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Capítulo 10 - Momentos Únicos

O domingo se inicia com uma urna eleitoral, depois com mais uma visita ao HAC. Amanda sorria por ver a felicidade nos olhos de Luís Henrique, pela primeira vez em anos o médico estava empolgado e passava o mesmo sentimento para sua filha adotiva. Eles na brincadeira planejavam o futuro, a menina queria conhecer a Bahia e pediu para o pai tirar fotos e gravar vídeos e mandar para ela sempre que pudesse, ela queria se sentir naqueles lugares e ele prontamente atenderia seu pedido. Mudanças surgiam em todos os lados, tanto ali como no outro estado, porém a vida lhe dá escolhas e nós é que traçamos nosso caminho.

Em um determinado momento a família Guimarães inteira apareceu no Hospital Amaral Carvalho e todos unidos torciam para que Amandinha melhorasse para começar a participar das comemorações junto a eles. As crianças se davam tão bem com a adolescente assim como todos os pacientes se beneficia com as visitas que a jovem recebia. O hospital tinha um ar diferente desde que a menina havia chegado, por mais que fosse mais uma doente, ela trouxe luz ao local e a vida de muitos, assim como foi com Luís.

No espeço externo entre a grama as bolinhas de sabão voavam e as crianças brincavam mesmo no calor, alguns jogavam xadrez, baralho, dominó, quebra-cabeça nas mesas pela extensão. Se não fosse a ausência de cabelos em muitos, podia se dizer que o local não se passava de um internato.

— Ele está diferente — Luzia comenta com o marido que a abraça de lado — a distância parece estar fazendo bem ao nosso filho.

— Eu te disse que não precisava mandá-lo para o exterior — fala plantando um beijo nos cabelos da esposa — logo nosso filho voltará a sorrir com sinceridade. Ele só precisa de tempo e pessoas ao seu redor para mudar sua vida. A nova rotina vai mostrar a ele a beleza da vida.

— Assim eu espero.

Ao fundo o médico brincava com as bolinhas de sabão feitas pela máquina, ele havia pensado em comprar uma que fizesse mais bolinhas, porém tinha medo de dar uma reação alérgica nas crianças. Aquela já estava sendo de bom tamanho, entretinha a todos e o distraia de qualquer pensamento.

Botucatu — 17h, Vila dos Médicos.

Todos estavam de volta ao lar daquela família, logo Luís Henrique partiria para São Paulo e não voltaria tão cedo para casa. Novas despedidas surgirão e mesmo que os mais novos sofram com ela, eles sabem que o tio precisa desse afastamento.

As crianças brincam, enquanto os mais velhos conversam sentados no sofá da sala. O clínico se levanta quando se celular vibra no bolso com uma mensagem:

Obrigada por hoje, te desejo uma boa viagem e que você volte ainda mais feliz.

Luís sorri com a mensagem de Amanda e prontamente a responde:

Logo te levarei para conhecer o Paraiso dos Pássaros.

Ao guardar o celular no bolso, ele vai até a longa cozinha cor de areia com móveis cinzas escuros — uma harmonia e elegância dignos de sua mãe. Abre o freezer da geladeira de inox e pega um pote de sorvete de açaí. Ao colocar um pouco em uma taça, ele aprecia o sabor e as conversas que vem da sala, podia tentar negar, mas ele sentia falta da sua família, do barulho deles, dos encontros, das conversas e dos conselhos enxeridos de cada um.

— Só não come tudo, sua mãe adora desse — o psiquiatra diz tirando um sorriso levado dos lábios do filho do meio. — Você está melhor, sua aparência te entrega.

— Está tão evidente assim?

— Está, e como psiquiatra posso dizer que você está se encaminhando para uma possível cura, que essa não é uma válvula de escape como os estudos e os trabalhos voluntários.

— E como pai? — O mais jovem atiço o outro que vai até o armário e pega um copo.

— Digo que estou feliz por você e que farei de tudo para ajudá-lo a melhorar — responde pegando a jarra de água na geladeira e enchendo o copo. — Sabe que estarei aqui para guiá-lo com qualquer paciente se precisar.

— Vou precisar da sua ajuda com uma em específico — diz o clínico — ela parece ter aversão a gestação, não que odeie o estado que está, mas que não o aceita.

— Por ser mãe solteira e pela idade que ela tem, a paciente pode estar passando por problemas para aceitar seu estado gestacional, o que se não tratado agora pode gerar uma depressão pós-parto — salienta ao colocar o copo agora vazio sobre a bancada. — Tem anotações dos outros médicos sobre o caso? Alguém cita algum detalhe? — Luís balança a cabeça em negação, as únicas anotações eram sobre seu estado de saúde e uma ou outra observações vindas do Dr. Pedroso, sempre em aspas e sem explicação.

— O Secretário da Saúde atendia como clínico no posto antes, tem poucas informações.

— Comece por ele. Tente não pressionar a mãe, e vá devagar até na amizade, em algum momento talvez no sigilo entre paciente e médico ela venha a dizer alguma coisa. O motivo do seu incomodo.

— É o que estou fazendo — Luís diz ao colocar uma colherada de açaí na boca. — Ela gosta de livros.

— Ótimo! Esse é um assunto que você sabe e muito. — Os dois dão risada da pequena brincadeira.

Será que a paciente precisava realmente de ajuda ou era o clínico que arrumava desculpas para ocupar a cabeça? Um assunto um tanto que interessante.

Entre os cabelos castanhos de Laura e os braços longos de Pedro, Luís se sentiu o tio mais sortudo do mundo e entre as despedidas o irmão do meio percebeu um detalhe "eles nunca o abandonaram, nem em seus momentos de loucura". Família é um bem precioso que deve ser preservado, se não for a de sangue, que seja aquela que você forma através da amizade e afinidade.

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O que você acha da relação do Luís Henrique com a Amandinha?

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