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Capítulo 47 - Respostas

- NÃO. O Diogo...sabe de tudo o que aconteceu...- acho que melhor que eu, pensei baixo...- Foi ele que me salvou nessa noite. Na verdade salvou-me várias vezes já. Ele é literalmente o meu Príncipe de cavalo branco.

- Príncipe de cabelo branco!?

- Literalmente. Tia, se fosse por mim já tínhamos avançado, mas ele não quer, diz que não estou preparada...

- Já gostei desse rapaz. Bem então tiraste-me algumas dúvidas que eu ainda tinha. Madalena, tu...

- Madalena tu ainda tens algumas "feridas". Por isso quis saber se tinhas namorado e se já tinhas bem começado algo mais "intimo" com ele.

- Tia, essas feridas...eu vou poder...eu vou...

- Madalena, nesta altura passados três anos, já deverias estar completamente recuperada. O que quer dizer que ao não fazeres o acompanhamento certo pode ter prejudicado. Mas isso não quer dizer que seja tarde.

- Não percebi, como assim? 

- Nena, o que a Tia Luísa está a tentar explicar é que vais ter que começar a ser seguida por uma médica, e como não vives em Lisboa, tens que...

- Não. Se não fores tu eu não quero. Eu falo com o pai, eu venho a Lisboa quando for preciso, mas não quero mais ninguém Tia.

- Madalena, sabes bem que isso não pode ser possível. Para vires este fim de semana tiveste que vir na quinta feira à tarde, para poderes ir na sexta à Clinica.

- Mas eu também não sou a dona daquilo lá. A mãe tinha parte da clinica, não era? Venderam a parte dela?

- Não Mada, a parte da tua mãe está com vocês, os filhos. Foi assim que ela quis e foi assim que foi feito, mas enquanto vocês são menores quem comanda tudo sou eu. Mas mesmo sendo eu a "chefe" eu não posso fazer o que me apetece. Não posso...

- Tia...eu só não quero...que saibam...o que me aconteceu.

- Não há ninguém em quem confies lá em Coimbra que conheça uma médica? Sei lá a tua Tia, ou a tua avó.

- Não. Eu posso perguntar à Mara.- as minhas tias olham para mim, pois como é óbvio não sabem quem é...- Ela é irmã do Diogo, e é médica.

- Vês, sempre se consegue arranjar uma solução. Eu tenho aqui os teus exames e o relatório. Levas e entregas à médica que te seguir.

- Eu vou ter que...que falar o que me aconteceu?

- Não. Eu explico tudo aí. E Madalena, se fizeres tudo o que a médica te dizer, vai ficar tudo bem.

- Tudo bem. Eu vou fazer...eu quero muito ter uma família com o Diogo um dia, uma família igual à da mãe.

- E vais ter princesa, tu mereces tudo. Ah!!! E até estares 100% nada de sexo.

- Tia!

- Eu conheço muito bem os jovens de hoje, então nada de cambalhotas...percebeste.

- Sim. Posso ir agora? Esta conversa ficou de repente meio que constrangedora.- a tia Marta e a Tia Luísa sorriem e abraçam-me as duas, tipo sanduiche...- Ok...ok...podem por favor deixar-me respirar.

- Vai lá ter com a gente jovem.- quando já estou a abrir a porta ouço a Tia Luísa a chamar-me.- Princesa, sabes que sempre que precisares nós estamos aqui?

- Eu sei Tia Lu.- volto para trás e abraço as duas...- Obrigada.

Depois daquela conversa complicada, o resto da noite foi bastante agradável. Ficámos até tarde, o que fez com que no dia seguinte todos estivéssemos mais que cansados. Acordei com o telemóvel a tocar, e como estava mesmo cansada atendi sem nem ver quem era.

"- Estou!?"

"- Madalena. Porque é que não me atendeste? Aliás porque ninguém nessa casa atende?"

"- Pai!? Bom dia..."

"- Bom Dia Madalena? Tu sabes que horas são? São quase duas da tarde..."

"- Acho que esta casa hibernou.- digo e dou uma gargalhada...- Pai, desculpa, a sério."

"- Desculpa? Onde estão os teus tios? Onde é que estás tu?"

" - Os Tios não sei, provavelmente no mesmo sítio que eu antes de me ligares: na cama a dormir."

"- Às três da tarde Madalena. Tu queres que eu acredite que os teus tios com duas crianças pequenas estão a dormir."

"- Pai. Nós fomos para casa da Tia Luísa ontem à noite. Fomos lá jantar, a Tia Marta disse-te eu sei que sim. E tu sabes como é quando lá vamos..."

"- A que horas saíram de lá?"

"- Não sei...tarde. Pai tu sabes que os jantares em casa da Tia Luísa sempre dão para tarde."

"- Desculpa, eu só estava preocupado. E já tens os resultados?"

"- Já. Vou ter que seguir um tratamento, e como não vou poder ficar aqui em Lisboa vou ter que arranjar uma médica aí em Coimbra."

"- Vou falar com a tua Tia, com certeza ela tem ou conhece alguma..."

"- Não. Eu vou falar coma Dra. Mara ou com o Dr. Martim. Eu vou pedir uma indicação..."

"- Madalena. Eles apenas te atenderam numa urgência..."

"- A Mara é irmã da Rute, eu confio nela. Pai, por favor...deixa-me tratar deste assunto. É a minha vida, a minha intimidade"

"- Tudo bem. Voltas amanhã?"

"- Sim, depois do almoço. Quero aproveitar estar aqui para matar as saudades dos tios, dos primos, dos avós e do Guga."

"- Sabes, sempre pensei que tu e o Gustavo acabassem a namorar..."

"- Não. Nunca, eu e o Guga somos irmãos...sempre fomos. Bom até amanhã, quando estiver no comboio mando mensagem, é o avô que me vai buscar?"

"- Sim, até amanhã Nena."

"- Até amanhã."

Aproveito que a Leonor ainda dorme, e mando uma mensagem no WhatsApp para o meu amor...

Depois de desligar o WhatsApp, pego numa roupa, e sigo para tomar um banho. Tenho que falar com o Diogo sobre o que o Tio Vasco me pediu: uma semana para contar ao meu pai.

Eu sei que ele me vai proibir, nem é tanto pela diferença de idade. Depois do que me aconteceu, acho que ele criou um medo irracional de poder acontecer de novo.

Também tenho que contar o que a Tia Luísa descobriu. Apesar do meu príncipe sempre me dizer que esperaria até eu estar preparada, agora não era uma questão de estar ou não preparada, era uma questão de saúde. A Tia Luísa no final da noite, disse-me que se eu levasse o tratamento do início ao fim correctamente, em dois ou três meses eu estaria recuperada.

Desço as escadas, e vejo que Laura, Lucas e Maria estão na sala a ver desenhos. Chego-me até eles e atiro-me para o sofá, o que faz Laura gritar, Lucas ficar com um bico e a Maria a rir à gargalhada. Pego na minha pequenita e dou-lhe beijos no seu pescoço fazendo barulhos. E ela ri de gargalhada.

- Ah! És tu. Estava a ver do almoço e ouvi essa pequena pensei que estivesse a chorar.

- Não. Estamos todos a divertir-nos...não é Maria...

- Mãe...manda a Nena ir ajudar-te lá na cozinha.- diz Laura com cara de zangada...- Eu e o Lucas queremos ver os desenhos, mas ela e a Maria estão a fazer muito barulho.

- Ah! Querem lá ver a peste.- Coloco Maria sentada no chão, e começo a fazer cócegas na Laura...

- Para. Nena....para...Mamã...ajuda...mamã...- paro e ela olha para mim...- Desculpa, mas podias não fazer barulho, por favor?

- Tudo bem, desculpa.- pego na Maria no colo e vou até à minha tia que já está de novo na cozinha, coloco a bebé na sua cadeira, dou-lhe um livro que estava ali...- Tia eu vou sair, então não contes comigo para o almoço.

- Pode-se saber onde a senhora Madalena vai?- ouço o meu tio a perguntar ao entrar na cozinha.

- Vou sair com o Diogo, precisamos de falar.- o meu tio que estava agora abraçado à minha tia...- Sobre o que me pediste para fazer e sobre...a consulta.

- Tudo bem, mas não venhas tarde, os teu avós vêm cá hoje passar a tarde e jantar.- diz a Tia Marta.

- Aliás convida o teu "namorado", assim podemos conhecê-lo...

- Sério? Mas eu pensei...

- Se ele foi capaz de fazer tudo o que nos contaste contigo, e ainda eras uma estranha. Acho que merece no mínimo uma oportunidade.

Vou até ao meu tio, e pulo para o colo dele. A minha tia ri-se da cara de sofrimento dele, passado uns segundos solto-o e o meu telemóvel toca. O Diogo chegou, despeço-me de todos e saio. Assim que me vê, ele sai do carro, e vem ter comigo.

- Oi Princesa.- dá-me um beijo na testa e abre a porta do carro. Entro sorrindo, e ele fecha a mesma, dá a volta e entra do lado do condutor.

- De carro? Pediste ao Simão?

- Não aluguei por hoje, quero ir passear um pouco contigo.

- Ok. Mas não podemos demorar muito.- ele olha para mim confuso.- Os meus avós vêm cá jantar, e o meu Tio convidou-te para ires também.

- Espera, ir jantar com a tua família? Mas...Madalena...

- Bem segundo o meu tio "Se ele foi capaz de fazer tudo o que nos contaste, e ainda eras uma estranha. Acho que merece no mínimo uma oportunidade."

- Ok, devo ficar preocupado? Devo avisar o Simão, caso eu não apareça no dia seguinte?

- Não, mas se ficas mais descansado posso mandar uma mensagem à Nono, e pedir para o Simão ir também ao jantar.

- Sim, por favor...

- Diogo, até parece que o meu Tio te vai bater ou pior...- e rio-me do medo dele.

- A Nono, vai falar com a minha tia.- entretanto já estávamos no paredão de Cascais.- Uau, um passeio pela praia!

- Achei que seria um local calmo para falarmos.- caminhamos até à praia que àquela hora estava vazia. Apesar de estar sol, ainda fazia frio para as pessoas se arriscarem a vir. Apenas se viam alguns casais a passear, alguns com filhos, outros apenas a namorar tal como nós.- então como foi a consulta?

- Bem, eu não sei. Por uma lado acho que me acalmou um pouco, não tenho nada que não possa ser tratado. Por outro pensar que já passou tanto tempo e ainda estou com feridas pelo que ele me fez...arrepia-me.

- A tua Tia falou alguma coisa sobre...

- Vou precisar de fazer um tratamento, não tenho lesões muito grandes e que me impeçam de engravida um dia. Porém ainda tenho algumas que não cicatrizaram, então como ele mesmo disse: "nada de cambalhotas".

- Essa deve ter sido para ti, porque a senhorita é que está muito apressada.

- Vou precisar de falar com a Mara. Preciso de uma médica, eu queria que fosse a Tia Luísa a acompanhar-me, mas também não posso estar a vir todas as semanas para Lisboa.

- A Mara deve conhecer alguém de certeza...

- Eu confio na Mara, mas...para mim é difícil falar sobre o que aconteceu percebes. A Tia Luísa escreveu um relatório, ela escreveu tudo. Mas eu sei que a médica é capaz de me perguntar sobre o que aconteceu...- e as lágrimas caem-me pela cara.

- Calma, primeiro vamos falar com a Mara, e podemos pedir-lhe que vá contigo. Tenho a certeza que ela não se vai negar.

- Sim, acho que com a Mara ao meu lado seria mais fácil. E agora o outro ponto...

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