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Capítulo 54- Acontece no Baile...Fica no Baile

Agradeço e fico ali a olhar para as centenas de miúdos. De repente parece que vejo...não, não pode ser. Ele não teria coragem de vir. Ele não...

Finalmente mandam-nos sair dali, e eu caminho devagar para o meu lugar, sempre com os olhos postos no mesmo lugar, é ele...eu não estou louca. De repente sou puxada pelo braço...

- Sempre tu...sempre a estragares a minha vida. Mas eu juro que isto não vai ficar assim. Um dia eu ainda te vou ver na lama. Podes ter a certeza prima.

Ana larga-me o braço com força, e eu apenas fico a olhar para ela. como é que alguém assim pode ser da minha família. Ela é má, mesquinha, cruel, vingativa. Deixo aquela sensação de tristeza para trás e viro-me para o local onde o vi. E foi tudo fruto da minha imaginação...ele não está lá...não está lá ninguém. Mais uma vez me iludi... 

Assim que cheguei à mesa de novo, Rute e Tomás dão-me os parabéns e seguem para a pista de dança. Porém, antes disso, Rute sussurra "Não te preocupes com nada, apenas aproveita.". Juro que não percebo o que ela quer dizer com aquela frase, mas vindo da minha amiga que tem menos uns parafusos, nem ligo.

Sento-me na cadeira, suspiro. Era para estar feliz, alegre, afinal cheguei ao último ano do liceu. Vou para a faculdade que sempre sonhei, fui aluna de mérito. Contudo falta-me algo, é como se a aquela noite fosse um puzzle e chegava ao fim e faltava uma peça, uma única peça.

- Estás linda. Mas só para mim, não gosto que os outros vejam o que é apenas meu.- Não pode ser.

- Diogo. Mas, como? Espera a Ana, ela não te pode ver aqui...e...

- Porque é que achas que a Rute vos colocou cá atrás. Anda, não temos muito tempo. Segundo a Rute, o teu primo vem buscar-vos daqui a quatro horas.

- Espera mas para onde vamos? E a Rute? Tenho que a avisar?

- Rainha, ela já sabe. Quem é que achas que arquitetou isto tudo?- olho para ele, e para a pista de dança...- Sim. A Rute, a minha mãe e a tua Avó. Agora vamos...

- Espera a minha avó também sabe...

- Madalena, eu juro que te explico tudo, mas agora podemos ir embora. Estamos a perder tempo aqui.

E assim sem pensar em mais nada saí com o Diogo. Não sei para onde, com um medo enorme de estar a fazer a pior asneira da minha vida. Mas se fosse, seria sem dúvida uma que eu nunca me iria arrepender de fazer. Eu estava com o meu amor, ao fim de meses sem poder tocar nele, sem o poder beijar. Se tudo isto fosse um sonho, eu nunca mais queria acordar.

Fomos de mota até um hotel ali perto. E bem, a racha do vestido deu um certo jeito, porque andar de mota com um vestido parecido com a da Ana seria complicado. Acho que já percebi o porquê da minha avó insistir neste. Eu ainda estou perplexa por saber que a minha avó se meteu nisto também. Entrámos e o Diogo fez o check-in, recebeu a chave e veio ter comigo que fiquei por ali no átrio ainda meio perdida.

Assim que entrámos no elevador, a saudade falou mais alto, e demos um beijo cheio de saudade, de amor, paixão. Não sei como sobrevivi tanto tempo sem ele. Assim que o elevador parou saímos e caminhamos de mãos dadas até ao quarto. O Diogo abriu a porta, e o que eu vi foi, nem sei descrever. Sorri, chorei e no final apenas me abracei a ele.

- Anda cá...- ele abaixa-se, tira os meus saltos...- Segue o caminho...- ele diz, e lá vou eu descalça por cima das pétalas que estão no chão.

E é quando vejo o que está no quarto propriamente dito que as lágrimas descem. Eu não consigo dizer nada, estou tão feliz. Por muito que queira responder ao que está ali escrito, eu não consigo encontrar a minha voz.

- Madalena!? Por favor diz alguma coisa...

- Sim...sim...sim...- e agarro-me ao pescoço dele, e com isso caímos na cama, fazendo as milhares de pétalas, que estavam nela, voarem. Rimos, e de repente olhamo-nos, olhos nos olhos, era como se pudessemos ver a alma um do outro.

- Rainha? Já tiveste alta médica? Eu...

- Está tudo bem. Tive alta médica há umas semanas. Podemos...

Depois de dizer isto, já ninguém nos parou. Foi a melhor noite da minha vida. Sim entregámo-nos sem pudores, sem reservas. Éramos apenas nós dois ali, nada mais importava. O mundo podia literalmente cair, nada nos podia separar naquele momento. Éramos dois nos transformando em um.

E cheios de carinhos e afetos, perdermo-nos um no outro. Coração quente, feito vendaval dentro de nós. Nosso corpo ansiava, queimava, querendo-nos, desejando-nos. Sentimo-nos indefesos, a mercê dos nossos desejos, transformando-nos em brasa, qual vulcão em erupção.

Enlouquecemo-nos apenas com os nossos beijos, aprisionamos cada um a alma do outro, de forma a nunca mais nos podermos desligar. Estávamos a viver como num cárcere interno, mas numa felicidade eterna. Nada do que estava fora daquele quarto nos poderia afectar naquele momento. O mundo lá fora naquele momento sumplrsmente não existia.

Fazer amor é andar por caminhos da alma, com o toque de um beijo. Sem pressa. É sentir o roçar da mão no ombro daquele que caminha ao lado. Fazer amor é pisar na eternidade, fazer estrelas e sentir o perfume das manhãs. É sorrir ao sol, é olhar o mar e sentir-se parte deles. Fazer amor é realizar sonhos. É viver na consistência do céu. É acordar sempre com um "Eu te amo" renovado e sincero. Ver juntos o por do sol, e em silencio ler um livro numa velha poltrona. 

Depois de nos amarmos, apenas nos deixámos ficar ali, abraçados. Sem falar nada, não eram preciso palavras, não eram precisos gestos. O silêncio muitas vezes diz muito mais que o som. E nós descobrimos isso naquele momento. Não sei quanto tempo passou, mas parece que estamos ali há dias.

- Por muito que eu quisesse passar a noite toda contigo, tens que voltar ao baile.

- Eu não quero. Diogo, vamos fugir...- ele olha para mim surpreso...- Eu sei que neste momento ainda sou menor, mas logo estou a fazer os 18 anos...

- Por muito que essa ideia seja tentadora, nós não podemos. Madalena, eu estou no meu último ano de Internato. Ainda tenho pelo menos mais dois anos de especialização. Tu tens a faculdade, o teu sonho.

- Eu não quero saber, eu só quero estar contigo. Eu posso trabalhar, nem que seja a limpar escadas, a única coisa que quero é ficar contigo.

- Amor, nós não podemos...por muito tentador que isso seja.- lágrimas já me caem dos olhos, ele não percebe que a única coisa que me importa na vida é ele...- Rainha, eu prometo-te vamos arranjar uma forma de nos vermos, eu prometo.

- Prometes mesmo? Diogo eu não vou suportar ficar longe. Estes meses foram uma tortura.

- Eu sei, a Rute e a minha mãe contaram-me tudo. A tua avó conversou com elas, acho que estava a ficar preocupada contigo.- O Diogo levanta-se e começa a vestir-se.

- Eu ainda nem acredito que a minha avó se juntou à tua mãe e à louca da tua irmã.- Levanto-me também e vou para a casa de banho vestir-me.

- Madalena sabes que não precisas de te esconderes?

- Sei, mas também sei que estás muito tentador sem camisa. É melhor afastarmo-nos senão nem amanhã saímos deste quarto.

Assim que estamos prontos, damos o último beijo e saímos do quarto. Entramos no elevador, e ao contrário de quando chegámos, apenas nos deixamos estar nos braços um do outro. Antes do elevador chegar ao piso do átrio, o Diogo coloca um anel no meu dedo, e era lindo. simples mais lindo. Um meu tinha um sol, e a frase "Moonlight For Me" gravada, o do Diogo tinah uma Lua e tinha gravado "Sunshine For Me". Eram...eu nem tinha palavras.

Quando chegamos ao átrio, o Diogo entrega a chave, paga e lá vamos nós de volta ao baile. Em vez de pararmos na frente do mesmo vamos pelas traseiras. Aproveitamos a entrada de alguns carros do catering e entramos a correr. Assim que chegamos à zona da tenda, vemos que a maioria estão ainda na pista de dança, porém existem alguns casais no jardim.

- É melhor eu ir andando...- olhamo-nos fixando olho no olho...- Ei! Eu prometo que não vai ser a última vez que nos vemos. Nunca mais vamos ficar separados.

E assim depois de mais uns tantos beijos, separamo-nos e o Diogo vai-se embora. Eu entro na tenda e procuro pela doida da Rute. Não faço a ideia de onde ela está, então vou primeiro à nossa mesa, e vejo-a ao colo de Tomás. Aqueles fazem um casal mesmo lindo, bem não mais bonito que eu e o Diogo, mas isso ninguém consegue.

- OBRIGADO. OBRIGADO. OBRIGADO.- eu digo atirando-me para o colo dela, e o coitado do Tomás agora tem duas ao seu colo.

- Ei! Cuidado, eu sei que vocês nem são muito pesadas, mas por favor... com mais calma.

- Desculpa Tomás.- digo olhando para ele com um certo dó.- Obrigada minha maluca...

- A ideia foi da tua avó, nós só ajudámos um bocadinho. E então, vais contar-me o que aconteceu?

- Não.- e eis que aparece quem eu menos quero: Ana.

- Vamos, o Afonso já está aí. Que raiva, por tua causa nem posso ficar mais tempo. Ainda bem que vamos para faculdades diferentes, pelo menos livro-me da ovelha negra da família.

- Por mim podias ficar. Mas por mim o baile já deu...- peguei na carteira, no prémio que recebi hoje, depeço-me de Rute e  de Tomás e saio sem nem esperar pela Ana.

- Oi! Onde está a Ana? Pensei que ela te fosse chamar...

- E chamou, mas acho que ficou a dar os últimos beijos no namorado numero 2.

- Como assim namorado número 2?

- Só sei que o rapaz que estava com ela não era o "dito" namorado que entrou com ela. Mas...ela pode estar tão bebeda que nem reparou...

- Afonso deixa-me ficar, o Raul depois leva-me a casa...por favor.

- Não entra no carro.- Ana ficou a olhar para ele, depois olhou para mim...eu apenas levantei os braços rendida, nem fiz nada...

- Eu odeio-te- ela diz-me, e rio, como há muito tempo não me ria.

O Afonso olha para mim, com uma cara de quem não está a perceber nada. E a vontade de rir ainda é maior. É nada hoje me vai tirar o bom-humor. Quando chego a casa, vejo o meu pai, à minha espera. Sem que ele espere, vou até ele, abraço-o e simplesmente digo-lhe "Sempre vou gostar de ti. És meu pai, e vais sê-lo eternamente. Lembra-te sempre disto...Eu Adoro-te". Saio do abraço e subo feliz da vida...hoje vou sonhar com o meu príncipe, e com a nossa noite.

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