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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO TRINTA E OITO
─── NÃO, MAS TEMOS ELI

ELI FECHOU A porta do quarto com uma expiração. — Jesus, eu posso sentir o cheiro da ansiedade em mim.

— Estamos dentro. Conseguimos. — Kira sorriu aliviada.

— Não fique muito animada. Sair é a parte mais difícil. — Malia se aproximou com Eli atrás dela, olhando para o telefone. — Doze minutos.

Ela puxou a frente da grande caixa, o trio olhando para os fios agora. Eli suspirou. — Hum, sim, sim, definitivamente sei o que todas essas cores significam.

— Não é nos coloridos que preciso me concentrar. — Kira respondeu enquanto olhava para os mais grossos na parte de trás, se aproximando.

— Ok, Kira. Você pode fazer isso. — Malia a encorajou. — Onze minutos.

Eli passou a ela o papel enquanto ela olhava para baixo, de volta para a caixa. — Eu acho que são estes. Mas eles estão cobertos de borracha.

— Ok, pistas de contexto. — Eli se inclinou para perto enquanto examinava os fios. — Então, nós poderíamos...

Ele foi interrompido por Malia tentando apontar uma tesoura para a frente. Ele agarrou a mão dela. — Woah, woah, woah. Você quer se eletrocutar? Parece Albert Einstein?

— Eu vou me curar. — ela deu de ombros para ele.

— Ugh, não se você se matar. — ele disse, pegando a tesoura dela. — Senhor, tenha misericórdia de minha alma.

— Atitude. — Maia deu um tapa em seu ombro, ficando um pouco incrédula. — O quê? Bata-me de volta.

— Não. — ele argumentou, sendo atingido no braço novamente. — Por que você está me batendo?

— Vamos, me bata de volta. — Malia encorajando com um sorriso atrevido. — Não seja um covarde.

— Você poderia... — Eli empurrou suas mãos para longe antes que ela pudesse bater nele. — Eu não sou...

Sua mão a agarrou, puxando-a para perto e prendendo ambas as mãos em seu pulso para impedi-la de bater nele. Malia abriu um sorriso. — Eu estava esperando por isso.

— Por que você quer lutar comigo? — ele deu um olhar louco, mantendo-a quieta. — Temos que resgatar Lydia.

Ele o soltou, ela o golpeou na cabeça. — Malia, pare.

— Vamos, fique com raiva. — ela encorajou, batendo nele novamente. — Não fique tão calmo.

— O que você está falando? — ele afastou as mãos dela. — Há peixes maiores para fritar.

— Vocês dois podem calar a boca? — Kira interrompeu com uma longa inspiração. — Eu preciso tirar essa borracha.

Malia soltou Eli, sacudindo suas garras enquanto alcançava a caixa, cortando-a com um gemido de dor. Puxando para trás, suas garras eram pretas e ardentes. Eli suspirou. — Eu não morri.

— Eu estava esperando que seu cabelo fosse ficar para cima. — ele disse honestamente, esbarrando no lado dela enquanto eles olhavam para Kira. — Quer que eu te beije para mantê-la calma?

— Eli, você já beijou uma garota antes? — Kira parecia incrédula.

— O quê? Sim. — sua voz ficou alta, encolhendo os ombros.

— Ai. — Malia deu um tapa no peito dele. — Seu batimento cardíaco está machucando meus ouvidos.

Kira abriu um sorriso cômico, encarando a caixa novamente. — Tempo?

Malia olhou para o telefone. — Quatro minutos.

— Ok, faça a coisa. — Kira suspirou, olhando para Eli.

Seus olhos se arregalaram. — Você realmente quer que eu te beije?

— Não, a coisa calma. — ela argumentou, Malia bateu na cabeça dele.

— Certo, certo. — ele assentiu, ficando atrás dela enquanto suas mãos pressionavam seus ombros. — Apenas ignore o que está ao seu redor e concentre-se apenas em você.

— Eu posso sentir o quão nervosa você está. — Malia disse honestamente.

— Não está ajudando. — Kira disse. Eli a circulou rapidamente. — Onde você está indo?

Ele levou a mão dela ao coração, afastando o cabelo do pescoço. Malia assentiu. — Você pode fazer isso. É como nós praticamos.

— Você quer dizer como quando eu causei um apagão do prefeito? — Kira deu um olhar preocupado, as mãos de Eli de volta em seus ombros e esfregando suavemente.

— Dez segundos. — Malia olhou para o telefone.

— Ei, você tem isso. — Eli sussurrou para Kira com um pequeno aceno por cima do ombro. — O fato de você poder fazer qualquer coisa com eletricidade é suficiente. Você só precisa confiar em si mesmo. O que aconteceu no passado, é apenas serragem, não importa. Você sabe que pode fazer isso, apenas lembre-se de quem você é e o que você pode fazer.

Kira olhou para ele, acenando com a cabeça enquanto Eli mantinha as mãos nos ombros dela. Suas mãos alcançaram a caixa, agarrando-se aos dois fios. Malia e Eli trocaram um olhar, nada acontecendo com as luzes. — Por que não está funcionando?

— Porque eu não tenho ideia do que estou fazendo. — Kira suspirou, respirando fundo enquanto Eli esfregava seus ombros em conforto. Ela tentou novamente.

— Kira, nada acontecendo. — Malia bufou.

— Malia, um pouco mais gentil. — Eli deu a ela um olhar compreensivo.

— Nada está acontecendo. — ela repetiu, gesticulando ao redor da sala iluminada.

— Estou ciente disso. Não quero perder o controle porque tenho medo de fritar todo o sistema. — Kira admitiu em troca das brigas dos pares.

Malia a circulou novamente. — Pare de se preocupar com o que você pode fazer. Isso não é sobre você, ou eu, ou Eli. É sobre Lydia. Estamos aqui para salvar Lydia. Estamos aqui para salvar nossa amiga.

Eli soltou Kira, ela olhou para trás. — Por que você me deixou ir? Isso estava me mantendo calma.

— Porque eu sei que você pode fazer isso sem mim. — ele confirmou, ficando do lado de Malia enquanto os dois recuavam um pouco. Eli agarrou a mão dela de repente quando Kira se agarrou aos fios novamente, um brilho elétrico vindo deles, a sala escurecendo.

— Kira, está funcionando. — Malia sorriu.

Eli olhou para as luzes com um sorriso. — Um pouco romântico, você não acha?

— Talvez se não estivéssemos em uma casa do inferno. — Malia murmurou em resposta, Eli zombando do mesmo olhar que ela deu enquanto suas mãos se apertavam. Um bipe veio do computador enquanto os dois corriam, olhando para a tela que indicava uma reinicialização. Eli sorriu, olhando para a esquerda para se deparar com Malia sorrindo de volta para ele. Eles estavam tão perto, muito perto.

Malia olhou primeiro para a porta, abrindo-a ligeiramente enquanto observava os dois guardas entrando. — Esses guardas não deveriam estar lá.

— Nós poderíamos passar por eles. — Kira correu em direção aos dois.

— Eu posso levá-los. — Eli assentiu com confiança. — Bem, talvez dois.

— Não queremos disparar nenhum alarme até que Lydia saia. — Malia apontou com uma inclinação de cabeça. Eles gentilmente recuaram, fechando a porta.

— Pare. — Eli disse de repente, fazendo as duas garotas pararem.

— O que é? — Malia parecia confusa.

— Eu posso ouvir alguém. — ele disse, os olhos se arregalando a cada batida do coração. — Algumas pessoas, na verdade.

— Os guardas? — Kira sugeriu.

Eli suspirou, olhando para as duas. — Theo está aqui.

Malia abriu a porta novamente, desta vez encontrando o quarto vazio. Correndo para frente, eles olharam para o enfermeiro desmaiado no chão. Ela se abaixou e deu um tapa no rosto dele, recebendo um grunhido fraco em troca.

— Começou. — Kira levantou as mãos, a eletricidade ricocheteando nelas. Eli recuou um pouco, olhando para Malia.

— Temos que tirá-la daqui. — ele acenou com a cabeça rapidamente quando ela concordou, o par correndo para levar Kira em direção à porta.

— E quanto aos outros? — ela perguntou rapidamente.

— Eles já devem estar de volta ao necrotério. Vamos. — Malia disse rapidamente com um aceno de cabeça, apressando o par atrás dela enquanto corriam pelo longo corredor, seguindo a trilha que conheciam. Eli abriu a porta quando o alarme soou acima deles.

— Isso saiu pela culatra. — ele olhou para cima em pânico, Malia agarrando a porta quando um choque elétrico atingiu seu corpo, fazendo com que os dois atrás dela caíssem no chão quando ela foi jogada para trás. — Malia. Jesus.

Eli gemeu quando olhou para ela. — O que acabou de acontecer? Você está bem?

Ela respirava pesadamente. — Confinamento.

Kira estava fervilhando de eletricidade, olhando em pânico para os dois. — Não sei quanto tempo vou aguentar.

— Como você parou antes? — Malia questionou rapidamente.

— Scott me carregou para fora, o que quase o matou. — Kira disse de volta rapidamente.

Eli assentiu. — Um, ok, Malia... Você quer aceitar essa oferta?

— Talvez possamos tentar colocar você de castigo em alguma coisa. — Malia voltou a falar rapidamente.

— Você é formado em engenharia elétrica? — Kira parecia incrédula.

— Não, mas nós temos Eli. — Malia o empurrou um pouco para a frente. — E ele é o que Scott disse que era.

— O que Scott disse que eu era? — Eli parecia confuso.

— Você pode castigar Kira como você faz comigo, e Stiles, e Liam, e o resto de nós. — ela assentiu rapidamente, apontando para Kira. — Você precisa se projetar nela.

— Como vou fazer isso? Eu nem sabia o que fazer. — ele olhou com olhos apavorados.

— O que você sempre faz? — Malia olhou com descrença. — Force-se a projetar.

— Eu não sei como! — ele se defendeu rapidamente.

— Apenas tente. — Malia bufou.

Eli se virou para Kira, fechando os olhos enquanto tentava fazer o que podia. Ele pensou em todas as formas de calma que pôde, pensando sobre isso deixando seu corpo e indo para Kira. Malia observou o brilho mentolado se formar nele, empurrando Kira. A eletricidade atingiu ao redor dela, atingindo a nova luz que Eli estava projetando, fazendo com que ambos caíssem no chão e perdessem a consciência.

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