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Capítulo 56- Epílogo

Aquela noite foi maravilhosa, nunca mais me vou esquecer. A Madalena é sem dúvida nenhuma a mulher da minha vida, porém, por enquanto os nossos encontros terão que ser bem planeados e muito esporádicos.

As saudades que sentimos um do outro quando no encontramos faz com que o tempo que temos pareça curto. Hoje acabei por vir para casa mais cedo, não me estava a sentir bem. Pedi ao meu residente que me dispensasse, o que ele fez pois realmente eu não estava bem. Assim que cheguei a casa, nem ao meu quarto consegui chegar, deitei-me no sofá e "desmaiei".

Acordei com alguém em cima de mim, pensei que talvez fosse a Madalena. Não tínhamos combinado nada, mas de vez em quando ele conseguia enganar o pai e vir com a Rute cá a casa. Mas quando abri os olhos, percebi que não era a minha Rainha.

- Filipa.- e neste momento tocam à porta...- Eu tenho que ir à porta.

Tentei levantar-me mas estava sem força, vejo a Filipa levantar-se e ir à porta apenas com a minha camisa vestida. Assim que ela abre a porta, e ouvi aquela voz, eu sabia que as coisas não iam correr bem. Levanto-me como posso, pois a minha cabeça está rodar e olho para o amor da minha vida. Ela olha para mim, com um ar de decepção, de confusão.

Foi tudo tão rápido, num segundo ela estava ali à porta e no outro ela simplesmente já não estava. Comecei a calçar-me, ainda meio grogue, mas eu tinha que ir atrás da Madalena. Eu não sabia o que estava a acontecer, mas eu nunca iria trai-la. Disso eu tenho a certeza...

- Diogo, posso saber onde vais? Estávamos tão bem...vamos continuar aqui bem coladinhos, fazer o que fizemos à pouco...

- O que raio é que tu fizeste Filipa?

- Não fiz nada...nós fizemos. Se tu não te lembras eu posso avivar-te a memória.- e vai-se chegando perto de mim.

- Para. Tu estás com a minha camisa vestida, eu sinto como se tivesse sido dopado, a Madalena veio cá a casa e saiu daqui a correr, a chorar. E dizes que não fizeste nada!

- Queres saber estou farta. Eu amo-te, estou completamente apaixonada por ti. Mas tu só tens olhos para aquela adolescente, quando é que vais abrir os olhos? Quando é que vais perceber que tu e ela não têm futuro?

Olho para ela chocado com o que ouvi. Não sei se pelo facto de elas dizer que me ama, se pelo facto de ela achar que eu e a Madalena não teremos futuro. Quem é ela para julgar a minha vida? Eu amo a Madalena, eu quero a Madalena para a vida inteira. E sim, nós vamos ter um futuro lindo juntos...e não vai ser a Filipa a estragar o mesmo, não vai mesmo. Vou até ela, furioso, tenho que a colocar no sitio dela: que é bem longe de mim. Mas ouço alguém gritar o meu nome...

- DIOGO.- Mara...- Para, por favor, para.- viro-me para ela e depois olho de novo para a Filipa...- Olha para mim. Não vale a pena, por favor pensa no que vais fazer.

- Sai Filipa, sai e não voltes nunca mais. E mais se me vires na rua, finge que não me conheces.- ela olha para a Mara, e depois de novo para mim. Vai a dizer alguma coisa, mas nem a deixo...- SAI.

Ela tira a camisa do Diogo, veste o vestido, calça os sapatos e sai, batendo com a porta. Matias que até aí nem dei conta que estava ali, começa a gritar em plenos pulmões. Mara casou-se com o Martim há cerca de um ano e meio, e têm o Matias um bebé lindo de 7 meses. Mara sai de perto de mim e pega no Matias, depois vem se sentar perto de mim.

- Eu tenho que ir atrás da Madalena, ela saiu daqui sem me deixar explicar nada...

- Diogo, ela agora não te vai ouvir. Não sei o que se passou, mas deixa-a aclamar-se.

- eu preciso de ir hoje. Tu conheces a Madalena, ela já está a fazer um filme...

- Diogo, ela está nervosa hoje. Amanhã vais ter com ela, se for preciso eu ajudo-te. E agora pode contar-se o que foi que aconteceu.

- Não sei, eu vim para casa estava a sentir-me mal disposto, com umas dores de cabeça horríveis. Assim que cheguei a casa apenas tive tempo de me deitar no sofá.

- Tu desmaiastes?

- Não sei, ou adormeci...quando acordei senti alguém por cima de mim. Pensei que fosse a Madalena, mas quando abri os olhos vi a Filipa.

- E deixa-me adivinhar tu estavas sem camisa?

- Sim, era a filipa que tinha a minha camisa vestida.- paro durante alguns segundos...- Tu achas que ela me dopou? Mas como? eu comecei a sentir-me mal ainda no hospital? E, como é que ela sabia que a Madalena iria aparecer? Não faz sentido...

- Bem isso eu não sei, pode ter sido apenas uma coincidência muito grande. O que sei é que temos que rir ao hospital. Se ela te dopou, seja o que for ainda deve estar no teu organismo. Podemos provar à Madalena que foi tudo planeado por aquela coisa.

- Tudo bem, eu vou só tomar um banho, falar com o meu professor e explicar-lhe a situação, tenho a certeza que ele vai acelerar as coisas lá no hospital. Vens comigo?

- Eu até ia, mas não quero levar o Matias para o hospital...- e neste momento Rute chega a casa com o Tomás.- Diogo, eu vou contigo.- ouço a Mara gritar, enquanto subo as escadas...- Ratinha, ficas um pouco com o Matias, preciso de ir ao hospital com o Diogo.

- Tudo bem, mas o que ganho em troca?

- O meu amor, e umas boas gargalhadas do teu sobrinho...

Depois do banho tomado, de me vestir e falar com o meu professor, que me disse que assim que chegasse fosse ter com ele, desci e encontrei a Rute a brincar com o Matias. Despedimo-nos dos três e seguimos para o hospital. 

- Eu consigo até perceber a Madalena, se eu tivesse visto o Martim na mesma posição que tu, eu também iria reagir como a Madalena...

- Tu!? Eu acho que tu partias era para cima do Martim...- Vejo Mara a pensar um pouco...

- É talvez. Ou talvez, antes de bater muito no Martim, eu partia a cara era da vagabunda...

E começamos os dois a rir. De certa forma sei que a Mara tem razão, qualquer mulher no lugar da Madalena, ou até um homem, iria reagir da mesma forma. No entanto, se algo eu aprendi na  foi nunca tirar conclusões precipitadas. Tudo o que vemos tem uma explicação, e nem sempre o que vemos é exactamente o que achamos.

No hospital fiz os exames, e passado duas horas tivemos os resultados. Eu tinha sido drogado. E o pior é que era um medicamento que muito dificilmente a Filipa conseguiria, excepto se fosse médica. E isso significava que ela tinha alguém aqui no hospital que a ajudou. O Dr. Abrantes ficou de investigar e se necessário tomar as devidas punições. Para além de tudo o que ela causou com a Madalena eu podia ter prejudicado algum doente, se não tivesse pedido para ir para casa.

Nos dias seguintes tentei falar com a Madalena, mas ela ignorava-me. Liguei do telemóvel da Rute, do da Mara, até do telemóvel da avó. Mas a Madalena simplesmente deixou de atender as chamadas.

Dias passaram para semanas, e ao fim de um mês o pai dela veio cá a casa. A Madalena tinha sumido, e ele pensou que eu teria algumas coisa a ver com isso. Ele estava nervoso, e exigia saber onde ela estava. Mas eu também não sabia de nada...

Meses passaram-se...e até anos. Cinco Anos. Cinco Anos sem ela. Sem a minha felicidade, sem a minha alma gémea. Acabei o curso, fiz uma especialização em cardiologia. Eu sei, parece irónico, tenho o coração partido, sou cardiologista mas não o consigo curar.

Acabei por fazer cardiologia pediátrica, por uma razão apenas. O meu filho Lucas. Sim tenho um filho. Acabei por me envolver com a Filipa, foi uma vez. Saí com o André, para tentar esquecer a Madalena, e acabei por beber muito. Dessa noite nasceu o meu menino. Porém ele nasceu com um problema sério de coração, quase o perdemos. Decidi naquele momento que iria fazer tudo para que mais nenhum pai passasse pelo que eu passei.

O Lucas é tudo para mim. Eu e a Filipa não estamos juntos, apenas moramos juntos pelo nosso filho. Embora, ela não ligue nenhuma ao filho. Uma vez no meio de mais uma discussão, ela simplesmente disse-me que não conseguia amar uma criança doente. Que não iria deixar a sua carreira para ficar a tratar do filho.

Eu abdiquei do meu trabalho no hospital, para ficar mais com o Lucas em casa. Fui trabalhar para uma pequena clínica, onde não recebia nem um terço do que recebia no hospital. Porém podia estar mais tempo com o Lucas.

Da Madalena, nunca mais ninguém soube dela, parece que sumiu do mapa, simplesmente evaporou. Não sei como alguém pode desaparecer assim do nada, queria-a aqui comigo, queria que Lucas fosse o nosso filho, o nosso menino. Lucas seria amado, teria uma mãe como ele tanto sonha.

Hoje estamos em casa dos meus pais, Mara e Martim vão viver para Espanha, tiveram uma oferta de emprego única. Os meus pais estão desolados, por ficarem afastados dos netos Matias que tem 6 anos e de Manuel com três. O Lucas não está melhor, ele e o Manel são um terror quando estão juntos. Para além dos dois rapazes, Mara vai ter a tão esperada menina. A princesa da família.

Filipa não veio mais uma vez, sinceramente nem sei onde ela está. Mas Lucas quando está em casa da avó, esquece-se completamente da mãe. Olho para a minha família e penso na minha Rainha...no meu amor de sempre.

"Amor eterno, é aquele que dura para além da vida e que perdura para além da eternidade. Não importa os caminhos que percorramos, não importa se o CAMINHO É INCERTO. Mesmo que nos percamos no meio do mesmo, o nosso amor irá permanecer lindo e único para sempre."

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