Capítulo 24
(+ 14)
Olho tudo em volta, feliz pelo meu trabalho, o Aaron até que ajudou um pouco, que foi quase nada, mas eu que praticamente exigi que ele descansasse.
Ele é forte, muito forte, não estou só falando sobre o físico bonito, mas o cara levou uma surra e estava impecável alguns dias depois.
Ele acabou de ser liberado do hospital e queria carregar um monte de saco de coisas quebrada lá pra baixo.
Até na minha cabeça tem limites, apesar que ele vai fazer tudo isso uma hora ou outra, porque eu não aguento esses sacos enormes pretos, cheio de coisas quebradas.
Ele fez um bom trabalho em destruir as próprias coisas, só sobrou a cama e seu guarda-roupa.
Suspiro cansada e me jogo ao seu lado no sofá, ele estava comendo cereal em uma vasilha, concentradíssimo em um jogo que passava na TV.
—O time de vermelho ganha. -Falo olhando o jogo também, o time azul tá em destaque, mas eu sou boa em acertar essas coisas.
Ele me olha com as sobrancelhas franzidas.
—Não vai não. -murmura levando uma colher de cereal até a boca, me analisando.
É uma das cenas mais fofas que já vi.
—Você está péssima. -ele fala de boca cheia e volta a atenção pra tv.
Sorrio, ele é ótimo com as palavras.
—Eu preferiria ouvir um "obrigado, você é uma pessoa fantástica, incrível, perfeita".
Ironizo e ele sorri sem tirar os olhos do jogo.
—Isso parece algo que eu falaria, não você.
Ele diz e eu dou de ombro, mesmo sabendo que ele nem vai ver.
—Devo está passando muito tempo com você. -murmuro. —Preciso de uma toalha descente, caso você tiver.
Peço, necessitada de um banho, que a propósito, ele já tomou o dele.
Seus cabelos molhados e o cheiro de sabonete, me fizeram sentir imunda.
—Em algum lugar do meu guarda-roupa. -ele diz e eu bufo.
—Não ajudou muito. -falo me levantando, caminhando até o quarto dele, que está lindo.
Abro o guarda-roupa dele, me surpreendendo pela organização.
Interessante.
Passo os dedos sobre as peças de roupas penduradas, exalavam o cheiro dele.
Respiro fundo, sentindo esse cheiro.
E enfim descido buscar por uma toalha, não demorei muito pra achar.
Ele me observa passar pela sala e ir ao banheiro.
A banheira já estava cheia, com espuma.
Sorrio agradecida, menos um trabalho.
—O que é isso? -pergunto quando ele joga algumas roupas em cima de mim.
—Roupas. -ele diz óbvio e eu levanto as sobrancelhas. —Suas roupas estão imundas, pedi algumas a vizinha.
Ele explica e eu sorrio grata.
—Ah obrigada. -o abraço rápido e corro para o banheiro.
Acho que essa vizinha é magra, muito magra.
Das 6 peças de roupas, apenas um short largo deu em mim e uma blusa que ficou no mínimo curta.
—Não ficou tão bom, mas ficou bom. -falo passando a mão pela roupa, atraindo o olhar dele.
Ele nem disfarça quando passa os olhos por mim.
—Não ficou tão ruim. -ele diz olhando por mais alguns segundos. —O de vermelho ganhou.
Ele diz, fiz uma mini comemoração, não porque eu gosto do time, mas porque eu acertei.
—Tá com fome? -ele pergunta e eu nego com a cabeça, me sentando ao lado dele.
—Você tá melhor? -Pergunto levando meus dedos até a mecha do cabelo dele fora do lugar, a ajeitando, ele confirma com a cabeça.
Ele suspira e tomba a cabeça pra trás, a apoiando no sofá.
—Você precisa estudar. -Ele diz e eu reviro os olhos.
—Você não acha que sou esperta o suficiente pra mandar bem sem estudar? -pergunto de maneira irônica.
—Não. -ele diz fechando os olhos.
—Não mesmo. -falo rindo. —Mas posso fazer ela outro dia.
Tombo a cabeça também, a deixando apoiada no encosto e o observo.
Ele realmente parecia bem, nem parecia que de manhã ele não tinha nem forças pra levantar, pego umas das mãos dele, ignorando o olhar reprovador dele e observo os pequenos cortes nela, que ele fez quando quebrou tudo.
—Não dói não? -pergunto passando os dedos por cima.
—Não. -ele respira fundo. —Você não precisa ficar aqui pra cuidar de mim.
Ele diz e eu dou de ombros, olhando pra ele.
—Eu só estou com medo de você fazer de novo. -desabafo, sei que não vou ficar o tempo todo aqui com ele e que provavelmente amanhã eu já vou embora, mas a cena que eu vi quando cheguei, foi assustadora.
—Eu não tentei me matar ou nada do tipo. -ele diz sério. —Só exagerei.
Ele completa, se levantando logo em seguida.
—Aonde você vai? -pergunto vendo ele pegar a carteira.
—Comprar algo pra comer e respirar. -Ele responde caminhando em direção a porta e eu me levanto.
—Eu vou junto. -Falo indo atrás dele, mas ele nega.
—Não vai não. -ele sai e bate a porta.
Suspiro frustrada enquanto olho em volta, totalmente sozinha agora, olho pra minha mochila jogada em canto da sala e suspiro.
Talvez eu devesse estudar mesmo.
Acordo com o barulho da porta batendo, estudar não deu tão certo quanto eu pensei que daria.
Não rendeu nada, nem sequer lembro o momento que desisti e me joguei na cama pra dormi.
—Boa noite. -Aaron diz entrando dentro do quarto, sem camisa.
Puta merda, afundo a cabeça no travesseiro e o observo colocar uma blusa.
—Está chovendo. -Ele explica. —Comprei algumas coisas congeladas.
Ele finalmente me olha.
—Você não sabe fazer comida? -brinco, com preguiça demais pra tentar levantar.
—Acabei de sair do hospital, não acha que isso seria esforço demais? -ele debocha e eu reviro os olhos.
Franzo a sobrancelhas quando sinto cheiro de Álcool, suspiro triste e me levanto, indo até ele.
—Você bebeu, não é? -pergunto me aproximando, ele olha pra outro lado, como se estivesse envergonhado.
Me aproximo o suficiente pra sentir o cheiro mais forte, seguro o rosto dele com cautela, fazendo ele me olhar.
—Por que Aaron? -pergunto, me sentindo triste por ele.
—Por que eu precisava me acalmar. -ele responde, me olhando de maneira intensa.
—Se acalmar do que? Está tudo bem, você estava bem. -falo firme, eu não consigo ver ele fazer isso com si mesmo.
—Me acalmar por sua causa. -ele diz no mesmo tom que eu, franzo as sobrancelhas sem entender.
—Mas eu só quis ajudar. -Falo recuando, tudo o que eu quis foi ajudar, mas talvez eu não tenha feito bem pra ele, talvez ele realmente não me queira aqui.
Ele balança a cabeça negativamente.
—Você não entende. -sussurra ele.
—Então me explica. -peço, vendo ele retrair.
Volto a me aproximar dele, mas sou surpreendida quando ele se aproxima também, segurando meu rosto com as mãos.
E então ele me beija, eu demoro alguns segundos pra reagir, sentindo todo meu corpo amolecer diante dos lábios dele. Eu o beijei também, me sentindo incapaz de querer o afastar.
Ele me beija firme, me apertando contra si, me beijando como se precisasse disso, acho que eu também.
Eu o seguro pela nuca, o trazendo mais pra mim, mesmo que não tinha mais pra onde ir. Ele desce as mãos até minha cintura, a apertando contra si, um gemido baixo sai dos meus lábios quando o sinto duro, se pressionando em mim.
Isso pareceu ser o que ele precisava pra avançar mais, ele anda comigo até a cama, sem sequer deixar meus lábios de lado.
Caio sobre a cama, querendo mais, abro os olhos quando ele infelizmente se afasta, sorrio aliviada quando ele sobe em cima de mim, voltando a me beijar, eu não lembro a última vez que fui beijada com tanto desejo como agora.
Tento ter algum alívio ao me esfregar contra ele, suas mãos foram pra debaixo da minha blusa e eu um único movimento ele a tira.
Tento abafar um gemido no ombro dele quando ele leva uma das mãos até meu seio, o apertando.
Ele se afasta pra me encarar, ainda com a mão no meio seio, ele parecia gostar do que via.
Ele sorriu antes de voltar a me beijar, tento tirar a blusa dele, Aaron me ajuda a se livrar dela.
Solto um suspiro quando sinto a pele quente dele junto a minha, ele deixa meus lábios de lado e desce até meu pescoço. Eu mau consigo controlar meus movimentos quando ele consegue tirar meu sutiã, descendo a boca até meu seio nu, fazendo-me gemer alto, quando sua língua entra em contato com minha pele.
—Mas que porra. -ele murmura Contra meu seio, se afastando o suficiente pra sua outra mão descer da minha cintura até meu short, massageando-me por cima da roupa, eu simplesmente me contorci sobre ele, diante do olhar penetrante dele.
Ele sorria enquanto me via perdendo o controle, porra, eu definitivamente perdi o controle assim que segurei sua mão e a coloquei dentro do meu short, fazendo ele sentir toda minha umidade.
Ele solta um murmuro que eu não consegui entender, antes de avançar pra cima de mim, me beijando com mais desejo enquanto me masturbava.
Nem com seus lábios contra os meus, conseguiram calar meus gemidos.
—Por favor...-eu gemo contra a boca dele, eu quero ele dentro de mim, arqueio a cintura quando ele me penetra com dois dedos. —Aaron, eu...-sou interrompida por um gemido que sai de mim, quando ele toca uma parte sensível.
—Eu não tenho pressa, amor. -Ele diz se afastando, mas sem tirar os dedos de mim. —Fode meu dedo.
Ele pede afundando mais os dedos dentro de mim, e é exatamente o que eu faço, sem conseguir mais me controlar, rebolo nos seus dedos enquanto ele me olhava.
Tentei continuar olhando nos olhos dele, mas os espasmos vieram com força, tampei a boca com as mãos sem conseguir controlar o que saia por ela, enquanto eu gozava.
Ele tirou os dedos de dentro de mim, levantando da cama sem tirar os olhos de mim, o observo enquanto ele tirava a calça.
Mordo os lábios ansiosa quando vejo o volume pela boxer dele, ele pega um pacote de camisinha na carteira, jogando ela no chão logo depois.
Ele não tirou os olhos de mim uma vez sequer, ele sobe na cama e tira meu short junto com calcinha, o semblante dele era de puro desejo.
Eu tenho muitas experiências, mas nunca fui olhada como ele me olha nesse momento, nem tocada como ele me toca nesse exato momento.
Ele deita em cima de mim, colocando minhas pernas em volta dele, me beijando com calmas enquanto pressionava sua pélvis contra a minha.
Tento tirar o boxer dele com o pé, gemi aliviada quando finalmente era só nós, sem roupas atrapalhando.
Minha cintura se ergue, querendo ele dentro de mim, tudo em mim queria isso, não demorou muito pra ele finalmente por o preservativo e se encaixar na minha entrada.
Ele segura meus pulsos com as mãos, me olhando enquanto entrava lentamente em mim, levando-me a loucura.
Não foi doce, não foi calmo, não foi puro.
E eu amei
AÍ MEU JESUS
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