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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
─── PODERIA TER DEIXADO ESSA PARTE DE FORA

EI. — Malia se arrastou para a cama, Eli se deitou tarde da noite. Ele piscou para ela enquanto ela examinava seu rosto. — Eu posso pedir para Scott vir buscá-la.

— Não. — ele disse de volta com um pequeno aceno de cabeça. — Eu vou ficar aqui com você. O que quer que você vá enfrentar, eu vou fazer isso com você.

Malia abriu um sorriso. — Acho que continuo esquecendo que você é tão forte quanto eu agora.

— Não tão forte. — Eli a corrigiu com um pequeno sorriso, Malia se deitando mais nos travesseiros. — Você está preocupado?

— Sobre a minha mãe? — Malia perguntou, fazendo-o assentir. — Não estou realmente preocupada, apenas...

— Ansiosa? — ele a cortou com um aceno de cabeça. — Deixe-me lembrá-la de que sou meio especialista nessa área de estudos.

Malia riu levemente, olhando para ele. — Como você faz isso parar?

— Não para, mas você pode encontrar maneiras de ajudá-lo a diminuir a velocidade. — ele acenou com a cabeça, pegando a mão dela e colocando-a em seu coração. — Sentir seu coração lembra que você tem mais controle do que pensa.

Malia respirou fundo. — Como você acha que pode se controlar tão bem nas luas cheias?

Eli balançou a cabeça. — Deaton acha que eu estava no controle antes mesmo de ser transformado. Tipo, eu encontrei algo para me manter humano muito antes.

Malia assentiu. — Isso é o que Scott diz também.

— Eu não sei se faz total sentido, mas... — ele deu de ombros, sussurrando enquanto eles se olhavam. — Acho que ajuda já encontrar sua âncora antes de usá-la.

Malia assentiu, dando-lhe um sorriso malicioso. — Pena que você não estava por perto quando eu comecei a mudar.

Eli riu. — Poderia ter vindo e me roubado da minha casa.

— Eu deveria ter. — Malia brincou enquanto sorria também.

Scott se afastando deixou a costa livre para Malia fechar a porta, virando-se para trás para olhar para Eli, que segurava os braços do homem com força, Braeden seus pés. — Tirou alguma coisa dele?

— Ainda não. — Braeden falou. Malia agarrou o homem, empurrando-o contra as prateleiras.

— Você acha que pode me fazer falar? — ele riu incrédulo. — Sou um membro das Forças Especiais Soviéticas Spersnaz. Em batalha, matamos nossos próprios feridos.

Eli observou as garotas com as sobrancelhas erguidas, o homem russo engasgando levemente enquanto Braeden empurrava mais seu pescoço. — Você poderia arrancar minhas unhas, cortar meus lábios com navalhas. Eu ainda não direi nada.

— Para sua sorte, não temos lâminas de barbear. — Eli zombou, encostando-se na prateleira ao lado dele.

— Me corrija se eu estiver errado, mas sua seção está desempregada e falida, certo? — Braeden praticamente gritou com ele.

— Você não vai arrancar uma palavra de mim. — ele respondeu com confiança.

— E se pagássemos 10.000? — ela se inclinou mais perto para perguntar. Malia e Eli trocaram um olhar quando o homem ficou em silêncio.

— O Lobo do Deserto foi visto pela última vez perto da fronteira canadense. — o russo disse, folheando o dinheiro que Braeden lhe deu. Eli esfregou as costas de Malias. — Ela não viajará de avião. Ficará longe das câmeras de vigilância sempre que puder.

— Então ainda temos algum tempo. — Braeden olhou para o par. Malia assentiu, olhando para Eli.

— Há outra razão para ela não voar. — o homem disse de volta.

— Medo de altura? — Eli zombou ligeiramente, inclinando a cabeça.

— Ela não está viajando sozinha. — ele o corrigiu, pegando o trio desprevenido com suas palavras.

— O que você quer dizer? — Malia perguntou hesitante.

— Ela tem um refém. — ele a informou com um único aceno de cabeça. — Um médico de animais.

Eli fechou os olhos. — Merda.

— Deaton. — Malia confirmou preocupada.

— Encontrou alguma coisa? — Malia perguntou enquanto ela e Eli examinavam o escritório de Deaton na clínica veterinária.

— Apenas um monte de recibos de comida de animais. — ele chamou por cima do ombro, olhando através de todas as coisas de Deaton na esperança de descobrir pelo menos onde ele estava. — Você?

— Ainda não. — Malia responde.

Houve um atraso, Eli sentiu isso em sua pele. Então a voz foi suspensa. — Não pode encontrá-los, pode?

A dupla se virou rapidamente para olhar para Theo, parado na porta. — Provavelmente nem sei por onde começar. Você não vai encontrá-lo. Vamos ser honestos, ele provavelmente já está morto. Eu me pergunto o que vai acontecer quando Scott perceber que a culpa é sua.

— Deixa a em paz. — Eli falou rapidamente para chamar a atenção de Theo. — Você não deveria estar cuidando, oh, eu não sei, do seu aspirante a pacote para que você possa se sentir no comando pela primeira vez?

— Por que você acha que eu estou aqui? — Theo examinou-o. Malia avançou, empurrando Theo com força enquanto ele voava de volta para os armários do outro lado da sala.

Eli levantou a cabeça quando ela se aproximou, puxando Theo pelo pescoço para segurá-lo contra o armário, acertando-o no rosto. — Eu deveria matar você.

— Sim, mas você não vai. Você gosta muito de mim. — ele brincou com a boca ensanguentada. Malia o atingiu novamente, virando-o no balcão e quebrando seu braço.

— É, pegue ele, Malia! — Eli a incentivou. Ela rastejou para cima dele, socando-o repetidamente no rosto.

Theo riu dela. — Ele vem comigo.

Malia bufou, batendo nele de novo enquanto ele ofegava, de novo, de novo e de novo. A risada de Theo ecoou pela clínica. — Eu deixei Stiles chutar minha bunda também. Ele nunca quebrou nenhum osso.

Eli avançou, quebrando o braço de Theo no segundo em que o colocou de volta no lugar. Theo gemeu de dor. Malia acenou com a cabeça para Eli. — Posso ajudá-lo a encontrá-los! Deaton e o Lobo do Deserto.

— Você não o pegou! — Malia gritou para Theo.

— A decisão não é sua. — Theo olhou para ela enquanto as mãos de Malia apertavam seu colarinho. — Eu vou te ajudar, e ele decide.

— Como vamos encontrá-los? — Eli olhou para Theo.

— Os Doutores do Medo. — ele encontrou seu rosto novamente. — Eu sei como eles encontraram você, como eles encontraram todos.

— Você está louco? — Eli olhou incrédulo para a agulha ridiculamente grande que Theo segurava. — Você acha que minha memória foi completamente destruída? Isso não foi uma sensação reconfortante.

— Olha, eu prometi que ajudaria vocês e eu vou. — Theo deu um olhar compreensivo enquanto olhava para frente e para trás entre os dois.

— Isso deveria me ajudar a encontrar Deaton? — Malia perguntou incrédula, olhando para a agulha, os ombros dela e de Eli pressionados juntos.

— Não. Algo na sala de operações do Dread Doctors vai fazer isso. — Theo a corrigiu com um encolher de ombros. — Eu posso te levar até lá, mas não posso deixar você ver onde é.

— Já ouviu falar em venda? — Malia sugeriu.

— Não um que funciona em um homem-coiote e um homem-lobo avançado. — Theo olhou entre os dois com um olhar conhecedor.

— Lobisomem avançado? — Eli repetiu suas palavras, erguendo as sobrancelhas. — Você sabe o que aconteceu comigo. Por que eu sou diferente.

— Claro que sim, fui eu que fiz isso. — Theo disse de volta com um pequeno olhar de descrença. — Eli, eu salvei sua vida.

— Você confundiu o inferno fora de mim. — Eli o corrigiu com um olhar conhecedor. — E agora você não pode nem me dizer o que está acontecendo.

— Você quer saber? — Theo ergueu as sobrancelhas em sua direção. — Eu sabia que, quando peguei minha mochila, queria que você se separasse dela. Você é forte, um tipo diferente de forte. Quando os Dread Doctors injetaram mercúrio em você, coloquei aquelas placas em suas costas para retirá-lo de seu sangue, para salvá-lo caso meu plano com as quimeras não funcionasse.

— Então nós descobrimos. — Eli disse de volta sarcasticamente com um revirar de olhos. — Não explica mais nada. Por que estou tão no controle, por que sou como Scott e Malia, mas não ao mesmo tempo.

Theo bufou levemente. — Poderia ter deixado essa parte de fora.

— Você pensa? — Malia e Eli perguntaram em sincronia.

— Olha, eu não sabia se você sobreviveria ao transplante de placas. Eu precisava ter certeza de que, enquanto salvei sua vida do mercúrio, alguém salvou você de mim. — Theo apontou para si mesmo, esperando que Eli continuasse. — Você foi mordido.

— O que? — Eli praticamente gritou com ele.

— Você não se lembra, assim como não se lembra de ter sido levado pela primeira vez. Você não é como as quimeras porque é um lobisomem de verdade. — Theo acenou em sua direção com um suspiro. — Eu deveria ter dito a você.

— Não me diga, Theo! — Eli jogou os braços para cima.

— Por que não podemos senti-lo então? Por que ele não cheira como um lobisomem? — Malia interrompeu com um olhar maluco.

— Ele ainda tem Quimera nele, é apenas dominado pela mordida real. — Theo tentou explicar ao par claramente e confuso. — Eu não sei por que ele está tão no controle, não fui eu.

— Surpresa, surpresa. — Eli zombou com uma cruz de seu braço. — Então, eu fui mordido por algum lobisomem alfa e tratado pelos Dread Doctors, só para você. Isso é muito fofo, Theo.

— Quem é o alfa? — perguntou Malia.

— Não posso dizer. — Theo disse de volta, fazendo o par na frente dele inclinar a cabeça em sincronia. — Vocês querem minha ajuda ou não?

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