi perguntou.

- Vocês são da Quinta Companhia, não é? - Wonwoo nos perguntou e eu assenti um pouco surpreso por ele saber daquilo. - Eu sou da Quarta Companhia.

Basicamente, a Primeira Companhia é responsável pela manutenção de veículos e armas, a Segunda é responsável pelas comunicações, a qual Min-hyuk trabalha, a Terceira são os bombeiros, a Quarta é a Divisão Médica e a Quinta Companhia, a nossa, é infantaria e dentro dela há divisões.

- Doutor Kang.

- Se é da Quarta Companhia, por que ficou com medo de nós?

- Quem sabe vocês eram bandidos disfarçados querendo minha confiança para depois pegarem informações? Nunca se sabe. - Ele respondeu Yoongi - Mas agora vi que não são.

- Ah, é? Como tem tanta certeza?

- Agora que me lembrei de tê-lo visto deitado em uma das macas da enfermaria. - Wonwoo disse olhando para mim, embora a pergunta tenha sido de Hoseok. - Já ouvi falar muito de vocês, mas não tinha os conhecido ainda, então obrigado.

- O que estava fazendo lá? - Dessa vez eu perguntei.

- Eu fui capturado há alguns dias.

- Dias? E ninguém sentiu a sua falta?

- Eu estou de férias e moro sozinho, me capturaram em minha casa e eu não tenho amigos para talvez sentirem a minha falta.

- Que vida solitária a sua. - Jongho murmurou.

- É. - Ele afirmou com sarcasmo. - Me capturaram porque sabiam que eu estava investigando eles.

- Como assim? - Mingyu perguntou.

- Eu tenho uma teoria, mas para comprová-la eu teria que achar a fonte, só que sei lá como eles descobriram que eu estava investigando e eu fui capturado. - Isso não é normal. - E antes que perguntem, eu não posso falar nada sobre essa teoria.

- Se não falar conosco, terá que ser com outra pessoa, de qualquer forma será interrogado para saberem o que o levou a ser capturado por eles.

- Capitão, a quantidade de pacientes sob fortes efeitos de narcóticos aumentou, então investiguei e eles me capturaram.

- É sua teoria? - Yoongi perguntou.

- Não, vamos deixar isso para depois, isso não importa muito agora.

- Certo, só de você ter investigado os remédios, já é um bom motivo para ser capturado, mas não pense que não falaremos sobre isso em breve.

- Talvez você não acredite em mim. - Ele disse baixo e cruzou os braços bufando. - Podem me deixar em casa?

- Você quer ser capturado de novo? - Jongho perguntou olhando-o pelo retrovisor.

Eu estava segurando a risada porque Mingyu estava para morrer, eu nunca o vi tão vermelho.

- E para onde eu vou? Não é como se eu tivesse outro lugar para ir.

- Talvez eu saiba de um lugar. - Eu disse olhando-o.

Peguei meu telefone e disquei o número da minha pessoa preferida.

Só que não.

- Cunhadinho...

- Vai pro inferno.

- Que isso gente?

- Eu estou com raiva de você, fala logo o que você quer antes que eu desligue. - Todos me olhavam falar ao telefone.

Yoongi já estava na quinta revirada de olho ao perceber que eu falava com Taehyung.

- O quarto do Jimin está vazio, não?

- Sim.

- Olha, você pode cedê-lo temporariamente?

- Não. - Respondeu. - Mais alguma coisa?

- Taehyung...

- Não vou ceder o quarto do meu irmão para um desconhecido. - É, ele tem um ponto. - Mais uma coisa, quando eu te ver, eu vou bater tanto nessa tua cara. - Eu franzi o cenho.

- Jongho pare o carro. - Ele parou e eu desci. - Esperem um momento. - Pedi caminhando para um pouco mais longe dali. - Do que você está falando? Por que fará isso comigo?

- Você é um idiota, eu amo meu pai e não consigo acreditar que logo na hora de casar o Jimin, ele dá uma vacilada dessas, logo com você. - Minha paciência já estava acabando, mas eu ainda precisava dele, portanto me controlei o máximo que pude.

- Taehyung, eu não tenho uma bola de cristal.

- Problema é seu. - Eu bufei. - Você é um péssimo marido! Meu irmão merecia coisa melhor, mas infelizmente ele não pode se divorciar de você.

- E por que ele se divorciaria? Mesmo que pudesse, eu já mordi ele e somos almas gêmeas, a distância o deixaria doente.

- Talvez ele fique de um jeito ou de outro, afinal, a distância nem sempre está relacionada a estar longe falando no sentido físico. - Soltei um longo suspiro e desliguei o telefone.

Voltei para o carro e bati a porta.

- Ele ficará no dormitório de vocês.

- O quê?! - Eles perguntaram juntos.

- Vamos embora logo.

Eu fui o caminho inteiro pensativo sobre as palavras de Taehyung e também sobre o que Jongho falou mais cedo, de certa forma eu ainda não conseguia compreender o que eles estavam querendo me falar.

Não tivemos muito o que fazer, apenas passei algumas informações aos demais soldados e tive uma breve conversa com o Coronel, como não pedimos por reforços então ele nem ninguém foi até o local como nas últimas duas vezes e também não era uma captura para haver mais soldados.

Nossa preparação na semana anterior foi porque ficamos muito parados e com essas informações que conseguimos, descobrimos nomes de pessoas que jamais imaginaríamos estarem envolvidos com tráfico de drogas.

Conseguimos a localização de um dos tráficos e o chefe está nessa lista, eu mal posso esperar para colocar minhas mãos nele.

Subi as escadas de minha casa, hoje eu fiquei até mais tarde porque ainda tive que resolver a questão das acomodações de Wonwoo e também tivemos que ir pegar as coisas dele, ele exigiu que nós fôssemos lá.

Eu já tinha tomado banho no quartel, então só teria que trocar de roupa e dormir.

Abri a porta do quarto e Jimin estava lendo um livro enquanto bebia vinho.

- Oi. - Ele não me respondeu, continuou sendo o livro dele.

O que eu fiz?

- Tivemos uma missão bem sucedida e eu não me machuquei dessa vez, pelo menos não seriamente. - Eu disse enquanto trocava de roupa.

Ele não me respondeu de novo.

- Mas amanhã eu posso me machucar já que vou-

- Jungkook? - Jimin me chamou.

Finalmente ele está falando comigo.

Eu vesti minha camisa por fim e virei para olhá-lo.

- Sim? - Tudo o que eu queria era beijá-lo.

- Apaga essa luz. - Ele fechou o livro, desligou o abajur e puxou a coberta para cobrir seus ombros.

- Certo... - Eu desliguei e também me deitei ao seu lado. - Como eu ia dizendo.

- Estou cansado, será que você pode fazer silêncio para eu dormir? Obrigado.

Por que eu me senti mal com isso? O que foi isso? Ele está me rejeitando?

Virei para seu lado, ele estava de costas para mim, então tomei coragem e coloquei os braços em volta de sua cintura, logo comecei a inspirar seu cheiro, quando eu ia levar a mão até seu rosto para virá-lo em minha direção e beijar sua boca, Jimin segurou minha mão.

- Eu só vou pedir uma vez. - Ele falou baixo. - Me solta e se afaste, eu não quero nenhum tipo de contato com você.

Eu suspirei tristemente e fiz o que ele pediu.

- Me desculpa.

Jimin apenas se cobriu mais ainda de costas para mim.

Então, essa é a dor da rejeição? Que dor chata e irritante.





































Notas finais da autora original:

Jungkook foi para a missão justamente para vocês saberem que ele foi sim capaz de colocar o trabalho a frente do Jimin, não foi da boca para fora, ele realmente prioriza o trabalho acima de tudo, então vocês precisaram ver ele fazendo isso pela segunda vez. Para só então haver motivos para ele começar a mudar, pra mostrar que ele realmente é capaz de ser assim.

Haverá mudanças sim, mas não adiantaria nada ele mudando uma característica que até então não demonstrou ter. Vocês teriam que ver ele sendo assim para depois começar o processo de mudança.

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