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8° Capítulo - Família

"Oh, lágrimas deixam muitas marcas em seus olhos
E sofrimento, sei que você está sofrendo
mas eu também

E se suas asas estiverem quebradas
Pegue as minhas emprestadas para que as suas possam abrir também
Porque eu vou ficar ao seu lado

Quando você não puder se levantar
Bem, eu chorarei com você, de mãos dadas e ajoelhada"

RACHEL PLATTEN - STAND BY YOU

Os Volturis haviam ido embora, mas o estrago, a dor, deixada por eles, não.

O clã Denali estava desolado, extrema, e completamente, desolado.

Carlie e Renesmee haviam sido poupadas, mas não ela, não Irina.

Irina havia os traído, e agora estava morta.

Ela merecia estar, as loiras tidas como suas irmãs, assim com o casal anteriormente integrante dos Volturi, sabiam disso, todos sabiam disso, mas tal fato não tornara menor a dor de sua perda.

Carmen e Eleazar se abraçavam.

Tanya choraria se pudesse, Kate queria eletrocutar o mundo.

E um preocupado Garrett apenas observava ao longe, poderia ser inconsequente o quanto fosse, mas sabia que era um momento pessoal demais para que se metesse.

A missão havia sido concluída, eles tinham consciência disso, nenhuma injustiça fora cometida, as meninas estavam salvas e os Volturi, se tudo corresse para que desce certo, já estariam bem longe a essa altura do campeonato, eles deviam comemorar, sabiam que todos — menos Alistair, Vladimir e Stefan, que já haviam se retirado, o primeiro mais rapidamente do que os outros — não o estavam fazendo apenas por sua causa, por medo de soarem desrespeitosos, mas, mesmo não querendo atrasar a felicidade de terceiros, era inevitável, depois de mais de um século convivendo juntos a loira estava morta, um membro de sua família, porque era isso que eles eram, havia sido bruta e cruelmente assassina na frente deles, sem que pudessem fazer nada.

Irina era uma mulher abalada que não mediu esforços para prejudicar quem a havia prejudicado, pelo menos em sua visão nublada pela dor da perda¹.

Havia errado, havia errado muito, reconheceu isso em seus últimos instantes de vida, mas quem nunca havia errado também?

Uma lágrima escorreu pelo rosto da híbrida mais velha, não que estivesse triste pela morta da mulher, nem se quer chegara a conhecê-la, mas sim por sentir a dor que os Denali tentavam aos poucos extravasar cada um à sua maneira, também observava ao longe, uma parte em seu âmago sendo tomado pela culpa, fora ela quem a loira havia visto, se não estivesse saltando tão alto, se não tivesse insistido para brincar naquele dia.

Os pensamentos da menina de cabelos avermelhados, assim como as preocupações de Garrett e o silêncio recém instalado entre os Denali, foram quebrados por sons de passos, passos tão leves que eles nem se quer teriam ouvido se não tivessem prestando atenção — o que não estavam — caso o responsável por tal não tivesse se posto a correr, aumentando assim a força de sua passada.

Não demorou mais do que alguns segundos para que Carlie enfim surgisse na frente das irmãs loiras, se encontrando também sob a visão do casal Denali.

— Eu... bem... eu... — A meia vampira fitava seus pés, estava envergonhada, era um momento de família e estava interrompendo, mas não podia não interromper, não depois do que acontecera. — Eu queria pedir desculpas. — As mãos infantis se entrelaçaram uma na outra, agora às fitava ao invés de fitar o chão.

— Desculpas? — Kate, que antes tinha todo o seu corpo eletrizado devido a raiva, parou de andar em círculos a fitando confusa.

Renesmee, também de cabeça baixa, criou enfim coragem para se aproximar passando a segurar a mão de sua irmã.

Carmen fora primeira a entender o que se passava tendo seu raciocínio rapidamente acompanhado por seu marido.

— Minhas meninas. — A vampira sorriu tristemente, a dor em seu rosto sendo aos poucos mudada para uma expressão de preocupação maternal que quase vez com que Carlie chorasse junto de sua irmã, a culpa aumentando cada vez mais, se elas não tivessem saído para brincar naquele dia os Denali ainda teriam um grande e importante membro de sua família. — Venham aqui. — A mulher de expressão amável se ajoelhou não se importando com a neve agora por boa parte de sua calça, os braços abertos sendo um claro indicativo do que queria, e não foi preciso pedir mais nenhuma vez já que, mais rápido do que um piscar de olhos, ambas as híbridas já se encontravam em seu aperto, seus braços pequenos a rodeando de modo tão forte que um humano facilmente teria suas ossos partidos em diversas partes diferentes.

Um soluço escapou pelos lábios de Renesmee antes que Eleazar também se ajoelhasse não tardando a se juntar no abraço.

Garrett começou a caminhar, seus pés o levando para ainda mais perto do grupo que se encontrava a cerca de vinte metros escondido no meio da floresta, da onde estava podia os ver, e isso, junto ao olhar desconfiado que recebera da Denali mais velha, Tanya, o fez parar instantaneamente, em outras circunstâncias teria erguido os braços em sinal de rendição e dito algo engraçado para tentar criar uma descontração, todavia, sabendo que agora não era o momento para tal, apenas parou esperando pela autorização da mulher.

— Não foi culpa de vocês. — Kate se pronunciou novamente, seus olhos voltados para as duas pequenas crianças nos braços de seus familiares enquanto que sua voz baixa dava indícios de que sua raiva pelos Volturi aos poucos se via sendo substituída pelo recente luto.

O triste sorriso no rosto da loira mais velha fora o suficiente para que o ex patriota entendesse e se pusesse a andar, essa era a autorização. Não precisou dar muitos passos para ter um mulher emocionalmente destruída o segurando como se fosse a razão de sua existência, o seu porto seguro, o vampiro retribuiu o abraço agora ainda mais preocupado, Katrina, definitivamente, não estava bem, e isso o desolava também.

— Não foi culpa de vocês. — Tanya repetiu com mais firmeza do que sua irmã. Antes que pudesse prosseguir dois pequenos braços rodearam sua cintura, a altura máxima em que alcançavam, Nessie havia deixado o casal e agora se encontrava a abraçando fortemente, altos soluços escapando por seus lábios desestabilizando a vampira dos cabelos cacheados por um instante.

— Por favor não odeiem a gente.

Carlie, ao contrário de sua irmã, não chorava, todavia apertou ainda mais Carmen e Eleazar contra si fazendo da preocupação da mais velha a mesma que a sua.

Os Denali haviam sido as primeiras pessoas dispostas à as ajudar, haviam, diversas vezes, cedido à própria casa para que dormissem, assim como por muitas outras — sob o olhar desgostoso de Edward — as levado para tomar sorvete em um local não tão movimentado, Carmen, a gentil mulher dos cabelos escuros, assim como Eleazar, haviam até mesmo aprendido a cozinhar.

Não podiam os perder.

Mesmo que soubessem estar sendo egoístas.

Eles tinham motivo para não as querer. O corpo de Irina que já nem mais existia — tendo ele sido completamente consumido pelo vermelho e laranja das chamas — sendo a lembrança viva disso. Mas as meninas tentaram não focar nisso, não podiam, Irina ira fazer falta, não para elas, para eles, e isso só tornava tudo ainda mais doloroso.

A híbrida mais nova se afastou do abraço em que se encontrava, seus olhos voltando a mirar seus pés enquanto que suas bochechas passavam a arder, não de vergonha, mas sim pelo esforço de não chorar.

Não queria soar desrespeitosa, como dito anteriormente, nem se quer conhecera a falecida, porém havia algo para falar, algo que precisava ser mencionado, porém antes que tivesse a chance de se pronunciar, Eleazar, estranhamente — já que não havia contado a ninguém até então — pareceu notar do que se tratava, e sorrindo — não de modo falso, mas sim como quem aos poucos se convence de que tudo dará certo — se aproximou puxando com delicadeza a menina novamente para seus braços, dessa vez seu corpo se erguendo de modo que ficasse em pé com a pequena criança no colo.

— Tá tudo bem pequena. — Aproximou os lábios do ouvido da menina sussurrando de modo tão baixo que só a própria poderia ouvir, as outras pessoas, exceto por Carmen, tão centradas em suas próprias bolhas de dor que nem sequer se puseram a prestar atenção. — Eu sei, ela era uma boa pessoa.

Irina estava feliz por vocês, era o que Carlie não precisou chegar a falar.

Mesmo triste pela punição que sabia que receberia, a loira também morreu feliz, feliz pela família estar bem, mesmo que o risco de não estar tivesse sido causado pela mesma.

A híbrida não sabia como sabia disso, ela apenas sabia, tinha sentido, a dor, a alegria, tudo, foi um dos motivos que a fez não soltar a mão da Denali caçula, Katrina, quando a mesma se pôs a correr, se ela tivesse atacado, se tivesse se vingado, então a última coisa que Irina havia sentido antes de morrer teria sido invalidada, elas não estariam mais a salvo, não podia invalidar o sentimento de uma pessoa que prezava tanto pelo bem estar da família que agora era tão importante para ela.

Mas um pensamento diferente se fez presente em sua cabeça fazendo com que a criança ignorasse os anteriores, uma expressão de confusão se formando em sua face enquanto que seus olhos passaram a fitar as orbes do homem que a segurava. Como ele sabia?

O vampiro apenas sorriu levemente piscando o olho direito, Carlie não precisou nem mesmo fazer o que havia feito com uma das Denali loira horas atrás — não que ela soubesse como havia o feito, aliás — para perceber a mensagem por trás de tal gesto, Eleazar sabia o que havia acontecido, a pequena não sabia como, mas ele sabia, e isso agora havia passado a ser um segredo dos dois.

A pequena sentiu uma delicada mão na parte de trás de seu ombro, direcionou o olhar para a mulher que havia voltado a sorrir levemente, era um segredo dos três.

Quebrando a clima de cumplicidade que havia se formado vários braços se fizeram presentes passando pelo corpo dos três, agora tanto Garrett quanto Kate se agarrados a estranha família recém formada, Tanya e Renesmee também não demoraram a se juntar ao abraço, era isso o que eles eram agora, talvez já fossem até mesmo antes do acontecido na clareira, família.

Uma estranha, inusitada, e sem nenhum traço sanguíneo semelhante, mas uma família.

[...]

Já era de noite.

Depois de muitas despedidas, choros — por parte, claro, das gêmeas — e promessas de um reencontro o mais breve possível, o resto das testemunhas havia ido embora, a enorme mansão de vidro, depois de meses lotadas por diversas pessoas e clãs, agora se encontrava apenas com seus habituais residentes, o que incluía também Jacob, Leah e Seth, tão frequentadores dali quanto qualquer Cullen — o último por sua vez, o Clearwater, reclamando de estar sendo excluído das atividades em família tendo sua fala rapidamente refutada por Emmett "Excluído de que? Receber uma ameaça todo mês de um clã psicótico diferente?".

As híbridas já dormiam, haviam tido um dia cheio, e a história lida por seus dois tios de personalidade peculiar havia fechado o pacote perfeito para uma tranquila noite de sono, tinham tentado aguentar mais tempo acordadas, era bom ter a companhia dos dois de volta, Jasper e Alice haviam feito falta, mas, depois de verem a mulher com aparência de fada interromper mil vezes a história de seu marido sobre como havia sido na tribo kuna — da onde Nahuel, o híbrido que havia deposto a seu favor, habitava — para falar sobre as culturas e vestimentas dos indígenas, haviam enfim perdido a batalha contra o agradável mundo dos sonhos.

Mas, diferente da silêncio que se seguia no segundo andar do casarão, o primeiro se encontrava longe de estar calmo, como poderia com a inesperada, e, com certeza, indesejada visita que haviam recebido minutos atrás e que agora encaravam esperando por qualquer esclarecimento que fosse.

O desconhecido homem — nem tão desconhecido assim para alguns — sorriu de lado ignorando por completo o ódio nos olhares que lhe eram direcionados.

Carlisle, de modo sério e centrado — sua habitual postura para quando se trata de lidar com algo que posso vir a se tornar uma ameaça — deu um passo a frente tomando para si a função de lidar com tal situação, era o patriarca afinal, mas antes que pudesse se pronunciar uma masculina mão fora estendida em sua direção, ela não se encontrava vazia.

— Para você. — Tão rápido quanto apareceu o sorriso sumiu da expressão do visitante, ainda tinha uma imagem para manter.

O vampiro de cabelos loiros em um lindo, embora ao mesmo tempo discreto, tom de mel fitou a carta que lhe fora oferecida, o papel de um branco tão imaculado que, se não tivesse todos os seus milênios de vida e de experiência, poderia jurar ter acabado de ser fabricado, um símbolo vermelho, que ele conhecia muito bem, se fazendo presente no meio da mesma, ele percebeu instantaneamente do que se tratava, e percebeu mais rápido ainda de que não gostaria disso.

Pegou a carta embora já não mais a encarasse, seus olhos voltados para o visitante que descobriu agora também se tratar de um mensageiro, sabia que ele não era isso, mas se Aro o havia designado para tal função era porque algo muito sério deveria de ser compartilhado, e isso não o agradou, definitivamente não gostaria do conteúdo da carta Volturi.

Esme, percebendo a aflição de seu marido — mesmo que o homem tentasse se mostrar o mais neutro, e sério, possível — deu um passo para frente se colocando a segurar a mão do doutor, logo após a apertando levemente, estava ali, estava ali com ele, se perguntou se isso irritaria o visitante — não que isso a importasse, sempre prezaria por sua família, independe das circunstâncias — todavia o olhar do homem não se encontrava direcionado para o casal, ao menos não para o dos líderes.

O olhar de Alice se encontrava perdido, suas íris fitando o nada como sempre acontecia quando tinha uma visão, Jasper fitava sua esposa de modo curioso e preocupado, sabia que o dom de sua mulher tendia a se manifestar quando em momentos de tensão, estava acostumado, mas esperava, torcia, para que não fosse nada ruim como da última vez, não que não estivesse disposto a lidar com novos problemas, sempre estaria, era uma coisa que havia aprendido em seu tempo no exercício — não que gostasse dessa fase de sua vida — e havia aflorado ainda mais quando para proteger sua família, mas, sinceramente, estava meio cansado, não fisicamente, mas queria um tempo tranquilo com seus parentes, um tempo em paz, sentia falta disso, todavia não demonstrou tal fato, não demonstraria enquanto os ávidos olhos vermelhos continuassem o fitando com curiosidade, não à si especificamente, mas à sua esposa.

— Recado dado, missão cumprida. — O homem desviou o olhar retornando o foco para o que havia o levado ali, voltou a mão para a posição anterior, do lado de seu corpo, o sorriso voltando para o seu rosto, porém, apesar da expressão animada, não parecia debochada, era zombeteiro², quase como se falasse com amigos. — Recomendo que não abram agora, sério, eu dei uma olhada, vocês não vão gostar do que tá escrito aí. — E com isso o vampiro sumiu deixando todos em um silêncio assim com o do segundo andar, todavia exatamente desagradável, a tensão tão grande que chegava quase a ser palpável.

Depois de alguns minutos, ou talvez horas — para seres capazes de viver eternamente, a perda de tempo não lhes era um problema — nessa mesma situação, cogitando se abririam a carta agora ou não, uma voz finalmente tomou coragem o suficiente para se pronunciar.

— Gente. — A voz feminina soou levemente receosa, embora seu olhar não estivesse voltado para baixo, Alice nunca abaixava o olhar, seu lábio inferior se encontrando entre seus dentes em uma fraca mordida. — Eu meio que tive uma visão importante.

Ninguém se pronunciou, esperavam preocupados pela continuação, todavia Edward — que se encontrava do outro lado da grande sala abraçado a sua esposa — soltou um resmungo de frustração passando a mão direita pelo cabelo em uma falha tentativa de se acalmar, merda.

・ ❁

¹- O namorado de Irina, Laurent, foi morto pelos Quileutes após tentar matar Bella Swan.

²- Diz-se do indivíduo que tem o hábito de zombar de; Quem possui zombaria; que está repleto de ironia.

Primeiramente: Gente, relaxem, sério, Cantante é totalmente meu xodó, assim como quem lê ela, eu posso demorar a postar, mas nunca vou desistir, podem ter certeza.

Segundamente: Eu quero agradecer muuuito a algumas leitoras (e agora com certeza amigas minhas) que ficaram me mandando mensagem perguntando se o cap já tava pronto, ler aaquilo toda hr me incentou demais a escrever, então obrigada mesmo <3

Terceiramente: Queria desejar boa sorte a todo mundo que fez o enem, sério, mesmo que não tenha ido bem ou algo assim, vocês são demais. A quem não fez por causa do covid, não se preocupem, as coisas vão melhorar.

Agora vamos para oq interessa kkkkk

O que acharam do cap?

Sinceramente eu tenho visto uma galera falando que a versão antiga tava melhor e isso tem me desanimado um pouco, eu apaguei a antiga justamente para trazer algo melhor pra vocês, eu planejei muuito coisa, a história ainda está só no começo, então por favor, deem uma chance.

Aliás, eu mudei a atriz q faz a Carlie criança então quem quiser recomendo da uma olhada lá no cap do Cast pra saber quem é a nova, achei q a aparência parece mais.

Cantante agora tá com um grupo no wpp, então quem quiser entrar só me mandar mensagem.

Pra quem leu a versão anterior eu achei que nessa a relação das gêmeas com os Denali ficou bemmm mais intensificada, bem mais verdadeira e profunda sabe, acharam oq?

As meninas se sentindo culpadas meu coração quase quebrou.

Acreditam q eu fiquei até triste com a morte da Irina? Tentei ver pelo lado dela e entendi o porquê ela fez isso, como dito no cap, ele mereceu ter morrido, mas mesmo assim ossada né.

E o Eleazar e a Carlie? Vcs sabem q o dom dele é sentir dons né? Não digo é nada kkkk vou deixar essa interpretação pra vcs.

Gente e esse final???? Alguém me socorre, Aro teve a audácia de mandar alguém ir pessoalmente entregar uma carta dele, ai ai sabe, digo é nada. Quem vcs acham q é essa pessoa? Tá meio na cara, mas não vou falar o nome kkkkk

E o olhar q essa pessoa tava dando pra Alice? Parei de falar agora parei.

Mas é isso gente, espero q tenham gostado e sim, tem problemas vindo por aí kkkk

Capítulo ainda não revisado então me perdoem qualquer coisa.

Até o próximo ❤

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