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Chapter eleven

Jeon Jungkook

Terminamos de arrumar nossas malas, como só iremos passar dois dias então não precisou de tantas coisas, mas Jimin estava prevendo todas as possíveis mudanças temporais, daí fizemos uma mala só para roupas de frio, e todas foram minhas, porque ele não quis levar as dele.

Desde aquela nossa conversa, foi declarada uma certa bandeira branca entre nós. Saímos para almoçar, levamos Bam para passear no parque, também jantamos fora, enfim, eu estive fazendo todas as vontades dele nessa quinta-feira e quando chegou a noite, nós arrumamos nossas coisas.

Jimin estava em um sono profundo e ainda teríamos que partir. Super entendo, afinal, ele acordou super cedo hoje.

Aproveitei para guardar as malas no carro e tomar um banho rápido, mandei mensagem para Mingyu pedindo-o para cuidar de Bam nesses dois dias já que eu não o levarei.

Por que não? Simples, eu não serei capaz de impedi-lo de morder alguém, ele vai fazer menção e eu vou estar lá, aplaudindo, então para isso não acontecer, é melhor deixá-lo aqui.

Eu coloquei uma calça, camisa e tênis, tudo da Adidas, presente do meu querido esposo. Até que me caiu super bem, se bem que eu fico lindo com tudo...

Enfim.

Eu não estava brincando quando disse que Jimin estava em um sono profundo, ele simplesmente não acorda e eu juro que não dopei ele nem nada.

Depois de tanto tentar acordá-lo, eu percebi que não havia outro jeito a não ser levá-lo dormindo mesmo, entretanto, eu teria que trocá-lo e essa foi a coisa mais difícil que eu já fiz.

Tenho vontade de marcar todo seu corpo. Jimin não tem só um rostinho bonito, ele também tem um corpo que faz qualquer um desejá-lo mais ainda.

Ele é o único ômega que está me fazendo desejá-lo a todo instante, em toda minha vida eu só dormi com cinco ômegas, mas nunca fiquei pensando neles depois do que acontecia, agora com Jimin, se eu já estou pensando antes, imagina depois.

- Força Jungkook, seja forte. - Eu disse para mim mesmo antes de tirar a camisa dele. - Demi Lovato, disse uma vez: Stay strong...

Os mamilos dele estavam ali, totalmente livres para mim e eu não podia fazer nada, isso ocasionou uma ereção irritante no meio de minhas pernas. O levantei um pouco, mas Jimin apoiou a cabeça em meu ombro e eu coloquei rapidamente uma camisa.

- Agora é mais fácil.

Tirei o shortinho do pijama dele e felizmente, ou não, depende do ponto de vista de cada um, ele estava com uma lingerie.

Felizmente? Eu menti.

O cheiro veio tão forte em minhas narinas que eu senti minha boca salivar.

- Por que você tem que ser tão gostoso? Eu não deveria estar usando essa palavra... - Eu pensei por um tempo. - Por que você tem que ser tão irresistível? Se você já não fosse meu, eu juro que teria ido atrás de você. - Jimin se remexeu um pouco em meus braços e eu achei que ele fosse acordar, mas não, ele apenas colocou os braços em volta do meu pescoço e se aconchegou mais. - Eu estou tendo pensamentos impuros e você age dessa forma, a sua dualidade me impressiona, embora você não saiba do que está acontecendo.

Eu tomei todo cuidado do mundo para colocar a calça dele.

Missão cumprida, soldados!

Peguei Jimin em meu colo e desci para colocá-lo no banco do carro, consegui abrir a porta, o coloquei sentado no banco da frente e passei o cinto por seu corpo. Bati a porta e ele nem se mexeu.

Não estava faltando nada, então apenas coloquei comida para o Bam e tranquei a porta.

- O Mingyu vai vir amanhã e não faça bagunça. - Eu disse passando a mão no topo da cabeça dele enquanto ele comia. - Tchau, garoto. - Entrei em meu carro e coloquei o cinto.

Apertei o botão do controle e o portão automático se abriu, Bam continuou lá dentro, saí com meu carro e apertei o botão para o portão fechar.

Eu ainda tinha que passar em um lugar, e lá fui eu. Não muito longe, eu já podia vê-lo com dois cappuccinos e dois saquinhos de papel, abri a janela de Jimin ao parar perto dele.

- Cacete, você dopou meu irmão? - Taehyung perguntou vendo-o dormir no banco.

- Eu tentei acordá-lo, mas nada funcionou, e eu não dopei seu irmão.

- Que bom, né? - Ele estalou o dedo na frente do rosto de Jimin e nada adiantou. - Aqui está. - Ele me entregou os cappuccinos e os sacos de papel. - Cadê o dinheiro?

- Que isso, garoto, deve nem ter gastado 50 dólares nisso aqui.

- Primeira regra do dinheiro, nunca gaste o seu e se gastar, reponha o mais rápido possível - Ele estendeu a mão e eu revirei os olhos pegando minha carteira em meu bolso. - Obrigado! - Taehyung sorriu.

- Obrigado pelo frete.

- Boa viagem e cuida do meu irmão.

- Certo, certo! Tchau, Park Taehyung.

- Tchau, Jungkook. - Eu saí dali com o carro e levantei o vidro dele.

Como eu já tinha abastecido ontem, não precisei abastecer hoje, talvez eu faça isso só que bem lá para frente.

Daqui até a fazenda do meu avô é uma hora e pouquinho, então não será tão rápido, mas também não será tão lento. Chegaremos de noite.

Eu peguei o cappuccino e comecei a bebê-lo, felizmente a pista é completamente reta a partir daqui então não tem problema dirigir só com uma mão.

Liguei o rádio para me distrair já que não tinha o que fazer, estava tocando Best Friend do Rex Orange County, eu gosto dessa música, ela tem uma vibe legal.

- You're gonna wanna be my best friend... - Bati os dedos contra o volante enquanto mexia a cabeça no ritmo da música. - I say that I'm happy, I say that I'm happy. - Essa parte é tão boa. - But no, no, no, no. No, no, no, oh. I still wanna be your favorite boy, i wanna be the one that makes your day the one you think about as you lie awake... - Ah, eu amo essa música! - And I can't wait to be your number, your number one, I'll be your biggest fan and you'll be mine, but I still wanna break your heart and make you cry!

- Até que você sabe cantar bem... - Ouvi-o dizer.

- Eu tenho meus talentos. - Respondi. - I still wanna be your favorite girl... - Cantei olhando-o um pouco mas logo voltando a olhar a estrada. - I wanna be the one... I might just be the one...

- O grammy está perdendo esse talento.

- Jura? Acha mesmo que eu devo tentar ser cantor ainda? Será que dá tempo? Eu já tenho 25 anos.

- Para os norte-americanos não precisa de muito para fazer sucesso. - Fingi uma feição ofendida. - Na Coréia, você treina desde muito cedo sem previsão de quando vai debutar, tem muitos que nem debutam e treinaram bastante.

- Assim você me magoa.

- Eu não ligo. - Ele bocejou. - Eu não dormi com essas roupas.

- Você não queria que eu o trouxesse com roupa de dormir, não é?

- É, você está certo. - Jimin ainda estava um pouco lento.

O processador mental dele ainda estava carregando pelo visto.

Ele arregalou os olhos, olhou para si mesmo, olhou para mim, olhou para ele e ficou nesse looping por vários segundos.

- Jeon Jungkook!

- Jeon Jimin?

- Não me venha com "Jeon Jimin"! - Eu tive que rir. - Você...?

- Sim, eu te troquei, você estava em um sono tão pesado. Você tomou alguma coisa ontem antes de dormirmos? - Perguntei, realmente parecia que tinha tomado.

- Posso ter tomado um calmante.

- Que calmante forte é esse? - Ele riu e olhou para mim.

- Calmante para alfas lúpus. - Jimin tinha um sorrisinho de lado.

- Por que você é assim? - Perguntei.

- Jungkook, você não é a pessoa mais calma do mundo, estive considerando dopá-lo. - Respondeu-me e eu ri novamente não acreditando naquilo.

- Você acha que isso funcionaria comigo?

- Quando chegarmos, faremos um teste, que tal? - Tive que olhá-lo com um sorriso de lado.

- Você quer me dopar, na intenção de eu ficar mais "calmo"? - Ele assentiu. - Se quiser que eu fique mais calmo, não precisa me dar calmante.

- Do que preciso, então?

- Só me dá um passe livre.

- Para quê?

- Para eu fazer o que eu quiser com seu corpo. - Respondi e não precisei olhá-lo para saber que ele corou. - Prometo ser a própria reencarnação de Buda, caso isso aconteça.

Ouvi seu longo suspiro, ele pegou o cappuccino e eu vi um sorrisinho em seus lábios antes dele bebê-lo.

- Então, estamos muito longe? - Jimin perguntou comendo um cupcake e eu assenti.

- Falta estrada ainda, mas não se preocupe, eu sou paciente em determinadas questões.

- Claro que é. - Ouvi-o murmurar e eu soltei uma risada.

[...]

Conversávamos algumas vezes, outras ouvíamos músicas e adivinhem, ele cochilou por alguns minutos, bom, enfim nós chegamos na fazenda do meu avô e todos também já chegaram.

- Jimin? - O chamei e ele abriu os olhos bocejando em seguida. - Nós chegamos. - Jimin olhou para frente e viu todo o local.

Como já esperado, aqui é cercado por mato e tem o muro por toda a fazenda.

Estava de noite, mas o jardim estava sendo iluminado pelas pequenas lâmpadas espalhadas pelo gramado. Tem a mansão, com vários quartos e a arquitetura é um tanto antiga, porém em bom estado, o jardim é imenso com um lago e também uma piscina com uma churrasqueira feita de pequenos tijolos.

O curral ficava quase que do lado da casa, lá tinha os cavalos e ferramentas que os empregados do meu avô usam, ainda falando deles, aqui tem diversos empregados, tem que ter porque é uma mansão e mantê-la em ordem sozinho deve ser difícil.

Felizmente ele tem uma governanta e uma grande equipe para auxiliar em qualquer coisa.

- Estou me sentindo naquela mansão de verão dos Bridgertons. - Ele comentou e eu ri.

- Realmente, tem uma imensa biblioteca, uma grande sala de jantar e um salão para festas, além dos diversos quartos dessa casa.

- Tem tantos quartos assim?

- Sim, meu avô considera os Bae's parte da família, então manteve a grande quantidade de quartos.

Nós saímos do carro e eu fui até o porta-malas para pegar nossas malas, eram três bagagens, não precisava ser três, mas enfim.

- Você quer que eu leve uma? - Jimin perguntou e eu neguei.

- Os empregados do meu avô pegaram assim que nos virem. - Peguei uma e segurei em minhas costas e as outras duas eu segurei em uma mão só mesmo.

- Meu Deus, como você aguenta isso?

- Eu sou um lúpus e sou militar, isso aqui não é nada perto do que tive que aguentar durante minha época de recruta. - Jimin bateu o porta-malas e trancou o carro.

- Ah, é? Como foi?

- Terrível, o Coronel pegava muito no meu pé. - Jimin soltou uma risada.

Ele tem um sorriso muito lindo.

- Ele dizia que era para formação de caráter.

- E foi?

- Droga nenhuma, ele estava me fazendo pagar pelas coisas que eu fazia.

- O que você fazia? - Ele me perguntou enquanto me olhava e eu tive que dar uma risada um tanto nervoso.

- Nada que envolvesse libertinagem.

- Que bom, né? - Eles realmente são irmãos.

eu havia dito, os empregados vieram até nós e pegaram minhas malas, metros à frente estava meu avô, meu pai e meus tios, é, é agora.

- Senhores Jeon's - Eles nos deram um aceno com a cabeça e eu os entreguei as bagagens.

- Você sabe para onde é para levá-las.

- Sim, senhor. - O alfa apontou para onde os outros deveriam ir e eles foram.

Entrelacei nossas mãos e caminhamos até eles, eu não estava nem aí para meu pai e tios, eu queria era apenas falar com meu avô.


Jeon Jimin

- Então você veio. - Conhecendo bem o Jungkook, ele estava com uma resposta, que soaria desrespeitosa, na ponta da língua.

- Sim, eu vim, afinal, é aniversário do meu avô amanhã. - Ele respondeu ao pai. - Vô. - Jungkook lhe deu um aceno com a cabeça.

Se fosse meu avô, eu estaria o abraçando, essa família não tem uma demonstração de afeto carinhosa.

- Esse é Jeon Jimin. - Eu não sabia o que fazer, então apenas lhe dei um aceno como meu esposo. - Filho do General Park e meu esposo. - O homem pareceu me avaliar dos pés à cabeça.

Foi aí que então eu percebi, o avô dele não era um alfa comum.

Ele era um lúpus, como ele.

- Fez uma boa escolha, Ji-sub, esse moço parece perfeitamente ideal para Jungkook. - Não vou mentir, meu ego está lá nas alturas. - Vocês deveriam escolher bons moços para seus filhos também.

- Com todo respeito, meu avô, não é como se eles fossem se submeter às mesmas condições que eu me submeti, se fosse o caso, estariam noivos desde criança como eu. - Ele disse.

- Não fale como se sempre tivesse andado na linha, você mesmo quase o perdeu como noivo. - Ji-sub falou e eu senti Jungkook enrijecer. - Sorte que tomou jeito.

- Sorte, meu pai? - Ele perguntou sarcástico. - Falando assim, até parece que cheguei a manchar o nome da família Jeon, não fui eu quem foi encontrado com diversas ômegas nuns em minha cama, foi seu sobrinho querido. - Jungkook disse e eu suspirei. - Devo lembrá-los também de quando Jeongyeon e Jiwoo foram presos por dirigirem bêbados em alta velocidade e ainda quase ter atropelado uma pessoa? Sorte deles terem um titio General do Exército.

- Você-

- Amor! - Eu coloquei a mão na testa. - Eu estou com uma forte dor de cabeça e estou me sentindo enjoado, podemos ir para nossos aposentos? - Pergunto com os olhos fechados e fazendo uma expressão de dor.

- Sim! Nós vamos agora mesmo. - Jungkook disse e notei preocupação em sua voz.

Será que ele não percebeu que era uma desculpa esfarrapada para ele parar de discutir com o pai dele?

O senti me pegar no colo, ele estava me carregando pelo jardim, simplesmente.

- Não devíamos entrar?

- Não, eu não fico naquela casa. - O olhei sem entender. - Meu avô permitiu que eu reformasse um quarto fora da casa e eu o fiz, então sempre que venho aqui, eu fico lá.

- Você quer ficar longe da sua família de todo jeito. - Jungkook olhou para mim e depois olhou para frente de novo, então eu vi o possível quarto.

Paramos em frente a porta e ele girou a maçaneta abrindo-a e fechou em seguida trancando com a chave que estava na parte de dentro.

Meu esposo subiu o único degrau, me colocou gentilmente em cima da cama e colocou a mão em minha testa.

- O que está sentindo? - Ele perguntou e colocou as duas mãos no meu rosto como se quisesse ver minha temperatura.

- Eu não estou sentindo nada, eu só falei isso para sairmos de lá. - Jungkook revirou os olhos, mas soltou um suspiro de alívio.

- Não faça mais isso, eu fiquei preocupado.
Eu achei isso fofo da parte dele.

- Situações como essa exigem esse tipo de atitude.

Olhei ao redor e nossas malas estavam todas ali, é, ele não estava brincando em ficar nesse quarto. Jungkook fazia uma massagem em suas têmporas.

- É sempre assim? - Perguntei.

- Do que está falando?

- Quando vocês se veem? Naquele dia não estavam assim.

- Naquele dia, ele estava fazendo pose de bom pai para o General Park. - Será que papai sabia desse lado do General Jeon?

- Outra coisa, seu avô é um lúpus.

- Sim. - Ele respondeu. - É um mito na nossa família.

- Do que está falando?

- Dizem que na família Jeon, a cada duas gerações, um nascerá lúpus. - Nem eu sei explicar porque eu nasci o único lúpus da família. - Não é bem um fato, até porque eu soube que o meu bisavô era um lúpus então um lúpus gerou outro lúpus, entendeu? - Assenti. - Agora, meu pai não é, nenhum dos meus tios são e nenhum dos meus primos, eu sou o único.

- Você sabe o porquê disso?

- Sim

- Me conte.

- Minha bisavó também era uma lúpus, então por isso meu avô nasceu lúpus, agora os filhos não terem nascido pode ser porque minha avó não era lúpus, e eu simplesmente consegui herdar o gene. É tipo quando um avô tem olhos claros, nenhum dos filhos herda, mas algum dos netos herdou. Isso acontece com muita frequência.

- Então você simplesmente herdou e foi o único desde o seu avô? - Ele balançou a cabeça positivamente. - E como ele se casou com uma ômega normal? Tipo, não é um tanto complicado?

- Acredito que seja sim complicado, mas o amor supera todas as barreiras, não? - É, ele está certo. Não adianta fugir quando encontramos nossos soulmates, não há escapatória. - Você está bem mesmo?

- Sim, Jungkook, eu estou bem! - Abracei seu pescoço e ele beijou meus cabelos. - Eu só preciso escovar os dentes e tomar um banho. - Joguei a cabeça para trás e ele começou a beijar meu pescoço.

- Eu posso despi-lo se quiser... - Ele sussurrou em meu ouvido e o mordeu. - Minha sugestão ainda está de pé.

- Que sugestão? - Me fiz de desentendido.

- De ficar calmo, se me der passe livre sobre seu corpo. - Eu já estava de olhos fechados, apenas recebendo suas carícias e soltando baixos gemidos. - Então, o que me diz? - Ele perguntou me olhando, suas presas já estavam para fora.

Eu levei meus dedos até elas, eram bem afiadas.

- Você realmente cravou isso no meu pescoço?

- Não me recordo. - Eu ri de sua encenação.

- Ah, mas eu me recordo muito bem! - Ele bufou e foi a primeira vez que reparei no quão seu nariz pode ser grandinho. - A cada segundo, eu descubro algo novo sobre você. - Selei nossos lábios em um demorado selinho e me afastei. - Já volto.

- O banheiro fica lá em cima. - Assenti.

Fui até minha mala, peguei um roupão e alguns objetos para higiene pessoal.

[...]

Não demorei muito para descer, meu esposo estava olhando para o teto e mexia o pé, ouvi seu suspiro, ele ainda não tinha notado que eu estava ali ou se notou fingiu que não notou. Eu me abaixei para guardar as coisas em minha mala e ele, com essa mania idiota, segurou minha cintura e me virou para ele.

Jungkook me beijou como se precisasse daquilo para viver, ele forçou meu corpo a ir para trás e eu logo senti o colchão, o alfa sentou-se e me puxou para seu colo, sua mão apertava minha cintura por cima da toalha e ele desceu os lábios para meu pescoço.

- Jimin... - Eu estava mais do que entregue. - Se você não quiser que isso aconteça, então me rejeite agora mesmo. - Sua boca estava deixando leves marcas em meu pescoço.

- Jungkook..

- Estou te ouvindo.

- Eu preciso te falar uma coisa.

- Hm? - Ele raspava os dentes em meu pescoço. - Me fala.

Ele se afastou para tirar sua própria camisa e jogá-la. Jungkook tem um corpo invejável, seus braços fortes e seu abdômen sarado, suas mãos puxaram-me mais para cima e ele ofegou.

- Me fala, Jimin, o que precisa me falar? - Ele segurou meu pulso e colocou minha mão em seu rosto.

- Eu nunca... - Engoli e respirei fundo sob seu olhar de desejo. - Eu nunca tive relações com ninguém. - Disse de uma vez e desviei o olhar.

Eu não sabia o que se passava em sua mente, não que eu estivesse com receio ou algo do tipo, mas ele achava que não era mais virgem, parecia ter certeza e isso pode ter sido um choque, não sei.

Sejamos sinceros, não é lá tão absurdo e surpreendente um ômega de 22 anos ainda ser virgem.

Fui criado sob os costumes militares, além de todo o fato de eu não me sentir completamente saciado com quem não é de minha raça, eu nunca quis me entregar para alguém que não fosse ele, para alguém que não fosse meu esposo.

Foi difícil me controlar com Taemin, mas parecia que a sensatez gritava mais alto dentro de mim.

Eu poderia correr o risco de engravidar de quem não era meu noivo, mesmo usando métodos contraceptivos, e também correria o risco dele me morder durante o ato e mordida é quase como um elo inquebrável. Eu não poderia me casar se alguma dessas duas coisas acontecessem.

- Jimin, me perdoa. - Eu olhei para ele e em seus olhos havia culpa. - Meu Deus, eu não o mereço... - Jungkook colocou-me sentado na cama em um lado e foi para o outro, sentando-se de costas para mim.

Ele levou a mão até o rosto.

- Eu sou um estúpido idiota. - Meu esposo suspirou. - Jimin, por que não me contou isso antes? - Ele perguntou baixo.

- Por que está reagindo dessa forma?

- Como você quer que eu reaja? - Ele perguntou e virou-se para me encarar. - Jimin, quando o levei em minha casa pela primeira vez, eu insinuei que você já tivesse dormido com seu ex-namorado e você não rebateu, então achei que eu estivesse certo e me sinto envergonhado por tal acusação. - Como ele pode ser desse jeito? Como pode ser tão nobre assim?

Se de fato eles estiverem certos sobre seu jeito selvagem, eu não acho que alguém como eles descreveram teria todo esse cuidado que ele está tendo comigo. Provavelmente outra pessoa simplesmente comemoraria, sem nem ao menos se importar com as acusações falsas que fez.

Aí, Jungkook... Você está começando a me fazer amá-lo.

E parece que nem percebe.

Suas atitudes condizem com seu caráter, a ironia foi termos discutido isso há uns dias atrás, não tem como alguém fingir assim tão bem o tempo todo. Você é ou não é, e se meu esposo de fato fosse uma pessoa ruim, ele trabalharia muito para moldar um caráter inexistente. Só que ele não tem isso, porque ele tem bom caráter, por isso tudo que faz é tão natural.

Eu posso ter pequenas reclamações sobre meu esposo, mas ele nunca me desrespeitou em nenhum sentido. Pelo menos não até agora, não sei sobre o futuro.

Jungkook, você é uma pessoa de se admirar muito.




































Sim, o Jimin irá usar langerie, mas somente isso.

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