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Capítulo 12 - Planos


Ver alguém que você ama sofrer só não é tão doloroso quanto a própria dor que ela está sentindo. É difícil quando essa pessoa chora, você não sabe o que dizer e a única coisa que pode fazer, é abraçá-la.

— Lena, eu juro que tentei agir normalmente. Queria já ter superado, mas ainda dói tanto! — Amber sempre foi sensível e chorar tanto assim, a deixa com a voz fanha e olhos inchados e vermelhos.

Gostaria de transferir sua dor para o maldito que a fez sofrer, mas tudo o que estou conseguindo é gostar cada vez mais do melhor amigo dele e pior, ainda não sei nada sobre ele que possa prejudicá-lo.

— Sei que é normal o fim de um relacionamento ser difícil, ainda mais um como o seu. Mas, Amber, se você topar, te faria muito bem procurar ajuda profissional.

— Eu não estou doente e nem sou louca!

— Você tem razão, não é nada disso! Mas um psicólogo poderia te ajudar a passar por isso, eu já fiz terapia quando meus pais se separaram e Damian fez acompanhamento depois que o acidente o deixou paralítico. Fez bem para nós e eu posso te indicar alguém de confiança.

Amber informa que vai ao banheiro se recompor e sai. Espero que ela aceite ajuda e não é só pelo término, essa garota já sofreu bullying, foi abandonada pelo pai e por vezes, parece que vai desmoronar a qualquer momento. Eu sei que ela é insegura e não aceita muito bem o próprio corpo, não que eu nunca tenha reclamado de uma gordura insistente presa a minha barriga, mas já fiz as pazes com ela.

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Amanhece e mais uma vez, todos vamos à escola. O clima ainda está bem variado e especialmente hoje, está mais frio que nos dias anteriores. Nossa mãe, trouxe eu e Damian para o colégio de carro, antes de partir para o seu escritório no centro da cidade.

Muitos alunos chegam, alguns correm para dentro, outros se encolhem e eu vejo Amber do lado de fora da instituição, olhando em nossa direção. Nós vamos até ela.

— Eu vi vocês chegando e decidi esperar!

— Que bom que veio! — Imaginei que poderia ainda estar chateada por conta de ontem, mas aparentemente está tranquila.

Damian pergunta como Amber está e ao mesmo tempo em que escuto a conversa dos dois, passo os olhos pelo ambiente observando a movimentação. Um carro azul me chama atenção pois, sempre pensei que se um dia tivesse um carro queria que tivesse uma cor diferente. Uma garota de cabelos pretos com mechas verdes começando a desbotar sai do veículo e caminha em direção a escola.

— Lily, esqueceu seu batom! — Uma garota, pré-adolescente, grita da janela. Ela parece com a mais velha e a sensação de reconhecimento me atinge em cheio.

Rapidamente, retiro o meu celular do bolso e procuro no meu instagram por fotos em que sou marcada. Não é tão complicado encontrar a foto que tirei no Timmy's com uma fã. A pré-adolescente entrega o batom para Lily, uma das amigas de Annie. Caramba, a minha fã deve ser irmã dela ou algo assim, será que Lily também esteve no restaurante naquele dia? Se estava, eu não a vi.

— Ei, Helena! Para de encarar aquela garotinha! Parece uma maluca! — Meu irmão, delicado como sempre, chama minha atenção e corta o meu raciocínio. Todos caminhamos para dentro da escola e não demora para o sinal tocar.

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O professor de matemática anuncia que os trabalhos estão corrigidos. Ele chama os alunos, um por um, para ir até sua mesa receber as notas. Meu nome é chamado, me direciono até a mesa do professor com confiança, pois, me esforcei bastante para fazer a atividade. Na mesma hora em que meus olhos batem no enorme "F" em destaque, eu congelo no lugar e num movimento involuntário, meus olhos se arregalam.

— Volte para o seu lugar, senhorita!

Ainda em choque, tento entender como isso aconteceu e assim que me sento na cadeira, verifico cada questão. Eu reconheço que essa não é minha atividade, a minha letra é diferente e eu lembro de ter respondido algumas questões com resultados que não estão aqui.

Tudo é estranho. Num estalo, uma memória para em minha mente, lembro da cena da Annie caindo com os trabalhos, após passar por mim. Agora tudo faz sentido. Essa vadia tentou me boicotar.

Encaro a falsificada, ela também olha para mim com um sorriso largo. Por mim, iria lá agora arrancar o sorriso dela, não costumo ser agressiva dessa forma, mas essa garota passou dos limites. Ela mexeu com a adolescente errada e o melhor, eu sei exatamente onde atingi-la.

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No intervalo, me sento com minha família, como de costume.

— Desculpa tocar nesse assunto, Amber. A Annie já fez você fazer os trabalhos dela, não fez?

— Mais de uma vez, mas agora a vítima favorita dela é outra. Acho que se cansou de mim!

— Sempre achei essa garota mau caráter. Desde que ainda estávamos em grades diferentes, é uma maníaca por fama e acha que pode ter tudo o que quer! — Damian diz.

— Vocês sabem quem é a nova garota que faz atividades dela?

— O que está aprontando, Lena? — Amber estreita os olhos em minha direção.

— Nada que ela não mereça! E outra, alguém precisa salvar a nova vítima dela.

— Você não é super-heroína, irmãzinha, heróis fazem justiça e não vingança.

— Há controvérsias! Além disso, estamos na vida real, não numa HQ ou livro, então fala logo o nome da garota.

Amber me diz que Annie costumava pegá-la desprevenida na saída da escola, no vestiário após aula de educação física, ou na biblioteca onde vão os inteligentes. É provável que ela ainda faça as mesmas coisas e o último local citado é o mais comum.

É isso, já tenho um plano traçado. Sabendo a identidade da garota que procuro, eu checo a hora no meu celular e corro para a biblioteca. Tem que dar tempo! A biblioteca é cumprida, tem algumas mesas para estudo, quatro computadores e várias estantes de livros catalogados por gênero.

A bibliotecária parece distraída com um livro na mão e fones de ouvido que estão por cima de sua toca. Até que o lugar está cheio, mas a maioria dos alunos não parecem interessados em livros, tem alguns grupinhos conversando e aproveitando a internet grátis. Vejo até dois garotos agarrados num canto e depois de tanto procurar entre as estantes, me pergunto se ainda encontrarei a Annie aqui. Chegando próxima da última estante, escuto uma voz enjoada.

— Aí está você ratinha!

Rapidamente desbloqueio o celular, desligo o flash e me posiciono atrás de uma estante. Agachada no chão, aponto meu celular num ângulo onde pega as duas. A garota de olhos castanhos, mantém o olhar baixo e os ombros encolhidos enquanto Annie a olha de cabeça erguida e peito estufado.

— Você está atrasada, queridinha! Onde está o meu trabalho de história?

A garota ergue a mão trêmula, segurando uma pasta fina.

— Para o seu bem, espero que dessa vez eu receba um A, ratinha.

Annie toma o arquivo da mão da menina menor e sai andando como se nada tivesse acontecido, em direção ao lado oposto onde estou. Pauso o vídeo e o salvo. O sinal toca, e ao invés de ir para a minha aula, vou direto à sala do diretor. Irei matar dois coelhos numa paulada só, vou ajudar aquela menina e desmascarar a Annie.

Entro e encontro Violet, a assistente do diretor, mexendo no computador. Ela sorri ao me ver e vai avisar ao diretor que eu gostaria de falar com ele. Em minutos, ela volta e permite a minha entrada na sala do diretor.

— Eu vim fazer uma denúncia! É urgente, tem uma garota praticando bullying na escola.

— Essa é uma acusação muito séria, senhorita.

— Veja o senhor mesmo!

Coloco o vídeo no meu iphone e entrego ao diretor, ele ajeita os óculos e afasta o aparelho, acredito que para enxergar melhor. Ele franze a testa e ao final do vídeo, ele pergunta:

— Muito bem, senhorita Martin. Agradeço que tenha vindo até mim, deixe que a senhorita Carter passe o vídeo para nossos arquivos e vá para sua aula. Pode deixar que eu tomarei as providências.

Assim que Violet tira cópia do vídeo, pego meu iphone e volto às minhas atividades normais, dessa vez com a sensação de dever cumprido.

As aulas acabam e eu estou tão empolgada que nem é hora de ir para o teatro ainda, mas já estou indo. Ao menos poderei começar a ensaiar mais cedo, Caytlin já deve estar lá, eu espero.

Chego ao teatro e como esperado, está aberto. Não tem ninguém nas cadeiras ou no palco, mas ao me aproximar cada vez mais, vejo uma movimentação nos bastidores.

Deve ser a Caytlin, aposto que ficará feliz em me ver. Chegando aos bastidores, me surpreendo ao ver ombros largos vestidos num casaco nas cores do colégio, verde e cinza. Ele está de costas para mim e parece não me notar enquanto analisa uns figurinos.

— O que faz aqui? 

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