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Capítulo 49 - O Regresso...

Família, uma palavra simples, comum, e muito usada. Talvez com um significado que nem todos valorizam, mas os que nunca souberam o que significa de verdade essa palavra, são aqueles que nunca tiveram uma. A palavra família não se aplica apenas ao pai, à mãe, aos irmãos, mas a todos aqueles que nos tem no coração, que apesar dos nossos erros os perdoam.

Conhecem a nossa alma, veem -nos para além do que os olhos conseguem alcançar. Sabem quais as nossas qualidades, e sobretudo os nossos defeitos. Família é onde existe amor, mesmo não tendo o mesmo sobrenome. A minha família não podia ser melhor, sim temos as nossas discussões, as nossas diferenças. Mas acima de tudo amamo-nos.

Amanhã deixo parte dela em Lisboa, e não sei porquê neste momento enquanto estou aqui deitada, sinto um aperto no coração. Uma sensação esquisita, como se esta fosse a ultima vez que eu estaria com os meus tios, com os meus primos, com os meus avós. 

Na manhã seguinte, aproveitei cada minuto com os meus tios e os meus primos. O aperto que senti ontem no peito continuava, a sensação de que não os voltaria a ver atormentava o meu coração. Eu sorria, mas por dentro chorava, de medo, de incerteza. Por vezes, cheguei a pensar que iria sufocar, parecia que toda aqueles sentimentos me sufocavam por dentro.

O comboio partiria às 15h00, então por volta das 14h00, começaram as despedidas. Lucas e Maria já estavam a dormir a sesta da tarde, então fui bem devagar aos seus quartos apenas para lhes dar um último mimo.

- Não se esqueçam de mim pequenos. Eu não sei porquê, mas sinto que não vos vou voltar a ver tão cedo. Sejam felizes...- dei uma festa em cada um deles e saí do quarto limpando uma lágrima.

- Nena, não fiques assim vamos estar todos juntos no Verão...- disse-me a minha tia.

Apenas sorri, não conseguiria explicar-lhe o que vai cá dentro, até porque nem eu conseguia entender. Depois despedi-me da Laura, do Miguel e do Martim. Finalmente chegou a vez da Nono...e o aperto no peito ficou mais forte, e não consegui segurar, chorei. Chorei como se as lágrimas que me caiam me fizessem aliviar a dor que sentia.

- Nena...não chores, por favor. Vamos falar todos os dias, eu prometo. Podemos fazer uma vídeo chamada nós os quatro juntos: eu, tu, o Simão e o Diogo.- mas a dor que me corrói por dentro sem eu saber porquê continua, e as lágrimas continuam a cair mesmo que eu não queira...- Se quiseres podemos incluir aqueles dois pestes do Guga e da Magui.

- Vou...ter...saudades...tuas.- foi a única coisa que consegui dizer, antes de a abraçar de novo.

Depois de me despedir da minha irmã do coração, saio com os meus tios. Envio uma mensagem para o Diogo, dizendo que estou a caminho da estação. Nem um minuto depois ele responde-me dizendo que já estava na estação. Assim que chegamos, vejo o meu príncipe à minha espera. Ele cumprimenta os meus tios, e eu despeço-me deles.

- Telefona quando chegares a Coimbra.- ordena a minha tia abraçando-me.

- Eu telefono, prometo.- e de novo o aperto no peito que me sufoca vem com tudo.- Eu adoro-te Tia, obrigada por tudo.

- Ó meu amor. eu prometi à tua mãe no dia em que tu nasceste que sempre iria cuidar de ti, do teu irmão e todos os filhos que ela tivesse, tal como ela sempre tomou conta de mim.

- Madalena.- o meu tio, o meu Ursão, abraça-me...- Não te esqueças do que te disse: uma semana.

- Nós já sabemos. Mas Ursão, ficas já avisado, eu não me vou afastar do Diogo. Nunca.

- Falamos depois de falares com o teu pai, ok?- eu aceno com a cabeça, dou a mão ao Diogo e subimos para o comboio.

Instalámo-nos à janela e despedimo-nos dos meus tios, as lágrimas escorrem-me de novo pela cara. Maldito sentimento que não desaparece, sinto uma coisa apertada aqui no meu peito, um sufoco, uma sede, um peso. Sinto como se estivesse a mergulhar numa escuridão que não conheço. Mas, na verdade, nada está escuro à minha volta, o sol está nos mais alto céu azul.

Este sufoco, que me sufoca, que me corta a garganta e me atormenta a mente é angustiante. Quero tirá-lo de mim ele, tirá-lo do meu coração ou de onde quer que seja o local que este sufoco, este sentimento ruim se alojou.

- Madalena, o que aconteceu? O teu tio disse-te alguma coisa?

- Não. sabes aquela sensação que te falei ontem, que era a última vez que os iria ver?

- Ainda isso Rainha! Eu já te disse, que isso não vai acontecer...

- Então por que é que eu sinto o meu peito doer cada vez que me despedia deles hoje? Por que é que eu sinto o meu peito doer, apertar?- as lágrimas já não as consigo segurar...

- Vem cá.- o Diogo pega em mim e senta-me ao seu colo, no qual eu me aninho como se fosse uma menina pequena...- Vais ver que tudo isso vai passar, são só as saudades...mas vai passar, eu prometo.

E assim ficamos, e quando menos espero acabo por adormecer ao colo do meu amor. No local onde me supostamente me sinto segura, mas até aqui hoje sinto aquele aperto. Deixo-me apenas ficar ali, sentindo os seus mimos. Tentando com todas as forcas convencer-me que ele tem razão que são apenas as saudades do que vivi este fim-de-semana.

As duas horas de viagem correram que nem o vento, porém eu vim o caminho todo a dormir...quando estávamos quase a chegar o meu príncipe acordou-me. Falámos um pouco sobre a conversa que iríamos ter com o meu pai. Concordámos fazê-lo na quinta feira, pois assim se algo corresse mal podíamo-nos ver na sexta-feira e ver o que fazíamos.

Assim que avistámos a estação de Coimbra, despedimo-nos. O Diogo saíria primeiro pela porta mais atrás, já que eu já tinha mandado mensagem ao meu avô a dizer qual era a minha carruagem. Quando saí vi o meu avô e o meu pai à minha espera. Olhei para o fundo da estação e vi o Diogo a sorrir, sorri também.

Corri para o meu pai. Ter estado no cemitério fez-me perceber como eu tinha sorte de o ter comigo. Podia ter perdido o meu pai e a minha mãe. Depois da Tia Luísa me contar tudo o que aconteceu, eu percebi finalmente que a culpa do acidente deles não era minha, pelo menos directamente. Todos tentaram evitar que o meu pai saísse do hospital daquela forma, mas eu sei como ele é teimoso, ele nunca iria ficar quieto, não estava na sua natureza.

- Oi Madalena, meu Deus, isso era tudo saudades?

- Sim. Obrigada.- o meu pai fica a olhar para mim sem perceber...- Por me teres deixado ir a Lisboa.

- Porque eu não te deixaria ir!? Os teus avós e os teu tios sempre serão parte da família.

Ele abraçou-me de novo, depois falei com o Avô Carlos, e seguimos para o carro. Apesar da viagem, eu não estava cansada, já que passei a mesma toda a dormir. contei tudo o que fiz em Lisboa, omitindo apenas o facto do Diogo ter estado sempre comigo.

- Fui ao cemitério.- digo de repente, o meu avô quase bate com o carro, e o meu pai olha para mim pelo espelho...- Eu tinha que ir, não me olhem assim.

- Diz-me só que não foste sozinha.

- Não, não fui. E depois do cemitério fui a nossa casa, sabias que a chave "mestre" ainda estava no mesmo sitio de sempre?

- Sério, pensei que neste momento já alguém iria ter descoberto.

- A vizinha chamou os tios, ao perceber que estava alguém em casa. E o tio chamou a polícia, eu ia sendo presa só por ir à minha casa...- e ri-me.

- Madalena, isso naõ tem piada. Porque não avisaste a Marta ou o Luís que lá ias?

- Porque tive medo que ele não me deixassem.- digo encolhendo os ombros...- Nem eu sabia se iria conseguir entrar lá dentro. Estava tudo tão limpo, as nossas malas estavam nos nosso quarto, vai lá alguém limpar?

- Sinceramente filha, eu não sei. Deixei os teus avós a tratar disso.

- A tia disse que tu talvez a vendesses?

- Estou a pensar nisso, eu não quero voltar para lá. Estamos bem aqui em Coimbra, e ter uma casa em Lisboa vazia...

- Porque não a alugas? Assim um dia se um de nós quiser voltar para Lisboa já tem uma casa lá. e até lá ainda ganhas um dinheiro extra.

- Pode ser uma ideia Pedro. A casa era tua e da Maria, e com a morte dela, os meninos têm direito a uma parte dela.

- Vou pensar nisso...

E assim chegamos a casa, onde já estão as minhas três pestes à minha espera e o melga do meu irmão. Saio do carro e sou atacada pelas três que quase me levam ao chão. O Pedro apenas me abraça e ajuda o meu avô com a mala.

Rute a namorar o tomás

Acordei com alguém a chamar-me bem baixinho, deixei-me ficar bem quieta e com os olhos fechados para ver o que a minha pequena faria. De repente ouço a voz da Luísa a chamar por ela.

- Clara. Ainda não a acordaste...- ouço a Luísa entrar pelo quarto a dentro.

- Ela não acorda Lu...- diz a Clarinha...

- Com as festas que lhe estás a fazer é quase mais certo que se ela estivesse acordada, agora esteja mas é a dormir...- de repente sinto um frio horrivel...- Acorda Madalena.

- LUÍSA....- Clara ri, e a Lu foge para a porta e antes de sair...

- Vês Clara, é assim que se acorada a Madalena.

- LUÍSA SÁ FERNANDES...- Clara continua a rir...- Bom Dia Bonequita.

- Bom Dia Nena. O papá mandou eu vir acordar-te...- peguei nela ao colo e ela aninhou-se a mim...-...mas tu nunca mais abrias esses olhos.

- Eu acordei boneca, mas estava tão bom sentir os teus miminhos. Bom agora vai lá acabar de comer, a mana vai-se arranjar e já lá vai ter contigo.

E assim fui-me arranjar para ir para a escola, a Rute ontem mandou-me mensagem a dizer que queria falar comigo, e que me queria bem cedo na escola. Comemos os cinco animado principalmente porque a Lu hoje estava surpreendentemente alegre. O Pedro já tinha saído para o hospital.

Assim que cheguei à escola uma Rute animada veio ter comigo, despedi-me do meu pai, da Sofia e da Clara, e entrei com a Lu e a Rute. Depressa a minha irmã nos deixou para ir ter com as amigas dela.

- Então qual é a novidade agora? Não me digas que afinal já não vais fazer psicologia?

- Nada disso. Mada...- A Rute e a família são as únicas a chamar-me assim, acho até engraçado.- É como é que...como é que percebemos que gostamos de alguém?

- Tu estás a gostar de alguém?- ela olha para mim e desvia o olhar de mim para o chão...- Rute, eu estou feliz por ti, sério. 

- Estás!?- Assinto com a cabeça...- Mas como é que eu sei se...se é mesmo amor?

- Rute, eu não te sei explicar. É diferente para cada um, mas o que te posso dizer é que por vezes basta um sorriso, um bom dia, um minimo gesto; para tudo aqui...- e aponto para o seu coração...-...fazer sentido.

- Então eu acho que estou perdidamente apaixonada. Eu já não consigo ir dormir sem um boa noite, sinto falta quando ele não me dá os bons dias mesmo que por mensagem.

- Posso saber quem é?

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