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O projeto

Mariana e seus companheiros Rafael e Marcos, esperavam ansiosos pelos juízes para avaliar sua grande invenção: uma máquina capaz de parar o tempo.
Os juízes caminhavam enquanto observavam meticulosamente cada invenção, fazendo caras feias quando não gostavam e ficavam sérios quando algo chamava sua atenção.
Depois de quase meia hora de espera, finalmente a máquina seria analisada.
— Explique como funciona essa geringonça.
Ordenou o juiz algo mal-humorado.
— Claro! -começou Mariana. — Ela funciona com energia elétrica, quando apertamos uma serie de botões, começando pelo botão azul e terminando com vermelho, ela para o tempo em um raio de um metro e meio, de forma que para que vocês possam avaliar o nosso projeto, terão que ficar a uma distância mínima de dois metros. Temos que ter muito cuidado com a sequência de botões, pois a máquina é um protótipo e ainda não esta cem por cento terminada.
— Quanto tempo dura?
— Ah claro, o tempo para durante um minuto e caso aconteça algo fora do comum, temos trinta segundos para desativá-la antes que ela comece a funcionar.
— Pois bem, vejamos se essa coisa realmente funciona.
Mariana lançou um olhar nervoso para um Marcos que aparentava estar ainda mais nervoso que ela, antes de começar a realizar a sequência de botões que iria ligar a sua máquina. Ele começou do azul, logo passou para o amarelo, para o verde, o branco e por último apertou o botão vermelho. Espera! Essa não era a ordem correta!
— Marcos! Você não apertou na ordem correta! Eu não sei o que você programou!
— Droga Mariana, desculpa eu fiquei nervoso! Agora o que fazemos?
— Teremos que cancelar! Temos 30 segundos! O Rafael sabe a ordem de cancelação, não é mesmo Rafa?
O garoto olhou preocupado para Mariana, negando silenciosamente, dando a entender que não fazia ideia de qual era a ordem.
Mariana ficou quase louca tentando decidir o que faria nos 10 segundos que lhe restava, e o único que lhe ocorreu foi: eles tinham que se distanciar da máquina pois eram os únicos que sabiam como reverter os seus efeitos.
— Rafa, Marcos! Corram pro banheiro feminino já!
Os dois rapazes obedeceram e correram para o banheiro, encostando-se o máximo que puderam no grande espelho. E esperaram durante alguns minutos que acharam suficientes antes de abrir a porta lentamente, com nada mais que medo e preocupação correndo por suas veias. Quando saíram, a surpresa foi geral: todos estavam  imóveis: os juízes observando a máquina e as outras pessoas nas mais variadas posições: algumas inclinadas observando os demais inventos, outras levando um copo à boca e algumas outras com uma expressão concentrada no rosto.
Eles tentaram colocar o código que Rafael lia em uma caderneta velha e amarrotada, mas nada funcionava.
— E agora, o que vamos fazer? -perguntou Marcos quase aos prantos.
— Continuar tentando com os códigos!
Respondeu Mariana concentrada.
E assim ficaram por quase uma hora até que perceberam que nenhum código resolveria o seu problema.
— Droga! Droga! Droga! Paramos o tempo da escola inteira! E agora a polícia virá nos prender, o que vamos fazer? Eu sou muito jovem para ir para a cadeia e...
— Cala a boca Rafael! Nós vamos resolver isso! Temos que ir até a minha casa e trazer as chaves pra abrir a máquina e resetar de dentro pra fora.
Cada um pegou sua mochila e saíram em direção à casa da líder do grupo, mas ao andar pela rua perceberam algo que depois de alguns segundos era mais do que evidente: o tempo não tinha parado somente na escola! Ele parou na cidade toda e possivelmente no país todo ou até no mundo todo!
Correram até a casa de Mariana e ao chegar ela avistou sua mãe imóvel diante do fogão qu milagrosamente estava apagado.
— Liga a tv, Rafa! E põe nos canais internacionais!
Rafael obedeceu, e o que eles temiam se consolidou: o tempo parou no mundo todo.
— Quer dizer que nossa máquina é poderosa? -questionou Marcus assustado.
— Ao parecer sim! -respondeu Rafael com um brilho estranho nos olhos.
— Quer dizer que tudo parou exatamente onde estava? -o garoto continuou.
— Sim! -Rafael confirmou impaciente.
— O que vocês estão planejando? -perguntou Mariana desconfiada.
— Nada, eu só acho que deveríamos aproveitar essa oportunidade Mari! Você nunca sonhou em poder sair na rua e fazer o que quiser? Ou de ficar presa em um mercado de noite e comer tudo o que sua barriga conseguir armazenad? Eu só digo que deveríamos tirar algum proveito da situação!
— Você está louco Rafa? Se não me engano o nome disso é roubo!
— Calma Mari, é só uma ideia, e ninguém ficaria sabendo!
— Olha, vocês dois façam o que quiser, eu voltarei para escola e tentarei desativar essa porcaria de máquina .
— Vamos Mariiii! A gente vai se divertir muito!
Depois de muito insitir eles conseguiram convencer a companheira a realizar o sonho de qualquer pessoa: ter a cidade só para eles!
— Eu concordo, mas só por uma hora meninos!
— Tudo bem Mari, só por uma hora! E depois vemos o que fazer com a máquina.
Animados e com os corpos exalando adrenalina, saíram e fizeram tudo o que tinham direito (ou não): jogaram ovo podre nas casas das pessoas que faziam suas vidas impossíveis, comeram tudo o que quiseram nos supermercados, deixaram recados anônimos às pessoas de quem gostavam, saíram somente de traje de banho por toda a cidade e mais um infinito de coisas, o que com certeza, durou muito mais de uma hora.
— Droga! Já passa das cinco da tarde! Vamos meninos, o tempo ainda não voltou ao normal, estou ficando preocupada!
Correram até a escola e passaram afobados pelo portão, levando todas as ferramentas necessárias para arrumar a máquina.
Tentaram de várias formas, mas nada funcionava. Os três jovens estavam ficando mais que preocupados, pensando em como suas vidas seriam agora que tudo estava congelado, os olhares macabros e vazios das pessoas que não tinham culpa do seu descuido.
Como lidariam com a culpa e com saber que foram a causa do fim da espécie humana.
Mariana derramou uma lágrima solitária ao perceber que agora, eles estavam sozinhos, suas famílias "congeladas" enquanto eles envelheciam lentamente.
Caminhou até um banco e se sentou, levando as mãos até o rosto, esfregando suavemente as bochechas, tentando talvez acordar de um sonho maluco.
Os meninos por sua vez estavam em choque. Não conseguiam se mover, parecendo que inclusive eles haviam sido afetados pela maldita máquina.
O desespero já começava a causar alucinações nos três, quando de repente, as pessoas começaram a voltar a seus movimentos normais.
Eles voltaram para sua posição de antes e ficaram imóveis ao lado da máquina enquanto o juiz continuava a examinar o aparelho.
— Bem, ao que parece que essa coisa não funciona no final de contas. -disse o juiz sem nenhuma gota de surpresa e com uma expressão entendiada, se afastou em direção aos outros projetos, continuando sua avaliação.
Os três amigos se entreolharam, recolheram a sua invenção e partiram para a casa de Mariana, a desarmar o que nas mãos erradas, poderia se tornar algo muito perigoso.

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