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Capítulo 42- A Vida Continua

Este capitulo hoje é para ti amiga crismarques86 que o dia dos teus anos tenha sido tudo o que querias que fosse, mesmo com as limitações que temos neste momento.

E assim que o bicho se cansar e perceber que já não é bem vindo faço te uma visita.

PARABÉNS

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Três Anos.

Três anos se passaram, e a vida fluiu sem nem eu me aperceber. Depois de sair do semi-coma eu e o meu pai conversámos sobre o que se passou, a primeira desde que ele acordou. Como na altura eu ainda estava no hospital, ele não queria ter aquela conversa ali. Então decidimos esperar que ambos estivéssemos em casa.

Porém, só um mês despois conseguimos finalmente ter "A CONVERSA", já que  a nossa ida a Lisboa para passar o Natal, foi cancelada, uma vez que o meu pai já estava em casa, então decidiram convidar a família da minha mãe para vir passar o Natal a Coimbra.

No ano novo fizeram uma surpresa ao meu pai (e a mim...) e vieram a Tia Luísa e o Tio Vasco, festejar a passagem do ano. Foi...nem tenho palavras para vos descrever, depois de meses estive de novo com o Guga, que trouxe adivinhem quem? Sim a Magui. Eu estava nas nuvens, claro que tive que os apresentar à Rute e ao Diogo. E foi uma tarde bem animada em casa da maluca da Rute.

Depois do ano novo, e de todos se terem ido embora, o meu pai chamou-me. Iríamos finalmente sentarmo-nos frente a frente. Não foi uma conversa simples, nem calma, houve momentos em que chorámos, em que gritámos, em que nos abraçámos. Ele contou-me tudo o que se passou, sem esconder nada, mas mesmo nada. Eu falei como me sentia, fomos apenas nós: pai e filha, e marido e filha quando o assunto foi a minha mãe.

- Eu nunca iria culpar-te pelo meu acidente. Porque a culpa foi minha...

- Mas...

- Madalena, olha para o pai: fui eu que peguei no carro sem estar em condições, mesmo com a tua mãe a dizer-me que o importante naquele momento eras tu. Eu não a ouvi, ainda tentei que ela ficasse contigo no hospital, mas ela estava com medo que eu fizesse alguma coisa com o...

- O Ricardo. Pai, o que tu ias fazer? Não havia provas, ou havia?

- Havia testemunhas pelo menos do espancamento. E fizeram-te exames, tinham feito colecta de...

- Pai. Eu...não me lembro de nada. Mas agora que sei o que "ele" me fez, fiquei com algum problema...tipo eu vou poder ter filhos?

- Eu não sei filha, eu não fiquei no hospital muito tempo. Assim que ouvi que...eu perdi a noção de tudo. Mas podemos ir médico, a tua tia deve conhecer alguma...

- Não. Eu quero ir à Tia Luísa. Por favor pai, eu não quero outra médica. Eu confio na Tia, e ela já sabe o que aconteceu, então...

- Tudo bem, vamos falar com ela e combinamos com o avô para ir contigo.

- Posso ir passar um fim de semana com ela? Por favor? Quero matar as saudades do Guga, da Magui...

- Se ela não se importar, tudo bem. Madalena, sei que nada disto é fácil, a tua mãe era o nosso pilar, era ela que nos mantinha na linha. Eu vou precisar da tua ajuda, sei que ainda estás a digerir tudo o que aconteceu...

- Tudo bem pai, eu ajudo. Dá-me só mais um tempo, foi muita coisa de uma vez...eu estou meio que assoberbada de informações.

- O teu avô propôs que fosses a um psicólogo. Talvez não seja uma má ideia filha.

- Não. Eu não quero, eu estou bem...é só que é muita coisa ao mesmo tempo...só preciso de tempo só isso.

- Tudo bem, mas promete-me que se precisares me avisas?- assinto apenas...- Agora podes dar-me aqueles abraços apertados que me davas? Tenho saudades...- e assim tal como ele me pediu abraço-o. Ficamos naquele momento só nosso, até que o meu avô nos vem chamar para jantar.

Continuávamos a morar com os meus avós, pelo menos por mais algum tempo. O meu pai ainda estava fraco, e iria precisar de ajuda, inclusive de fisioterapia. Concentrei-me nos estudos, e no meu namoro com Diogo. Sim continuámos a namorar às escondidas, e é como dizem o fruto proibido é o mais apetecido.

Hoje combinamos ir para o nosso jardim: o Jardim da Quinta das Lágrimas. Quando o Diogo me levou para lá a primeira vez fiquei encantada. Eu já conhecia a história de Pedro e Inês, um amor lindo e puro, porém proibido. Assim como o nosso...

"Pedro era o filho do rei de Portugal, herdeiro do trono, e Inês uma aiaque veio acompanhando a princesa espanhola D. Constança Manuel, futura esposade Pedro. Mas, por acidente do destino, Pedro I e Inês de Castro acabam seapaixonando e iniciando um romance, dando início a um grande drama político.

O rei não teve outra alternativa a não ser mandar exilar Inês no castelo de Albuquerque, na fronteira castelhana. Mas, apesar da distância entre o casal, o amor entre eles não se desfez. Algum tempo depois D. Constança faleceu durante o parto e então, viúvo, Pedro fez com que Inês regressasse e foi viver com ela na Quinta das Lágrimas em Coimbra, causando um grande escândalo na corte.

Pressionado pela corte, o rei D. Afonso IV manda que executem Inês de Castro, para dar fim ao problema de uma vez por todas. Foi durante uma viagem de caça de D. Pedro que o assassinato aconteceu. Reza a lenda que foram as lágrimas derramadas por Inês durante a sua morte que deram origem à Fonte dos Amores, localizada nos fundos da Quinta das Lágrimas, e a todas as lendas que envolvem essa história.

Dizem que Inês e Pedro trocavam mensagens pela corrente do pequeno riacho que ali corria. Outros dizem que ainda hoje se pode ver o sangue nessa mesma fonte, local onde supostamente Inês foi assassinada. O que é verdade ou mentira ninguém sabe, mas sabemos que Inês foi coroada Rainha mesmo depois de morta."

Como não tenho moto, nem carro ele sempre vem buscar-me à escola. Para que ninguém desconfiasse, ele parava a moto sempre nas traseiras do colégio. Despeço-me da Rute, dizendo que me esqueci de alguma coisa na sala e volto para dentro da escola, quando a vejo sair com a mãe, saio e caminho para as traseiras da escola onde espero que o Diogo já esteja à espera.

A Rute não sabe de nada, aliás ninguém das nossas famílias sabe, excepto a Mara, mas eu confio nela e o Diogo também. Quanto menos gente souber melhor, primeiro porque evita problemas para essa pessoas, e depois porque não quero que o Diogo tenha problemas com a polícia, apesar de eu já ter 17  anos. Assim que chegamos ao parque vamos para o nosso cantinho. 

- Amanhã vou para Lisboa.

- Para Lisboa? Como assim?

- Vou ter uma consulta com a Tia Luísa, e aproveitei pedi ao meu pai para ficar lá no fim de semana. Pensei que poderias ir lá ter...o Guga e a Magui já sabem de ti e eu confio neles.

- Então queres passar um fim se semana em Lisboa comigo? Tenho que ver no hospital e tentar mudar o meu horário. Amanhã digo-te...

- Bolas, esqueci-me que agora trabalhas...desculpa devia ter avisado mais cedo.

- Ei...não te preocupes. Vou fazer de tudo para conseguir ir...E agora que tal fazermos algo muito mais interessante...

E assim começámos a namorar, entre beijos e carícias. Ainda não avançámos para algo mais intimo, não que eu não queira, eu quero embora tenha algum receio do que poderá acontecer, não sei se as lembranças do que aconteceu não voltam...mas eu quero avançar para o próximo passo, eu confio no Diogo. Contudo, o meu namorado, diz que só vai avançar no dia em que eu for maior de idade, não quer correr o risco de sermos apanhados.

- Como estão a correr as aulas? A Rute está a passar-se com as médias...

- A Rute stressa com tudo, porque ela não sabe nem o quer seguir. Um dia vai para psicologia, outro para jornalismo.

- E claro que psicologia e jornalismo tem tudo a ver uma coisa com a outro...- diz Diogo a rir.

- Bem pode até ter, na mente da Rute. Respondendo à tua pergunta estou relativamente tranquila com as notas. Se estivesse em Lisboa, talvez ficasse mais preocupada, mas aqui em Coimbra, acho que apesar de tudo as médias são um pouco mais baixas.

- Quer dizer que sempre vais para Medicina?

- Sim, sempre foi o meu sonho. E sei que a minha mãe iria vibrar, sempre disse que um dia a iria ajudar na clínica.

- Estás a pensar em ir para Lisboa, no final do curso? Vais deixar Coimbra?

- Não. Quer dizer o plano seria trabalhar na clínica, até porque a Tia Luísa sempre me diz que o meu lugar lá está à minha espera.- olho para o Diogo, e vejo o seu olhar de menino perdido, com medo de ficar sem o seu brinquedo preferido...- Mas eu estou a pensar fazer uma proposta...

- Proposta? Como assim?

- Abrir uma segunda clínica, aqui em Coimbra. Até podes vir trabalhar para mim!

- Quer dizer que ias ser a minha chefa?- assinto, e ele abraç-me...- Não sei se quero, acho que prefiro ter-te como minha mulher.

- Isso é um pedido de casamento?

- Talvez, mas o oficial será muito mais romântico.- ele vira-me de frente para ele e encara os meus olhos...- Eu quero tudo contigo Madalena. Quero amar-te, venerar-te, fazer-te minha todos os dias. Quero que todos os dias os meus olhos te vejam em primeiro lugar quando se abrem, quero que tu sejas a ultima imagem que eles tenham quando se fecharem. Quero sentir uma vida aqui a crescer, para nascer e ser um bocadinho meu e teu, um ser que vamos amar mais que tudo.

- Eu amo-te. Amo-te tanto...eu nunca vou conseguir estar longe de ti Diogo. Eu quero tudo isso contigo, porque tu és o meu mundo, o meu porto seguro. Sem ti, eu...eu já não estaria aqui.

Com esta declaração dele para mim, e de mim para ele, nos deixamos estar ali abraçados. Éramos apenas nós ali, na nossa bolha, no nosso mundo. Nada mais importava. Tal como a história de Pedro e Inês, dois amantes destinados a serem infelizes por caprichos de uma sociedade conservadora.

E tal como eles lutaram pelo seu amor, eu e o Diogo iríamos lutar pelo nosso. 

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NÃO SE ESQUEÇAM SEMANA DA MARATONA DE "LIBERDADE E AMOR" COMEÇA HOJE...

CONFIRAM NO PERFIL DE DivulgaFanfics18 TODAS AS ESCRITORAS QUE IRAM FAZER PARTE DESTA PRINEIRA MARATONA DE 2021.

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