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𓏲 . CAPITAL LETTERS . .៹♡
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
─── JANTAR DESASTROSO

NÃO POSSO ACREDITAR que eu não estava lá para ouvir isso. — Adeline disse, os quatro sentaram-se em uma pequena mesa redonda construída apenas para os três. — Isso definitivamente adicionará mais tempo.

— Ele é um garoto problemático. — Noah assentiu com a cabeça. — Sem mencionar, meu adorável filho, alimentando-o.

Stiles olhou para cima, com a boca cheia da caçarola que Eli fez. — O que?

— Bem, pelo menos ele defende você. Muitas crianças não se importam com o que acontece com seus pais. Eu vi isso quando prendi. — Adeline acenou com a cabeça, a conversa causal e natural entre os dois não foi afetada pela presença de seus filhos.

— É porque as crianças têm muita raiva de seus pais, então elas acham que não se importam com o que acontece com elas. — Stiles falou com um aceno de cabeça. — Muitas vezes por abuso, falta de atenção, negligência, tudo isso.

Adeline abriu um sorriso com um gole de vinho. — Você está querendo fazer algo na área de Direito?

— Espero que sim. — Stiles assentiu com a cabeça.

— Você já começou a se candidatar a faculdades? — a loira falou com um levantar de suas sobrancelhas bem arqueadas.

— Algumas, sim. Ainda não tive notícias de nenhuma, mas ainda é cedo. — Stiles disse, quase derrubando sua bebida, mas pegando-a rapidamente.

Depois de ouvir de todos na mesa, exceto um, todos os olhos se voltaram para o lado direito da mesa para olhar para o menino. Noah limpou a garganta. — E você, Eli? Está querendo fazer algo na área de Direito?

Os olhos escuros de Eli brilharam com a iluminação da cozinha, olhando para ele. — Não.

Noah ergueu as sobrancelhas, esperando uma explicação.

— Eli quer estudar Biomedicina. — Adeline falou pelo filho com um pequeno sorriso.

— Sério? — o xerife olhou para o mais novo, recebendo um aceno de cabeça. — Você sabe o que quer fazer depois de obter o diploma?

— Pesquisador biomédico. — Eli falou o máximo que falou durante toda a noite, mordendo a unha do polegar. — Ou toxicologista forense.

— É por isso que ele está cursando biologia avançada. — Stiles falou com um pigarro, sentindo que começava a ficar estranho.

— E a faculdade? Fica perto de casa? — Noah continuou, porque estava claro que Eli não iria falar a menos que falasse.

— Suécia, tenho certeza. — Eli exalou profundamente, agarrando seu copo de água com gás. — Minha mãe deveria vir comigo, mas não se sabe se isso ainda vai acontecer agora.

A mesa estava em silêncio, os olhos de Stiles se arregalando. Eli inclinou a cabeça para trás, bebendo o último gole de sua bebida antes de colocar o copo vazio sobre a mesa.

— Essa é a flanela do Scott? — Stiles olhou na direção de Eli, reconhecendo a flanela bege e marrom.

— Ah sim, ele me deu. — Eli assentiu com a cabeça.

— Você quer dizer: você roubou. — Stiles o corrigiu.

— Uma flanela? — Adeline questionou com uma carranca de suas sobrancelhas. — De Scott McCall?

— Bem, roubei depois que ele e Stiles sequestraram a mim e ao Liam. — Eli acenou com a cabeça com a ponta do dedo.

— O quê? — Noah falou alto enquanto Stiles forçou uma risada.

— Inição de lacrosse. — o menino Stilinki piscou com a ponta do dedo. — Tinda estou tentando revogá-lo, mas você sabe, as tradições morrem muito.

— Claramente. — Eli murmurou.

— Scott tem treinado mais Eli. — Adeline se apressou em adicionar. — Ele diz que está conseguindo manter a bola sem cair.

— Bem, isso é uma vantagem. — Noah olhou para ele. — Stiles nunca foi muito bom. Ele acabou de se sentar no banco até Scott se tornar capitão.

— Aqui mesmo. — Stiles apontou para si mesmo com descrença.

— Eu gosto do banco. — Eli levantou as sobrancelhas para o homem em frente a ele. — Minha mãe também gosta de mim no banco. Ela diz que isso me mantém seguro. Ela te disse isso?

Stiles deu um tapa na testa.

— Eli. — Adeline forçou um sorriso para fazê-lo parar com isso.

— E o nosso peixe? Ela te contou sobre o nosso peixe? — Eli continuou, dando uma olhada questionável. — O nome dele é o Hulk e ele está vivo há um ano.

— É ele... — o xerife começou.

— Ou talvez ela tenha falado com você sobre o meu pai? — Eli perguntou, sua voz estava ficando mais irritada enquanto ele se sentava direito. — Ela te contou sobre como todos nós costumamos andar por aí e tentar encontrar casas que ainda tenham suas luzes de Natal acesas em fevereiro? No carro que está apenas acumulando poeira na garagem agora. E como escolheríamos aleatoriamente dois filmes para assistir toda quinta-feira à noite? Na mesma noite em que ela agora trabalha nos turnos noturnos ao seu lado.

— Eli, chega. — Adeline agarrou a mão dele suavemente.

A cadeira de Eli gritou no chão quando ele se levantou, afastando a mão de suas mães. — Ou talvez ela tenha esquecido de mencionar isso quando ela não lhe disse que você está sentado exatamente onde ele costumava sentar!

Ele levou apenas cinco segundos para perceber o que estava fazendo, o quão injusto ele estava sendo, como não foi culpa de ninguém aceitar seus pais por não ver como isso o afetaria. Os olhos de Eli lacrimejaram, segurando a mesa enquanto olhava para Noah. A voz dele saiu tão baixa que a mesa quase perdeu. — Desculpe.

Era novo, aquele lado dele. Não apenas para o trio à mesa, mas também para si mesmo. Eli não gostava de agir dessa maneira, a culpa depois sempre ficando absolutamente pior dele. Uma buzina foi ouvida do lado de fora. A cabeça de Eli virou-se para a porta vermelha. — É a Lydia, ela vai me buscar para aulas de direção.

Adeline o deixou ir, porque sua explosão não apenas abriu os olhos de Eli para quanta raiva ele manteve guardada, mas também a dela ao perceber como ela simplesmente colocou todos os sentimentos dele de lado após o divórcio porque era muito doloroso para ela lidar. com.

Eli abriu a porta de trás, vendo Malia no banco do motorista e Lydia na frente. Lydia se virou para vê-lo entrar, com um sorriso provocador nos lábios. — Ei, doçura. Entre, temos que ir buscar Kira.

— Como foi o jantar? Algum veado falso? — perguntou Malia. Nenhum dos dois foi atendido, Eli fechando a porta e deitando-se no banco. Os dois na frente se viraram para olhar para ele. — Tão ruim assim?

— Ah, quer falar sobre isso? — Lydia perguntou, estendendo a mão para trás para tocar seu braço. Malia desafivelou o cinto de segurança para ver o rosto dele. — Nós vamos ouvir se você quiser falar sobre isso.

— Stiles estragou tudo? — Malia perguntou honestamente.

— Não. — Eli disse de volta, mantendo os olhos fechados.

— Sua mãe? — Lydia perguntou.

— Não. — ele repetiu.

— O xerife? — ela questionou em descrença.

Eli sentou-se. — Minha culpa.

As meninas olharam para ele. Malia estendeu a mão para trás, empurrando o joelho dele levemente. — Você tentou comê-los?

— Malia. — Lídia olhou.

— Bastante. — Eli disse honestamente, inclinando a cabeça para trás no assento. — Eu realmente machuquei os sentimentos de minha mãe.

— Seus sentimentos foram feridos primeiro? — Malia perguntou a ele, recebendo um aceno de cabeça quando seus olhos se fecharam novamente.

— Alguém se importou? — Lydia perguntou, inclinando-se contra o assento para olhar para ele.

— Eu não acho que eles notaram. — o menino murmurou.

— Então dane-se, você merece ser mau se eles não se importarem. — Malia disse com um olhar severo em seu rosto. — Nós nos importamos.

— Nós nos importamos tanto. — Lydia concordou com a cabeça.

Malia franziu a testa. — Desculpe, seu jantar foi horrível.

— A caçarola também estava muito boa. — Eli se sentou, sua mão roçando em Malias enquanto ela a afastava de seu joelho. — Posso ficar bravo? Quer dizer, eu tirei do xerife e nem foi culpa dele. Ele só gosta da minha mãe, não é culpa dele que meus pais se divorciaram e os dois simplesmente decidiram que eu tinha que estar bem com isso e nunca falar comigo sobre meus sentimentos em relação à situação. Mas então sinto que não posso ficar bravo com minha mãe.

— Se sua mãe está ignorando como você se sente, então você pode ficar completamente bravo com ela. — Lydia balançou a cabeça em sua direção, os dois observando ambos dando um pequeno brilho do poste de luz do lado de fora de sua casa. — Embora eu ame sua mãe, percebi que ela evita falar sobre as coisas quando não quer.

— Exatamente. Então, por que é minha função aborrecê-la falando sobre isso? — Eli expressou sua clara preocupação.

— Ela é a única pessoa que vai conseguir. — Malia disse confiante. — Não é só com ela que ela tem que lidar. É com você também.

— Acho que esse é provavelmente o problema. — Eli franziu a testa. — Eu não acho que ela lidou com isso também.

Lydia fez uma careta para ele. — O xerife vai te perdoar, e você deveria falar com sua mãe. Diga a ela como você realmente se sente.

Seus olhos tristes se desviaram com um aceno de cabeça.

— Agora, venha buscar um pouco de amor antes que Malia nos mate. — Lydia encorajou com um aceno para a frente. Eli se inclinou, o braço de Malia agarrando a cabeça dele, pressionando a mão no rosto dele, enquanto a cabeça dele se enterrava no ombro dela. Os braços de Lydia envolveram os dois, sua bochecha pressionando o ombro de Eli com uma massagem em suas costas. — Agora, nós pegamos Kira.

— Agora nós pegamos Kira. — Malia acenou com a cabeça enquanto todos se separavam, apertando o cinto novamente. — Ela não está tão longe de...

Sua tentativa de avançar os colocou em marcha à ré, correndo para a caixa de correio de Eli e derrubando-a.

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