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Capítulo 29- Conhecendo Coimbra

Começamos o nosso passeio intitulado pela doida da Rute: "Como nunca nos perdermos na Cidade de Coimbra". O Ambiente era agradável, no banco de trás íamos os três: eu, a Rute e o Diogo e se bem que tentei ir numa das pontas com a Rute ao meu lado, a Dona Dulce assim que entrámos logo disse que o melhor lugar para ver tudo seria o do meio.

Assim tive que me sentar entre a Rute e "ele". O que fez o meu coração bater mais forte, acho mesmo que todos conseguiam ouvir o seu tic-tac, não consigo deixar de sentir os seus lábios em mim, de me lembrar do que senti: a voar como se tivesse levantado voo como uma pena leve, muito leve e feliz, como há meses não me sentia.

Começámos por passar pela Igreja de Santo António, onde o Diogo me encontrou, é diferente de muitas das que vemos pelo vestíbulo que dá acesso à mesma por um pórtico em ogiva. E realmente é bonita, naquele dia com tudo o que se estava a passar acho que nem dei pela beleza que ela transmitia.

Depois descemos um pouco e passamos pelas traseiras da nossa Escola - Escola Secundária Infanta D. Maria e  pelo Estádio da Cidade de Coimbra, sede da Associação Académica de Coimbra. Percebi que todos na família são adeptos fervorosos do Académica. Como não podia deixar de ser perguntaram-me o meu Clube e respondi com grande orgulho que sou Sportinguista desde que nasci. Ok, sei que não ganhamos um campeonato há anos de novo, mas como diz o meu Avô Manuel "Uma vez nascido Sportinguista, morremos Sportinguista." bem e eu vivo este lema.

Depois foi a vez de fazermos uma pequena paragem no Penedo da Saudade, daqui podemos ter uma vista magnifica sobre a cidade velha, como eles lhe chamaram, é também um local onde se podem encontrar inúmeras pedras de vários feitios e formatos, onde os estudantes da Universidade deixam o seu agradecimento à cidade que durantes anos os acolheu.

As mensagens são maravilhosas, e muitas vezes até poéticas:

" Vale a pena ir à Pena, Vir ao Penedo da Saudade, Pegue no papel e na pena...e dizer adeus à cidade."

"Das lembranças que trazemos na vida, Coimbra é a saudade que gostamos de ter."

"O Tempo, é de nós que parte, sem saudades de passados e de futuros; o tempo é hoje, estamos aqui com os nossos 20 anos cheios de promessas olhando o rio..."

O pai da Rute logo disse que combinaríamos um outro fim de semana e que faríamos uma visita guiada pelo outro lado do Rio Mondego. Aqui ao me debruçar sobre a cidade, pensei que talvez a minha vida aqui fosse melhorar, troquei um olhar com o meu herói e sorri, é acho que a minha vida vai mudar e desta vez para melhor, pelo menos é isso que eu espero.

Não demorámos muito e voltámos para o carro e seguimos caminho ao Campus Universitário, e foi aqui que ouvi pela primeira vez a voz dele. Assim que parámos junto ao Paço das Escolas, que é o conjunto arquitectónico que alberga o núcleo histórico da Universidade ele começou a descrever tudo com detalhe e com um sorriso na cara que me encantou.

No Paço das Escolas a primeira coisa que vemos é a Porta Férrea, foi concebida como um arco triunfal de dupla face (seguindo a tradição da porta-forte militar), e apresenta as principais figuras da instituição da Universidade, que está na origem da sua fundação, e , que a instalou definitivamente em Coimbra, encimados pela figura da Sapiência. Nos portais encontramos ainda representações das antigas faculdades – Teologia, Medicina, Leis e Cânones.

Ao passar por ela logo se vê a imponente Torre Universitária, o relógio da Torre tinha papel fulcral no quotidiano universitário, estando associado aos sinais sonoros emitidos pelos sinos, quatro no total, dos quais o mais conhecido ocupa a face voltada para o rio, sendo vulgarmente denominado de cabra. Hoje em dia já se pode ir até lá acima e ver a vista magnifica que tem sobre a cidade.

A Via Latina, que não é mais do que a longa varanda, ritmada por elegante colunata neoclássica, localizada na fachada principal do antigo Paço Real, dominando o Pátio das Escolas. A sua escadaria permanece ainda hoje o local central para estudantes e antigos alunos, sendo aqui que são realizadas, por exemplo, as fotos de curso por ocasião da colocação das Fitas na pasta académica.

No Paço ainda temos algumas salas que segundo o Diogo são de cortar a respiração. A primeira que visitámos foi a Sala Grande dos Actos ou a Sala dos Capelos que é onde se realizam as mais importantes cerimónias da vida académica como a defesa da tese de doutoramento.

Temos depois a Sala de Exame Privado onde todos os anos decorre a cerimónia de Abertura Solene das Aulas e finalmente entramos na Sala das Armas (ou dos Archeiros) que alberga as armas (alabardas) da extinta Guarda Real Académica, utilizadas nas cerimónias académicas solenes pelos Archeiros por ocasião dos Doutoramentos solenes e Honoris causa, Investidura do Reitor, Abertura Solene das Aulas. A Sala Amarela, contígua à dos Archeiros, tem as paredes forradas de seda amarela (uma alusão à Faculdade de Medicina), apresentando retratos de reitores desta Universidade (século XIX).

Quando chegamos a uma porta, ele para e apenas respira fundo e deixa-me entrar primeiro. Mas, antes sem ninguém reparar sussurra-me "Nem toda a riqueza desta sala, se iguala à tua beleza." , e eu simplesmente tremi ao ouvir estas palavras. Mas assim que entrei, percebi o que ele me queria dizer, era lindo.

As estantes estão revestidas integralmente forradas a folha de ouro e decoradas com motivos chineses. O Diogo aproxima-se e explica-me que o edifício tem três pisos, localizando-se o espaço nobre da biblioteca, constituído por três salas comunicantes no nível superior, com acesso directo pelo Pátio das Escolas através de um portal nobre de estilo barroco, ladeado de colunas e encimado por um magnífico escudo real. O piso inferior albergou em tempos, a Prisão Académica.

Quando saímos de novo eu estava deslumbrada, a Rute começou a imaginar como seria daqui a uns anos quando nós as duas andássemos aqui. A mente desta miúda é uma coisa incrível. Os pais riam do que ela ia dizendo, aproveitei e afastei-me um pouco, fui até ao miradouro e contemplei a cidade debaixo dos meus pés.

- Um tostão pelos teus pensamentos?- uma voz diz nos meus ouvidos, e é impossível eu não me arrepiar.

- Os meus pensamentos só valem um tostão?- respondo sorrindo.

- O que tanto pensas a olhar para a cidade?- pergunta ficando ao meu lado a admirar a cidade.

- Tantas coisas. Eu não queria ter saído de Lisboa, eu não queria vir para cá.- olhei para o Diogo de lado, e continuei.- Eu deixei tudo em Lisboa: os meus avós, os meus tios, os meus primos...

- Mas tu não vives com os teu avós?

- Sim, com os pais do meu pai. Mas eu queria ter ficado com a minha tia, a irmã da minha mãe. Queria ter ficado na minha escola, com os meus amigos, com o meu namorado...bem ex-namorado porque ele acabou comigo.

Diogo faz uma cara de quem não gostou muito de saber que eu tinha namorado. Será que ele está com ciúmes? Será que ele gosta de mim? Não, ele nunca iria olhar para mim assim. Eu sou uma miúda ao pé dele.

- Tens saudades dele?- ele desviou o olhar para um ponto qualquer no meio daquela paisagem.

- Sinceramente, não. Acho que foi a única coisa boa de ter vindo para cá, descobri que ele não era quem eu pensava. Ele acabou por mensagem, e assim que saí de lá já estava de namoro com outra, que é só a minha inimiga numero 1.

-Então, porque querias ter ficado lá com ele?

- Sei lá, talvez fosse diferente, talvez...não sei. Talvez eu apenas quisesse manter tudo igual.

- Estás a falar dos teus pais?

- Sim. Mas tenho que perceber que nada vai ser como antes.- e fixo o meu olhar para o horizonte, tentando evitar que as lágrimas me caim.

- Meninos vamos embora, a Mara mandou mensagem, ela vai almoçar connosco.

E assim saímos ruma ao local do piquenique, passando por outros pontos de interesse de Coimbra. O Sr. Rui voltou a dizer-me que numa nova oportunidade iríamos conhecer o Convento de Santa Clara e o Portugal do Pequeninos, já que eu lhe disse que nunca lá tinha ido.

É no convento de Santa Clara que está o tumulo da Rainha Santa Isabel, mulher do nosso rei D. Dinis, e que é conhecida pelo seu milagre das rosas. 

O Portugal dos Pequeninos, é um parque onde podemos ver em tamanho de criança várias edificacões de todo o país, sejam casas tipicas, sejam monumentos. É um local de fantasia, ou como costumam dizer é a Disney sem princesas de Portugal.

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