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Capítulo 55 - Será o final?

- Afonso deixa-me ficar, o Raul depois leva-me a casa...por favor.

- Não entra no carro.- Ana ficou a olhar para ele, depois olhou para mim...eu apenas levantei os braços rendida, nem fiz nada...

- Eu odeio-te- ela diz-me, e rio, como há muito tempo não me ria.

O Afonso olha para mim, com uma cara de quem não está a perceber nada. E a vontade de rir ainda é maior. É nada hoje me vai tirar o bom-humor. Quando chego a casa, vejo o meu pai, à minha espera. Sem que ele espere, vou até ele, abraço-o e simplesmente digo-lhe "Sempre vou gostar de ti. És meu pai, e vais sê-lo eternamente. Lembra-te sempre disto...Eu Adoro-te". Saio do abraço e subo feliz da vida...hoje vou sonhar com o meu príncipe, e com a nossa noite.

Na manhã seguinte, tudo me pareceu muito mais colorido. É engraçado como nós conseguimos ver a vida de outra forma se estamos felizes. Ontem tudo era cinzento, hoje tudo é cheio de cor. Ontem tudo era sem esperança, hoje tudo me parece possível. Ontem o meu céu estava nublado, cheio de nuvens, mas hoje o meu céu está limpo e bem azul.

Levantei-me, o mais depressa que pude. Queria ir falar com a minha avó Cândi. Se o meu avô ou o meu pai sonham com o que ela fez, nem quero ver o que eles iram fazer.

Assim que estava pronta desci, apenas o meu pai e a Mila estavam na cozinha. Devem estar a perguntar quem era a Mila? Bem vamos dizer que era uma amiga do meu pai, se bem que para mim ela já era muito mais. No início fez-me uma certa confusão, mas eu tenho a certeza que a minha mãe esteja onde estiver quereria que o Sr. Pedro Fernandes fosse feliz de novo.

- Bom Dia...- digo e sorrio.

- Bom Dia Madalena, vejo que esse Baile te fez bem. Estás...estás...

- Feliz!? Sim estou muito mais feliz. Pai posso ir a casa dos avós?

- A esta hora? E o que é que vais lá fazer?

- Quero falar com a avó. Por favor? Pode levar-me e depois peço ao avô que me traga, por favor.

Sei que com esta eu convenço-o. Percebi que Mila olha para ele com um olhar meio "estranho", mas nem ligo. Hoje não daria para ver o Diogo mesmo, por isso vamos encarnar a filha muito certinha e obediente.

- Bem, eu estive a falar com a Mila. E talvez esteja na hora de te dar uma chance de me provares que não...- olho para a Mila wue sorri...- Que vais obedecer, então podes ir sozinha até aos teus avós, mas assim que chegares lá eu quero que ligues e que passes ao teu avô.- Mila semicerra os olhos, mas o meu pai continua...- Ou é isto ou eu vou levá-la.

- Tudo bem eu aceito, deixa Mila é melhor que nada.- abraço a minha mais nova defensora e começo a comer...- Ah! Ia-me esquecendo, ontem foram anunciados os alunos de mérito.

- Eu sei que a vinda para cá talvez tenha prejudicado essa meta que te impuseste a ti mesma Madalena...

- Eu consegui.- e olho para o meu pai...- Juro, que não estava à espera, mas eu consegui.

- Parabéns filha, a tua mãe estaria muito orgulhosa de ti. Eu sei que estou.

- Parabéns Madalena.- Mila diz. Nessa altura entra uma Luísa com as outras duas a tira colo.

- Mila...- gritam Sofia e Clara, elas amam a Mila, principalmente Clara.

- Bom Dia Princesas...vamos comer? Eu e o vosso pai organizámos um dia inteiro no parque...

- Parque...- grita a Clara...

- Podes baixar o volume. Credo logo de manhã ouvir esses gritos...- olho para o meu pai e peço apenas com o olhar para ele não responder...- Eu não quero ir...prefiro ficar em casa.

- Mas vais, não vai ficar ninguém em casa. O Pedro está no hospital, a tua irmã vai a casa dos teus avós...- a Lu ia com toda a certeza dizer que ia comigo...- E vocês as três vão comigo e com a Mila ao parque.

- Pai, depois de falar com a avó, posso ir ter com vocês ao Parque?

- Sim, mas não vais almoçar lá?- eu aceno que não...- então tudo bem quando acabares a conversa pede ao avô que te leve. Ele sabe qual é.

E assim que acabei de comer saí rumo a casa dos meus avós. Quando cheguei logo fui ter com a minha heroína. Contei-lhe tudo, ou quase tudo...eu estava feliz, e ela estava feliz por me ver feliz. Ajudei-a a fazer um bolo para levar para o parque. Ela prometeu-me que iria ajudar-me no que pudesse, e eu apenas a abracei. No final de falarmos sobre mim e o Diogo, falámos sobre a Mila e o meu pai.

- O que achas do teu pai ter outra pessoa?

- Desde que ele esteja feliz.- digo e encolho os ombros.- E eu sei que a mãe iria gostar. Por falar nisso tenho que ver se falo com a Lu hoje. Ela tem que perceber que o pai merece outra chance de ser feliz.

- Boa sorte, aquela lá é igual ao teu avô.

O dia passou a correr. Depois de falar com a minha avó, o avô Carlos levou-me até ao parque onde Clara e Sofia brincavam com o pai e com a Mila. Já a minha adolescente rebelde estava sentada com a cara emburrada.

- EI!!! Porque não estás ali a divertir-te?

- Porque não quero, porque aquilo é para crianças.- Sentei-me junto dela...

- Lu, porque é que estás a ser assim. A Mila é...

- Ela não é a mãe. E nunca vai ser. Eu não vou deixar que ela ocupe o lugar dela, não vou.

- Lu, o lugar da mãe vai ser sempre dela. Ninguém nunca o vai ocupar, ela vai ser sempre nossa mãe. Olha para mim, ninguém vai ocupar o lugar da mãe nos nossos corações, nunca.

- Já ocupou no coração do pai. Eles beijaram-se...- ela diz e eu fico a olhar para ela...- Eu vi, várias vezes.

- Bem, se eles gostam um do outro beijar é normal.- ela ia falar mas eu não a deixo...- E depois qual é o problema do pai querer voltar a ser feliz? Eu sei que pode ser estranho, nunca imaginámos o pai com outra pessoa para além da mãe. Mas, não queres o pai feliz? Olha para ele? 

- Mas, e a mãe? Ele amava a mãe, onde está esse amor todo? Se isso é amar então eu nunca vou querer amar.

- Luísa, amar é tão mais complexo do que possas imaginar. Mas lá porque o pai "gosta" ou "ama" a Mila, não quer dizer que já se esqueceu da mãe. Ele nunca a vai esquecer, e depois achas que a mãe iria gostar de ver o pai infeliz, sozinho?

- Eu tenho saudades dela, por que é que ela tinha que morrer? Não é justo.

- Não, não é. Mas, eu acho que se deres uma hipótese à Mila, até vais conseguir gostar dela.

- Ela nunca vai ser minha mãe.- diz com um ar sério.

- Mas pode ser uma amiga, Lu ela tem me ajudado muito. Tem me ajudado na minha relação com o pai, e até com o avô. Agora vamos, que hoje quero me divertir com as minhas irmãs.

E assim que me levantei, puxei-a também e mesmo com uma cara de frete ela acabou por vir. No final do dia até a adolescente tinha gostado do dia. Acabámos o dia em casa com noite de Pizza e refrigerantes.

E enquanto o meu pai foi deitar as mais novas, fiquei na sala sozinha com a minha mais nova madrasta, sim o meu pai acabou por nos contar que ele e a Mila estavam a namorar.

- Queria agradecer-te por teres falado com a Luísa. Eu já não sabia o que fazer para me aproximar dela.

- A Lu é a filha do meio, ela sempre foi a mais difícil de "convencer".- ela olha para mim, meio que sem saber o que dizer...- Obrigado.

- Estás a agradecer-me a mim!? Por quê?

- Por fazeres o meu pai sorrir de novo, por o fazeres feliz. Não vou negar que no início foi meio estranho, ver outra mulher ao lado do meu pai...

- Madalena, eu não quero, nem vou ocupar o lugar da tua mãe. Ela será sempre a vossa mãe, e eu sei que o teu pai a amou muito.

- Eu sei. E foi isso que eu expliquei à Lu. E não te preocupes, a minha mãe está feliz. Ela nunca iria querer que o meu pai ficasse sozinho, ela iria querer que ele fosse feliz de novo.

- E posso saber como é que sabes isso?- a voz do meu pai faz-me dar um salto.

- Porque a mãe era assim. Porque ela amava-te.- o meu pai entretanto já se tinha sentado ao meu lado.- Eu estou feliz que estejas feliz. Só me prometam uma coisa?

- Quando fazes essa cara eu até tenho medo do que vais dizer.- diz o meu pai sorrindo.

- Se tiverem filhos, pelo amor de Deus que sejam rapazes.- vejo o meu pai olhar espantado para mim...- Esta casa já não aguenta mais meninas.

- Madalena Fernandes. Nós nem...nós...

- Madalena, eu e o teu pai não falámos sobre esse assunto. E talvez como tu dizes a casa esteja já com muitas meninas...

- Nem pensem, eu quero pelo mais um irmão. Alguém para me defender do Pedro...- e rimo-nos os três.

E assim acaba aquela noite em família. Se a Mila viria a fazer parte da família? Sim, um ano mais tarde. Mas nessa altura eu já não estava em casa. Se ela me deu o irmão que lhes pedi? Não, deu-me dois: o Martim e a Matilde. Porém, não acompanhei nem a gravidez, nem o nascimento, nem seu crescimento dos meus irmãos.

Mas a vida é feita de mudanças, e a minha mudou. Depois daquela tarde que por muito que queira não consigo esquecer.

Traição...

Algo que parecia impossível de acontecer, algo que nunca imaginei ter que enfrentar, algo que me pegou de surpresa e justamente no momento em que eu estava disposta a viver o amor, o amor que achei que fosse para a vida toda, porém, tudo desmoronou.

Esta dor parece que nunca vai embora, que nunca vou conseguir falar dele sem derramar uma lágrima, que todas as noite antes de dormir, vou pensar em tudo o que ele fez, tentar entender aonde errei, em que momento ele me esqueceu.

Fui traída pela pessoa que mais amava e ainda amo. Hoje estou só, e nesta solidão espero pelo dia que ele me encontre e eu possa dizer-lhe: Eu amo-te, tu és e sempre serás a minha vida.

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