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01. Sonho e Esperança

Hope não se lembrava ao certo de como sua vida havia começado, não se lembrava ao certo quando ela surgiu.

Ou como.

Para Hope, ela sempre havia existido.

Afinal, a Esperança sempre esteve lá, o universo tinha esperança de se expandir, Tempo e Noite tinham esperança em seus âmagos, o Criador do Paraíso também, tinha esperança que suas criações conseguissem evoluir, conseguissem ser melhores.

A Esperança sempre existiu e sempre existiria.

O começo de sua existência era um pouco nublado, entretanto, Hope se lembrava do surgimento de seus irmãos e irmãs.

O Amor era tão velho quanto ela, afinal, o amor existiu dês do princípio também.

Depois de Amor, os outros foram surgindo com o passar do tempo. No começo eles eram apenas poder vivo, sem forma ou rosto, mas com o tempo, Tristeza, Felicidade, Raiva, Medo e Ódio assumiram formas corpóreas, assim como Esperança e Amor.

Os Sentimentos eram antigos, tão antigos como os pais dos Perpétuos: Tempo e Noite.

No começo, os Sentimentos, Tempo e Noite eram próximos, até que Destino surgiu.

Apesar de ser a mais velha, aquela que segundo a lógica deveria "liderar" a família, Hope nunca gostou de criar regras, muito menos controlar seus irmãos, por isso, ela deixava a liderança para Amor, que fazia um ótimo trabalho, mesmo que algumas vezes os outros Sentimentos não conseguissem entender suas decisões.

Por exemplo, eles não entenderam quando o Amor decidiu cortar relações com Tempo e Noite, após Destino entrar em cena.

A partir daquele dia, por ordem de Amor, os Sentimentos passaram a viver isolados de todos, e quando os outros Perpétuos surgiram, os Sentimentos não foram autorizados a os conhecerem.

Hope nunca entendeu os propósitos do irmão, mesmo depois da morte dele.

O Amor sempre foi uma incógnita para ela, tanto seu irmão, como aquilo que ele representava.

Ódio foi o primeiro dos Sentimentos a morrer. Bom, ele não havia morrido de fato, afinal, o ódio ainda era um sentimento sentido pelos seres. O Ódio ainda estava vivo em todos os lugares.

Afinal, Sentimentos não morriam, pelo menos, não totalmente.

Hope nunca havia sido muito próxima de Ódio, ela nunca havia gostado do sentimento que ele representava, além disso, Ódio gostava de infligir dor nos outros, e Hope nunca poderia aceitar ou concordar com isso.

Medo foi o segundo a perder sua forma corpórea para sempre, ele havia ido ao Inferno, feliz em se alimentar com os medos das almas que viviam lá. Entretanto, naquele dia, ele havia pegado mais poder do que sua forma corpórea conseguia aguentar sem rachar, e deixou de existir em forma física.

Hope também não era próxima de Medo. Normalmente, Medo e Ódio viviam juntos, ambos tendo um certo gosto por torturar inocentes.

Raiva foi a próxima a perder sua forma corpórea. Seus poderes sempre foram muito descontrolados, voláteis, afinal, ela estava sempre com, bom,... raiva.

Felicidade foi a próxima, entretanto, diferente dos outros, ela havia escolhido isso, ela pensou que ajudaria mais em seu dever se não tivesse uma forma física a prendendo. E nada deixava Felicidade mais feliz do que cumprir seu dever.

Hope sofreu com a morte parcial da irmã, afinal ela era muito próxima de Felicidade.

Esperança, Felicidade e Amor eram geralmente encontrados juntos, com Tristeza a tiracolo. Eles se tratavam como família, diferente dos outros Sentimentos.

Amor desapareceu um tempo depois da morte de Felicidade. Ele simplesmente sumiu, como se sua forma corpórea nunca tivesse existido, isso foi o suficiente para matar Tristeza, que sucumbiu com a dor da perda da maioria de seus irmãos.

Então Hope ficou sozinha. Toda sua família parcialmente morta.

Ela havia começado sua jornada sozinha e parecia metafórico e triste que ela continuasse assim.

Hope tentava não pensar muito na morte de seus irmãos. Bom, ela normalmente evitava pensar. Seus pensamentos geralmente tendiam a atrapalhar muito.

Hope se afundava em seu trabalho, levando esperança para todos, bom, não era realmente um trabalho necessário, afinal, os poderes de Hope alcançariam todos os seres que sentissem esperança, entretanto, Hope se apegou aos humanos e a todas as outras criaturas que ela conheceu com o passar dos milênios.

Ela se importava.

Ela queria estar por perto. Ajudar.

Ela queria estar ao lado de uma família que se agarrava a esperança de que o filhinho sobreviveria ao câncer.

Hope queria estar alí, queria ver o rosto da família e do garotinho quando ele melhorasse com a ajuda dos poderes dela.

Ela gostava de ajudar aqueles que se prendiam com todo seu ser à esperança.

Foi assim que ela conheceu a Morte. Quando ela salvou uma jovem. Uma jovem que estava com uma febre desconhecida que a fazia definhar, mas que queria desesperadamente viver, que tinha esperança pura e forte correndo em seu coração.

Hope havia chegado primeiro que a Morte e havia salvado a garota.

A Morte ficou surpresa ao ver Hope.

Os Perpétuos sabiam da existência dos Sentimentos, entretanto, sempre imaginaram que todos os Sentimentos deixaram de existir em formas físicas, pelo menos foi o que os boatos diziam.

Mas lá estava ela.

A Esperança bem viva, salvando pessoas da Morte.

Quando Amor isolou os Sentimentos de todos os outros seres, ele ditou regras, e todos os irmãos tiveram que prometer que as seguiriam.

Essa era uma curiosidade sobre os Sentimentos, depois que eles prometiam algo, eles não poderiam voltar atrás nisso. Depois de falarem  "Eu prometo" eles deveriam cumprir aquilo que prometeram, seus próprios poderes os forçariam a cumprir sua promessa.

Uma das regras do Amor, era que nenhum deles poderia dizer para os Perpétuos o que eles eram, estava tudo bem dizer para os humanos o que eles eram se algum dia precisassem, entretanto, eles não poderiam se revelar para os Perpétuos ou qualquer ser imortal e poderoso.

Hope nunca entendeu essa regra, Destino sabia o que eles eram, Tempo e Noite também,  porém, em contrapartida, Destino sabia de tudo e Tempo e Noite os conheceram.

Felizmente a Morte além de bela era muito inteligente. Ela rapidamente notou o que Hope era, digamos que o nome dela foi uma grande dica, afinal.

Hope encontrou a Morte mais vezes depois daquele dia, sempre se encontravam quando Hope estava salvando as pessoas de seu destino.

A Morte nunca ficou com raiva de Hope, na verdade, ela admirava muito a Esperança, admirava sua bondade e o que ela fazia pelas pessoas e por todos os outros seres que eram capazes de sentir esperança.

Morte havia sido o único Perpétuo que Hope havia conhecido depois de Destino.

Entretanto, isso mudaria em breve.

1789d.C

Ela andava pelas ruas com certa calma.

Nenhum humano a estava vendo, entretanto, alguns seres não humanos ainda podiam a ver caminhando despreocupadamente pelas ruas, seu longo vestido escondendo parcialmente que ela estava sem sapatos.

Um pássaro estava em seu ombro, uma gaivota que ela havia salvado a séculos atrás, ele havia caído no mar enquanto brigava com outra gaivota, um tubarão estava caçando próximo, felizmente, Hope estava por perto, ajudando um marinheiro a chegar na praia após um naufrágio.

O nome dele era William, um nome nada convencional para uma gaivota, William ou apenas Will, era o único companheiro de Hope depois da morte dos irmãos e Hope havia o feito imortal, assim como ela.

ㅡ Você deveria voar por aí, fazer alguns amigos. ㅡ a voz de Hope era gentil, ela acariciou a cabeça da ave com carinho.

ㅡ Eu odeio essa cidade. ㅡ a voz de Will era engraçada, como a maioria das vozes das aves. ㅡ E odeio os pássaros daqui, eles são muito esnobes e a senhora sabe que eu odeio pássaros esnobes.

Hope riu da ave, Will odiava a maioria das coisas. Era raro ele gostar de algo.

ㅡ Ainda assim você deveria ir, nunca se sabe quando você irá encontrar um pássaro não esnobe. ㅡ Hope argumentou, Will voou de seu ombro e voltou a pousar no braço estendido dela.

ㅡ Eu vou. ㅡ Will disse, sua voz cheia de desgosto. ㅡ Só vou porque não quero ouvir novamente como eu tenho que ter esperança, que não é saudável eu ser tão antisocial e todo o seu discurso de mãe gaivota. ㅡ dito isso Will voou para longe deixando uma Hope risonha para trás.

Ela continuou sua caminhada, sem de fato ter um lugar em mente para ir.

Foi então ela o viu pela primeira vez.

Ele estava andando na direção dela, vestindo roupas humanas, entretanto, ele não parecia humano.

Ele era lindo, o ser mais lindo que Hope já havia visto.

Sua pele pálida, seus cabelos pretos e seus belos olhos o davam uma aparência quase fantasmagórica.

A aura de poder dele era gigantesca, ele não era um demônio nem mesmo um deus.

Perpétuo.

A mente dela estava um turbilhão, seus pensamentos confusos doendo sua cabeça, como um ímã ela parecia ser atraída para ele.

Ele ainda estava indo na direção dela, a apenas dez passos dela agora. Hope abriu a boca, se preparando para dizer algo.

Cinco passos.

Ele parecia ainda mais lindo de perto, como uma estátua de mármore.

ㅡ Olá-

Então ele passou por ela, atravessando-a como se ela fosse um mero fantasma.

Hope ficou parada, atônita.

Os Perpétuos ainda podiam a ver quando ela estava invisível para os humanos.

Ela o observou partir, adentrando em uma taverna.

Seus poderes saíram dela em ondas, ela tentou sentir o que ele sentia, ela tentou sentir a esperança nele, e ela não encontrou nada.

Nem mesmo um resquício de esperança.

Confusão se instalou em Hope.

Ele nunca havia sentido esperança? Ou ele apenas sabia esconder o que sentia muito bem?

Mas como ele esconderia a esperança da própria Esperança?

Era impossível, nunca um ser, um Perpétuo, poderia passar por ela sem a enxergar quando ela estava invisível apenas para os humanos.

Não era possível.

Hope estava intrigada, estava confusa e se sentia muito atraída pelo Perpétuo que passou por ela como se ela não fosse nada.

Era diferente de atração física, diferente de tudo que ela já havia sentido.

Pela primeira vez alguém havia conseguido intrigar Hope, a intrigar de uma forma tão arrasadora.

Ela precisava conhece-lo.

Não importa o que custasse.

Ele estava pronto para voltar para o Sonhar.

Saindo da taverna onde ele havia encontrado Hob Gadling, Morpheus estava um tanto alheio.

Havia algo no ar. Algo que ele não conseguia entender ao certo o que era.

Havia essa espécie de incômodo em seu peito, como um ímã, ele parecia estar atraído por algo.

Ele estava tão alheio que não percebeu a garota que caminhava na direção dele. Ela também parecia alheia porque bateu no peito dele.

Morpheus segurou os braços dela, impedindo que ela caísse.

Seus olhos foram de encontro com os dela e ele se pegou congelado no lugar.

Seus olhos verdes brilhavam com a luz da lua e dos alforges.

Seus cabelos escuros estavam soltos, balançando conforme o vento da noite. Ela estava corada, um pouco pelo frio e um pouco pela vergonha.

Ela era linda.

A criatura mais linda que ele já havia visto em sua existência.

ㅡ Obrigada. ㅡ a voz dela era melodiosa, a forma que ela falou e como seus lábios se moveram contribuíram para que Morpheus continuasse em transe.

Havia algo nela.

Na forma que ela estava o olhando. Era como se ela soubesse o que ele era.

Isso foi o suficiente para tirar Morpheus momentaneamente de seu transe, ele soltou os braços dela, percebendo naquele momento que suas mãos estavam em contato com a pele dela, porque ela não usava um vestido de frio. Ela estava usando um vestido de alças curtas, em uma tonalidade de verde semelhante aos olhos dela.

Tão linda.

ㅡ Desculpe. ㅡ ele disse, entretanto, saiu de forma mais áspera do que ele pretendia.

Ele esperou que ela se encolhe-se, que desviasse o olhar e desse um passo para trás.

Ela sorriu e manteve o contato visual, o que o surpreendeu grandemente.

ㅡ Eu estava distraída, me desculpe por bater em você. ㅡ ela ainda sorria, Morpheus se pegou pensando que poderia ouvir a voz dela para sempre. ㅡ Meu nome é Hope. ㅡ o sorriso dela era mais travesso agora, o que confundiu Morpheus.

Hope.

O nome parecia perfeito para ela. Ele imaginou que nenhum outro nome poderia servir para ela.

Ela a olhou com expectativa, e Morpheus percebeu que ela esperava que ele a dissesse seu nome.

ㅡ Morpheus. ㅡ ele disse, sua voz mais alta que um sussurro. Ela deu um passo para trás, ainda sorria, mas havia algo em seus olhos. Um brilho de reconhecimento.

Quem era essa bela garota?

Morpheus deu um passo para trás também, ele deveria ir embora, mesmo que parte dele quisesse desesperadamente ficar.

ㅡ Sinto muito por ter batido em você, Morpheus. ㅡ a forma que ela disse o nome dele o encheu de um sentimento estranho, parecia música para os ouvidos dele.

ㅡ Está tudo bem. ㅡ ele garantiu. Uma brisa gelada passou e ela levou as mãos aos braços, tentando se esquentar. ㅡ Você está com frio? ㅡ ele se pegou tirando o casaco que usava.

ㅡ Você não precisa. ㅡ ela disse, as bochechas coradas. Ainda assim ele estendeu o casaco para ela, insistindo sem palavras. Ela estendeu a mão, segurando o casaco.ㅡ Como vou devolver para você?

ㅡ Você não precisa. ㅡ ele imitou as palavras dela.

ㅡ Por favor, me deixe devolver. ㅡ ela pediu, e Morpheus se pegou assentindo sem nem perceber o que estava fazendo, com o que estava concordando. ㅡ Eu moro em uma casa no centro do bosque, não é muito difícil de encontrar. ㅡ ela apontou na suposta direção de sua casa.

Morpheus assentiu, sem saber o que falar de fato.

Ela vestiu o casaco dele, e o coração do Perpétuo acelerou sem motivo aparente.

ㅡ Nos vemos, Morpheus. ㅡ ela sorriu mais uma vez e se virou, indo embora sem esperar uma resposta dele.

Morpheus suspirou. Um turbilhão de pensamentos o confundindo.

Até mesmo depois de voltar para o Sonhar, tudo que ele podia pensar era nela.

Hope.


I. Primeiro capítulo postado. O que acharam xuxus? Gostaram?

II. Sei que algumas coisas estão confusas mas prometo que tudo vai fazer sentido.

III. O quê vocês acharam dos Sentimentos? Gostaram da forma que eu expliquei? Ainda irá haver mais explicações sobre os Sentimentos, não se preocupem porque vai fazer sentido. E sim, Hope é mais velha que o Morpheus kkkk.

IV. William é um reizinho. Mas a Hope ter uma gaivota não é por acaso sabe. Muitos marinheiros achavam as gaivotas símbolos de esperança, porque significava que havia terra próxima. E eu quis colocar isso aqui.

V. Mas vocês estão gostando da história? Porque eu estou muito insegura com ela, sério, eu odiei esse capítulo. To achando que está tudo muito ruim mesmo.

VI. Por hoje é só, mas nos vemos em breve. Prometo.
Byee ♡.

BY: Duda
2022.

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