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Capítulo 16 - Perguntas, muitas perguntas...

Poucas coisas haviam feito a cabeça de Loenna ferver tanto quanto a aproximação de Quentin com um Saphira.

"Ele é confiável", dizia ele. "Não irá nos fazer mal". A garota quase havia se comovido com a história do rapaz, ser expulso da família por uma questão tão torpe, mas ainda assim ele era um Saphira: Tinha sangue Saphira, falava como um Saphira, se comportava como um Saphira. Aquele tal de Fowillar não era e jamais seria um deles.

Os Saphira eram, dentre as três famílias ricas do país, os mais pacíficos, é verdade; Não era seu costume matar pessoas, exceto algumas raras exceções. Kantaa já haviam procurado Loenna, Eran eram seus principais clientes, mas jamais viera um Saphira pedir por seus serviços. Contudo, eles ainda eram suficientemente podres, porque viam a maioria do país viver miseravelmente e não se importavam nem um pouco. Loenna sentia por eles tanto asco quanto sentira dos Kantaa e dos Eran.

Sua maneira de se distrair era dedicando-se ao trabalho, porque ao menos poderia despejar sua raiva naqueles que eram responsáveis pelas mazelas sociais do país. Tudo bem, a mando deles próprios, mas era tudo que Loenna podia fazer sem ser perseguida em massa. Se matasse seus inimigos à revelia, eles não teriam medo de lhe procurar; Matando por dinheiro, eles sabiam que poderiam procurá-la caso um dia necessitassem de seus serviços.

A vítima do dia era Longrad Eran, um dos gêmeos herdeiros do majestoso Monvegar Eran, cujo assassinato fora requerido pelo outro gêmeo, Morius Eran. Loenna balançou a cabeça, não entendia como um irmão poderia pedir pela morte de outro, ainda mais irmãos com uma relação tão próxima; Eles dividiram um útero, afinal. Loenna também tinha um irmão gêmeo e o protegeria com sua vida se fosse necessário. Bem, provavelmente era alguma disputa tola por poder; Não era ela quem iria se meter nas questões desses ricos desprezíveis.

Morius havia lhe dado informações o suficientes, o que era uma vantagem de encomendar a morte de seu próprio irmão gêmeo. Longrad estaria na capital, entre as oito e oito e meia da manhã, passando pela pouco movimentada Avenida das Flores em uma carroça, solitário; Apenas ele e o carroceiro. Fazendo o que? Loenna não tinha a menor ideia, mas não lhe interessava. Só sabia que deveria ficar à espreita, aguardando por seu aparecimento nesta via tão pacata da cidade mais movimentada do país, com a companhia somente de seu capuz e de suas cinco adagas.

Foi quando aconteceu. A carroça atravessou o trajeto, galgando a passos lentos. Loenna estava escondida no meio das pedras. Rápida como um raio, lançou certeira uma adaga na perna do cavalo. O animal relinchou, caiu ao chão e tombou a carroça de uma só vez; Longrad e o carroceiro foram ao solo. O carroceiro bateu com a cabeça e desmaiou em questão de segundos, enquanto que Longrad levou seus dois braços para a direção do impacto e gemeu de dor quando ambos foram incapazes de amortecer sua queda.

Mas o que diabos está acontecendo? Perguntou o Eran, indignado. ㅡ Dhonan? Acorde, Dhonan! Temos uma viagem a fazer!

Não havia tempo a perder. Loenna saiu das pedras, correu em direção a Longrad e agarrou-o pelo pescoço. A carroça estava inclinada, então mesmo as raras pessoas que trafegavam por ali pouco viam o que estava acontecendo do outro lado.

QUEM É VOCÊ? Ele berrou. ㅡ ALGUÉM ME AJU...

E, de uma só vez, Loenna cortou a jugular do homem, sem permitir a ele qualquer tipo de misericórdia.

O sangue de Longrad escorreu por todo o seu corpo em uma cachoeira vermelha vívida. Loenna o largou e limpou tanto a adaga quanto as mãos no interior de suas coxas. Ali ninguém iria ver o rubro da dor, pensou ela. Cobriu-se com a capa e saiu de fininho, sem se permitir ser vista pelos poucos transeuntes da Avenida das Flores matinal.

Ela suspirou por um longo minuto. Havia cometido mais um assassinato, mas ainda assim não se sentia plena. A raiva que sentia da aproximação de Quentin com aquele Saphira era real, ela tinha que dizer isso para alguém. Mas quem, se seu único porto seguro era o próprio Quentin?

Não. Ele não era o único. Havia ainda uma pessoa a quem ela podia recorrer, e essa pessoa se encontrava na capital.

Loenna sabia exatamente qual era o caminho para lá. Tinha gravado o singelo local onde o pequeno estabelecimento se localizava. Era uma pitoresca casinha recoberta por lindas e belas plantas; A garota sabia quando havia chegado porque as flores que ali desabrochavam não desabrochavam da mesma forma em nenhum outro lugar. Não era apenas ela que sentia uma boa aura em Aya.

Não era muito longe, apenas cerca de meia hora de caminhada. Loenna apressou seu passo e conseguiu chegar antes que o sol queimasse seu rosto. Loenna se aprumou e bateu na porta, da mesma forma como havia feito da última vez. Sabia o que aconteceria em seguida, havia visto esse filme muitas vezes antes; A enfermaria de Aya era o local mais confortável que ela já havia estado.

Pode entrar! Disse ela num tom de voz acolhedor.

Loenna abriu a porta e o sino da enfermaria tocou. Era o mesmo local em que ela já havia se deitado algumas vezes. Havia uma maca solitária no centro e alguns passarinhos cantando no ambiente.

Mas, desta vez, Aya não estava sozinha.

Ela parecia se encontrar numa conversa animada com um homem de cerca de cinquenta e poucos anos, possuía marcas de expressão acentuadas, um bigode afunilado cinzento, uma cabeleira castanha que margeava uma careca brilhosa e roupas simples, porém de extremo bom gosto.

Ao ouvir o tocar do sino, os olhares tanto de Aya quanto do homem voltaram-se para ela.

Oh, Loenna! Aya sorriu e ofereceu a mão. ㅡ É um prazer tê-la aqui novamente.

Loenna emitiu um meio sorriso tímido e cumprimentou Aya, ainda sem tirar os olhos do homem bigodudo que estava com ela.

Esse é meu pai. Continuou Aya. ㅡ Pai, esta é Loenna, uma de minhas pacientes.

Marcus Gaddard. Marcus ofereceu sua mão a Loenna. ㅡ É um prazer conhecê-la, Loenna...

O... O prazer é meu. Loenna não sabia exatamente como se comportar quando conhecia uma pessoa nova. Aquelas formalidades eram, para ela, um tormento. ㅡ Belas roupas.

Obrigado! Ele parecia lisonjeado. ㅡ Eu mesmo as fiz. Ficaram ótimas, não ficaram?

Loenna franziu a testa, mas Aya riu.

Papai é alfaiate. Explicou ela. ㅡ Um dos melhores da cidade!

Ora, não chega a tanto. Marcus riu. ㅡ Mas, modéstia a parte, eu sou muito bom no que faço, sim. E você, Loenna, o que faz?

Loenna sentiu a própria boca ficar seca. Não parecia um ambiente propício para dizer que era uma assassina, ainda que suas vítimas fossem principalmente Kantaa e Eran.

Eu trabalho para os Eran. E eventualmente para os Kantaa também, mas era uma boa resposta. Seus principais clientes, afinal, eram de fato os Eran.

Marcus franziu a testa.

O que você faz para os Eran?

Loenna sentiu seu coração disparar.

Você... Quer saber... O que eu faço? Ela precisava de um tempo para pensar. Respirou fundo e se recompôs. ㅡ Por quê?

Minha esposa também trabalhava para os Eran. Ele parecia um tanto quanto... Desconfiado? ㅡ E a julgar pelo que ela fazia...

Eu sei da sua esposa. Disse ela, categoricamente. ㅡ Somos pessoas diferentes. Eu... Faço faxina nas mansões.

Essa, sim, era uma mentira deslavada. Mas havia outra alternativa?

Marcus ergueu as sobrancelhas. Parecia analisar Loenna da cabeça aos pés, como se algo nela a incomodasse - Ou algo na resposta. A garota se sentia julgada; Os olhos de Marcus eram críticos, pareciam capazes de identificar até mesmo as mentiras mais bem contadas.

Não acredito. Disse ele, por fim. Aya deu uma cotovelada no pai.

PAI! Ela gritou. ㅡ Mais respeito com nossas visitas!

E por quê? Questionou Loenna, desta vez mais incisiva. ㅡ Você nem me conhece.

Não senti confiança na sua resposta. Marcus estreitou os olhos. ㅡ Além disso, me desculpe, mas você está toda suja e maltrapilha. Não acredito que os Eran permitiriam que uma moça tão mal arrumada entrasse dentro de suas casas. Eles lhe dariam roupas novas apenas para você não entrasse dessa forma em suas mansões.

Bem, eu não estou em meu horário de serviço. Retrucou Loenna. ㅡ Essa é minha roupa do dia a dia. Me desculpe se não está bom para você, senhor alfaiate.

Ainda assim não acredito. Marcus deu de ombros, e Aya deu-lhe um beliscão.

Bem, senhor Marcus, eu não posso fazer absolutamente nada a respeito. Era tudo o que Loenna tinha a dizer. ㅡ Meu trabalho não depende de sua aprovação e muito menos de seu convencimento. Eu sou o que sou e não lhe devo nada.

Marcus, contudo, não havia terminado.

Tem sangue nas suas roupas. De fato, aqueles olhos eram bem perspicazes. Loenna quis xingá-lo por ser tão inteligente.

Sim, isso acontece com a maioria das mulheres após uma certa idade, durante uma vez por mês. Pensou ela numa resposta rápida. ㅡ E caso não tenha notado, Sr Marcus, eu sou uma mulher.

Curioso, porque tem acontecido várias mortes misteriosas de Kantaa e de Eran nos últimos anos... Marcus coçou o bigode. ㅡ Fico me perguntando qual tem sido a causa dessas mortes... Não é estranho?

Olha, Sr Marcus, considerando que os Kantaa mataram sua esposa e os Eran mataram minha mãe... Loenna estava perdendo a paciência com aquelas insinuações nada amigáveis. ㅡ Eu não acho que seja muito surpreendente pensar que eles mataram a si próprios. Ambos não tem muito respeito pela vida, não é?

Curioso, você sabe coisa demais sobre minha esposa. ㅡ Definitivamente era uma acusação. Mas desta, Loenna era inocente. ㅡ Me parece que os Eran confiam muita informação a uma faxineira...

PAI, JÁ CHEGA! Aya se interpôs entre Marcus e Loenna. ㅡ Ela sabe disso porque eu contei a ela, está bem? Os Eran não contaram nada. Ela não sabia.

Oh. Ele relaxou a têmpora. ㅡ Você não deveria contar detalhes íntimos sobre nossa família a uma desconhecida, Aya. Ainda mais uma desconhecida tão suspeita...

Quer saber? Aya pegou o pai pelo braço. ㅡ Você já foi longe demais. Tem trabalho para fazer, não tem, pai? Porque eu definitivamente tenho. Deixe Loenna em paz.

E o conduziu à saída, sem muitas dificuldades, porque o senhor não parecia querer oferecer resistência. Aya sussurrou algumas coisas inaudíveis para Marcus já na porta, que Loenna não foi capaz de entender. No entanto, a resposta do pai foi alta o suficiente para que a garota compreendesse:

Tome cuidado com essa sua amiga.

E partiu, deixando soar o sininho que anunciava a entrada ou saída de alguém. Aya suspirou em alívio e se jogou em uma cadeira de madeira, tomada pela vergonha e pelo constrangimento.

Me desculpe pelo meu pai. Aya sequer conseguia olhar no rosto de Loenna. - Ele é um pouco sem noção às vezes. Desde que minha mãe morreu, decidiu que iria desvendar todos os mistérios desse país. Acha que sozinho vai desmascarar os Kantaa e os Eran. Eu já falei para ele parar...

E se ele desmascarar? Loenna ergueu uma sobrancelha. ㅡ Ele é só um alfaiate. Não tem poder para peitar o sistema. Na melhor das hipóteses, nada vai acontecer.

Aya mordeu os lábios

E na pior?

Bem... ㅡ Loenna de forma alguma queria estar dizendo aquilo, mas era apenas a verdade. ㅡ Ele morre. Está mexendo com gente muito poderosa, gente que pode encomendar a morte de quem quiser a hora que quiser. Torça pro seu pai não irritar os Kantaa e muito menos os Eran.

Nos olhos de Aya se via um pânico completo. Ela já havia perdido a mãe, certamente não queria perder o pai. Teria uma conversa séria com Marcus na próxima vez que o visse, isso sem dúvidas.

Mudando de assunto... Aya piscou cerca de cinco vezes. Queria dissipar aqueles pensamentos ruins de sua mente. ㅡ O que você procura? Acho que você está bem, não está? Você parece bem...

Loenna retraiu os lábios.

Eu queria conversar um pouco. Ela escondeu seu rosto. Não queria que sua fragilidade fosse vista por ninguém. ㅡ Estou com alguns problemas pessoais...

Aya finalmente voltou seu olhar para Loenna e um sorriso se formou em seu belo rosto redondo.

Pode me dizer. Aya disse. ㅡ Sou toda ouvidos.

***

Considerações finais: Esse foi o capítulo de hoje, pessoal. Espero que tenham se divertido e não tenham odiado muito o Marcus (Ele só quer proteger a filha dele, coitado ahahaha)

Se gostaram, não se esqueçam de me deixar estrelinhas e comentários, porque me deixa muito feliz! Até quarta-feira!

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