Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 2 - "Moeda de Troca"

- Você está com o cheiro dele! - Armim disse ajeitando o véu na cabeça da irmã.

A cabeça de Nadja doía demais para responder, apenas revirou os olhos e se virou para o espelho quebrado. Era irônico está usando aquelas roupas cheias de joias e bordados coloridos no meio de tantas tendas improvisadas em um beco escondido pela população da cidade dos estrangeiros.

A família de Nadja já tinha sido muito rica e poderosa, a maior do Deserto, a única que possuía no seu controle mais de sete cidades. A moça se aproximou do espelho e ajeitou a joia na cabeça, que era de sua mãe.

- Não é meio ridículo a gente se apresente pro Khalil se já o conhecemos? - ela se virou para Armim com os braços cruzados.

- Protocolo... - ele deu de ombros - Não quer conversar sobre o que aconteceu noite passada?

- Não. - ela revirou os olhos e começou a sair da tenda, mas Armim a segurou pelo braço, tirando o bracelete do lugar.

- Por que ainda vai ver ele?

- Não sou eu que vou ao encontro dele! - ela silibou, sabendo que era, em partes, mentira.

- Nadja...

- Olha... - ela se virou para ele engolindo a raiva e forçando um sorriso - Eu estou de ressaca! Não quero falar sobre isso, quero passar por aquela festa de apresentação ridícula e dar o fora daqui para beber e tirar a dor de cabeça. Então, vamos pular a parte que você me dá um sermão e ir para aquela que eu faço mais merda?

- Eu realmente quero te entender... - ele disse a soltando.

O rapaz, também muito bem vestido, saiu andando na sua frente bufando e passando a mão pelos cabelos. Enquanto isso, Nadja permaneceu no lugar, engoliu seco e piscou várias vezes para sussurrar.

- Não é o único...

🔪

Nadja, como única mulher na minha de sucessão, era obrigada a ficar ao lado esquerdo do avô, enquanto seu irmão e os meio- irmãos que estavam presentes do outro lado. Seu desejo era está a quilômetros de distância daquele homem e por mais que não gostasse, ambos eram muito parecidos.

Os olhos âmbar era uma herança familiar antiga, mas os cabelos negros e lisos era algo que só os dois tinham, mesmo que do avô já estive quase todos cinzas. Além disso, a postura de autoridade, a boca constantemente torcida em desaprovação e o nariz perfeitamente reto trazia a imagem clara que eram parentes. Até os dedos compridos e a forma como se moviam, quando lado a lado, faziam a semelhança ficar quase idêntica.

- Está em péssimo estado... - ele disse olhando para neta de cima a baixo - Esteve bebendo?

- O senhor disse que me deixaria em paz se eu não fizesse besteira. Então, não! Estou sóbria. - ela se virou para ver a raiva estampada no semblante dele - O que foi?

- Está claramente de ressaca!

- E o primo Haj também... - ela disse olhando para o rapaz vomitando escondido nos vasos - E eu tô melhor que ele.

- Seu primo... - o avô bufou - Eu desisti dele.

- Mas não de mim? - isso arrancou uma risada dela.

- Não posso! Você é a minha melhor moeda de troca... - ele torceu a boca e se virou para a sala improvisada.

"Moeda de troca", ele já havia chamado ela assim antes e em outros contextos. Isso sempre arrancava qualquer traço de diversão do rosto dela e fazia seu estômago revirar ao ponto de querer se juntar ao primo Haj no vaso. Não importava o que fizesse, nunca ia ter poder o suficiente para si ao ponto de ser insubstituível. Seria sempre descartável.

- Adoro ser seu bichinho de estimação. - ela sussurrou de volta.

Então entraram algumas pessoas carregando presentes e ajoelhado perante todos enfileirados ali e indo para o lado. Nadja não quis olhar o que era, sabia que seria joias, temperos, cremes e toda aquela baboseira de sempre. Por fim, Khalil veio caminhando com confiança até eles, usava roupas melhores do que as do dia anterior e joias também. Atrás dele, vinham mais da sua comitiva.

- Sutão das Sete Grandes Cidades do Deserto! - ele disse fazendo uma reverência - Agradeço a sua recepção e espero que aceite meus presentes.

- Eles são muito bem aceitos... - o avô da menina disse com a voz solene - Mas espero que a sua visita seja mais do que simplesmente isso.

- Minha avó deseja que eu me junte ao senhor e o seu Credo. - ele sorriu - Serei agente dela aqui e ela enviará um dos meus irmãos mais velhos para ser o representante. Sou um homem de armas... mais do que políticas.

- Então parece com alguém... - o avô disse olhando para Nadja.

- Ah! - Khalil disse chamando um empregado que estava mais para trás - Princesa Nadja, trouxe algo especialmente para a senhorita. Nossa cidade, como sabe, está localizada próxima a Floresta do Rio e...

Uma gaiola veio até ela e um pequeno macaco estava ali dentro. Curiosa ela colocou o dedo e o animalzinho correu o pegou curioso. Nadja por um segundo fez uma expressão de maravilhamento diante da inocência do animal, então, o rosto de desaprovação do avô a arrancou um sorriso malicioso.

- Domesticado? - ela questionou

- Sim... - o rapaz sorriu - Não te entregariamos um animal que poderia causar um estragado.

Tendo aquelas palavras ditas, a moça não tardou em abrir a gaiola e deixar que o animal subisse pelo seu braço. O macacaquinho estava tão assustado com tudo que se escondeu nos cabelos dela e ali ficou, mesmo que desse para vê-lo com perfeição.

Pela primeira vez em muito tempo, Nadja deu um sorriso verdadeiro, sem sarcasmo ou algo que o tirasse dali. Apenas felicidade. Armim quase que saiu do seu lugar para ver aquilo melhor.

- Obrigada pelo presente. - ela disse.

🔪

Nadja observava o macaquinho mexendo na suas coisas no quarto. Estava satisfeita com a nova companhia e se perguntou o quão difícil era ensinar o animal a ajudar trapacear nas suas noites de jogos.

- O que você quer aqui? - a menina disse se virando para a entrada da tenda, onde Khalil estava parado sem graça.

- Bem... - ele disse dando passos hesitantes - Queria saber como você está?

- Meu avô ou sua avó que sugeriu isso? - ela ri observando o rosto do rapaz ficar quase que roxo.

- Ambos. - ele riu e relaxou os ombros.

- Sente-se... - a moça disse pegando algum as garrafas de bebidas escondidas e indo para a pequena mesa que tinha no local. - Espero que goste de algo forte.

- Honestamente, estou precisando, princesa. Não sabe o quanto é assustador tentar te cortejar.

Ela não parou quando ele deu a confirmação de suas suspeitas, mas começou a refletir como iria dar um fora nele. Khalil era legal, mas, enquanto pudesse evitar, ficaria longe de um casório. O que seu avô queria com aquilo? O que ele ia ganhar com isso?

Enquanto isso o rapaz olhava ao redor e reparou na grande bagunça parecia está instalada por todos os lados. Armas pequenas largadas onde poderia causar estragos, objetos suspeitos jogados a vista, joias caras no chão e misturas sobre a mesa de ervas.

- Mas começou bem com o macaco. - ela disse entregando a garrafa - Então, o que mais meu querido vovô queria com esse encontro? Ele não é um homem muito romântico, apenas um cortejo é uma desculpa muito rasa.

- Bem... algo como ficar de olho em você durante essa noite.

A garota riu e deu um gole na sua bebida. Talvez o acordo de ser deixada em paz tenha sido quebrado, mesmo com raiva, sabia que não poderia descontar no Khalil. Ele não sabia desse tipo de coisa.

- Ele não quer que eu vá nos bordéis... - ela se levantou e foi até uma caixa, onde tirou um cachimbo e algo - Ainda bem que eu tenho estocado!

Sem muita cerimônia, a moça acendeu o ópio e deu uma longa tragada. O macaco, que já tinha mexido em boa parte das coisas, subiu na mesa e pulou sobre Khalil.

- Acho que seu irmão não gosta desse seu hábito. - o jovem disse vendo a fumaça subir.

- O que faz você pensar isso? - ela disse irônica e sentando na mesa mais uma vez.

- O quantidade de vezes que ele reclamou sobre isso ontem.

- Meu irmão é um mala. - ela deu uma tragada - Mas é família... e a única que eu amo. Então vamos suportar essa chatice um pouco.

Soltando a fumaça o rapaz encarou a moça por mais um tempo, os olhos dela eram incríveis e a boca rosada atraia seu olhar, observando os cabelos caindo sobre o pescoço percebeu uma marca de chupão ali.

- Qual é a sua história? - a moça disse soltando mais fumaça e pegando a garrafa vazia na mesa e quebrando no chão - Garrafas vazias não ficam em cima da mesa. Desculpa, manias do meu avô.

- Ele quebra a garrafa? - o rapaz disse rindo e tirando a dele da mesa - Só tiram lá em casa.

- Já quebrou a garrafa? - ela levantou a cabeça - Vai por mim é maravilhoso quebrar!

Ela deu mais um grande gole e o encarou.

- Qual é a sua história?

O rapaz franziu a sobrancelha e tombou a cabeça tentando entender a pergunta dela, a moça riu soltando a fumaça pela boca formando uma bola com um buraco.

- Você é um príncipe, vindo além do deserto. - ela disse e ele continuou confuso - Um exemplo, eu sou a grande princesa assassina, a menina que impediu a invasão em algumas outras cidades, que matou o estrangeiro que iniciou essa porcaria toda... a garota que foi sequestrada por um ano.

- O que aconteceu nessa época? - ele disse de uma vez a assustando - Perguntei isso para seu irmão, mas ele não quis responder.

- Ainda bem, essa história é minha. - ela disse tirando algo da roupa e jogando na boca e mascando - Só eu posso falar sobre e todos aqui sabem disso. Agora, eu posso contar se eu quiser para você.

O rosto dela ficou vermelho e seus lábios se apertaram. Apesar da respiração descompassada, Nadja não transpareceu nada pelas suas expressões.

- O que eu preciso fazer?

- Ser paciente. - ela deu de ombros - E contar a sua. Sabemos que não somos apenas os papéis que nos dão, mas eu gosto de ouvir quais você se encaixa.

- Nada de mais. - ele sorriu - Sou apenas mais um na sucessão.

- Foi mandado para cá apenas por isso?

Os dois se encararam por um tempo e o rapaz riu desviando o olhar.

- Na minha cidade temos uma passagem para a vida adulta que não é exatamente gentil.

- Já ouvi falar. Levam um grupo de crianças para o deserto em um oásis durante um mês, elas podem voltar ou ficar ali e sobreviverem até o fim.

- Sim. - ele sorriu - Eu voltei.

Nadja parou de mascar e cruzou os braços, encarando o rapaz por um longo tempo.

- Queria morrer?

- Não.

- Quantos anos essa passagem acontece?

- Treze.

A moça concordou com a cabeça por mais um longo tempo tentando absorver melhor essas informações.

- Sim, você queria morrer. - ela puxou um vaso e cuspiu ali dentro - Ninguém anda pelo deserto, não sem um Viajante. E leva vinte anos para você ser treinado para ser um. Caso o contrário você morre!

- Eu não queria morrer. - ele repetiu - Como eu disse, sou apenas um na sucessão no trono, sem chance de poder, então, queria fazer algo para me colocar a luz do povo.

- Glória? - ela riu - E isso que busca?

- Você não?

- Não. Isso não é o suficiente para mim. - ela sorriu forçado - Como foi essa viagem?

- Andei durante a noite, me alimentei de um pequeno estoque que eu fiz no oásis e usei das estrelas.

- Isso não é difícil? - ela piscou algumas vezes e bufou - Deixa isso quieto. Parabéns, conseguiu a glória! Imagino.

- Não o suficiente. Por isso estou aqui.

- Então concordou em ser uma peça menor nessa guerra?

- Tenho outra escolha? Além disso, não é uma posição tão ruim.

Ela riu alto, mas parecia está tão triste que assustou Khalil. Com um suspiro ela sussurrou para o rapaz.

- Um peça pequena é descartável. - ela suspirou - Eu sou uma peça pequena e não quero ser descartada!

No fundo, a moça estava pronta para fazer o que fosse preciso para deixar de ser uma peça e virar quem controlava tudo.

🔪

Três dias tinham se passado desde a apresentação e a conversa e todos os dias, o rapaz era encorajado a conversar com a princesa, mesmo que por alguns minutos. A moça, contudo, não parecia muito disposta a ser abrir mais do que havia feito. Assim, ela o levava para conhecer algumas partes do acampamento e fugia quando ele se distraia.

Hoje, ela tinha um cheiro forte de uma flor e mostrava o arsenal de armas para o rapaz com um cigarro na boca. Era um pouco preocupante o fato dela está segurando um explosivo tão perto de um fogo, mas, não se podia fazer muita coisa diante disso.

- Eu que inventei esse. - ela jogou a bomba para o rapaz que se assustou muito - Relaxa, isso apenas solta um gás que atrapalha a respiração. Não é fatal. Na maior parte do tempo...

- Você gosta de inventar coisas? - ele disse colocando aquilo de lado.

- Sim. - ela tinha outro em mãos - Não temos muito dinheiro e armas custam caro. Percebi que juntando certas coisas podemos obter os mais vários e desejados tipos de resultados.

Armim nesse momento entrou no local, olhou a irmã com a bomba na mão e correu para tirar aquilo dela. A moça revirou os olhos e viu seu cigarro sendo tirado e pisado por ele.

- Você foi extremamente proibida de segurar aquela bomba!

- É ridículo eu ser proibida de usar algo que inventei! - ela olhou para Khalil - Não acha?

- Ela explodiu cinco casas no dia que inventou essa porcaria.

- Tinha que testar e as casas estavam vazias.

- Tinha duas pessoas ali!

- Eram estrangeiros e informantes. - cruzou os braços e fez um bico - E estava entediada.

O irmão respirou fundo e ficou completamente vermelho. A moça já tinha aberto a boca para responder, mas Armim se controlou e, apenas, torceu a boca. Não adiantava de qualquer forma.

- Nosso avô deseja ver vocês dois.

- Agora? - Khalil tenso.

- Sim.

- Aparentemente, uma missão nova! - ele sorriu - A sua primeira vez, Khalil!

- Droga... - ela bateu nos bolsos da calça  e da blusa - Não dá para aturar meu avô sóbria! Esqueci o ópio no quarto, já volto.

Antes que ela saísse, Armim a segurou pela roupa.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro