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Capítulo 26

"Faz semanas que ela está assim. Será que ela vai acordar?" Joker falou sentado no pequeno

sofá, segurava a mão de Jasmin, os olhos vermelhos pelo choro e envolvidos pelas olheiras das três semanas que não dormia.

"Calma cara."

"Eu estou com medo, estou com medo que ela desista de tudo." Joker falou com a voz embargada, os olhos marejados e a respiração travada.

"Desistir? Ela vai acordar, a Jasmin só precisa de um tempo, só isso." Dustin falou tropeçando nas palavras. Ele e os demais nephilins sobreviveram ao ataque de Landuph, mas muitos morreram em guerra e outros estavam desaparecidos.

"Ela irá acordar, talvez hoje ou amanhã ou talvez até demore mais um tempo mas o poder de Jasmin retira uma parte de seus anos de vida em troca da sobrevivência da pessoa que ela trás de volta da morte por isso ela nunca mais irá poder utiliza-lo novamente apenas se ele se projetar involuntariamente como foi com a morte de Dustin." Núbia falou entrando no quarto, Mergust estava segurando sua mão timidamente.

"Sabia que vocês estavam de rolo mas onde está Ignis?"

Ignis estava sentada na cama de Tullius esperando ele chegar da reunião com Angeli. Ela precisava contar oque estava sentindo para ele nem que isso estragasse tudo novamente.

"Ignis?" Tullius disse quando viu aquela mulher em sua cama, os pés dela não alcançavam o chão por centímetros e por isso estavam balançando ansiosamente.

"Faz algum tempo desde que todo esse negócio de guerra acabou mas não conseguimos ter um tempo sozinho." Ela falou se levantando, ele riu ao vê-la de pé.

"Também queria ficar sozinho com você." Ele disse trancando a porta, chegou mais próximo dela e a beijou desta vez Ignis não recusou apenas permaneceu imóvel.

"Não é isso que quero dizer. Eu pensei muito e acho que podemos tentar dar certo desta vez mas tenho medo de como todos irão reagir." Ela falou segurando a mão de Tullius que a acariciava o rosto.

"Medo? Você era a minha aprendiz mais confiante e aposto minhas correntes que continua sendo." Tullius disse sorrindo para a garota, ela retribuiu sem jeito e o beijou.

."Jasmin, você acredita em um criador?" Joker perguntou para ela mas era uma conversa unilateral pois ela permanecia desacordada "Eu não posso acreditar nele mas só eu sei quantas vezes tentei rezar e orar para ele mas nunca consegui e nunca conseguirei pois sou um amaldiçoado e esse sangue não me deixar pensar nele, tentar conversar com ele ou apenas dizer seu nome."

Ele ficou alguns segundos em silêncio absoluto apenas olhando através da grande janela centímetros à sua frente.

"E eu nunca acreditei no amor porque sempre pensei que ele não era para criaturas como eu mas a maneira que você me olha e como você me trata, isso me faz pensar melhor sobre isso e eu não quero que você morra e não importa se você ficar o resto da vida em coma eu ficarei aqui com você e não olharei para mais ninguém além de ti. Eu te amo."

Os dedos finos de sua mão pequena começaram a recobrar os sentidos, uma leve caricia começou na mão de quem tanto amava e que não havia saído de perto dela por um instante se quer.

"Jasmin." Sua voz saiu falhada como antes mas um toque de alegria transparecia em suas palavras.

"J-oker, eu também te amo." Com um grande esforço e apesar da fraqueza Jasmin conseguiu falar. Joker por sua vez tornou-se alegre e abraçou-a depositando um beijo longo em seus lábios.

"Eu estava com tanto medo, pensei que nunca mais iria ouvir a sua voz." Ele disse acariciando os cabelos de Jasmin sem se importar com as lágrimas que teimavam molhar seu rosto.

"Oque aconteceu? Digo, ganhamos ou não a guerra?"

Joker se sentou ao lado da cama de Jasmin, aproximou a cadeira para mais perto e começou o relato sobre a guerra após ela desmaiar.

"Eu derrotei Raphael Landuph com um poder desconhecido, a verdadeira batalha entre as criaturas da noite e nós durou pouco tempo após a morte do seu...daquele anjo e logo capturamos a Rainha Cybel de Asphar e sua corte e hoje a sentença deles será decidida." Joker contava tudo como se não se importasse com o destino de Cybel.

"E oque acontecerá com o povo Baalihan, digo, aqueles que não morreram?" Jasmin perguntou interessada na história.

" Eles voltarão para sua cidade mas ficarão sob vigilância da Academia Alpha e terão algumas obrigações com os nephilins." Joker falou deixando Jasmin ainda mais interessada.

"E que obrigações serão essas?"

" Reconstruir os lugares queimados e vandalizados pela guerra, uma porcentagem de impostos para a cidade nephilin e a entrega de suas armas. É claro que isso terá um prazo de validade de alguns anos."

"Bem, eu entendo que a entrega de armas seja para a proteção do tratado de paz mas eles se tornarão uma espécie de escravos, não é? Eu venho de um lugar onde por muito tempo a escravidão reinou e eu sei que essa porcentagem de imposto será alta e "esses anos de validade" durarão décadas, talvez séculos." Jasmin apontou seu ponto de vista medindo a entonação em cada palavra.

"Eles não serão escravos pois foram eles que traçaram isso. Os Baalihans queriam tanto guerra pois bem, agora eles pagarão pelo que desejaram." Angeli protestou surgindo na porta, estava de blusa e calça escuras e, nos pés, botas de salto alto extremamente limpas. "Não me entenda mal mas parece que você está com pena daqueles seres, nunca te ensinaram a não ter compaixão com seus inimigos?"

"Meus pais sempre me ensinaram a ter compaixão com todos e a tentar compreender meus inimigos." Jasmin falou plena.

"Ha, esqueceu que seu papai era uma anjo caído que sentenciou a mulher que amava à morte?" Angeli rebateu como uma adolescente, sua voz fria e sínica.

"Angeli, chega!" Joker gritou com a praes que por sua vez arregalou os olhos para o pupilo e seus lábios vermelhos se fecharam rapidamente como se não ousassem falar novamente.

"O julgamento começará em breve e você deverá prestar depoimento de como matou o anjo Raphael." Angeli disse seca e, sem nenhum gesto adicional, foi embora.

...

Os protetores das cinco chaves celestiais da cidade de Campum Florum decidiram a pena da Rainha Baalihan, ela seria privada de seus poderes e a Maldição Passionis Eterne a acompanharia por toda a prisão na ilha dos Corvos.

Núbia foi a feiticeira escolhida para o trabalho de amaldiçoar a Rainha e agora apenas ela, Frostin e Cybel ocupavam a pequena sala de julgamento.

"É incrível como tudo muda, eu e meu povo fomos os únicos a lhe acolher quando chegou nesta cidade, os nephilins pouco desejavam sua existência e quantos lhe deram um sorriso ou um bom dia? Poucos e mesmo assim você escolhe a justiça deles não a minha!" Cybel disse presa na cadeira, Frostin havia cuidado dessa parte de lhe prender junto à cadeira.

"Não foi você que me acolheu, foi Priam mas agora eles está morto e todos sabem de quem é a culpa, você é a única culpada por essa guerra estupida, pela ganancia de seu filho e sim, poucos nephilin me ajudaram quando cheguei mas muitos me respeitam e me amam atualmente e é isso que importa."

" Amor" Cybel repetiu rindo abafado, uma risada triste e um olhar nostálgico. "Há muito tempo não entendo oque é isso."

"Sinto muito mas estou com pressa hoje, então se pudéssemos pular essa parte de monólogo dramático ficaria muito, muito feliz e grata." Nubia falou retirando as pedras espirituais da água extremamente quente.

"Mater, eu sei que ela é culpada por muita coisa mas tadinha dela. Ela parece tão triste." Frostin disse observando Cybel com os olhos gigantes e redondos, Cybel virou o rosto de nojo, um Lifis com pena dela, só faltava isso.

"Faça logo oque deve ser feito." Cybel ordenou entregando seus pulsos para Núbia.

Núbia afastou as mangas do vestido vermelho de Cybel, a pele branca exposta ao raio de luz que era transmitido através das janelas. Núbia fez um pequeno corte no próprio dedo manchando a pele da Rainha com seu sangue escuro enquanto Frostin incendiava as pedras espirituais.

"Não vou mentir, isso irá doer muito e será desconfortável pra um cara..."

"Continue." A Baalihan ordenou cortando o palavrão de Núbia no meio.

A feiticeira pegou duas das dez pedras e posicionou uma em cada palma das mãos de Cybel a fazendo estremecer pela dor ardente, a feiticeira entoou: "Oh Criador da Escuridão, oh Criador do Sofrimento!" , Frostin a acompanhou depositando de maneira devagar as pedras pelos braços de Cybel enquanto o encanto era pronunciado:

"Oh Criador dos monstros da noite,

Oh Majestade que nos fez assim,

traga-me a verdade e me mostre a mentira.

Oh Criador da Escuridão amaldiçoe este traidor

com suas pedras de sofrimento e dor

Oh Criador da Morte e da Vida,

torne a jornada desse ser interminável e impiedosa.

Não tenha pena desta criatura, não a ame e

a deixe viva apenas para a dor incessante.

Se alimente da esperança desta Rainha,

Faça sua mente sucumbir e seu corpo permanecer vivo

Oh Criador, Oh Criador!"

A dor que Cybel sentia era a maior do que tudo a sua volta, maior que seus antigos poderes ou a magia de Núbia, era como se todo o sofrimento que ela gerou a outras pessoas se acumulasse em cada uma de suas células, fazia seus ossos estremecerem, suas veias pulsarem descontroladamente a fazendo desejar pela morte.

Mas ela não poderia morrer agora, não, ela devia sofrer mais, devia sentir essa sensação todos os dias enquanto o Criador da Escuridão se alimentava de sua alma, enquanto ele destruía cada sentimento bom que a fizesse desejar viver.

* praes (maneira respeitosa de chamar seu professor nephilin)

* Passionis Eterne (significa sofrimento eterno)


Autora: Esse capítulo ficou bem ruim mas é que eu realmente não sabia como escrever. Espero que estejam gostando da história, beijos

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