Chapter eight
Jeon Jimin
Acordar sozinho aquela manhã naquela casa, foi algo tão estranho.
Agora esse é meu lar.
Ou pelo menos terei que fazer dele meu.
Meus pais vão voltar para a Nova Zelândia hoje de noite, portanto, vamos nos encontrar no apartamento que agora é unicamente de Taehyung.
Eu tomei um rápido banho quente, não sei como diabos aquele alfa consegue tomar banho frio de madrugada, mas ok.
Quando abri a porta do meu quarto, acabei tropeçando em Bam, o coitado até mesmo acordou assustado e pareceu gritar.
- Me desculpa, amorzinho. - Eu pedi passando a mão em sua cabeça. - Eu não te vi aí. - Bam sacudiu-se e em seguida alongou-se. - Você deve estar com fome.
Bam latiu e ficou com a língua para fora.
- Vem.
Ele me seguiu até a cozinha.
Perguntei-me onde o alfa guardava a comida dele.
- Onde será que ele guarda sua comida? - Bam pareceu ter entendido e ficou sobre suas duas patas com o focinho indicando um dos armários. - Você realmente é um cão muito inteligente! - Ele me mordeu de leve, sem me machucar e eu o acariciei.
Peguei o pote de ração dele, entretanto eu não sabia a quantidade então coloquei apenas dois copos e algumas vitaminas de cães que também tinha ali.
Eu vou ter que perguntá-lo na próxima vez.
Coloquei a comida de Bam e também enchi o pote de água, o Dobermann logo começou a comê-la, mais uma vez passei a mão em sua cabeça.
Fiz um pouco de café, felizmente ele tinha uma cafeteira que fazia apenas uma xícara.
Talvez tenhamos que comprar outra.
Vi que tinha algo em cima da mesa, aproximei-me com a xícara em minha mão enquanto tomava café.
Eram um cartão e um papel escrito por ele.
"Não tive tempo para fazer compras, então se tiver faltando algo é só ir até o mercadinho na esquina, depois nós marcamos um dia para fazermos as compras do mês."
Era frente e verso.
"E outra coisa, esse é meu cartão de crédito, a senha é a data do nosso casamento. Pode usar o quanto e quando quiser, quando não puder, eu vou avisá-lo."
Pego o cartão dourado.
"Jeon Jungkook"
Ouço meu telefone tocar, pego-o em meu bolso e vejo que é Taehyung quem está me ligando.
- Diga.
- Você vem?
- Sim, vou daqui a pouco. - Respondi terminando meu café. - Você não vai acreditar. - Coloco a xícara na pia e a lavo.
- Lá vem, aliás, me conte como foi sua noite de núpcias.
- Se eu tivesse tido, talvez contaria.
- O quê? Eu não acredito! - Seu tom de voz quase indignado me fez rir. - Aquele alfa recusou você?
- Park, nem mesmo houve clima para tal coisa.
- Ah, mas eu faria ter em dois tempos!
- E outra, ele saiu de casa de madrugada para a missão dele. - Ouvi Taehyung bufar.
- Pois, aí que você deveria tê-lo atiçado mesmo. - Eu ri mais uma vez.
- Não estou pronto para lidar com um alfa lúpus como ele, e você sabe que...
- Sei, você praticamente fez voto de castidade. - Ele respondeu.
- Taehyung!
- Ah, pelo amor de Deus! Você não quis fazer sexo com ninguém, usava suspensórios ou simplesmente se dopava.
- Olha quem fala. - Taehyung era outro que nunca passou cio com ninguém e nem mesmo teve relações sexuais, mas ele nunca perdia a oportunidade de falar de mim.
- Situações diferentes, eu nunca namorei com ninguém.
- Não vamos entrar nessa pauta, por favor. - Suspirei. - Ele me deixou o cartão de crédito dele e disse que posso gastar com o que quiser. - Eu contei. - Juro que estou considerando ir em um shopping e acabar com o limite dele de uma só vez. Eu mereço, não? - Ouvi a risada do meu irmão mais novo.
- E isso tem limite?
- É verdade, eu não sei, ele me daria um cartão sem limites?
- Só vamos saber se testarmos. - Eu podia imaginá-lo dando um sorriso maldoso que só Park Taehyung sabe dar.
- Não me empurra que eu já estou na beira. - Nós rimos - Bom, estou a caminho.
- Tá bom, vou esperá-lo! Beijos!
- Beijos, até daqui a pouco!
Desliguei o telefone e olhei para Bam que também me olhava com seus lindos olhos castanhos.
Peguei uma maçã na fruteira, verifiquei minha bolsa e guardei meu telefone.
Bam me seguia para todo canto, fui até a garagem e peguei sua guia para colocar nele, depois disso, peguei as chaves penduradas e por sorte eram da porta da sala e do portão. Segurei a corrente dele, tranquei a porta da sala e fomos para o portão, ele foi o primeiro a sair, virei-me para trancar o portão e tomei um susto com o tanto de gente me olhando.
O cachorro estava um pouco agitado, ele estava quase me enrolando com a corrente.
- Hey, calma garoto! - Eu disse e ele parou. - Bom menino. - Guardei as chaves em minha bolsa e decidi prosseguir com meu caminho.
Era estranho todas essas pessoas me olhando como se eu fosse uma celebridade, ou como se tivesse com uma abóbora na cabeça, mais estranho ainda era que elas me olhavam e cochichavam com quem estava ao lado na maior cara de pau.
O que será que estão pensando? Jungkook você me paga!
- Essa é a primeira vez que vejo esse animal obedecer com outra pessoa, sem ser o Capitão Jeon. - Aquela voz. Era aquela senhora do outro dia. Nem mesmo me lembrava do nome dela. - Você não tem receio dele atacá-lo? - Me atacar? É mais fácil eu atacá-lo.
- Não, não. - Respondi simplista. - Não acho que ele vá me atacar, muito pelo contrário.
- Como pode ter tanta certeza? - Eu queria revirar os olhos, mas felizmente, ou não, meus pais me deram uma ótima educação. - Aliás, qual é o seu relacionamento com o Capitão? - Meu Deus, como podem ser tão invasivos? - É algo tão profundo e sério assim para até mesmo estar com o cão dele?
Respirei fundo, até mesmo Bam parecia estar entediado daquela conversa.
Pelo visto, terei alguns problemas com essa vizinhança, já não bastava morar de frente para a ômega que dormiu com o meu alfa? Não, não, tem que haver também a mãe dela me enchendo com perguntas que, sinceramente, considero sem sentido e invasivas.
- Ele não vai fazer nada comigo, até porque meu marido o treinou para me proteger. - Frisei o "meu marido" o máximo que pude. - É, é isso, eu sou casado com o Capitão Jeon, então sim, nosso relacionamento é sério e profundo o bastante para o cão dele me proteger. Agora se me der licença.
Não a deixei responder, apenas passei por ela com Bam preso na guia.
[... ]
Eu estava cansado de andar de casa até aqui, entretanto, Bam precisava de um passeio como esse. Quando cheguei no apartamento, ele simplesmente deitou no canto e ali ficou.
Pedi a Taehyung um pote para colocar um pouco de água para ele, ele bebeu tudo deitado mesmo e depois dormiu, felizmente suas energias foram gastadas como Jungkook pediu que fosse
- Ele pediu para você andar com ele para cima e para baixo?
- Sim, ele foi treinado para atacar estranhos que tentarem algo comigo. - Expliquei resumidamente para Taehyung, preferi não entrar em detalhes porque capaz dele ter um surto e pensar em xingar nosso pai por ter me dado como esposo para um militar.
Só pensar, ele o respeita demais para isso.
- Achei que fosse vê-lo marcado.
- Me pergunto se casamos cedo ou rápido demais.
- Papai disse que ele não estava em uma fase boa quando você estava com idade para se casarem. - Ele lembrou e eu assenti.
Algo me diz que essa fase ruim tem a ver com seus problemas em relação a sua família, ou pode ser só suposição minha.
- Será que ele sabe o que aconteceu?
Ouvimos batidas na porta, Bam logo levantou as orelhas e abriu os olhos atentos.
Jungkook criou uma versão canina dele?
- Vamos perguntá-lo. - Taehyung disse levantando-se e indo até a porta para abri-la.
- Oi filho - Ouvi a voz do alfa e sorri. - Jimin já chegou? - Ele assentiu.
Eles se abraçaram e eu me levantei para abraçar minha mãe.
- Oi mãe. - Ela apertou-me um pouco.
- Oi, meu filho... - Senti suas mãos em meus cabelos. - Taehyung. - Meu irmão mais novo a abraçou e eu abracei meu pai.
- Papai. - Ele beijou minha testa.
- Eu não sirvo para fazer essas perguntas para meu filho. - Ouvi-o dizer e nós três rimos. - Com Chaeyoung e Jackson foi mais fácil!
- É a primeira vez que o pai de vocês está vendo um de seus principezinhos casado - Minha mãe o alfinetou e ele revirou os olhos bufando.
Eu e Taehyung apenas ríamos.
- Não foi tão fácil para você entregar seus filhinhos também, eu lembro de vê-la chorar. - Ele disse para a ômega que bateu em seu ombro. - Viram? Eu não menti.
Continuamos naquele clima familiar agradável por um longo tempo.
Eu amo estar com minha família.
Meus irmãos são tudo para mim.
Com essa minha vinda e de Taehyung para a Coréia do Sul, eu sempre fico ansioso pelos feriados para que possamos nos reunir, claro que não é sempre que estamos em paz, de vez em quando rola umas discussões e desentendimentos, mas no fim fica tudo bem.
Por exemplo, quando Jackson discutiu com Taehyung por ele não querer seguir a tradição, mas quando veio outros parentes quererem julgá-lo, ele quase arrumou briga com a maioria. Foi uma confusão naquele dia, ele começou a expor alguns tios e tias que traíram seus companheiros para dar razão a Taehyung não querer casar com quem não conhecesse.
O famoso: Eu posso falar do meu irmão, você não.
Ou quando decidimos vir para cá, ficamos um bom tempo sem falar com nossos irmãos porque, querendo ou não, eles sempre foram muito apegados a nós, então essa mudança toda repentina não os fizeram tão bem. Hoje estamos todos bem, mas antes eles sofreram bastante e para não descontarem seus descontentamentos em nós, eles decidiram se afastar.
Felizmente, atualmente, não há mais isso. Inclusive, estamos até mais unidos e quando nos vemos a festa é ainda maior.
Nós terminamos de almoçar, Taehyung e mamãe quem ficaram com a louça já que eu e papai quem cozinhamos.
Estávamos sentados na sala, papai acariciava o topo da cabeça de Bam.
É, ele gostou do papai.
- Então, ele o treinou para você? - Assenti e ele fez uma expressão de surpresa e orgulho. - Jungkook é realmente impressionante, quem imaginaria que ele fosse se dedicar a sua proteção assim sem nem ao menos conhecê-lo - Por um lado, ele estava certo, nem mesmo eu imaginava isso.
- É, o senhor tem razão. - Eu o olhei. - Pai, o senhor sabe alguma coisa sobre aquela fase meio rebelde dele que nos contou? - Perguntei e ele me olhou de volta.
Ele soltou um longo suspiro antes de me responder.
- Mais ou menos, eu sei o que o pai dele me contou. - Já seria uma grande informação, visto que não sei de nada. - Acertamos as coisas do casamento de vocês quando soubemos que ele era um alfa lúpus, talvez se não fosse eu teria feito Taehyung casar-se com ele. - Eu ri baixo.
Eles iam se matar assim que se conhecessem. Não acho que esse casamento duraria muito não, se bem que pensando agora, ainda bem que isso não aconteceu.
E porque meu pai não o casaria comigo? Vocês perguntam, é simples: Ômegas lúpus só dão certo com alfas lúpus e vice-versa, os outros até nos aliviam, mas só nos sentimos totalmente satisfeitos com lúpus.
Também foi por isso que não fazia questão de passar meus cios com Taemin, ou com qualquer outra pessoa que já tive oportunidade. Sinceramente, só passei um cio um pouquinho acordado e foi horrível. Talvez se eu o passasse com alguém que não fosse lúpus até aliviaria um pouco, mas aquele incômodo que senti não passaria por completo e isso seria imensamente frustrante.
- Pelo o que pude ver, ele era bem comunicativo, parecia se comportar como ômega, foi até por isso que também achamos que talvez não haveria união de ambas famílias, porque Jackson já estava prometido ao Mark. - Eu queria que ele fosse direto ao ponto. - Entretanto, um tempo depois que também o visitei, ele estava mudado, muito diferente, parecia mais isolado e quieto. Ji-sub me disse que ele não queria mais estar com seus familiares, evitava a todo custo, só ia porque os pais o obrigavam, mas sempre acontecia alguma coisa.
-Que coisa?
- Ele não me disse. - Suspirei em frustração. - Vou ser sincero com você filho, quando o vi pela primeira vez, Jungkook tinha um lindo brilho infantil nos olhos, mas pelo visto ele simplesmente se foi.
Mordi o lábio inferior.
- Seja lá o que tenha acontecido, isso o fez mal, por isso aconselho você a ser paciente com ele, principalmente quando forem questões familiares. Ele não foi criado em um lar como o seu, então será difícil para ele ver essas questões como você vê, mas antes procure saber e entender o que aconteceu. - Meu pai segurou minha mão. - Sei que serão muito felizes, dá para ver o quanto ele já se importa com você, um grande passo dado para o amor, então será tudo com paciência. Até porque isso não será difícil apenas para você, ele também aprenderá todas essas coisas.
Eu balancei a cabeça positivamente.
Durante a tarde com meus pais, acabei recebendo uma ligação de minha sogra.
Falar isso ainda é estranho, aparentemente ela gosta de mim e eu fico aliviado por isso, afinal, a outra não gostava.
Ela me chamou para ir amanhã até sua casa, haverá uma reunião com os Jeon's e como eu não tive tempo nem muita chance de conversar com os presentes, ela fez o convite e eu não neguei.
Inclusive, ela disse que mandaria alguém me buscar já que não tínhamos certeza se Jungkook já estivesse voltado da sua missão.
Eu abracei fortemente meus pais, despedindo-me deles, agora apenas os veriam no próximo mês no aniversário do meu pai.
Taehyung quem os levaria para o aeroporto, pedi que me deixasse em casa, ainda mais que eu estava com Ban e ele o fez. Quando chegamos em frente à minha casa eu acenei para todos e abri minha bolsa pegando minhas chaves para entrar em casa.
(Creio que sabem o que aconteceu depois, então já é no dia seguinte)
Acordo antes dele, ele continua me abraçando fortemente contra si, parece até que tem medo de eu fugir ou algo do tipo.
Quando o vi ontem com aqueles machucados todos, eu fiquei tão preocupado e aflito por seu estado, fiquei me questionando o que tinha acontecido e se sempre seria desse jeito quando ele voltasse de alguma missão.
Se fosse, obviamente que eu não tenho poder nenhum para impedi-lo de cumprir com sua missão, mas vai ser uma imensa dor de cabeça e uma forte dor no coração toda vez que eu vê-lo dessa forma.
Nunca vou me acostumar.
Eu tento me afastar para poder levantar, mas ele não deixa, seus braços são fortes demais.
- Jungkook... - Eu falo baixo na intenção de abordá-lo, mas ele puxa-me ainda mais para si, ele coloca o rosto entre meus cabelos puxando fortemente o ar pelo nariz e soltando-o lentamente.
Olhei para o relógio e marcava 08h10AM, eu tinha que sair logo daqui ou me atrasaria.
- Hey...
Ele me puxou mais ainda e beijou meu ombro.
Jungkook estava acordado ou era algo inconsciente? Eu realmente não tinha uma resposta, entretanto eu sentia seus caninos rasparem minha pele e ele movimentou seu quadril para frente, o que me fez sentir sua ereção em minha bunda.
Inconsciente? Eu duvido muito!
Acabei movendo meu cotovelo para trás rápido demais e ele me soltou, mas também soltou um alto gemido de dor.
- Jeon Jimin!
Se ele não estava acordado, agora acordou.
Me levantei para olhá-lo, Jungkook estava com o braço em volta da barriga e uma expressão de dor no rosto, foi aí que eu lembrei dos hematomas de ontem em seu abdômen
- Por que fez isso? - Ele me perguntou olhando-me ainda soltando baixos gemidos de dor.
- Por causa de você.
- Por causa de mim? O que eu fiz a você? - Como ele pode ser tão sonso?
- Você sabe o que estava fazendo! - Ele franziu o cenho. - Idiota, olha pro espelho. - Apontel e ele esticou-se um pouco para olhar-se melhor.
Jungkook ergueu o queixo, abriu a boca e passou a língua pelos caninos esticados.
- O que isso significa exatamente? - Perguntou-me e eu quem franzi o cenho dessa vez.
- Você acha que eu sei? Os caninos são seus, isso é coisa de alfa e eu sou um ômega, não me pergunte essas coisas.
Peguei minha toalha e fui até o banheiro.
- Aonde vai?
- Tomar banho! - Bati a porta e encostei nela.
Mais um pouco...
Eu não quero nem pensar.
Faço minha higiene matinal e após escovar os dentes, eu ligo o chuveiro e entrei embaixo dele, lavando meu cabelo com meu shampoo e condicionador.
Ele é cheiroso, eu gosto dele.
Sequei meu cabelo com o secador e o penteei no banheiro, estava pensando em mudar um pouco e talvez jogar uma cor, meu cabelo está em um tom de um loiro quase que branco, penso em deixá-lo ruivo.
Quando voltei para o quarto, a cama estava vazia, mas a toalha dele não estava ali, então deduzi que ele foi tomar banho em um dos quartos de hóspedes. Jungkook tem praticamente uma coleção de escovas de dente, então ele deve também levou uma qualquer para lá.
Coloquei uma calça preta, camisa cor de vinho de manga longa e fui até o closet pegar meus coturnos pretos, decidi colocar também uns anéis.
Desci as escadas e lá estava ele, usando uma camiseta branca e shorts preto da Adidas, colocando comida para o Bam. Jungkook em seguida olhou para mim, seu olhar me seguiu durante todo percurso.
Esquentei um pouco de chocolate quente para eu tomar, segurei a caneca e fui soprando um pouco.
Sinto seus braços rodearem minha cintura e eu quase deixei a caneca cair pelo susto.
Como ele chegou aqui e eu não percebi, é um mistério.
Ele inspirou fortemente e soltou o ar quente pela boca que bateu justamente em minha nuca.
- Seu cheiro é tão bom. - Ele aproximou-se de meu pescoço e inspirou mais uma vez.
Eu bebi meu chocolate quente tentando ignorá-lo.
- Esse shampoo, lhe caiu perfeitamente. - Ouvi-o sussurrar.
Suas mãos adentraram minha camisa e tocaram minha barriga, elas pareciam querer subir para meus peitos.
Eu terminei meu chocolate quente, ele tirou uma de suas mãos de dentro da minha camisa e segurou meu pescoço deitando minha cabeça em seu ombro, sua língua e lábios em meu pescoço fizeram-me soltar um baixo gemido.
- Jungkook... - Seus dentes morderam minha orelha e eu soltei mais uma lufada de ar.
Senti seus dedos pressionados em meu pescoço e seu dedão empurrou meu queixo para o lado, Jungkook pressionou seus lábios contra os meus colocando-me em seguida em cima do balcão e colocando-se entre minhas pernas. Meus braços estavam em volta de seu pescoço e suas mãos apertavam minha cintura.
Afastei-me milímetros dele, apenas para respirar por poucos segundos, pois ele voltou a me beijar de novo, dessa vez Jungkook passou a ponta da língua em meus lábios e eu abri mais minha boca para recebê-lo, seu toque fez meu corpo inteiro se arrepiar. Segurei sua nuca puxando-o mais ainda para mim. Ele mordeu, chupou minha língua e mordeu meu lábio inferior, o ar se fez necessário então paramos de nos beijar, apenas ficamos com nossas testas encostadas uma na outra enquanto estávamos ofegantes.
Jungkook segurou meu rosto e começou a me beijar, seus lábios foram para minha bochecha, até chegar em meu pescoço.
- Jungkook, não. - Eu segurei seu ombro. - Sua mãe me chamou para ir na casa dela, sua família vai estar lá, e ela mandou um carro vim me buscar daqui a pouco. - Disse tudo de uma vez. - Não posso estar com-
Minha fala foi completamente cortada.
Eu abri a boca, mas o grito parecia estar preso em minha garganta, fechei os olhos e apenas deitei a cabeça em seu ombro, um pouco ofegante.
Jungkook tinha me mordido.
Ele cravou os caninos em meu pescoço, sem mais nem menos, eu sentia uma certa ardência. Jungkook lambeu o local onde me mordeu e eu fiz uma expressão de dor.
Lembrando que é uma marca de proteção.
A marca que vai ligar a alma deles só é feita durante o sexo.
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